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Dos 12 o Tempo é o 3º ponto.

Descreva o tempo nas duas instâncias sem esquecer que deve ser descrito com base no seu modus operandi e processo íntimo.

38 Respostas

  1. David Gularte Wodnoff
    David Gularte Wodnoff

    1-O tempo na estância do processamento mental:
    O tempo que influência o processamento mental acontece no movimento entre o início e o fim de um processamento mental, depois tem o tempo entre a conclusão mental e a execução no modus operandi da personalidade.
    No mental o tempo existe na mecânica das etapas do processamento mental, o tempo entre a distância percorrida entre a primeira etapa das crenças, até a segunda etapa, o tempo entre a segunda etapa e a terceira etapa das conveniências, o tempo entre a conclusão mental acontecer e o questionamento dos conceitos se ouver e o tempo entre o questionamentos dos conceitos e o acionamento das justificativas até calar os conceitos.
    Existe o tempo que está incutido em cada crença, que toda crença foi armazenada por processamento mental com base na tempo e na noção de tempo construída durante a minha vida, assim toda crença está em um espaço-tempo, toda crença tem a minha noção de tempo inscrita no momento que eu fiz o entendimento ou aprendizado que gerou a nova crença.
    O tempo nos conceitos está naquela espectativa de atender o teatro, naquela vontade de ser de acordo com os meus conceitos, que isso leva tempo, tem um tempo entre o que eu sou de verdade nas minhas conveniências e o que eu gostaria de ser, existe o meu impulso para responder direto a conclusão mental e o tempo que os meus conceitos entram me cobrando um posicionamento adequado aos conceitos na situação do teatro.
    Existe o tempo na conclusão mental porque a conclusão mental me joga sempre para o teatro, me joga sempre para interagir, para encenar, para ser alguma coisa que eu tenho no conjunto de crenças, então eu faço uma conclusão mental e a conclusão mental me coloca no tempo entre o ponto da saída e um objetivo no teatro, seja no teatro físico como no teatro mental.
    Na conclusão mental também tem a vontade de querer mudar, a intenção de alcançar um objetivo demanda tempo para executar alguma coisa para alcançar o objetivo da conclusão mental.
    Tem o tempo nas justificativas que vem argumentando entre o posicionamento dos conceitos, trazendo elementos do passado para mostrar para mim o porque é que eu devo seguir a conveniência e calar o conceitos, essa argumentação se dá no tempo entre o motivo que me fez ter aquela conclusão mental e o porque eu devo seguir ela baseado nessa justificação do motivo passado, sempre fora do presente.
    Na dualidade o tempo está entre a oposição dos lados da dualidade, sempre tem um lado oposto incutido, se eu entendo uma coisa, automaticamente eu tenho a intenção de mudar ou deixar, é automático e não era percebido.
    A dualidade é o que dentro do espaço permite o tempo existir, o tempo é sempre entre o movimento de um ponto ao outro dentro do espaço, todo espaço é fechado então para percorrer o espaço se saí de um ponto onde estou a outro ponto que quero chegar e essa distância leva um tempo, ou gera um tempo, já que o espaço é separado.

    2- O tempo na estância da personalidade:
    O tempo na estância da personalidade começa a se dar do momento que a conclusão mental aconteceu, então começa a prática da personalidade, tem também o tempo da execução e da conclusão na personalidade do que aconteceu no processamento mental e foi decidido na conclusão mental, mas entre uma conclusão mental e a execução completa da personalidade existe vários outros processamento mentais para concluir um objetivo no teatro, então esse tempo entre a decisão mental e o início da execução na personalidade acontece o tempo todo.
    Na personalidade eu carrego a minha noção de tempo, de estar me movimentado em um espaço, de dar passos, de fazer movimentos, de executar coisas, e essa noção de tempo vem do meu conjunto de crenças que iniciam meus processamento mentais, essas crenças e os meus processamentos mentais formam a minha consciência que é no tempo, que está situada no tempo, que está posicionada no passado no nascimento do corpo até uma futura morte, entre o casamento e separação, entre o emprego e o desemprego, entre ter acertado e ter erado, entre o início e o fim, assim eu me posiciono no espaço-tempo, com minha noção de tempo que a minha personalidade está dentro.
    Por exemplo, a velocidade dos meus movimentos, se ando mais rápido ou devagar, um processamento mental depois de perceber a presença de uma pessoa próxima a mim mudou a minha velocidade de andar, o tempo muito mais do que presente na conclusão mental, está incutido na crença que originou o processamento mental que me levou a andar mais rápido.
    Na personalidade eu conto dias, horas, minutos que eu me posiciono dentro desse tempo, planejo e executo, tenho vontades e desejos baseado nesse tempo, a síndrome de final de semana é um exemplo dessa noção de tempo.
    A personalidade está sempre em movimento seja no espaço físico ou mental, é sempre me posicionando, sempre escolhendo um lado, sempre atendendo o mental, aí já tem um tempo entre a ordem do mental e a execução da personalidade no teatro mas também que a personalidade está sempre no tempo, essa minha noção de restar vivo, de estar em um corpo e num teatro que é formada no mental mas é da personalidade me coloca no teatro e essa integração de mental, personalidade e teatro é toda no tempo.
    Existe o tempo do acúmulo de personagens da minha personalidade, cada ano de vida, cada idade, cada meio social que eu fui entrando conforme ia crescendo foi no tempo, baseada no tempo.
    A vida aqui não livre, é condiciona pelo tempo, é dentro do espaço que me coloca sempre no tempo, o tempo de comer para saciar a fome do passado, sabe é muito detalhado essa questão do tempo porque eu sou todo baseado no tempo, o temo como base da programação mental gera efeitos na minha formação básica e sem o tempo eu não existo, não tem como existir uma personalidade baseada e regida no tempo sem o tempo.

  2. Fernando olimpio De Oliveira
    Fernando olimpio De Oliveira

    Dos 12 o Tempo é o 3º ponto.
    Descreva o tempo nas duas instâncias sem esquecer que deve ser descrito com base no seu modus operandi e processo íntimo.

    O tempo é o terceiro ponto que antecedem os meus processamentos mentais ele está em todos os outro pontos e também nas etapa do processamento mental, em qualquer raciocínio ou pensamento que tenho ali tem o tempo incutido.
    O tempo dos 12 pontos que antecedem os meus processamentos mentais permite que eu crie e desenvolva minha própria noção de tempo, as minhas noções de tempo são completamente diferentes das noções de tempo de outras pessoas, mesmo que pareçam iguais ou próximas não são.
    O desenvolvimentos das minhas noções de tempo se deram na formação da minha personalidade, quando criança eu não sabia quando era daqui uma hora, um dia, uma semana, um mês ou um ano, foi pela minha formatação que eu fui desenvolvendo minhas noções de tempo e quanto mais eu adquiria as minhas noções de tempo mais eu consegui ter raciocínios elaborados e complexos.
    Escrevendo agora começo a ver a minha criação temporal como uma bolha que aos poucos vai crescendo, mais sempre com um limite, uma distancia criada, uma prisão onde tudo gira em torno dessa bolha temporal que também permite as distancias é onde eu me fecho no meu mundo em particular é onde eu crio de defino meus parâmetros, minhas zonas seguras é a bolha em que vivo passado, presente e futuro.
    Primeiro eu crio mentalmente e armazeno no meu conjunto de crenças todas as minhas crenças e conceitos, todas estão armazenadas com as minhas noções de tempo, não é possível que seja sem. Para cara raciocínio ou pensamento eu trago a crença, o conceito e todos já vem com sua noção temporal que se encaixam no contexto do momento que eu uso as crenças e conceitos e na conclusão que já saiu pronta do setor de crenças eu confirmo e potencializo ainda mais também a minha noção de tempo sobre cada crença e conceito que utilizei no raciocínio ou pensamento.
    Na minha prática diária, ao acordar eu trago meus afazeres do dia, com minha noção de tempo sobre cada um, sobre a duração do dia inteiro, sobre os períodos manhã, tarde e noite e sobre cada hora do dia e minha agenda em cima daquela hora e ai eu me condiciono de acordo com as atividades a serem exercidas e defino de acordo com minhas prioridades, o tempo está englobando tudo no meu dia, as minhas noções de tempo englobam desde a minha noção de duração do dia até as minhas pequenas atividades diárias.
    Um exemplo é a minha profissão, cada uma das minhas aulas tem duração de uma hora, eu nem preciso mais de relógio para marcar, pois já criei padrões e condicionamentos que minha noção de tempo bate sempre o final da aula próximo de uma hora.
    O tempo que levo para as minhas atividades, seja arrumar a casa, o tempo que levo para tomar banho estão dentro das minhas noções de tempo e dentro dessas minhas noções eu me condiciono a viver preso dentro do tempo e das minhas noções de tempo.
    Quando estou com pressa para fazer algo e preciso ir mais rápido do que o costume eu faço um calculo do tempo em cima e vejo o quanto eu preciso correr para realizar tal tarefa no horário.
    Quando faço um raciocínio ou pensamento para lembra de algo a minha sensação é que eu fui no momento do ocorrido, percorri uma distancia imaginaria e trouxe a informação para o presente, mais isso é uma ilusão temporal, e eu creio que estou votando como se estivesse percorrendo uma distancia até o momento do ocorrido, mas o que ocorre é meu cérebro trazer uma pequena parte da lembrança e completar o restante com o que ele conclui que deve ser, sempre com uma lógica especifica. Essa viagem imaginaria também me dá a sensação de que o tempo existe e é real pra mim.

  3. Cinara Delfino

    MOD 04 -EXERCÍCIO 22 – TEMPO CONTIDO – O TEMPO

    O tempo nos processamentos mentais se dá com base no que determina os 12 pontos que os antecedem. Quando ocorre um processamento mental ele já vem com o tempo incutido em si mesmo, ou seja,o tempo já está na velocidade em que o processamento mental ocorre. Quando se trata de um raciocínio o tempo decorrido é uma fração de segundo, o que significa que é um segundo dividido por mil. Se for um pensamento, é um pouquinho mais demorado, que é um segundo dividido por cem. Isso é tão rápido que não é possível ser percebido por mim. Quando vejo, o raciocínio já ocorreu, e sequer percebo que ele iniciou-se pela consulta as minhas crenças, em seguida é avaliado por meus conceitos, e por fim, concluído em conveniência, embasado pela dualidade. Se houver contestação dos conceitos as justificativas serão acionadas para quebrar, calar e desabilitar os meus conceitos, mantendo assim as minhas conveniências. Coisa de programação mesmo. De outro modo não teria como ser desta forma. Já está pre determinado para ser desta maneira, pois em tudo que falo faço, penso, ajo, reajo ou tenho uma aceitação, o tempo está ali, fazendo o seu papel. Este tempo, é sempre regressivo pois, sempre acaba, e é reiniciado imediatamente de forma circular. Agora, neste momento em que escrevo, o tempo se faz presente de forma corrida por ser o momento de intervalo do trabalho que exerço no teatro. No momento em que eu me dispuser a fazer qualquer uma outra atividade, que não seja responder este exercício, o tempo estará novamente sendo contado de forma imperante, fazendo seu papel de marcação e contado de forma regressiva, criando uma pressão sobre mim. É isso que se dá em mim enquanto personalidade regida e presa nesta noção de tempo.
    Há também o tempo dentro dos 12 pontos que antecedem os meus processamentos mentais. Ele se faz presente na dualidade, na lógica, na necessidade de entender para fazer, no querer fazer certo, nos arquivos piscantes, nas intenções, nas expectativas, nos condicionamentos, no sistema de compensação, no querer ser superior e na criação de padrões.
    Na instância física material do teatro, o tempo utilizado por mim, é quase sempre no futuro do pretérito que é aquele tempo em que o presente é deixado de lado, e eu passo a viver no passado ou no futuro, fazendo projeções do que poderei desenvolver, do que irá ocorrer em minhas rotinas ou ainda, quando fico vivendo o tempo passado através da minhas lembranças, trazidas por meio dos arquivos piscantes. Este é um dos fatores que me é imposto e que através deste fator tempo, mantenho minhas próprias limitações e me impeço de viver o novo, de experimentar o agora. Aqui neste planeta/prisão aprisionado, há duas noções de contagem de tempo: linear e circular. A noção de tempo linear é aquela contada com o uso de uma ampulheta. A circular, é a noção de tempo contada com o uso do relógio, ambas são aprisionantes, e existem em virtude do fechamento das camadas isolantes heliosfera, (camada colocada em torno de todo sistema solar) magnetosfera e ionosfera que fecharam o planeta Terra, criando a curvatura do espaço tempo. Por conta disso, surge o tempo contado pelo percurso do inicio ao fim do espaço aprisionado. A noção de tempo encontra-se registrada no DNA de cada humano, e além disso, tudo que se aprende desde que se entende como gente, já vem inserido com a noção de espaço- tempo. Uma coisa interessante de ser percebida, é que quando estou fazendo algo em que alí tenho crenças, de que seja algo agradável ou prazeroso de fazer, a impressão que tenho é que o tempo está passando de forma mais rápida. Já quando é algo massante, como esperar um ônibus ou o leite que está próximo ao ponto de fervura, para que não derrame e faça sujeira no fogão, a impressão que dá é que o tempo passa se arrastando. Desse modo é possível perceber que de fato o tempo não existe, ele é uma noção criada na qual estou enquadrada e limitada. Enquanto houver a noção de tempo em meu modus operandi, é impossível eu me fazer livre. A noção de tempo está presente em minhas crenças, conceitos e consequentemente em todos os meus processamentos mentais.

  4. Ana Clara

    MOD 04 – EXERCÍCIO 22 – TEMPO CONTIDO – O TEMPO
    O tempo está inserido no nosso aprisionamento – do planeta, do corpo, da mente. Isso se repercute em tudo que eu sou nesse mundo, porque estou sempre pautada pelo tempo. Se tenho ansiedade por algo que está por vir, se me planejo para organizar minhas atividades, se sinto saudades de algo que já vivi… tudo isso está intimamente ligado com o tempo. O tempo é parte integrante de todas as etapas do meu processamento mental e, também, das decisões da minha personalidade – vou comentar sobre as duas instâncias aqui.
    Instância mental: desde que entrei neste mundo, vestindo esse corpo, estou em uma contagem regressiva. E eu sei disso, mesmo que de forma inconsciente – tudo que faço, a partir dos meus processamentos mentais, é com o objetivo de correr contra esse relógio regressivo e me manter na prisão o máximo de tempo possível. Por ser um dos doze pontos que antecedem o processamento mental, o tempo já está inserido em tudo que eu faço, porque ao iniciar qualquer processamento mental ele já está embasado pelo tempo. Da mesma forma, em todas as etapas do meu processamento também está inserida a limitação que o tempo aplica. Eu vejo minha agenda, por exemplo, e concluo que não terei tempo para almoçar – com sei da limitação que tenho de tempo ao longo do meu dia, já concluo que a linearidade dele me limita a encaixar outras atividades naquela agenda, que cada atividade registrada ali me limita e me consome e que o tempo corrente me atropela, impedindo minha autonomia. Assim acontecem os meus processamentos mentais, que já nascem embasados nesse aprisionamento do tempo. Como funciono a partir das crenças e conceitos que fui registrando ao longo da vida, e assim eu só atuo no mundo com base naquilo que já registrei ou que já vivi, eu não consigo me abrir para o novo dentro do processamento mental. Nesse labirinto, se registrei crenças sobre a limitação do tempo, o quanto ele me consome e me aprisiona, eu registro e processo tudo o que me acontece com base nessa crença do tempo. Ao mesmo tempo, se me abro para o novo e pratico a troca de olhar em relação ao tempo e aos acontecimentos nesse teatro / prisão, eu posso, por exemplo, olhar a minha agenda e ver as oportunidades que tenho de unir alguns temas, almoçar durante alguma reunião, executar tarefas em outros momentos ou com suporte de outras pessoas, jogar o computador para o alto e nunca mais olhar aquela agenda, enfim, posso ver saídas e alternativas dentro daquela minha visão anterior em relação ao limite que o tempo havia me imposto dentro do meu processamento mental.
    Instância da personalidade: enquanto meu mental pedala em cima do aprisionamento do tempo, das limitações que ele me impõe e do objetivo final de me manter nesse planeta pelo tempo mais longo possível, eu atuo no mundo pautada pelo medo do tempo que se esvai. Eu não vejo isso acontecer, se eu não estiver realmente me observando, mas quando consigo me enxergar fica muito claro que tudo que eu faço nesse mundo, o que falo, o que penso e a forma como eu me relaciono tem embasamento nesse medo de morrer, de ver o tempo terminar, de sair da prisão. A minha personalidade foi feita por mim com esse objetivo, de me manter aqui para sempre. Assim, vivo na aflição e na ansiedade do tempo que pode terminar. E isso se aplica a tudo, quando olho a forma como eu atuo no dia a dia. Por exemplo, hoje me vi aflita com a falta de tempo pela manhã, porque estava com diversas reuniões seguidas, para as quais eu precisava preparar vários documentos e apresentações, tinha que ouvir o feedback do exercício avançado de ontem, fazer esse exercício que estou fazendo agora, fazer o exercício do grupo do WhatsApp, sair de casa às 14h para encontrar uma amiga para o almoço e apresentar uma última reunião às 16h, para a qual também tenho que preparar documentos e apresentações. Só de olhar para este cronograma e a minha confusão mental hoje de manhã, já me sinto cansada. Entre todas essas reuniões da manhã, quando li o escopo desse exercício de hoje, comecei a rir de mim mesma. Eu estou completamente aprisionada pela visão limitante do tempo que meu mental criou, e a partir dessa visão a minha personalidade define toda a minha própria limitação. Eu me vejo aprisionada, com medo, ansiosa, com saudades, sempre embasada pelas crenças e conceitos que meu mental definiu para mim. Enquanto minha personalidade acredita no que o meu mental cria e confia nessas crenças e conceitos que eu tenho, eu sigo aprisionada por ele. Se todos os problemas que eu vejo no mundo e em mim são criados por mim mesma, dentro dessa prisão ilusória onde vivemos, o que significa essa corrida contra o tempo? Como posso me enxergar de outra forma, fora da corrida, sem esse cansaço e essa pressão que tenho sentido? Bom, eu coloco isso sobre mim mesma. Eu estou me pressionando para correr contra algo que não existe – porque foi minha própria mente que inventou. E, hoje, eu vi a minha personalidade apostando essa corrida imaginária contra o tempo fictício, para executar tarefas que eu mesma escolhi para a minha vida. Tem que rir, mesmo! E, enquanto escrevo tudo isso, ainda sinto minha respiração um pouco ofegante de tanto correr.

  5. Vitor Schneider
    Vitor Schneider

    1ª instância: mental / processamentos mentais.
    O tempo está presente em absolutamente tudo o que faço, inclusive as minhas crenças que contém o tempo sobre o que eu creio que ele significa. Em todas as etapas do processamento mental, ou seja, nas crenças, conceitos, conveniências, justificativas e dualidade, há o tempo incutido, como também nos 12 pontos que antecedem um processamento mental, os 3 pontos que são gerados após a conclusão de um processamento e também nos 5 pontos que são desencadeados por um processamento mental.
    Desde que aprendi e me foi inserido o tempo (de forma invertida), eu armazenei a informação com base no que eu acreditei e continuo acreditando sobre o que ele é, e isso influencia totalmente como hoje eu vejo ele, sobre como o meu tempo me rege, pois é da forma que eu cristalizei isto em meu modus operandi, que determina a maneira com que eu vivo o meu dia tendo a noção de tempo, já que o formato de contagem é circular, fazendo tudo acontecer novamente a cada passagem de determinado tempo, o que é aprisionante. Isso sempre me fez ficar voltado às ilusões, através do passado que é morto, e do futuro que não existe.
    Em meus processamentos mentais, há a contagem dos segundos, horas, dias, semanas, meses e anos, tornando tudo isso repetitivo e influenciando a maneira com que vivo aqui neste mundo, mais precisamente em um comportamento de zumbi, já que tudo o que eu faço é com base em datas, prazos e compromissos que eu tento ter controle. Com isso, sem que eu perceba, ao processar e confiar em minhas conclusões, há ali o tempo determinando e influenciando a forma que eu vou viver o meu dia, me condicionando, criando padrões, lógicas, tendo intenções, expectativas e todos os outros pontos que estão entrelaçados e ao mesmo tempo influenciando o meu jeito de ser e viver. É por isso que hoje sou dependente de hábitos e manias, juntamente à dualidade que me prende às coisas que considero boas ou ruins, certas ou erradas, melhores ou piores, e assim por diante, pois esta noção de tempo me faz ficar preso em situações que gosto, que são agradáveis, legais, ou nas situações que não gosto, que são desagradáveis ou tensas, sempre de acordo com um destes dois extremos. O meu mental é dependente da dualidade e do tempo que influencia cada um dos 25 pontos que estão entrelaçados.
    O automatismo do mental é me jogar e me entreter com coisas que gosto de fazer, no caso das coisas “positivas”, que me deixa entusiasmado e ansioso para fazer o que gosto, como, por exemplo, praticar algum esporte que sempre gostei. Neste caso, se hoje eu fosse jogar futebol, eu já acordaria mais feliz por fazer algo que eu gosto, tendo a expectativa e a conclusão de que no final do dia haverá diversão, e isso vale para outras diversas situações que considero prazerosas. A conveniência em querer fazer apenas coisas que considero interessantes, o meu mental se prende nestas situações e fica me lembrando e querendo praticá-las, como se fosse um vício, pois a liberação dos hormônios bons é algo que vicia o meu mental, tendo esta necessidade de querer cada vez mais. Já, no outro extremo da dualidade, que é o negativo, o meu mental foca em situações “negativas”, como os traumas e situações tensas que eu passei ou posso passar ao longo do dia. Neste caso, são gerados os arquivos piscantes que me fazem ficar lembrando das coisas tensas, e assim me deixando nervoso, frustrado, ansioso e em reação. Aí também há os hormônios ruins que são liberados e que influenciam o meu modus operandi, determinando sobre como será o desenrolar do meu dia. Se sou xingado por alguém, ter que fazer serviços que não gosto, pagar boletos, levar multas, ou seja lá quais forem as situações que considero ruins, o meu mental sempre me jogará para estas situações, me lembrando delas através dos arquivos piscantes, seja para as situações que já passaram ou para as que irão ocorrer.
    Dessa forma, o meu mental funciona através destas duas situações, ou seja, destes dois extremos da dualidade ao longo do dia, me tirando o tempo do meu processo íntimo e me colocando voltado às situações do teatro, imerso em ilusões. Se tratam de ilusões justamente porque são coisas que já passaram e deixaram de existir, ou então as coisas que ainda não existem, me deixando pré-ocupado com o que não existe. Além disso, o labirinto mental se dá porque eu ainda insisto em funcionar imerso neste tempo que é gerado através de cada processamento mental que contém todos os pontos que determinam e influenciam o meu modus operandi, e em cada um destes pontos há o tempo incutido. Por isso se trata de um gigantesco labirinto.
    ⠀
    2ª instância: personalidade / teatro.
    Na prática, a minha personalidade já está acostumada a seguir estes padrões que eu mesmo condicionei ao longo do tempo na formação da minha personalidade.
    Durante este desenrolar, de tanto que eu “pratiquei” e me acostumei a processar de forma automática, criando os hábitos e manias, se tornou algo mecânico e robótico eu sempre seguir e fazer as mesmas coisas ao longo do dia. Com relação a todos os pontos que influenciaram o meu modus operandi, estão vários bem entranhados e entrelaçados, me tornando tudo o que sou hoje como humano. Alguns deles, como a criação de padrões, me fizeram ao longo da vida criar os hábitos e as manias que eu tenho e ainda sigo hoje em dia, desde que acordo até a hora de dormir, como, por exemplo, acordar em um determinado horário, tomar café, me arrumar, iniciar o trabalho sempre no mesmo horário, dar um intervalo, voltar, almoçar, e iniciar desta mesma forma na parte da tarde até o horário de dormir, ou seja, para tudo eu tenho tempos estipulados para fazer alguma coisa. Isso abrange tanto para o meu meio social como o profissional, então a minha personalidade age de acordo com o tempo que na prática eu estou acostumado a viver, e dessa forma acabo sendo regido sem perceber por tudo o que moldei ao longo da minha vida.
    O normal que sempre considerei como ser e viver ao longo da vida, causou este automatismo de sempre fugir do presente, me voltando para o passado ou futuro, através das ilusões que eu fui criando e desenvolvendo na formação da minha personalidade. Para conviver com outros humanos, é normal que eu aja conforme determina a programação que mantém a minha personalidade no controle, e quando eu estou acomodado, estou sujeito à todas as programações que inevitavelmente me colocam limitado neste funcionamento que resulta sempre da mesma maneira. É dessa forma que hoje passo o meu dia, fazendo todas as coisas de forma mecânica e automática, pois tudo já está armazenado dessa forma, me colocando confortável por não precisar gastar muita energia para fazer as coisas do dia.
    Vestindo o personagem de profissional, eu já sei de praticamente todas as funções que tenho que desempenhar, e por conta disso, vou vivendo o meu cotidiano no automatismo, fazendo os mesmos serviços, sempre tentando terminá-los até determinada hora do dia e até o dia “x”. As crenças que tenho sobre a minha função e para atender as pessoas são as mesmas que já uso há um certo tempo, pois elas já estão armazenadas e automáticas para o uso, de tanto que já foi praticado, ou seja, vou vivendo no automático sem perceber, com base nesta contagem de tempo que sempre se reinicia e me faz refazer as mesmas coisas num ciclo sem fim. O resultado disso é um comportamento robótico e aprisionante.
    Assim, isso também vale para os meus personagens que atendem o meu meio social, pois todos, sem exceção, tem crenças e conceitos que eu armazenei em determinada época e que ainda hoje uso-os para interagir no teatro, sendo influenciado de forma cega, de tanto que eu já interagi de forma inconsciente no teatro, ou seja, todos os meus personagens foram desenvolvidos com base no tempo e inevitavelmente eles são “vestidos” conforme está programado o tempo de cada dia da minha semana. São ciclos que sempre se reiniciam, sem fim.

  6. Flavia Campos
    Flavia Campos

    MOD 04 – EXERCÍCIO 22 – TEMPO CONTIDO – O TEMPO

    Dos 12 o Tempo é o 3º ponto.
    Descreva o tempo nas duas instâncias sem esquecer que deve ser descrito com base no seu modus operandi e processo íntimo.

    .
    Ele está em todos os outros 11 pontos, assim como em todas as etapas do processamento mental e no resultado do meus comportamentos via personalidade, em todos os momentos da minha interação como mental e personalidade no teatro, ou seja, o que eu sou e como se dá em meu modus operandi, o tempo está em tudo o que eu falo, faço e penso, em todas as minhas ações intencionais, reações expontaneas e minhas aceitações, eu estou no teatro que é dependente de tempo, e eu sou o teatro e eu dependo de tempo pra tudo, já na formação da minha personalidade assim que eu entrei neste mundo, me foi inserido, e fui formatada a ter esta noção e a viver de acordo com esta noção de tempo inserida, o que eu percebo na minha personalidade é a sensação de perder tempo, após conclusão de que eu não tenho mais tempo, e o resultado é que eu não presto mais atenção a nada a não ser o que eu concluir ser benéfico pra mim, a não ser as minhas conveniencias.

    Segue os 12 pontos:

    1 – Primeiro ponto, o tempo na dualidade mental:
    O tempo na dualidade, a dualidade é o extremo oposto, e tem dois lados bem x mal etc, e na minha mente/mental funciona com a tendencia para o lado positivo que seja conveniente a mim ou menos pior após tomada de ciência via meus 5 sentidos, e nessa relação entre a dualidade e o tempo eu tenho a conclusão que se eu tiver tempo para fazer qualquer coisa no teatro, dentro do tempo que eu acredito me beneficiar, em relação com tudo o que eu vivo e convivo no teatro. Outro ponto do tempo na dualidade são as projeções que faço ao avaliar, deduzir, uma possível situação dentro de um tempo, projeto o meu tempo no dia anterior do que fazer no teatro, faço perspectivas, coloco horários específicos para executar no teatro.

    E o tempo na dualidade, quando identifico através da minha visão e com meu tato alimentos que eu concluo estar bom ou não, maduro ou verde, faço a identificação, faço a conclusão se está bom ou não.

    O tempo na dualidade personalidade e modus operandi: Após um raciocínio ou pensamento, eu executo em meu modus operandi, hoje mesmo após ouvir o feedback, sobre as instancias, no mental e na personalidade, em seguida eu pensei em descrever e fazer este exercício, dentro de um tempo hábil, para executar este exercício e o outro no grupo do watssap, fiz algumas projeções, e decidi fazer este com calma, o tempo incutido na dualidade em meu modus operandi, eu estou avaliando o tempo em fazer, olhando para o relógio e descrevendo, este exercício, o que percebo que é de forma simultânea mental/personalidade, pois, estou raciocinando, para me lembrar as situações vivenciadas e descrever aqui, em personalidade.

    2 – Segundo ponto lógica, o tempo na lógica:

    O tempo incutido na lógica, para os meus entendimentos lógicos, dependo de um tempo, para processar, para entender, para receber uma informação, e tem uma relação do tempo para entender sobre um assunto que eu não “entendi”, demoro dias, para encaixar os meus entendimentos, as minhas convicções, o tempo na lógica tem relação ao conceber uma informação e aceita-la ou não, percebo que neste processo mental é dentro de um tempo que contenha uma lógica pra mim que se encaixam com as minhas crenças e conceitos, se tem alguma situação ou assunto que não se encaixam na minha lógica de entendimentos, eu faço um resumo de entendimentos lógicos e concluo o já sei o que fazer ou então é isso, ou então não faço nenhuma conclusão eu desisto de saber sobre o assunto ou situação que não se encaixam com as minhas lógicas.

    O tempo na lógica personalidade e modus operandi: Eu ontem, decidi através demiti um funcionário, e me baseei no tempo de trabalho e com a sua postura no trabalho que pra mim foi óbvio que ele não queria mais trabalhar conosco, houve avaliação de tempo de serviço junto com a lógica que através do seu comportamento diário ele não estava mais beneficiando a empresa.

    3 – Terceiro ponto Tempo no tempo no meu processamento mental:

    Este ponto, me dá noção de tempo, de momentos, de projeções, as sensações de ter tempo, noções de tempo em meu corpo físico com os passar dos anos, a noção de tempo nas situações externas a mim, como pagar contas, como resolver situações que demandam tempo, tenho a noção que estou seguindo adiante, ou estou estagnada, estas noções me movimentam diariamente, geram algumas satisfações e geram alguns incômodos, a noção de perda de tempo, ou ganho de tempo, isso tudo se desenrola em meus raciocínios, em meus pensamentos, e nas minhas projeções do que fazer ou não fazer, avalio situações através de um tempo, o tempo incutido no tempo, ativam processamentos mentais avaliativos, de acordo com o tempo que eu acredito estar vivendo, ou que eu vá viver, e geralmente me perco nas projeções com avaliações em tempos passados, visando um tempo futuro.

    Tempo no tempo na minha personalidade e modus operandi:
    Ontem eu acordei tarde, como de costume diário, dentro da minha rotina de ir para o trabalho e fazer meus afazeres diários, e após perceber isso, eu fiz a conclusão de colocar o meu celular para despertar, e foi o que eu fiz, coloquei meu celular para despertar dentro do horário que eu concluir que não vai me prejudicar diariamente.

    4 – Quarto ponto necessidade de entender para fazer com o tempo incutido e influenciando:

    A necessidade de entender para fazer contém um tempo de entendimentos, percebo que funciona como a lógica, para que encaixar nos meus entendimentos, demandam tempo, na formação da minha personalidade foi assim, e ainda é quando recebo uma informação me vejo tentando entender e dependo de um tempo, ao receber uma informação, através dos meus 5 sentidos, na audição ou na visão, levo aquela informação e automaticamente faço um processo de entendimentos, perco tempo pensando em como fazer, fico tentando entender, com a projeção do tempo, através de avaliações, através de concordâncias ou discordâncias.

    Tempo no quarto ponto necessidade de entender para fazer na minha personalidade e modus operandi:

    Outro dia conversando com meu marido, ele me passou uma situação para eu resolver, de uma propaganda que fizemos no google, e uma agencia de emprego, colocou meu numero em grupos de watss e eu estava recebendo muitas ligações e ele me pediu para eu falar com a próxima pessoa que me ligasse para saber onde estão publicando meu numero, imediatamente eu tentei entender, e levei um tempo na tentativa de entendimentos, fiquei imaginando como seria a situação, o que eu poderia argumentar, perdi um tempo pensando e projetando, também imaginando a reação das outras pessoas.

    5 – Quinto ponto querer fazer certo, com tempo incutido:

    Este ponto eu imagino situações com projeção de tempo para fazer o certo, eu concluo o que vai me beneficiar, com o tempo inserido ali, percebo as minhas divagações ao tentar imaginar algo para eu fazer certo, crio expectativas para ver o resultado do certo com o tempo incutido, percebo com o futuro, me projeto em querer fazer certo julgando o que eu fiz no passado como errado e fazendo projeções para o futuro.

    Tempo no quinto ponto querer fazer certo na minha personalidade e modus operandi:
    Com a intenção de fazer certo e demostrar que estou dentro do tempo do exercício proposto, já na parte da manhã eu fico atenta aos exercícios aqui postado, fico atenta aos feedbacks e fico atenta ao tempo que estou participando, em seguida eu executo conforme meu entendimento, e conforme eu projetei e entendi fazer o certo.

    6 – Sexto ponto arquivos piscantes, com o tempo inserido processamento mental:
    Este ponto ele tem ali o tempo inserido e são arquivados em situações passadas e marcantes, todos os arquivos que são arquivados, foram dentro de um tempo passado, e não faço processamentos mentais com arquivos que foram guardados no agora, é sempre no momento passado, que pode ter sido arquivado em 5 minutos atrás ou até anos.

    Tempo no sexto ponto arquivos piscantes na minha personalidade e modus operandi:

    Personagem: profissional

    Hoje ao ver um orçamento com um produto que estava sendo vendido com o mesmo valor, que estamos comprando, lembrei imediatamente de uma situação passada que eu conclui não ser favorável a mim, e logo eu mudei o valor no sistema, e conclui que estou tento prejuízos já há muito tempo.

    7 – Sétimo ponto intenções com tempo:

    As intenções me dão a sensação de que com o tempo eu posso me favorecer, colocando intenção, e as minhas intenções são voltadas para ter tempo de receber algum beneficio ou me mostrar no teatro, as intenções estão com a minha noção de tempo para me apresentar no teatro, com os meus personagens, com as minhas expectativas, através de um tempo, com as projeções com a intenção de que eu que vou fazer isso ou aquilo.

    Tempo no sétimo ponto intenções na minha personalidade e modus operandi:

    Hoje com a personagem de patroa:
    Falei com o motorista para fazer uma troca, que a cliente reclamou que o produto estava quebrado, com a intenção de mostrar a ele que foi ele que errou, pois no ato da entrega ele não conferiu o produto, e me baseei na entrega que foi feita, e para evitar erros nas entregas futuras.

    8 – Oitavo ponto expectativas, com o tempo:

    Eu tenho a sensação, de receber informações que me beneficiem este ponto já vejo a sensação no tempo presente, expectativas de adquirir algo, expectativas de estar de acordo com algo externo a mim, e expectativas internas, tenho expectativas de fazer certo, tenho expectativas de estar de acordo com o meio que convivo, e o tempo está no presente, e também me baseando no passado com os resultados que eu conclui serem negativos, e com expectativas de ter resultado no futuro.
    Tempo no oitavo ponto expectativas na minha personalidade e modus operandi:
    Hoje na personagem participante de RH:

    Eu antes de ouvir o feedback, coloquei expectativas, de ouvir e ler o exercício com o tempo que eu já me condicionei em consumir, sempre na parte da manhã, que pra mim é mais conveniente, e já a partir das 08:00hs eu já abro o site, com a expectativa de ouvir os feedbacks e ler a minha resposta.

    9 – Nono ponto Condicionamento com o tempo.

    Este ponto eu faço condicionamentos mentais de acordo com o meu tempo, e executo sem nem mesmo perceber no meu modus operandi, as situações que vivo são repetitivas e eu me condiciono a fazer dentro de um tempo condicionado, como o tempo de acordar, tempo de dormir, tempo de fazer qualquer coisa, antes eu me condiciono através.
    Tempo no nono ponto condicionamentos:

    Personagem mulher vaidosa:

    Ao acordar eu todos os dias tomo banho e demoram sempre 15 a 30 minutos, se o banho estiver bem quentinho, eu fico viajando no banho e todos os dias eu sigo a risca este comportamento, se não o faço me sinto incomodada.

    10 – Décimo ponto Sistema de compensação com o tempo:
    Este ponto eu sou motivada, tenho a sensação e me motivo fazer qualquer coisa ou até pensar em algo, de forma que eu tenha uma compensação e o tempo está incutido neste ponto em tudo, eu não faço nada dentro de um tempo que não tenha uma recompensa, que vá me beneficiar, vejo este ponto bem presente, no meu presente, no agora, e também em situações futuras, ais quais concluo ser benéficas, em personalidade.

    Tempo no décimo ponto sistema de compensação em personalidade e modus operandi:

    Personagem mãe:

    A minha filha me ligou hoje e disse que foi a praia, e foi fazer exercícios, me senti recompensada ao ouvir isso e a incentivei a fazer isto todos os dias, com a conclusão que ela me ouviu, e está fazendo as coisas de acordo com o que eu acredito ser certo na vida dela.

    11 – Décimo primeiro ponto querer ser superior com o tempo.

    Percebo este ponto com o tempo presente, é nítido a minha relação em querer ser superior, em todos os momentos do meu dia, e me baseando claro no passado, fazendo projeções para o futuro, ao me posicionar, ao reagir, ao falar, tenho sensações de estar certa, de ter razão, de mostrar que sou sagaz e inteligente.
    Tempo no décimo primeiro ponto querer ser superior:

    Personagem Dona de loja:

    Após mandar um funcionário embora que eu concluir não estar de acordo com a minha loja, ao conversar com outro funcionário e ele afirmar que eu estou certa, comecei a dar justificativas do motivo que o mandei embora, me senti superior a situação, e após várias conversas, vi a minha personalidade usando as justificativas e gerar mais argumentos, para me mostrar certa, me mostrar que as pessoas da empresa tem que ter um objetivo senão serão mandadas embora.

    12 – Décimo segundo ponto Criação de padrões com tempo.

    Eu crio padrões após várias conclusões e o tempo está ali, eu crio padrões de qual lugar vou percorrer, vou caminhar, ou vou trabalhar, em qual posição, para cada situação do meu dia, ao identificar eu crio padrões, crio padrões de pensamentos ao avaliar uma situação ou uma pessoa, eu julgo e avalio de acordo com um tempo, e sigo um padrão de avaliação, suposição e entendimentos fazendo deduções, projeções e avaliações com o tempo.

    O tempo no décimo sengundo ponto criação de padões:
    Personagem Mãe:

    Criei um padrão de comportamento assim que chego em casa, ao falar com a minha filha, fiz a conclusão que eu trabalho o dia inteiro e tenho que pelo menos conversar com ela 5 a 10 minutos assim que chego em casa, e eu sigo isso a risca, já chego em casa querendo saber como foi o seu dia, e o interessante é que sigo religiosamente este padrão de comportamento.

    O TEMPO NAS 5 ETAPAS DO PROCESSAMENTO MENTAL:

    1ª Etapa Crenças com tempo:

    As minhas crenças foram formadas e formatadas dentro de um tempo, quando nasci fui recebendo informações e fui absorvendo, e a partir dos meus 14 anos, fui adaptando essas informações, fui criando outras informações no presente, me baseando no passado e fazendo projeções para o futuro, e hoje não é diferente estou na fase adulta e absorvo informações acredito, crio e cristalizo em meu modus operandi de acordo me baseando no tempo.
    Tempo na primeira etapa na minha personalidade e modus operandi:

    Personagem participante RH:

    Eu criei a crença de todos os dias consumir o material dentro de horários que acho que mais me beneficiam, a partir desta crença, eu já inicio meu dia e entro no site, inicialmente para fazer os exercícios em seguida, para o curso online, eu criei esta crença e sigo diariamente, conforme a minha conclusão que é conveniente a mim.

    2ª Etapa Conceitos:

    Os meus conceitos assim como minhas crenças, foram construídas dentro de um tempo e em fases, na fase da infância, na fase da adolescência e agora , e esta etapa sendo o agente julgador, eu para melhor me posicionar no teatro com os meus personagens, tem o tempo inserido e influenciando, todas os meus posicionamentos, tem que ter um tempo, me posiciono no presente, me baseando no passado e fazendo projeções para o futuro, é um circulo de decisões, avaliações, julgamentos e posicionamentos.

    Tempo nos meus conceitos:

    Personagem amiga, com conceito de comportamento:

    Hoje uma conhecida minha me pediu a opinião do que eu achava em relação a o relacionamento dela com um rapaz que eu também tenho afinidade, e neste momento, para me posicionar me baseei, no que eu sei sobre o passado deste rapaz e como ele se comporta, e dei a minha opinião a ela, em relação ao comportamento dele, falei do passado dele, e falei do atual momento dele e ainda disse que ela que deveria decidir.

    3ª Etapa Conveniências com tempo:

    As minhas conveniências são o resultado de crenças + conceitos ou crenças – conceitos, e o resultado é o mesmo sempre, sendo que para se ter um resultado demanda tempo, nos meus processamentos mentais se dão em uma fração de segundo, em seguida é executado em meu modus operandi, ou ficam ali em meus pensamentos, as conveniências são construídas e executadas dependendo de um tempo, do tempo que me coloco disponível para receber informações, e do tempo também que eu executo as minhas conveniências.

    Tempo nas minhas conveniencias:

    Personagem Patroa:
    Para eu concluir que deveria mandar o funcionário embora me baseei em sua postura, já de imediato eu avaliei a partir das minhas crenças que ele não serviria, e mesmo assim com o conceito de boa patroa com necessidade de ter alguém para executar o serviço o mantive durante uma semana, mas observando as suas atitudes, já com a avaliação, do seu comportamento passado com o comportamento, já na entrevista que eu fiz com ele e em seguida seu comportamento diário, e após essas avaliações a minha conclusão conveniente foi de mandar ele embora.

    4ª Etapa justificativas com tempo:

    Esta quarta etapa ela são argumentos que estão ali no setor de crenças, e são acionadas após, o conceito não estar de acordo com a conclusão conveniente e eu uso justificativas com tempo inserido e geralmente, eu uso o futuro do pretérito, para as avaliações e projeções, mesmo quando eu quero algo, a minha expressão para as pessoas ou para mim intimamente é “eu queria” eu faria” etc.

    Tempo nas minhas justificativas:

    Personagem consumidora:
    Conversando com o meu marido a respeito de uma bicicleta, eu usei o argumento “ eu queria tanto comprar esta bicicleta” e em seguida ele me perguntou o porque e mais uma vez eu usei a justificativa que é porque eu quero presentear a minha filha, com a justificativa que ela vai fazer 15 anos.

    5ª Etapa dualidade com tempo:

    A dualidade aqui ela é a base, e contém o tempo inserido e influenciando a base dos meus raciocínios e pensamentos, eu estou o tempo todo do meu dia inteiro, avaliando as minhas situações dentro de um tempo com conveniência, para me beneficiar, seja me baseando em meus comportamentos antigos, nos comportamentos das pessoas do meu convívio e fazendo avaliações de acordo com a noção de tempo que eu adquiri, e entendi que é mais favorável pra mim.

    O tempo na dualidade na minha personalidade e modus operandi:
    Personagem participante Rh:
    Me lembro que eu ouvi o Anthonio falar sobre o tempo que dedico ao consumir o material, desde então, eu fiz a conclusão com o lado positivo que pra mim é bom consumir o material 24 por dia, sendo assim, logo que acordo eu já me conecto com material, no meu trabalho eu me conecto com material, e chegando em casa também faço o mesmo, tudo dentro de um tempo que eu concluí ser bom pra mim e que vai me beneficiar.

  7. Ana Claudia Godeiro de Baraúna
    Ana Claudia Godeiro de Baraúna

    Dos 12 o Tempo é o 3° ponto. Descreva o Tempo nas duas instâncias sem esquecer que deve ser descrito com base no seu modus operandi e processo íntimo.
    .
    R=
    1° instância (em processamento mental): o tempo está incutido em qualquer conclusão através da ideia de noção de tempo, que tem incutida em todas as minhas crenças. De quanto tempo certa ação, reação, atividade vai durar. E dependo do tempo ali isso influencia como vai se dar o meu processamento mental e a minha conclusão.
    .
    2° instância (personalidade): eu coloco certo peso no tempo, em como uso ele, e cada coisa que eu faço tem ali o tempo, e eu sempre estou avaliando durante o meu dia essa questão. E eu coloco como positivo ao eu fazer as coisas rápido (mas depende da situação), ao eu ganhar tempo, usar todo o meu tempo disponível de forma eficiente, cumprir prazos, me adiantar, chegar pontual. E eu coloco como menos conveniente, ou até negativo quando eu me atraso, quando não uso o tempo de forma eficiente, ou avalio que estou perdendo tempo com algo, quando algo é demorado, ou que demanda muito tempo para se cumprir (eu me coloco o tempo todo de forma imediatista, se não for agora eu vejo que posso nunca cumprir, ou ficar ali na expectativa de ser comprido).
    E é uma das coisas que eu me avalio demais durante o meu dia. E eu nunca consigo cumprir de fazer as coisas no tempo que eu determinei. E que normalmente eu tenho uma certa preocupação de não conseguir fazer determinada coisa em determinado tempo, e eu fico ali tensa durante todo tempo a ser feita aquela tarefa. Ou eu fico ali querendo me apressar, preocupada em terminar para fazer outra tarefa. E assim por diante em cada coisa que eu faça.
    E tem muito de eu tomar decisões no presente com base em experiências passadas ou que projeto do futuro.
    —
    Ex.1: [1° instância (processamento mental]: Eu resolvi fazer café que é instantâneo ao invés de café normal. Ali nessa conclusão teve um processamento mental com 12 pontos que os antecede e que teve ali o tempo incutido. No caso eu vi que não tinha café para requentar, e que no meu entendimento que fui buscar no meu conjunto de crenças ia ter uma certa duração, e no meu entendimento iria demorar mais, e que eu coloquei menos conveniente. Enquanto que ao fazer o café instantâneo, eu iria precisar só esquentar a água, e aquilo no meu entendimento tinha um tempo menor e também um ponto mais conveniente. E ali tenho o conceito de tempo que quanto mais economia de tempo melhor. E não houve conflitos na minha conclusão. E naquele espaço de tempo eu não enxerguei ali o tempo incutido na minha decisão.
    .
    Ex.2: [2° instância (personalidade)]: Eu fiz um cronograma de estudos para a residência de 2 meses. Ali tinha a minha intenção com base em entendimento de terminar aqueles conteúdos em 2 meses. E no meu entendimento cada conteúdo iria demandar um certo tempo, e com base no tempo que eu acreditava que cada um tinha eu fiz esse cronograma e que eu tinha que me enquadrar nesse cronograma para fechar este conteúdo. O que não aconteceu na prática, visto que os conteúdos na hora da prática demandavam outro tempo. [ 1° instância (processamento mental]: estava ali incutido que cada conteúdo gravado no meu conjunto de crenças tem ali que cada um tem um tamanho, que demanda determinado tempo para cada um e que tudo eu preciso de um tempo para fazer as coisas.
    .
    Ex.3: [2° instância (personalidade)]: Eu fiz a conclusão de que eu ia dar certa medicação para o meu cachorro 7 horas da manhã. Ali tem o tempo que eu concluo que é mais conveniente para mim dar com base em um entendimento que outros horários pode ser que eu não esteja em casa. E que isso é com base nas minhas referências anteriores. E que pela lógica para eu dar todos os dias eu preciso de período que eu esteja todos dias em casa, para eu fornecer a medicação de maneira correta do que do contrário fugir desse horário pode ter consequências. [Em 1° instância]: estava ali incutido a noção de tempo em como eu organizo a minha rotina, de como cada coisa demanda um tempo.
    .
    Ex.4: [2° instância (personalidade)]: A minha mãe se sentou no sofá na hora da janta e começou a puxar conversa. E eu queria sair dali para voltar a estudar. E enquanto ela falava eu estava pensando em como eu iria usar aquele estudo, e ainda com a intenção de estudar. E eu não ouvia direito o que ela estava falando. Depois de um tempo eu aceitei que era melhor eu ouvir o que ela estava falando e quando desse voltar a estudar. Durante a intenção de querer estudar visava que já estava tarde e que eu não queria deixar para estudar muito tarde. E depois que eu vi que não estava nem conseguindo sair dali para estudar nem interagir com a minha mãe, foi mais conveniente para mim interagir com ela [Em 1° instância estava ali incutido a minha noção de tempo sobre o meu dia, sobre quanto tempo determinado assunto de estudo leva para ser concluído, e também para eu saber ele na ponta da língua, e que tudo leva um tempo].
    .
    Ex.5: [2° instância (personalidade)]: Eu fui em uma clínica fazer determinado procedimento e, enquanto eu esperava, uma pessoa do meu lado falou que o atendimento estava demorando muito. E eu repliquei dizendo que tem dias que é rápido e tem dias que é demorado. E em pensamento emiti a justificativa que é melhor demorado, pois subtende-se que a pessoa está sendo bem atendida, menos falhas de conduta ela iria sofrer. Ali tinha uma expectativa, uma intenção que isso fosse de acordo com as minhas crenças, além do tempo ali presente fazendo parte de uma parte dos meus personagens de cliente, e médica veterinária (eu já reforçava que quanto mais eu demorasse em uma consulta melhor seria para o meu cliente), bem como tinha a lógica baseada em várias outras experiências, conteúdos que havia lido, de depoimento de pessoas e do qual havia já formado um padrão. E adotei essa crença, inclusive usando ela no meu dia-a-dia, e muitas vezes servindo de pivô para conflitos internos quando via que alguém fazia alguma consulta rápida – criticava, colocava como motivo da consulta ser ruim, ou quando alguém fazia uma consulta demorada e completa colocava como positivo. [Em 1° instância]: estava ali incutido a minha noção de tempo que leva para o médico pegar os dados da pessoa, de ele fazer um exame, também tem ali a minha disponibilidade durante o meu dia.

  8. Cristiane Lima
    Cristiane Lima

    Tempo contido – O tempo

    Dos 12 o tempo é o 3º ponto.
    Descreva o tempo nas duas instâncias sem esquecer que deve ser descrito com base no seu modus operandi.

    – Na instância do processamento mental, o tempo permite que tudo que eu viva seja como real, essa noção de ter um depois, um logo mais, um outro dia, eu vivo neste agora, mas via mental tenho lembranças que me jogam a viver com algo que já passou, está tudo dentro da minha memória, são essas recordações que eu tenho embasamentos e passe a projetar coisas futuras, eu sigo toda minha vida vivendo em “tempo” e nunca neste instante, por que de fato não tenho nada, o que eu crio através das minhas crenças são suposições através do que acredito ser a vida. Com essas narrativas internas tenho uma noção de vida e existência, e todas minhas ações passam a ser vividas como reais, o que eu projeto dá uma falsa noção de controle sobre o que vai se desenrolar, e com isso eu sigo fazendo várias atividade que me colocam para viver e funcionar estabelecendo regras de comportamentos, pois além de ter uma programação mental e todos os pontos que antecedem meus processamentos, o que garante o resultado da programação ser o máximo vantajoso e confortável pra mim. A natureza do processamento mental é que tudo que eu faça seja dentro de um tempo contado, que tem início e fim, eu vivo dentro de círculos onde as coisas se repetem, então durante meu dia o tempo vai influenciar todas minhas atividades que eu estiver funcionando dentro da programação mental, porque em tudo vai ter os meus processamentos, eles se dão com a noção de tempo, isso determinar que eu siga fazendo tudo dentro de um limite, que não deixa de ser uma forma de condicionamento mental, eu trabalho dentro de um tempo, faço pagamentos pois tem um tempo estabelecido, eu participo das lições aqui no material, eu tenho interações com pessoas que estão em seus tempos. Eu vou usar sempre o tempo para qualquer coisa, pois ele vem antes mesmo de concluir minhas decisões, eu não enxergo que o tempo está em mim, no meu corpo, mas ele influencia todo meu funcionamento, esta noção de tempo através da minhas crenças permite acreditar no velho e no novo, no envelhecer, na contagem de tempo para ter a noção de onde estou. O que eu tenho de informações é que embasam o funcionamento mental e me dá a noção do tempo, o processamento mental ele vai funcionar dentro do que eu consumo e levo de informação para ele, através disso todas minhas informações de tempo e a maneira que funcionou dentro do tempo, são estabelecidas por crenças conscientes e inconscientes, e neste ponto eu percebo que tudo é construído dentro do tempo sem estar condicionado a ele, não tem como evitar o que já está programado, ele vai estar em tudo, e o processamento mental é com base nele.
    – Na instância da personalidade, o tempo me conduz dentro do meu mundo, das minhas crenças, é o tempo que me dá a noção de vida, das coisas que faço, das minhas projeções de passado e futuro. A personalidade é fruto da programação mental, ela vai desempenhar seu papel através do que está estabelecido e o tempo é onde ela está, sou dependente do tempo. Durante toda minha vida tudo que aprendi e desenvolvi como personalidade está dentro do tempo, então qualquer interação dentro deste mundo, eu faço seguindo o que tenho de informações sobre o tempo, não consigo e não é possível que eu funcione fora disso, pois antes mesmo que eu tenha um processamento mental, o tempo já me direciona a funcionar e decidir com base na noção do tempo, em ser como pessoa, isso estabelece todo meu funcionamento, todas as funções do meu corpo, pois para eu viver eu preciso me alimentar, me hidratar e nesses pontos eu preciso de informações que me dê as coordenadas, de hora, dia, mês, e isso também repercute no que acredito como envelhecer, o tempo ele estabelece que eu viva a partir da minha idade, isso retrata o formato que vou desenvolvendo como pessoa, a sociedade e as mídias influenciam isso diretamente, o que também cria divisões sociais e comportamentais. Naturalmente eu sou conduzida a viver e experimentar coisas que seguem dentro do tempo, as funções dos meus orgãos, da minha respiração, do meu ciclo menstrual, da hora de dormir e de acordar, tudo segue um tempo e da mesma forma eu não interfiro, é uma programação e eu me vejo dentro dela, tenho sensações ou melhor as percepções de distância, de longe ou até mesmo de dificuldades, isso retrata o funcionamento mental, pois me desenvolvi acreditando no tempo, e também vejo em mim que a intensidade do tempo na minha vida ela se dá pelo o que acredito, ou seja, o tempo é a realidade deste mundo, ele vai funcionar sempre assim, e toda vez que tenho esta ciência em mim, esta informação de como tudo é conduzido com o tempo eu posso não estar sujeita a nenhum futuro, pois ele não é real, são imaginações do que eu “gostaria” de ser e fazer, e da mesma foram para o meu passado, lá nada existe mais, são apenas recordações marcantes ou não, mas não servem para este agora. As expectativas e tudo que vem através dos meus pensamentos eles me jogam a viver de passado, de recordar e trazer essas lembranças para o que estou vivendo hoje, e como um círculo, ele também me direciona a ter intenções para mudar e ter expectativas de funcionar de outra forma, pois a dualidade está em tudo que eu faço, sou dependente da programação e em personalidade e enquanto estiver dentro deste corpo, porque não tenho controle, e não é possível modificar o que já está pronto para ser assim.

  9. Gabriel Brandão
    Gabriel Brandão

    1 – Instância mental – O tempo está em todo momento fazendo parte dos meus processamentos mentais, ele o tempo todo, assim como ele está nos 12 pontos que antecedem o meu processamento mental, ele está em toda crença, em todo conceito, em tudo que eu processo mentalmente, há o tempo incutido. O próprio modo deu funcionar para este mundo através de processamentos mentais, todo ele está bem amarrado para depender de um tempo, pois todo raciocínio ou pensamento, ele acontece em um tempo determinado tempo, seja em frações de segundos ou um pouco mais demorado respectivamente, eles já são dependentes de uma distância a ser percorrida até a crença ser pincelada e ir até a conclusão mental conveniente onde estão os resultados das minhas crenças. Dos conceitos o princípio é o mesmo, pois o tempo de questionamento ou decisão, para se fazer valer dos meus parâmetros e morais de vida, eu preciso de um tempo determinado para que meu processamento mental aconteça e é assim que no meu dia a dia, eu faço uso destes processamentos mentais, sejam os que ocorrem uma aceitação, ou seja aqueles que ocorrem conflitos com os meus conceitos. Tudo demanda tempo, tudo demanda raciocínios lógicos, tudo demanda de uma distância a ser percorrida até que a conclusão mental seja dada logo ao final como resultado de um processamento mental, tudo referente a essa programação, tudo está inserido em um tempo, com início, meio e fim, não importa se são segundos ou frações, a dependência do tempo é real, tudo está inserido nele, e não há como evitar e nem porque evitar o que ocorre e como foi programado para ser. No meu processo íntimo eu vejo esta dependência de maneira sutil nos meus processamentos mentais, pois tudo que eu falo, faço e penso, eu preciso ter uma noção do que ocorre ali na situação referente a um tempo necessário para a situação se dar, desde o seu início até o seu momento final. Eu dependo deste tempo para saber lidar com aquilo, eu preciso do tempo para indicar o meu estado diante do que está acontecendo e a maneira que vou lidar com base em um tempo específico, existem várias atividades que no meu processamento mental se dão de acordo com uma lógica de quanto tempo vou gastar para satisfazer as minhas conveniências, e com isso parto para uma ação intencional já tendo ali na base o cálculo de tempo de como vou fazer, e esse como fazer é sempre da maneira correta, é sempre já com expectativas do resultado, resultado que começou através de um processamento tendo o tempo como referência, pois há expectativas, e para isso há o tempo futuro, há o futuro do pretérito também com meus desejos a partir da minha personalidade, seja com preocupações ou referências passadas a partir de arquivos piscantes que também dão base para que eu interaja nos meus exemplos diários tendo algo que guardei como bom ou ruim dependendo do que eu passei.

    2 – Instância da personalidade – Aqui eu percebo o tempo agindo e mais evidente nas ações da minha personalidade que antes teve o processamento mental com base no tempo influenciando para que eu tomasse uma atitude com base na minha lógica e percepção de como vai se desenrolar uma situação no meu cotidiano. Fica claro que as intenções já são calculadas, mesmo que eu não perceba naquele momento, já há um cálculo sobre o tempo que aquela situação vai se fazer presente no meu modus operandi, e o tempo faz com que eu calcule e até deduza achando que tenho tanto tempo para fazer isso, tenho tanto tempo para agir desta maneira e de determinado padrão a ser seguido que consigo me encaixar e terminar de uma forma, assim eu passo a me condicionar todos os dias com base neste cálculo de tempo que sempre é falho, afinal de contas a base que se deu na raiz do processamento mental, de lá passa para a ação da minha personalidade para gerar os resultados que se dão no meu dia que não poderiam ser diferentes do que resultados invertidos, afinal tudo que eu planejo ou programo com base em um tempo de forma entendida por mim, nada se dá como eu realmente quero, nada se dá como eu tenho a minha percepção, pois qualquer percepção, ela está atrelada as minhas crenças e conceitos, todos eles estão incutidos dentro de um tempo e eu montei a lógica de cada um deles sobre como eu os enxergo com base em um tempo, então a minha noção de tempo é diferente de qualquer outra personalidade no teatro, então o que para mim é pouco ou muito quanto ao que se dá na prática no meu dia, pode ser visto de outra maneira por outra pessoa, e é a partir deste cálculo que eu passo a me condicionar nas minhas ações diárias e sempre o meu cálculo de tempo está voltado a atender os desejos da minha personalidade primeiro dentro do teatro, dentro da prisão, para depois olhar para mim quanto a questão de processo íntimo ou fazer realmente por mim para a minha liberdade, pois para tudo que eu tenho envolvimentos, este cálculo de tempo faz com que eu ache que tenha tempo para tudo, que tudo se dê dentro dessa lógica de quanto tempo tenho para realizar, e as justificativas vêm para manter isso, para deixar tudo do mesmo jeito e eu continue fazendo amanhã da mesma forma, depois de amanhã o ciclo se repete, eu me condiciono a ficar neste ciclo repetitivo de tempos em tempos, pois é assim que me envolvo, é assim que entendo que faço e parto para o teatro com minhas interações tendo o tempo incutido em todos os meus processamentos mentais com minha personalidade sendo envolvida.

  10. Dalvissima
    Dalvissima

    MOD 04- EXERCÍCIO 22- TEMPO INCUTIDO- O TEMPO

    1. Descreva o tempo nas duas instâncias sem esquecer que deve ser descrito com base no seu modus operandi e processo íntimo.

    Como se dá no processamento mental:

    O tempo é o 3° ponto que faz parte dos 12 pontos que antecedem os processamentos mentais. Está no conjunto dos 25 pontos que compõem todo o processamento mental.
    O tempo está na programação mental que foi determinada para o funcionamento humano. Nas instruções da programação mental está incutido o tempo para criar a prisão. O tempo foi inserido nos 12 pontos para limitar o humano em suas ações. Pois ele é limitante e confinante. Ele começa e termina no mesmo ponto e reinicia novamente num círculo vicioso. Sempre repetindo a mesma trajetória

    É também linear dentro de um espaço fechado. Começa em um ponto estabelecido e termina no outro ponto que é o limite. E aí é criado o espaço/tempo. O espaço é o lugar percorrido, e o tempo é quanto demorou para percorrer o espaço delimitado. O tempo foi inventado para aprisionar.

    Foi determinado pela programação mental em que o humano está inserido no intuito de limitar suas ações e criar conflitos quando o tempo é esgotado. O tempo antecede ao processamento mental. O tempo também está nos outros 11 pontos.

    Na dualidade, agora X depois, cedo X tarde, dia X noite, antes X depois.
    Na lógica, quando precisa definir duração de para algo se realizar.
    O tempo dentro do tempo é suficiente? Precisa mais tempo, acabou o tempo?.
    Necessidade de entender para fazer, criando a noção de tempo.
    Querer fazer o certo, vem a precisão do tempo.
    Arquivo piscante, o passado é trazido para o presente.
    Na intenção, o ajuste do tempo.
    Na expectativa, a espera do tempo para algo acontecer.
    No condicionamento, estipular o tempo necessário.
    No sistema de compensação, ter o tempo a favor.
    Ser superior, o controle do tempo.
    Criação de padrões, o uso do tempo para criar metodologias que facilita e simplifica.

    O tempo influencia o processamento mental e está no resultado da conclusão conveniente. Sua influência vai sempre aparecer no final do processamento mental.
    Na primeira etapa do processamento mental o tempo está nas crenças. Tudo que acredito é sei fazer eu já tenho noção de tempo para cada coisa. O que eu aprendi já está com o tempo inserido.
    O tempo está na segunda etapa dos conceitos, nas verbalização, das ações e interações sociais, no uso dos tempos verbais e advérbios e intenções.
    Está também na terceira etapa da conclusão conveniente, na finalização de uma decisão.
    Está na quarta etapa das justificativas quando são acionadas para cessar uma contestação dos conceitos.
    Está na quinta etapa que é a dualidade, passado X futuro, ontem X hoje.

    Na ocorrência do processamento mental, quando num raciocínio, pensamento, ação ( intenção), reação (espontânea), aceitação (sem conflitos). Nesta parte o tempo é mínimo, muito rápido,
    é segundos, e fração de segundo. E os resultados do processamento mental que são sempre os mesmos, 100% egoísmo, 100% desonestidade e 100% hipocrisia, estão na finalização do processamento mental, dentro do tempo que ocorre o processamento mental.

    Como se dá no teatro, personalidade.

    Eu crio minhas noções de tempo para tudo que vou fazer. Na minha formatação aprendi a noção de tempo estabelecida no teatro. Este tempo é confinante e limitante. Quando ele se esgota ele cria muitas cenas no teatro. O papel do tempo é esse, de criar conflitos para animar o teatro.
    Se caso eu não pago minhas contas em dia, vou ter “problemas”, vou criar constrangimentos e desconforto dentro do teatro. Fico em situação de desonestidade. Se não cumpro um horário marcado deixo de cumprir obrigações e fico em situação de constrangimento. Se estou fazendo uma comida, deixo passar do tempo pré-estabelecidos, fico no prejuízo porque a comida queima. Se me atraso para ir à rodoviária, perco o ônibus e não viajo.

    Quanto ao meu prazo de validade o tempo vai se esgotando a cada ano, o tempo vai diminuindo.
    Dentro dos afazeres, eu tenho noção de quanto tempo eu levo para fazer um serviço, e me movimento dentro da minha noção de tempo.
    Também para ir ao mercado eu crio uma noção de tempo para ir e voltar. E esta noção de tempo pode ser alterada conforme eu determinar, posso ir mais rápido e gastar menos tempo, ou posso ir devagar e gastar mais tempo. Também a minha noção de tempo depende das minhas expectativas, pois o tempo pode passar muito rápido ou demorar para passar, diante de algum acontecimento esperado por mim. Eu faço minha noção de tempo conforme as minhas necessidades do teatro. A minha noção de tempo é diferente da outra pessoa. Cada um tem sua noção de tempo de acordo com a formatação que recebeu, tem comportamento diferenciado de acordo com suas crenças em relação aos horários, costumes. Depende também da região, do lugar. Eu tenho um hábito que o outro não tem em relação a horários de dormir, de se alimentar, de tomar banho, etc.

  12. Delfina Tavares

    1- Mental

    O tempo é o terceiro ponto que antecedem o processamento mental de todos os humanos, e com meu não é diferente, ele está ali no resultado de toda conclusão em conveniência exercendo sua influência, ao chegar nesse mundo desde de muito cedo já é preciso se enquadrar as informações passadas sobre o tempo, uma formatação que inventaram, um sistema de contagem pra tudo e que eu e todos neste mundo vão sendo obrigado a aderir.  Desde do início da chegada aqui neste mundo o tempo dita a hora de dormir, pois a lua já está no céu, o acordar, pois o sol já está lá céu, se estabele os horários das refeições, tem hora para tudo ao longo de um dia, hora para brincar, hora para estudar, hora para fazer orações, hora para tomar banho, para escovar os dentes, e conforme a idade vai avançando, mais regras e obrigações são realizadas em cima do tempo, das horas que iniciam e se findam, depois de 24 horas já se tem um dia, tem com nome para cada dia da semana, tem uma semana na soma desses sete dias, depois mês , ano, década e por aí vai, para reforçar tem o nomes dos meses, tem datas comerativas, feriados com seus nomes e motivos,  aniversários, onde ali se perde um ano de vida, mas com a inversão e invenção de tudo deste planeta se faz acreditar que ganha mais um ano nessa contagem, e dentro dessa contagem tem a data de validade do corpo físico, pois tudo que nasce, morre, o tempo também está nisso. 
    A contagem de tempo entra nos tempos verbais de cada frase dita, as palavras tem a noção de tempo, tem tempo nas emoções e sentimentos, nos sentidos, isso vai formando o conjunto de informações de cada humano, seu banco de dados, o setor de crenças de cada humano é construído com a noção de tempo, ali o tempo está incutido em cada arquivo, em cada registro há o tempo, o período em que foi arquivado, pois a noção de tempo também está ali para se fazer uma busca no mental, pois a noção de presente, passado e futuro é disparado automaticamente no acesso a essa etapa do mental, há noção de tempo nos conceitos, a segunda etapa dentro das etapas do processamento mental foram ali incutido o tempo nos conceitos desde o início da construção e na adesão à cada conceito ao longo da vida, inclusive na hora de se escolher ser, representar esse conceito, e no automático da programação em pegar e fazer uso dos conceitos que lhe conveniente de acordo com o momento visto, nas justificativas tem tempo, as suposições, as projeções, as afirmações ou negações nas frases contém tempos verbais, essas frase saem assim da primeira etapa, por já estarem nessa conveniência, elas são levantada para virar argumento de defesa, na hora de manter o que é conveniente dentro de um processamento mental, e nessa etapa como já descrita acima ela toda foi feita com base no tempo, logo qualquer arquivo é levantado e usado em conveniência para o momento, pois o momento é tempo, e ele interfere no que vai ser buscado nesse setor para manter o resultado diante do se apresenta, nas conveniências tem tempo, é usado as conveniências do primeiro setor para o resultado neste terceiro setor, de acordo com o momento presente, sendo o resultado o que já é conveniente desde de a primeira etapa, e não importa se a conveniência é no tempo presente, passado ou futuro, na resposta, na conclusão sempre vai conter o tempo, a dualidade embasa todas as etapas de um processamento mental e também com base no tempo, ela intensifica a noção de tempo, não basta identificar um atraso em um horário por exemplo, isso já tem dualidade e tempo, a dualidade entra para dar intensidade nesta noção, influenciando o resultado e potencializando, concluindo em muito, super atrasado, atrasadissimo.
    O meu mental e de todos os humano foi forjado no tempo, as 5 etapas deste mental contém tempo. As crenças e conceitos com base no tempo adquiridos ao longo da vida, influenciam na personalidade e no conjunto de personagens, que vão sendo trocados de acordo com o que se apresenta, e nisto também interfere o tempo.
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    2- Personalidade

    A minha personalidade recebeu ao longo da vida uma formatação com base no tempo, meu HD todo foi construído com base no tempo, e faço uso do meu mental para falar, pensar e agir no meu teatro. Não há outro modo, no meu primeiro setor já estão as informações prontas, arquivadas com tempo incutido, e ao responder, na conclusão conveniente é emitida com tempo, muitas vezes mais potencializadas por conta dualidade ali embasando cada etapa.
    Não consigo me pocionar sem o tempo, na interação isso é pedido, pois o tempo rege o teatro, e regem muitos dos meus personagens, principalmente meus personagens de profissional e contribuinte, qualquer erro em calcular o tempo, de um desses personagens, causam transtornos e os mais diversos tipo de “problemas” no meu teatro.

      Minha personalidade se baseou no tempo desde o início da minha chegada aqui, mesmo no período da primeira infância o querer mais tempo para brincar, é lembrado quando agora faço uma busca dessa informação, ela tem seu tempo (posição) no meu arquivo, de muito tempo atraz , a minha birra e pedido de só mais um pouquinho, estão nesse conjunto de informação(arquivo), lembro para sair da piscina, o enrrugar dos dedos já era escondido, pois isso já determinava o tempo para sair da água.

      A juventude contribuiu muito mais para a formação da minha personalidade e reflete muito mais hoje na minha fase adulta, lembro que não queria gastar meu tempo em estudar, e sim trabalhar, a pressa em obter os resultados, os benefícios desse meio, fez com que aos 15 anos eu já estivesse dispensando do meu tempo na sustentabilidade, esse conceito cheio de pessa e progessões, e uso de referências, em experiências passadas, no meu caso, na minha juventude, dos meus tios, pai, entre outros personagens de outros municípios, que contribuiram para escolha do meu trabalho nesta fase, ali se moldou muito da minha personalidade, muito da minha agitação onde tempo era fundamental para tudo, e crucial se tivesse algum vacilo, tinha o tempo de comprar, saber esperar, e decidir qual tempo para vender, tinha o tempo das contas, onde a responsabilidade eu me já me cobrava onde me era conveniente nisto tinha o tempo, para outras, a irresponsabilidade era diversão, onde o tempo era ali determinante.

      Na fase adulta o tempo está presente, em vários personagens que uso ao longo do meu dia, e o tempo tem tudo a ver com “aceleração” deles, ou a sua “letargia” o que reflete no meu modus operandi ao longo do meu dia, e no meu processo íntimo.
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      -A mãe, ela é mais rápida em atender o filho o mais novo, ele tem mais da minha atenção, e dispensa mais do meu tempo, pois preparo suas refeições e na grande maioria das vezes preciso estar presente até perceber que já chegou no seu limite, ou caso contrário eu não estando ali não come, e mais calma pra arruma-lo e ensinar a se vestir, falo mais pausamente e procuro olhar nos seus olhos, quase sempre estou abaixa, o tempo está em cada detalhe dito até aqui, visto que esse personagem no qual dedico do meu tempo ainda dita a hora que durmo, e as vezes até quando acordo, se dou mole vira a noite.
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       -A mãe da filha do meio é mais faladeira, não tem controlado muito seus horários por conta das suas aulas estarem sendo online, percebo ela mais voltada e com atenção para seus afazeres, onde ao observar esse ponto não interfiro, mas quanto a ajuda da casa faço uso do tempo para relembrar o que ela já está careca de saber, repetir também trás a noção de tempo, e percebo que deixo passar batido várias coisas pois quero dar o tempo para ela, e isso reflete no meu modus operandi, que se divide em fazer várias tarefas ao mesmo tempo, por exemplo se ela fala que vai lavar a louça mais deu a hora de iniciar o almoço e a pia está com a louça do café, já início os preparo do alimentos liberando a pia, e acabo tudo quase simultaneamente, quando ela acaba suas atividades, ou um desenho, vem e me fala que eu sou muito apressada, evidenciado que a noção de tempo dela é outro.  Gosto de ver isso, faz parte do meu processo íntimo, as “realidades” temporais de cada personagem, fica claro pra mim que as prioridades interferem na noção de tempo, as vezes tenho que pedir a minha filha para desligar a tela de desenho, ela se esquece e se deixar vara a noite, no dia seguinte fica se arrastando nas vídeos aulas, mas ela é de boa quanto a isso, se damos bem. Outro ponto que percebo essa influência do tempo é o quanto ela tem necessidade de falar e contar as coisas, o tempo entra no meu modus operandi quanto a minha atenção a isso, ao ouvir poxa mãe, eu me ligo no tempo dispensado a isso, ao ouvir isso me faz entrar neste personagem específico, e dar a ela o que ela pede, as vezes minha repetição é vista, e ela por não lembrar afirma não ter falado o que já foi dito anteriormente, de já não ter comentado sobre tal assunto e ali é usado uma lembrança do passado que faz efeito na ocasião, não deixa de ser um facilitador nas conversas saber um pouco sobre seu modus operandi, vejo que não há embates, e sim a constatação de uma programação, quando trocamos sobre isso nos facilita e muito no modus operandi tanto meu quanto o dela, ela hoje ao saber sobre suas aulas presenciais retornarem contabilizou seu tempo, deixei ela falar, quando na real era dispensar o estágio em estava fazendo, o tempo de um impossibilitava o outro, mas pude ver que a questão ali já tinha apego, agora a noite depois de vir do estágio ela mesmo percebeu, o tempo também participou disso, tanto no tempo que dei a ela, quanto o dela mesmo em lidar com a situação hoje.
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       -A mãe do filho mais velho é mais sem noção de tempo, as vezes me esqueço que tem tempo que não nos falamos, e quando retorno sua ligação ele me faz lembrar que tal fato rolou a muito tempo ou ele já resolveu algo que já tinha comentado, esse foi o filho que mais fez eu ver meu modus operandi, e também que mas me fez ver que era tempo de largar, soltar e deixar ele pensar que rege seu tempo.
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       -A esposa, esse personagem se funde a outro personagens ao longo do dia, a de  profissional e amiga, me vejo mais como amiga do que no papel de esposa, aquela esposa que o teatro pede, e o tempo é determinante nisso, a noção de espaço também interfere somado ao tempo, quando em casa dividimos em tempo mas falante e em momentos de mais silêncio, o amigo entra em não interferi quando estou em exercício, com apostila ou de fone, ajuda com o filho menor, pois em vários momentos preciso dispensar do meu tempo para levar no banheiro por exemplo, e ele estando em casa faz, estando ele os fds em casa também colabora na manutenção de um ambiente limpo, embora não tenho mais cobrado isso do seu tempo, no momento não estou podendo ajudar com a limpeza dos carros de trabalho, e isso requer muito tempo mesmo, quando estamos conversando não vejo a hora passar,  seu jeito brincalhão se junta com o meu que não presta e é só zueira, que acaba que a filha participa, as vezes quando trocamos de assunto, sendo eles voltados para o trabalho há divergência, mais a gente se pergunta qual informações tu usou pra concluir isso, ou quando vimos que é algo não tinha nada a ver, o ponto resolve e seguimos com outra conversa, minha mãe inclusive já falou que a gente não tá batendo bem, e a gente rir.  Tem momentos que realmente o negócio não vai pra frente e o tempo é determinante, eu peço pra parar, ou ele mesmo sai, e diz depois a gente volta nesse assunto, e outro dia a gente senta e resolve, quanto a sua urgência, mas a pausa é fundamental, depois não tem mais tensão e tudo se desenrola.  Esse personagem tem um modus diferente ao estar junto com o marido em movimento, nosso trabalho é todo feito no espaço tempo, e vejo que a sintonia ali é muito importante, não tem em mim alguma reação quando ele me chama a atenção, pois me divido em usar o zap, obter informações que dispense percurso desnecessário no dia, quanto a falta de um aluno, ou quando o mesmo se encontra em outro lugar, consciente que o celular me faz perder a noção de tempo, não percebo as vezes a próxima parada, ou dispenso cuidado a um aluno que esta atraz no ônibus e ele grita VEM! ou SE LIGA MUIÉ! vou no automático, o mesmo quando ele se esquece um recado que já dei para não entrar na rua, ele está no piloto automático, eu grito não entra, ele rapidamente segue, depois reafirmo o recado, não tem discussão por saber de como é nosso funcionamento, ali fica nítido a rotina automática em rotas, tempo e velocidade, é o tempo regendo tudo espaço por espaço. Existe o tempo nesse personagem que reverbera meu modus operandi no que envolve a tempo entre carinho e sexo dispensado ao esposo, o meu jeito não é muito carinhoso, até onde enxergo nunca foi, existe os momentos íntimos claro, mais ao longo do dia percebo que não dispenso do meu tempo em demonstração de carinhos, vem muito mais dele e ali eu retribuo, se bem que eu falo que ele é muito beijoqueiro, e vive querendo ficar com mão cheia, se dou mole me beija dormindo não quer saber nem do bafão, e ainda rir, mesmo sabendo que acordo lenta e gosto disso, desse tempo, falo que preciso, mas ele já está nos 220w.
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       -A tia do ônibus, meu modus operandi quanto ao tempo nesse personagem é percebido até pelas crianças, na ida não tem muita brincadeira, existe toda uma etapa pautada no tempo e espaço separado para as mochilas, lancheiras e um “encurtamento” das interações no momento presente com os país na subida do ônibus, preciso brecar essa interação, com sorrisos, gestos, e havendo necessidade na hora fazer uso das mensagens no celular para dar continuidade da conversa que começa ali na porta, muitos já ficam ligado no esquema, e o quanto o tempo é determinante, outros demoram o ano inteiro para alcançar isso, aí vem as férias parece que esquece, mais uma vez o tempo interferindo no modus operandi dos pais, e das crianças que também ficam mais lenta depois das férias. Na descida das crianças no ônibus o tempo também influência meu modus operandi, pois ali na forma como conduzo as crianças até a porta da escola já me rendeu novos alunos.  Na volta a tia muda seu modus operandi por conta do tempo, o espaço pra retorno é o mesmo, mais é notório o relaxamento de ambos, as crianças estão com a corda toda, as mochilas ficam com eles e podem ser abertas a hora que quiserem, e brinco e interajo muito mais, na descida, já brinco com os pais, já emito frases inteiras, e não fico nunca educação formal, e limitada, para conter e interromper eles por conta da hora, do minuto precioso, onde o tempo dita essa regra já justificadas em mensagens anteriores.
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      – A filha, essa não se preocupa em dispersar tempo para ligar ou ir em sua casa, nunca fomos de frescuras uma com a outra, ela é direta e eu também, ela sabe muitos conteúdos de Reversão Humana, pois ela mesmo foi falando, conforme ela foi soltando eu dei, e o que tinha abertura foi entregue, tanto que ela já tinha falado que deus era mau e escolhia quem ele queria para fazer o bem, mas se fosse da sua vontade ele tirava o bem que tinha feito, só aceitou ir na igreja umas duas vezes quando a neta pediu pra ir ver em uma peça, e falava não me obriga a ir pois não me sinto bem lá dentro, hoje vejo ela evitando amigas, fala que são chatas, só falam de doenças, se me metem na vidas dos outros, inclusive dos filhos.  Ela tem seu costume de falar graças a deus, e não meço a rir quando ela se pega nessa fala, diz depois, sei lá né se é ele nisso aí, as vezes a gente se ferra pra fazer e ainda bota na conta de outro. O meu modus operandi com minha mãe não vejo muito a influência do tempo, vejo a minha conveniência em ela ficar um tempo com as crianças quando preciso, mas sem mentiras, não preciso inventar, não exige, não me pede quase nada que exige do meu tempo e também não me vejo me exigindo nada que dispense do meu tempo pra ela.  Já o meu pai é chato, gosta de falar e o passado é o tema preferido, volta pra traz igual caranguejo, agora tá numa que vai virar mendigo, e ultimamente tenho dispensando do meu tempo pra ele, sua pressão tem subido, e deixo ele falar, não posso me enganar que não vejo a hora daquilo acabar, meus pensamentos vão no tempo, sem dúvida nenhuma 20, 30 minutos era um áudio do curso que estava ouvindo, aí me pego voltando e concordando, ou falando esquece isso pai, deixa essa porra pra lá, manda esse viado se fuder, aí ele rir, e fala eu tento filha, mais esqueço, quando vou ver tô brigando, a mesma novela, já falei que cérebro dele murchou, só sacode mesma informação, ele concorda vai embora bem, mas com motivo de pegar qualquer coisa aqui no galpão, ele senta no sofá eu já olho o tempo que aquela sentadinha vai me render.
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      -Personagem de administradora, mais da casa hoje, dispenso à fazer somente algumas atividades que envolvem o transporte escolar, isso quando trabalho sozinha sem o marido,  justamente porque dispensa tempo, ele aqui justifica, mesmo não tendo muito turismo, por conta de tempos de pandemia, o pouco que apareceu foi tudo resolvido pelo marido, meu modus operandi tem o tempo marcado em fazer uso de pastas e aplicativos neste personagem, tenho um lugar para as notas que entram e conforme vou pagando vai para um  destino certo também, o tempo já me deixou um pouco tensa quanto a valores e datas, nesse ponto a consciência entrou e pude ver os efeitos de realmente soltar o volante, e claro entrar no teatro e fazer o que eu tinha por direito a fazer, e ali ganhar tempo, ainda faço isso, algumas negociações estão em andamento, outras foram resolvidas com o tempo, outras perdidas com tempo, mas posso ver que nada disso  me tirou de mim, esse personagem não perde tempo em economizar e pesquisar preços para abastecer a casa, o tempo influência em tudo nisso, tem dia pra tudo onde moro,  isso inclusive interfere nos preços, na qualidade dos produtos, das frutas e legumes. O tempo está entre os personagem que uso e esse que precisa entrar em ação, pois o tempo cobra, a necessidade de vários itens numa casa por exemplo, faz rapidinho aparecer um tempo para esse personagem entrar em ação, ou para comprar alguma coisa, enxuga o máximo possível para que consiga efetuar a compra, esse personagem não gosta de parcelamento, ou seja contar com o tempo para pagamentos posteriores, salvo qualquer coisa do trabalho como manutenção e peças para os carros, como todos os tipos de seguros que envolvem a liberação do mesmo entre outros documentos mensais.

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      O tempo como um todo influência no modo como eu falo, diante de qualquer personagem aqui mencionado, posso perceber como acerelero o modo como falo, mais rápido, ligeiro, tem horas que até me êmbolo e rio de mim mesma, esse aceleramento ocasiona as vezes de pular palavra e achar que falei, ou trocar o lugar das palavras mudando o sentido da frase, mais risos de todos, o tempo também  influência no meu relaxamento, de ficar mais tranquila, mais lenta, definido muito se tenho mais atividades para fazer em um curto período, período esse que pode ter sido interrompido por algo exterior a mim, nesses momentos ignoro o que eu tenho pra fazer, e escolho atividades de acordo com o tempo se findando, para ir para o trabalho por exemplo, aliás é quase sempre isso, e decido por não fazer, hoje vejo que não há incômodo por deixar algo por fazer, e terminar por etapas, hoje reconheço que tudo é cíclico, e só tenho a falsa sensação que está acabando, ao abrir os olhos, está lá as mesmas tarefas, isso eu vejo no meu modus operandi já algum tempo, depois de constatar o tempo e seus efeitos, sei que tem coisas que ainda não alcancei sobre o tempo e sua regência em minha personalidade, mas estou vendo ele no meu processo íntimo, apertando, outro ponto é  que se eu não tiver uma organização não dou conta em dispensar do meu tempo para me dedicar mais aos exercícios e cursos, faço isso de primeira, nas minha primeiras horas, e me observo em não me cobrar, mas vejo concluir que sempre é pouco, intercalo ao longo do meu dia e acabo por dispensar a ilusão, meu processo íntimo está em todos os personagens citados anteriormente, mesmo estando dentro do teatro, é o meu modus operandi visto diante do que falo, faço e penso, e ali sou eu por inteira, consciente do personagem que estou vestindo e trocando os conceitos para cada ocasião, para me facilitar circular no teatro, vejo que o tempo influência com um todo, e o personagem tia aqui é o mais regrado com o tempo, numa repetição louca, ao mesmo tempo que se solta com os filhos dos outros, e esse “filhos dos outros” também influência meu modus operandi, sem o compromissos de “grandes conceitos”, onde o tempo também influência, pois pouco tempo tenho com eles me faz bem mais solta e zueira, o tempo deles também, no que se refere ao seu crescimento,  já que vejo como a cada ano que passa seus comportamentos mudam, isso é observado, pois meu modus operandi muda  com cada um também por conta do tempo. Vejo que  não faço essa separação, pois é o meu modus operandi ali, fazendo uso das informações que tenho, do meu conjunto todo, tudo preciso ver independente de qual personagem esteja, e o teatro que estou no momento presente.

  13. Felipe Resemini
    Felipe Resemini

    1- INSTÂNCIA MENTAL:

    O mental é desenvolvido com base no teatro. Todo ser humano nasce zerado e vai sendo formatado conforme é necessário para sobreviver a este mundo como ele é e funciona. Ele vai sendo ensinado, e convivendo com outras pessoas, ele aprende como e o que precisa para sobreviver.
    Claro que ele tem uma programação de funcionamento, mas essa programação só funciona quando abastecida de crenças e conceitos do teatro.

    O tempo é uma crença do teatro a qual vai sendo inserida na formação do mental e vai fazendo parte da formatação da personalidade, e toda crença que compõe o banco de dados tem incutido o tempo, pois o teatro, aonde estão as crenças é formatado no tempo, que é contado. Tudo que se realiza no teatro passa a ter uma noção de tempo, ou seja, dentro do início ao final de qualquer manifestação e percepção humana dentro do teatro, há um espaço, que para ser percorrido, a distância é medida pelo tempo (rápido x demorado). Para haver comunicação e conseguir viver no mundo é necessário ter essa noção de tempo, pois nele existe presente, passado e futuro que são parâmetros base de funcionamento de todos os humanos.

    O mundo é formatado e regido pelo tempo, e eu dentro dele, preciso ter noção de tempo. A noção de tempo acaba ficando incutida nas crenças, pois todas elas vão remeter a um dos tempos verbais e também ao tempo contado que eu tenho para uma realização relacionada a crença. O tempo está na programação mental nos doze pontos que antecedem o processamento mental, influenciando o resultado conveniente, pois dentro das conveniências há o tempo contado, pendente ao imediatismo.
    O tempo na instância mental está em todos os processamentos: via programação, via crença recebida e via noção de tempo desenvolvida por mim de acordo com minhas conveniências. Eu aprendi e desenvolvi os parâmetros de passado, presente e futuro, necessários para interagir e sobreviver, aprendi sobre o dia e a noite, as horas e vários sistemas de contagem marcadoras. Isso está no meu conjunto de crenças e são necessários para viver neste mundo nesta dimensão terceira, formatado como é.

    Para eu funcionar neste mundo aprisionado pela curvatura do espaço tempo, eu tenho que ter crenças que me permitam saber sobre o tempo contado de maneira regressiva para conseguir estabelecer relações com o mundo, pois é assim que a humildade funciona a partir deste tempo contado. Para isso eu tenho crenças sobre isso que me possibilitam ter noção e saber sobre o tempo e sua regência ao meu e nosso comportamento.

    O sistema de programação do mental, também tem uma função que para tudo que eu capto via cinco sentidos, ou mesmo em pensamento, há uma referenciação ao que eu já experimentei e conheço, ou seja, ao passado, para me causar uma sensação de prevenção e antecipação dedutoria ao futuro (que não existe), me tirando do presente, que é a única realidade e aonde a experiência física acontece de fato. Além de que a referência velha é tomada como base para lidar com algo novo, e assim há a deturpação, que também é uma programação do funcionamento mental.

    2- INSTÂNCIA DA PERSONALIDADE:

    A personalidade atuante no teatro está dentro do tempo, pois neste mundo dimensional para tudo há início e fim que cria um tempo de duração para percorrer este espaço. Ao acordar pela manhã, tenho a noção de quanto tempo durmi dentro do espaço entre o ir dormir e o acordar (início e fim).
    Mesmo antes mesmo de ter este espaço percorrido e o tempo que levou, eu já tenho uma noção pela projeção, pois eu já sei, devido a experiências anteriores. E o meu dia segue medido pelo tempo, pois todas as minhas realizações dentro do teatro dependem da minha organização pessoal para me encaixar ao tempo que está no teatro e é regressivo.

    Ao funcionar eu sempre estou buscando na memória referências para me posicionar, pois lá estão registradas o tempo das coisas.

    Tenho que ir no açougue comprar carne, pela memória eu sei a hora que abre e a hora que fecha, e dentro deste tempo eu preciso estar lá para comprar. Acabei de beber algo que há muito tempo não bebia. No ato de provar o sabor, isso me veio a mente: é da época da minha infância.

    Na instância da personalidade tudo que eu faço é medido pelo tempo, pois o tempo é do teatro e o rege, e a minha personalidade funciona dentro do teatro. O meu dia é programado no tempo para “vencer” as tarefas necessárias. O banco tem seu horário de funcionamento, o açougue, a hora que eu paro para almoçar, a hora de fazer um comentário aqui, o tempo de dar atenção a minha mãe e amigos, a hora de assistir um vídeo. E essas coisas dependem de outras pessoas também que tem suas organizações dentro do tempo para com suas tarefas e compromissos, e um puxa o outro, assim como o tempo puxa a vida das pessoas, pois o dia incia e acaba e dentro dele há sua contagem regressiva.

    A personalidade já está programada que um dia irá morrer e nunca é hoje. Dentro disso ela tem que sobreviver. Minhas realizações, todas tem um objetivo, uma intenção, um porquê. Isso tem a projeção de tempo, pois há a expectativa. As minhas expectativas me levam a agir, a ser algo no teatro com meus objetivos, e assim vivo numa ilusão que é projetada, esperada, pois todos os meus processos de realização já tem um futuro pré definido: “eu vou fazer isso para acontecer aquilo, para me previnir disso…”

    Eu crio os meus espaços e dentro deles o meu tempo como me é mais conveniente, e obviamente, eu tenho que respeitar os horários de funcionamento das coisas, das pessoas que prestam seus serviços e o meu relógio biólogo.

    O tempo e o funcionamento das coisas podem ser facilmente manipulados. Quando ocorreram os tais Lockdowns, eles me atrapalharam nas minhas organizações e tive que me adaptar para cumprir meus compromissos.

    Eu tenho um tempo já pré definido para quase tudo que faço: comer, tomar banho, dormir, esperar numa fila qualquer, me deslocar, passar uma informação via rede social, esperar um serviço. E quando não tenho, eu estipulo. E quando as coisas não acontecem dentro deste tempo, isso pode gerar incômodos, pois o tempo não para e a vida dentro dele também segue, e pelo tempo perdido, eu, dentro dos meus “objetivos” eu perco.

    Uma projeção curiosa é que o mundo vai demorar para sucumbir. Só que essa projeção de sucumbir é com base em uma programação inserida de que o mundo vai acabar de uma hora pra outra. E assim a minha personalidade vai adiando e protelando as prioridades necessárias para com isso, que eu acredito que “vai acontecer”.

    O que eu tenho que me lembrar e olhar é que essa projeção programada é uma “pegadinha” que eu faço comigo mesmo. O tempo já acabou e o mundo já sucumbiu, só que não da maneira a qual estou programando para projetar e esperar. Eu, desavisado e iludido, na espera pelo que a mente é programada, não vou, mas já tô ferrado. O tempo já regridiu para a hora derradeira de quem vai ou fica. O mundo ao meu redor parace normal, e é essa egrégora de dormência que predomina, mas atrás das cortinas tá tudo definido. E é aos poucos mesmo que está programado para tudo ir ao chão, para ficarmos, eu junto, iludidos por milagres e retrocessos da NOM, e na hora que não der mais tempo de reagir para fazer algo por si, aí o caos será total, e todo mundo que sobrar ficará na mão dos que promoveram tudo isso. Este cenário “real” para mim, me leva a fazer minhas projeções, e pelas minhas acomodações e planejamentos, o que eu sei de mim e o meu propósito não me espera, o que era pra ser já foi, e tempo do teatro já acabou e assim, para a minha personalidade.

  14. DIOGO FARIA
    DIOGO FARIA

    Tempo – 3 ponto

    O Tempo é o terceiro ponto que antecede os processamentos mentais, e sua atuação, presença e mesmo existência, so é possível devido ao aprisionamento que vivemos aqui neste planeta.
    Como ponto que antecede os processamentos mentais, ele vai incutir o tempo, ou uma noção de tempo, em todos os processamentos mentais e consequentemente em todas as minhas crenças e conceitos, pois as minhas crenças e conceitos são os resultados de processamentos mentais.
    Sendo assim, em tudo o que eu sou aqui, existe uma noção de tempo ali, presente, e tão aceita por mim inconscientemente que se torna quase invisível, pois eu nunca vou questiona-la e em diversas vezes vou até desejá-la.
    Obviamente isso não tem nada de bom ou ruim, não trago a dualidade nesse momento, estou só constatando que é assim e ponto.
    Isso faz parte de própria estrutura de toda a Matrix.
    E olhando dessa forma, temos mais uma noção de como o modus operandi através do mental será literalmente impossível quando se romperem definitivamente todas as camadas isolantes que estão nesse sistema solar.
    Voltando ao Tempo como ponto que antecede os processamentos mentais, é esse ponto que vai me dar a “explicação” sobre os ciclos da natureza, do meu corpo físico e de todos os acontecimentos diários e mais comuns do dia a dia, pois é através desse ponto que eu consigo “entender” essas sequências de fatos e aceitar isso, satisfazendo a necessidade de linearidade do meu cérebro. E eu só sei funcionar assim através desse corpo. O mental precisa do tempo para funcionar “corretamente”, pois esse ponto, assim como todos os outros, é fundamental para que a engrenagem funcione como o teatro necessita.

    O Tempo na Instância Mental:

    Nessa instância, o tempo me fará “entender” esse “movimento” do teatro. E além de “entender”, é ele que me “dará” essa percepção e isso consequentemente se tornará a “minha noção de tempo” para tudo.
    É ele que tornará possível para mim, que essa sequência de acontecimentos (em relação a qualquer coisa) e suas posteriores consequências, sejam “compreendidas” por mim, e obviamente para isso ele precisa de todos os outros onze pontos que antecedem os processamentos mentais.
    Pois será a atuação desses outros pontos, que “completarão” as informações necessárias para que tudo esteja pronto para o início do processamento mental, são eles: Dualidade, Lógica, Necessidade de entender para fazer, Querer fazer certo, Arquivos Piscantes, Intenções, Expectativas, Condicionamentos, Sistema de Compensação, Querer ser superior e Formação de Padrões.

    O Tempo na Instância da Personalidade:
    Nessa instância, o Tempo é o responsável por muitos dos “problemas” ou “vitórias” vividos pela personalidade.
    Pois aqui ele se torna um fator de tensão ou de recompensa por consequência da Dualidade.
    E ele vai se tornar um “problema” (ou será percebido assim pela personalidade) quando ele estipular ‘prazos” e será uma fonte de tensão. E me fará ter pressa, ficar irritado, preocupado, estressado, e isso é um combustível imenso para o teatro e gera muitos dramas e cenas.
    E ele vai se tornar uma recompensa quando ele for a própria conveniência em si. E nesse caso pode ser ter “tempo livre”, ou “tempo de sobra”, ou “faltar pouco para que algo bom aconteça” . E nesse caso é novamente a atuação da Dualidade baseada nas minhas crenças e conceitos que definirá , a classificação de bom ou ruim e a intensidade dessas posteriores conclusões mentais.
    E em ambos casos nessa instância ele será um fator sempre presente em toda conclusão mental e consequentemente atuação da personalidade do teatro, pois além dessas dessas situações citadas acima, o tempo na personalidade, é o que definirá através da minha noção de tempo, o meu ritmo de vida , e isso se refletirá em pequenos ações do dia a dia, como a velocidade que eu ando, falo, penso, como, bebo, me mexo, dirigo, enfim…. Tudo, tudo mesmo que a minha personalidade vai fazer no teatro.

  15. Matheus Ghion

    1ª Instância – Mental

    O tempo acaba estando em todos os outros 24 pontos dos meus processamentos mentais.
    Nos outros 11 pontos que antecedem os processamentos mentais ele age conforme a seguir:

    1- Dualidade: na dualidade o tempo dá o tempo verbal para cada um dos extremos, também dando a noção de separação que eu tenho, de distância entre um extremo e outro extremo das crenças que eu desenvolvi.

    2- Lógica: a lógica possui um tempo do antes e do depois. Nas minhas linearidades eu tenho o que precisa ser feito, quais são as variáveis (antes) e tenho as consequências, os resultados lógicos (depois). O tempo faz essa cronologia. E acaba também incutido na velocidade dos pensamentos que esse ponto acaba acelerando.

    4- Necessidade de entender para fazer: essa necessidade também é embasada pelo tempo, tendo que haver o entendimento antes de tudo que eu faço, determinando que eu só vou poder fazer (futuro) depois que eu entender o que estou percebendo.

    5- Querer fazer certo: o querer fazer certo também está baseado no tempo futuro, eu estou olhando para o que pode acontecer, desejando (futuro) fazer da melhor maneira possível dentro das minhas crenças e conveniências.

    6- Arquivos piscantes: os arquivos piscantes já estão armazenados no meu conjunto de crenças, todos tem o passado como base de funcionamento. São experiências, processamentos que eu já tive em algum tempo do meu passado. E dentro deles há também o tempo que levou para que a tal experiência ou percepção se desse.

    7- Intenções: o tempo está nas intenções com o futuro incutido, é sempre o que eu quero, o que eu vou querer, está sempre me tirando do tempo presente.

    8- Expectativas: as expectativas também tem o futuro como base. Tudo que eu estou esperando que aconteça no futuro, me embasando também no passado para criar o como eu espero que as coisas aconteçam.

    9- Condicionamentos: os condicionamentos estão de olho no futuro, no que eu quero que aconteça, mas eles foram criados no passado. Já aconteceu e eu armazenei o como eu quero que aconteça, o como eu entendi que leva àquele resultado que eu quero.

    10- Sistema de compensação: o sistema de compensação também funciona com base no passado, no como eu entendo que algo seja um benefício para mim e direcionando para o futuro, definindo quais são os benefícios que eu desejo.

    11- Querer ser superior: esse ponto também está sempre voltado para o futuro, com a conotação do desejo.

    12- Criação de padrões: com as referências de todos os padrões que eu já formei durante a minha vida, eu trago sempre o que já aconteceu, o que eu já percebi e experienciei para conseguir fazer os meus processamentos. Também alterando a velocidade em que eu faço os meus processamentos mentais, minhas associações.

    O tempo também está incutido nas 5 etapas do processamento mental:

    1- Crenças: todas as minhas crenças têm uma noção de tempo. Estão no passado, no presente e no futuro. Tudo que eu adotei que era, que é e que vai ser está armazenado com essa conotação e também tudo que eu conheço sobre os tempos verbais para conseguir me expressar.

    2- Conceitos: nos conceitos o tempo funciona como nas crenças, dando uma noção de tempo para cada um deles. Porém, aqui, ele está no passado que eu acreditei que sou uma variedade de conceitos e também no futuro, nos conceitos que eu quero ser, que eu desejo ser. Sempre me questionando no tempo presente, de que eu sempre me disse que sou alguma coisa então não posso ter tal conclusão mental.

    3- Conclusão conveniente: a conclusão conveniente apresenta o tempo nas palavras que eu uso para manifestar a conclusão, o tempo verbal ou nas velocidade dos atos que eu tenho. Pode estar no passado, presente ou futuro, mas sempre tendo o passado como base.

    4- Justificativas: as justificativas, por serem crenças, também tem a noção de tempo incutida nelas. Porém eu uso o tempo que for mais conveniente para conseguir manter a minha conclusão conveniente, qualquer tempo que for necessário para conseguir calar todos os meus conceitos.

    5- Dualidade: a dualidade do processamento mental flexibiliza as crenças, os conceitos, as conveniências e as justificativas, tendo o tempo incutido em qualquer uma dessas flexibilizações em qualquer uma das suas formas: passado, presente e futuro.

    O tempo, consequentemente, está incutido nos 3 pontos incutidos nos resultados dos meus processamentos mentais (conclusões convenientes):

    1- 100% Egoísmo: o tempo acaba definindo se o benefício da minha conclusão mental está no passado, no presente ou no futuro.

    2- 100% Desonestidade íntima: o tempo acaba incutido na desonestidade íntima na minha sensação de que eu sou (presente) as ilusões que eu acredito ser. Mesmo que minha conclusão esteja totalmente contrária, eu ainda acredito que sou todas essas ilusões que eu adotei.

    3- 100% Hipocrisia: quando eu faço que não enxergo os resultados do meu modus operandi, que estão totalmente contrários ao que eu acredito e sempre digo que eu sou, está com o tempo incutido no passado. Eu “esqueço”, finjo que não enxerguei o meu verdadeiro modus operandi, fazendo que já passou o resultado.

    Para finalizar os 25 pontos, tem os 5 pontos que sempre ocorrem os processamentos mentais:

    1- Raciocínios: os raciocínios tem o tempo incutido na própria definição do que é, que é um processamento mental que acontece rapidamente, mas ainda sim tem um tempo para que haja esse processamento.

    2- Pensamentos: da mesma forma o tempo está nos pensamentos, mas como eles ocorrem com uma velocidade menor, ou seja, eu demoro mais tempo para chegar na conclusão dos meus pensamentos, o tempo dá essa sensação de continuidade até que eu conclua o processamento mental.

    3- Ação (intenção): as ações têm o tempo incutido por acontecerem depois das minhas conclusões mentais. Elas sempre estão em sequência, eu concluo ter uma ação e faço a ação e nela mesma há incutida a noção de tempo de quanto vai demorar para eu começar e finalizá-la.

    4- Reação (espontânea): as minhas reações tem o tempo incutido ao se darem rapidamente, sem que haja algum tipo de controle. Elas acabam sempre estando no presente, no momento em que há uma percepção para eu fazer um processamento mental.

    5- Aceitação (sem conflitos): nas aceitações também há o tempo incutido por se darem como resultados dos meus processamentos mentais. Podendo conter o tempo verbal que eu usar para aquela minha conclusão: passado, presente ou futuro.

    Os resultados que estão além dos 25 pontos também possuem o tempo incutido:

    1- Deturpação: em todas as minhas conclusões mentais há a deturpação conforme todos os 25 pontos do processamento mental, tendo uma noção de tempo incutida nessa nova crença que eu estou desenvolvendo, sendo passado, presente ou futuro. Mas principalmente dentro da minha noção, dentro de como eu enxergo o tempo em todas as minhas crenças. Moldando o tempo conforme as minhas conveniências.

    2- Autossabotagem: quando eu fujo de enxergar a minha realidade, eu tenho a noção de tempo de jogar o que aconteceu como se estivesse no passado para fugir mais facilmente. Há a noção de tempo para jogar o que eu preciso fazer para depois, para o futuro. Há a noção de tempo para dizer que é algo demorado, que acabo definindo como difícil. Também há a noção de tempo para me manter confortável sobre o que eu concluí no passado.

    3- Auto avaliação: o que acaba levando para a auto avaliação. Há o tempo sobre o que eu quero ser, onde eu quero estar para conseguir fazer as comparações com onde eu estou ou onde eu estava. Assim eu posso fazer críticas ou elogios para mim mesmo sobre o que eu acho que aconteceu (passado) em relação ao que eu quero que aconteça (futuro).

    2ª Instância – Personalidade

    Na minha personalidade o tempo acaba incutido em diversos resultados. Todas as minhas interações com o teatro tem um tempo que eu defini que devem acontecer, o como eu acho que as coisas vão se desenrolar ou no tempo que eu quero que as coisas se desenrolem. Como em um dia que eu não estou preocupado com o que vai acontecer, não estou prestando atenção no tempo e acabo tendo a sensação de que o tempo se deu muito mais rápido do que o normal. Mas há também quando eu quero que algo se dê dentro de um certo tempo e aquilo começa a se tornar uma preocupação, eu vou monitorando o tempo, querendo que ele seja mais rápido e dando a sensação que ele está mais devagar.
    Já, desde que eu nasci nesse mundo, me foi passado que eu tenho um tempo progressivo de existência. Eu adquiri a sensação de que quanto mais eu vivo, mais tempo eu tenho de vida e mais eu vou perdendo a noção sobre o quanto eu ainda vou viver, ficando com a noção de que eu sou eterno. Quando na verdade, quanto mais tempo vivo, menos tempo eu tenho de vida, sendo um tempo regressivo. Da mesma forma, o tempo está incutido no meu desgaste físico. Quanto mais tempo eu tenho de uso do meu corpo, mais ele vai perdendo as suas funções, mais ele vai perdendo todas as habilidades que eu achei que tinha durante uma época da minha vida. Ou seja, conforme eu vou vivendo a minha vida neste corpo físico, as minhas noções de tempo vão se modificando, sempre se movimentando junto com as minhas crenças.

    A minha percepção do tempo também acaba afunilando a minha percepção em relação aos outros tempos que existem no teatro. Cada pessoa possui uma noção de tempo e um teatro que define qual é o seu tempo e existe o tempo do teatro que é único dele, é regressivo e circular. Conforme eu vou interagindo inconscientemente, eu não tenho essa percepção de que existem esses outros tempos, para mim acaba sendo o mesmo tempo para tudo, não há uma definição clara do que é o que. Assim eu sempre acabo querendo me enquadrar no tempo do teatro ou no tempo de outras pessoas, para conseguir me enquadrar socialmente, deixando de ser o dono do meu tempo.

    Tudo que eu me envolvo, que está de acordo com as minhas conveniências, possui o tempo específico daquela coisa, embasado pelo tempo do teatro. Para estar em um relacionamento amoroso, eu tenho que me enquadrar no tempo da outra pessoa para conseguir manter aquele relacionamento. Em um relacionamento de amizades, eu preciso me enquadrar no tempo dos meus amigos para conseguir manter essas amizades. No relacionamento com um bicho de estimação, eu preciso me enquadrar no tempo das necessidades daquele bicho. No relacionamento profissional, eu preciso me enquadrar no tempo daquela profissão, no tempo das técnicas da profissão, no tempo da empresa que eu trabalho ou no tempo dos clientes com quem trabalho. No relacionamento com colegas de trabalho, eu também preciso me enquadrar no tempo de cada colega para conseguir trabalhar em equipe. Na faculdade eu preciso me enquadrar no tempo da faculdade, nas aulas, nas datas de provas. Tudo neste mundo que eu me relaciono tem o seu tempo específico dentro do tempo do teatro em que eu me enquadro para conseguir alcançar as cenouras que eu defini para mim. Além disso, tem o tempo da sustentabilidade: por precisar pagar para sobreviver, eu tenho que me enquadrar no tempo das contas, no tempo de vencimento dos alimentos, no tempo das lojas que eu consumo produtos, nos tempos de entrega das lojas.

    E intimamente, eu fico usando o tempo para ficar projetando todas essas formatações que eu me coloco para atingir as minhas cenouras, fico preocupado em estar no tempo das situações, das outras pessoas. Ao mesmo tempo que eu fico trazendo o meu passado para o presente, remoendo situações que aconteceram e já morreram ou usando essas situações para me causar medos, para me causar inseguranças, para me causar fuga e mediocridade.

    O tempo também está na fé. O medo de não conseguir alcançar aquilo que eu tanto desejo no futuro, eu entrego à fé, ao acaso, à sorte, à possibilidade, a qualquer coisa que possa de alguma forma me ajudar a alcançar o que eu tanto desejo e que eu já estou desacreditado que eu mesmo não posso conseguir. Está na fé religiosa, com o temor da punição divina se eu não for uma boa pessoa durante toda a minha vida ou na barganha com divindades, prometendo que no futuro eu vou ser de uma forma para conseguir algum tipo de benção no agora ou fazendo alguma promessa no agora para conseguir uma benção depois. Esse mesmo tipo de barganha e relação de tempo acontece quando eu estou envolvido na política, dando meu voto para quem eu acho que vai fazer o que eu quero.

    Eu fui formatado por essa realidade do mundo de hoje em que as coisas tem que acontecer de uma forma muito rápida. Eu posso querer comprar algo e aquilo estar na minha mão, eu posso querer acessar uma informação e aquilo estar na minha mão, eu posso comprar uma comida pronta e ela chegar na minha casa rapidamente ou eu já ter ela congelada. Tudo isso me gerou uma formatação de que tudo tem que ser rápido, uma ansiedade de que as coisas tem que acontecer de uma hora para outra, o que acaba incutindo essa noção de tempo em todas as situações. Isso acaba influenciando os resultados da minha vida, eu acabo ficando ansioso para que as coisas aconteçam no tempo que eu acredito e depois ficando frustrado e não querendo mais pois não foi dentro daquele tempo que eu imaginei. A forma que eu fui formatado a minha vida inteira é de imediatismo, que acaba sendo um egoísmo sobre o tempo, querendo dobrar o tempo do teatro ao meu favor e gerando cada vez mais reações, pois é impossível moldar o teatro conforme as minhas conveniências.
    O que acaba gerando uma saga impossível dentro do próprio tempo. Eu quero alcançar diversas cenouras que eu adquiri ao longo da minha vida e eu quero que essas cenouras se dêem dentro do tempo que eu aprendi, que eu defini como o certo, como o melhor para mim. Mas cada coisa possui seu tempo, então eu fico perseguindo, lutando para conseguir que as coisas se dêem no meu tempo, mas na verdade eu estou sempre tentando me enquadrar no tempo das outras pessoas, coisas ou situações. Vira uma saga impossível que eu nunca vou conseguir que seja do meu jeito, do jeito que eu idealizei, que projetei qual deve ser o tempo. Gerando diversas reações, seja de alegria pelo tempo ser conveniente ou de frustrações por não ser no meu tempo.

    O tempo também está em vários pontos do meu corpo físico. Desenvolvendo um tempo que é necessário para eu dormir e descansar, um tempo dentro do dia que é preciso dormir, um tempo para fazer a digestão, um tempo para a filtragem dos rins, um tempo para ter fome, um tempo para cada célula crescer, se desenvolver e morrer. Muito além de apenas o meu prazo de validade transcrito no meu DNA.

    E os meus 5 sentidos tem o tempo inserido em cada um deles, por precisar de um processamento mental antes de ter qualquer percepção, o tempo já vem inserido desde o início do processamento mental:

    1- Visão: na visão eu consigo dar o tempo para o teatro, para as coisas à minha volta. Eu consigo enxergar o teatro se modificando dentro de um tempo e acabo gerando as minhas noções de tempo em cima disso. Com a visão eu consigo identificar o espaço em que eu estou, quanto tempo demora para me deslocar nesse espaço.

    2- Audição: na audição eu também consigo identificar o tempo do teatro. Identificando a velocidade das coisas, o que me leva a reagir dependendo da velocidade que eu identifico em um determinado som. Também gerando minha noção de tempo sobre meu próprio deslocamento no espaço, criando um espaço para que haja o tempo.

    3- Tato: no tato há a noção de tempo de quanto tempo durou um tipo de percepção, mas ele também funciona para me dar a noção de espaço, da distância entre o meu toque e alguma coisa, e conseguir definir as minhas noções de tempo a partir delas.

    4- Olfato: já no olfato, há uma menor influência do exterior para que eu consiga definir as minhas noções de tempo. Há a diferença que eu percebo de espaço em relação a um cheiro, o que acaba gerando um tempo. Estando incutido também o tempo que demora uma percepção.

    5- Paladar: o paladar acaba sendo um sentido mais íntimo, não tendo uma maior percepção para eu conseguir definir o tempo do teatro, tendo o tempo apenas nas definições de velocidade sobre as minhas percepções.

  16. Frida Beniste
    Frida Beniste

    EXERCÍCIO 22 – TEMPO CONTIDO – O TEMPO.
    DESCREVA O TEMPO NAS DUAS INSTÂNCIAS SEM ESQUECER QUE DEVEM SER DESCRITAS COM BASE NO SEU MODUS OPERANDI E PROCESSO ÍNTIMO.
    O tempo é o 3° ponto que antecedem os processamentos mentais. Para todos os meus raciocínios, pensamentos, ações, reações e aceitações os 12 pontos estão contidos nestes e mais as 5 etapas do processamento mental. E mais os 3 pontos da conclusão conveniente. Estes 25 pontos sempre estarão presentes no meu processamento mental.
    INSTÂNCIA MENTAL:
    ” SE EU ESTOCAR ALIMENTOS E COMPRAR OURO, EU ESTAREI PROTEGIDA NO FUTURO “.
    Eu tenho uma crença que: ” Se eu estocar alimentos e comprar lâminas de ouro de 1 grama, eu vou estar segura no futuro”. Eu adotei esta informação com base em eu me sentir segura no futuro. Em modus operandi eu sempre vou trazer as minhas experiências do passado e projeta- las no futuro. E antes mesmo dessa crença, o “tempo” sempre presente em todas as vivências que tive no passado com relação à eu ter o que comer, me vestir e uma casa para morar. Esta noção do ” tempo”, me impulsiona a eu ter comportamentos preventivos para o futuro, diante de uma crise que nunca vivi antes e tudo é novo para mim. E sempre que eu tiver um pensamento à respeito desse caos mundial, automaticamente é acionada em mim às prevenções. Eu sou dependente do tempo. E neste processamento mental estará incutido os 25 pontos.
    A dualidade decidindo que é bom × ruim, certo × errado, adequado × inadequado eu estocar alimentos e comprar ouro para garantir a minha sobrevivência (interessante observar que é sempre para proteger a minha personalidade de qualquer mal). E a lógica antece qualquer pensamento, ditando o entendimento que o que faz sentido é a minha sobrevivência. E o tempo, e deste eu tenho o conhecimento do passado, que sempre vão me impulsionar para eu continuar a manter a minha vida segura e confortável. E todos os meus entendimentos em relação à este caos mundial, me impulsionam a agir preventivamente. A informação que posso passar fome, antecede qualquer pensamento e mantém piscante a minha decisão em agir à favor da minha vida. Eu sempre vou intencionar e esperar estar sempre protegida de qualquer mal. Os 12 pontos me mantém na prisão e eu conservo a personalidade para me manter viva. E antes mesmo de qualquer pensamento, eu tenho o condicionamento automático de me proteger. E a recompensa ilusória é manter a minha vida. E se tenho dinheiro hoje para estocar alimentos e comprar ouro, me sinto privilegiada em relação à outros que não tem. E crio os padrões de me organizar e executar meus objetivos. A crença de estocar comida e comprar ouro, foi aderida por mim em conveniência, sempre com a prevenção de estar bem no futuro. Eu tenho a ciência que o futuro não existe, mas em todos os meus processamentos o tempo sempre está presente. E os conceitos de sustentabilidade, proteção, alimentação e moradia mantém as minhas conveniências de um futuro seguro. E todas as minhas justificativas são para mantê- las. Hoje eu assisto o caos e todas as minhas decisões são pautadas para garantir um futuro seguro. E em todos os demais pontos a dualidade presente decidindo o melhor × pior à fazer, é eu me proteger dessa crise. Toda vez que eu pensar neste caos, os 24 pontos estarão presentes. E sou dependente do tempo, eu assisto no presente tudo que está se desenrolando e no automático concluo em conveniências proteções para o futuro.
    INSTÂNCIA DA PERSONALIDADE
    ” AGIR COM RAPIDEZ, EM TUDO QUE ME ALIMENTO, FALO E FAÇO “.
    Como eu descrevi a instância do mental que estão incutidos os 25 pontos. Na personalidade também ocorre o mesmo. Em todas as minhas ações tem os 12 pontos que antecedem os processamentos mentais, as 5 etapas do processamento mental, e os 3 ponto da conclusão conveniente. Eu sou dependente do tempo. E observo em mim um comportamento rápido para fazer as coisas, seja em me alimentar, escrever ou falar. Eu faço tudo com rapidez. No quesito alimentação, eu percebo que me alimento muito rápido, e já ouvi as pessoas me disser: ” Você engole a comida”. O 3° ponto que antecede a esta ação, que é o tempo, está no meu automático. É tudo muito rápido. E mesmo que eu tenha tempo para comer, já está enraigado no meu modus operandi esta rapidez. O mesmo ocorre na minha comunicação, eu penso mais rápido do que falo, e muitas vezes torna- se uma conversa confusa. E também na escrita. Eu como as letras. É uma rapidez para escrever. Tanto a alimentação, a comunicação e a escrita estão no meu automático no meu modus operandi. Eu início e quero finalizar rápido. E os 25 pontos presentes. A dualidade decidindo que tenho que fazer rápido × devagar. A lógica fazendo sentido para mim, eu ganho tempo. E o próprio tempo me impulsiona para a rapidez. Eu entendo que sendo rápida eu ganho tempo para fazer outras tarefas. E tenho uma crença marcante que é:” O tempo é curto para eu fazer todas as minhas tarefas do dia”. Esta crença é bem marcante em mim, e me gera muitas vezes ansiedade e rapidez em modus operandi. Eu intenciono e espero terminar logo uma tarefa para iniciar outra. E neste condicionamento eu faço tudo com rapidez. E tenho a recompensa de cumprir todos os meus compromissos. E me sinto bem em poder administrar todos os meus compromissos. Sinto que dou conta. E o padrão que crio para a minha rotina é a rapidez de comportamento. A crença que aderi: ” O tempo é curto para todas as minhas atividades cotidiana”, foi aderida por mim em conveniência, e me motiva a eu administrar da melhor forma possível o meu tempo. O conceito tempo já tem os 24 pontos incutidos, e me impulsiona a eu organiza- lo da melhor forma. E todas as minhas justificativas são para mante- las. E a dualidade embasa as demais etapas, sempre decidindo que o melhor × pior é eu agir com rapidez em tudo que eu me alimento, faço e falo.

  17. Jéssica Oliveira

    Descreva o tempo nas duas instâncias sem esquecer que deve ser descrito com base no seu modus operandi e processo intimo.
    O Tempo oriundo do mental, do processamento mental se dá de forma programada. Não há como mudar, controlar o que é programado. No modus operandi de cada humano há o tempo incutido em cada processamento mental, em cada conclusão mental tem ali o tempo, mesmo sem eu perceber há. Antes de qualquer processamento tem os 12 pontos e cada ponto desses doses tem o tempo. Na dualidade, na lógica, no próprio tempo, na necessidade de entender para fazer, querer fazer certo, arquivos piscantes, intenções, expectativas, condicionamentos,sistema de compensação, querer ser superior, criações de padrões. Além de haver o tempo em cada etapa do processamento mental também, nas minhas crenças, conceitos, conveniências, justificativas, dualidade, no resultado do processamento, sendo egoista,desonesta intima, hipocrisia.
    Através do meu funcionamento mental eu sigo um automatismo oriundo dos 26 pontos relacionados ao meu processamento mental. Do inicio ao fim dos meus processamentos tem nessa “construção” da programação o tempo incutido para o resultado não só de qualquer raciocinio, pensamento mas de ações, reações, manifestações da personalidade tem o tempo. Tudo começo pelo meu cérebro, onde o meu corpo responde a programação que foi imposta a ele. Cada orgão do meu corpo, cada parte do meu corpo responde ao um tempo, digo não só no teatro em si via personalidade, mas internamente, nos ‘bastidores’ por assim dizer há o tempo, sem que eu perceba, tenha consciência sobre isso. Assim como em cada processamento mental há um tempo passando assim por cada etapa para haver um entendimento e o comodando via mental chegar na personalidade para que haja a resposta desse comando que começou lá nos 26 pontos e chega até o teatro fisico.
    E que ao funcionar via mental eu sempre me coloco automaticamente no tempo, sendo que isso não é bom ou ruim, simplesmente me vejo inserida no tempo de forma inconsciente resultando em ações via personalidade em uma saga de querer ter mais tempo, de agir com base nas minhas noções de tempo.
    O tempo oriundo da personalidade se faz presente também no teatro. Ao processar e ser inconsciente sobre o tempo eu me coloco buscando, fazendo tudo com base nisso. Da hora que acordo até o momento que vou dormir eu vivo em função de um tempo que foi inserido neste mundo e que passei a acreditar e a funcionar com base nisso. Sendo que ao enxergar como o tempo está nos 12 pontos que antecedem o processamento e nas etapas do processamento, não quer dizer que eu consiga mudar alguma coisa relacionado a isso. Neste mundo é necessario o tempo já que foi construido com base nisso. Tenho conceitos, crenças, conveniências até que precisam dessa noção temporal para eu conseguir viver no teatro.
    Desde que comecei a trabalhar fora, a minha noçao de tempo e o tempo começou a ficar mias evidente no meu modus operandi, quando estava trabalhando de casa, tinha uma outra noção e o um outro tempo para fazer as coisas, ambos faz parte do meu modus operandi.
    Cada coisa que faço ao longo do meu dia tem estipulado um tempo conforme a minha noção de tempo, quando acordo logo me condiciono a fazer as coisas de forma rápida para não me atrasar, no trabalho tem o comportamento de querer fazer as coisas com agilidade com a justificativa de que com isso é sinal de bom trabalho, quando estou voltando pra casa tem as minhas crenças com relação à distância e o tempo do percurso.
    Onde para cada momento do meu dia, para cada personagem que visto tem o tempo ali como pano de fundo, tem comportamentos como ser mais lenta ao fazer as coisas de casa, ser mais ágil no trabalho, ser mais tranquila e preguiçosa no relacionamento e por aí vai. Aqui no trabalho também tem o tempo e as minhas noções temporais. O tempo em participar, o tempo que público o meu comentário.
    Os condicionamentos que crio por conta do tempo. Com o exemplo de hoje que não tinha nada para fazer de manhã e vi estranhando esse tempo sem ter uma programação, por ter como referências outros sábados que tinha coisas para fazer. Tudo isso parte do meu processamento mental até chegar em uma ação da minha personalidade.

  18. Lourdes Salguero
    Lourdes Salguero

    O tempo.

    •Instância Mental: meus processamentos mentais vão pelo geral baseados ao futuro e fantasio muitas coisas, passo muito “tempo” envolvida na 4D com o que poderia passar, as vezes com o que já aconteceu e se não coloco na pratica a consciência, não estaria quase nenhum momento no presente. Minha mente me coloca “a maioria do tempo” em projeções do que vai acontecer e como eu atuaria, isso me mantem enrolada as vezes sem “fazer nada”, ate letárgica, e as veces também reconheço as emoções que cria de algo que não esta acontecendo, só pela imaginação.
    A minha mente me tira do presente, alias, constato que não estou (a mente) formatada para conhecer o presente nem experimentar como é, pois esteja onde este, a mente joga encenações que não estão acontecendo. Quando enxergo isso é como se despertara de um sonho.
    O pasado é geralmente utilizado por meu mental para procurar referências de qualquer jeito e também para continuar revivendo coisas que considerei legais ou que me magoaram, ambas so me puxam fora do presente, o “tempo” que não temos mais, passa rápido ate sem eu perceber.
    Com certeza com o funcionamento do meu mental me jogando para ilusões do futuro, não é possível viver o unico que existe, o presente.
    A minha mente ao projetar o futuro, cria também prevenções pelas preocupações diante situações que ainda não acontecem. Ao saber que o cerco esta se fechando, a minha mente fico maluca ao pensar que dom certeza não estou preparada, mais ali o apreender crio uma experiência distinta para mim e consegui enxergar sem me jogar de novo completamente no teatro. Muitas coisas que faço, nem estou ali para me dar conta do que acontece, o mental começa falar e criar senas onde nem dirigindo as vezes estou presente.
    O estresse e preocupação vem da projeção da minha mente do futuro. A culpa e tristeza vem muitas vezes das lembranças do passado, mostrando como a minha mente procura ter o controle, expectativas, conveniência, etc, mais quando não acontece, o resultado emocional me mostra o que esta me acontecendo.
    O material da RH desvenda todo de mim e me mostra como poso revelar ainda mais do meu funcionamento, tudo o que cria a mente é ilusão, mais esta tão bem feita que me jogo o tempo tudo em aquilo que com a pratica de entrar e sair, ja estou me fazendo consciente mais fácil de quando estou me deixando levar pelo tempo mental.
    Quando me deixo levar, fico cansada, desatenta, sem me concentrar em nada.

    • Instância no teatro, o tempo realmente esta passando muito rápido. Ate as pessoas que não tem contato com o material RH me falam que o tempo esta muito rápido e não conseguem dar conta de nada.
    O calendotario que mostra como convivo com o tempo, nem existe mais como antigamente, vivo tudo encima de tudo. Semana trás semana, dia trás dia constato que o teatro também esta feito para projeções, sobre todo do futuro, do que vai acontecer depois e assim não é fácil experimentar nada. O material da RH tem sido uma “pausa ou integração” de tudo para mim, me mostrando e constatando que já não da para carregar lembranças passadas nem encenações do futuro, alem de no conseguir controlar isso que naturalmente faz a minha mente, me concentro mais em mim, pois o teatro esta se acelerando muito.
    Os dias hoje parecem mais rápidos e curtos, a consequência dos meus atos é quase momentânea, meu corpo reage também quase no momento, queira ou não enxergar, ele me mostra.
    Vivo o teatro constatando como a instância mental me joga fora da 3D ou me deixa como marionete letárgica e fico na 4D mais “tempo”.
    A instância do tempo no teatro é também revelada para mim pelas mudanças no meu corpo, alem de não sentir mentalmente que encaixo em alguma idade ou tempo, meu corpo ja mostra mudanças hormonais, físicas e eu deixo acontecer, e também procuro em alguns casos fazer o que eu ache vai comigo para me sentir confortável (crenças, conceitos e conveniência). Enxergo que o tempo no teatro poderia acontecer de jeito distinto para homem que para quem é mulher, as possibilidades do corpo como são distintas, vontades, reprodução, ate o que no teatro acham de madurez mental, achando que as mulheres madurecemos antes. Isto tem me mostrado como as minhas crenças e conceitos criam peso do tempo no teatro. Como para alguns é melhor visto envelhecer que para outros (homens vs mulheres), mostrando a dualidade em como acontece o tempo no teatro.
    O tempo no teatro realmente é muito aprisionado e repetitivo, isto tem me mostrado que alem das encenações que a mente criei, acontecem as coisas como tem que ser, cai o que tem que cair e controle ninguém tem.
    Pelo material da RH e pratica da consciência, reconheço como os humanos no teatro planejam “seu tempo” no teatro, achando que vai ser assim, eu fazia assim mesmo, mais constatei que nada acontecia assim e nem adianta mais planejar nada. Isso tem sido uma sensação distinta, mais qualquer coisa planejada “com tempo ou achando que vou ter o fazer tempo”, não rola mais.
    O tempo onde chega o prazo de validade para os humanos é visto pela maioria com terror, eu enxergo que a minha personalidade gostaria da minha mãe morrer antes que eu para ela não passar momentos difíceis, mais eu também não quisera passar mais “tempo” aqui no teatro sem conseguir a minha liberdade. As vezes tenho a sensação que poderia passar mais anos e ser testemunha de muita coisa, ate que “meu tempo” de ir embora desta experiência cheguei, mais sendo livre e autônoma viver de outro jeito, alias Viver o presente.

  19. Almir
    Almir

    MOD 04 – EXERCÍCIO 22 – TEMPO CONTIDO – O TEMPO

    Dos 12 o tempo é o 3] ponto.

    Descreva o tempo nas duas instancias sem esquecer que deve ser descrito com base no seu modus operandi e processo intimo.

    Resposta:

    O tempo é um invenção aqui do planeta terra e tem duas formas de ser contado a cíclica e a linear, ambas são igualmente aprisionantes sendo que as suas referências e percepção de contagem, esta no movimento do nosso sistema solar.
    Com as 24 horas do dia referenciada pela rotação do planeta em torno do seu eixo, o ano pela movimentação da terra em torno do sol, dos meses pela rotação da lua em volta da terra e etc…
    Temos ainda as suas subdivisões de horas em 60 minutos, minutos em 60 segundos, anos em 12 meses ou o período decorrido de 365 dias, meses em 30 dias e dias em 24 horas e por ai vai.
    Na primeira instância que é a sua atuação no desenrolar do meu processamento mental, ele segue a sua programação de funcionamento, que me foi inserida via inscrição no meu DNA e não tem como mudar isso intencionalmente.
    O Tempo 3º ponto dos demais pontos que antecedem o meu processamento mental, se faz presente na contagem ou passagem da sua atuação, influenciando a minha conclusão mental, que se da num milésimo de segundo, sendo perceptível somente na conclusão desse processamento, se faz presente também no desenrolar do meu processamento mental que se da numa fração de segundos em cinco etapas.
    E também esta presente em todas as minhas crenças, meus conceitos, minhas conclusões mentais, minhas justificativas, na dualidade bem como esta incutido em todos os vinte e cinco pontos referentes ao meu processamento mental, repercutindo intensamente no meu modus operandi.

    Na segunda instância, em modus operandi, como estou vestido de humano e vivendo dentro do meu teatro, sou dependente de processamentos mentais e consequentemente da noção de tempo, que já me havia sido ensinada muito antes de começar a fazer processamentos mentais, pelos meus pais e professores, encarregados da minha educação,(formatação), me enquadrando na noção de tempo exigido pela sociedade, como hora de comer, hora de dormir, hora de estudar, hora de brincar e por ai vai.
    Até a pouco tempo eu não tinha noção da passagem do tempo, fazendo apenas alguns registro disso, como na comemoração de meus aniversário, de parentes e colegas, sempre contando mais um ano de vida, sem me ater que a única certeza que tenho nesse teatro é a da minha morte, mesmo não sabendo o tempo que tenho, a contagem real deveria ser na base da subtração, ou seja a cada ano que passa é menos um ano de vida.
    Hoje coma a ciência que tenho sobre o tempo dentro do meu processamento mental, fica fácil a constatação da sua passagem e é assustador pois ele esta incutido em tudo.
    Quando se para para prestar a atenção sobre ele e citando um exemplo, besta e simples que é a satisfação do meu hábito do tabagismo, se percebe o noção de tempo em todas as etapas em que isso ocorre de forma isolada ou em conjunto com outras percepções da passagem do tempo..
    Para satisfazer a minha vontade de fumar, me levanto do sofá e me dirijo a sacada do apartamento, onde acendo um cigarro e passo a fumar observando, os carros passando na avenida a minha frente, as pessoas andando de um lado para o outro e o vento batendo no meu rosto e levando a fumaça do cigarro embora.
    A noção de tempo esta no processamento mental que faço, em satisfazer a vontade de fumar, me levantar do sofá e me dirigir a sacada do apartamento, ascender o cigarro, fumar o cigarro, em tudo isso tem tempo.
    E simultaneamente ao fumar estou observando o teatro se desenrolando a minha frente com os carros passando, as pessoas andando de um lado para o outro, o vento batendo no meu rosto, a fumaça do cigarro subindo no ar, só aqui tem inúmeros processamentos e em tudo isso tem a noção de tempo, sendo perceptível se estiver prestando a atenção na sua passagem, parece loucura.
    Não bastasse isso, uma coisa que ´percebo também é que a minha noção de tempo pode ser relativa, dependendo das minhas conveniências, ou seja, uma ou duas horas que passo a mais no meu trabalho, quando estou focado em ir embora para casa, parece uma eternidade e demora para passar, em contra partida nesse mesmo tempo dedicado a uma atividade de recreação, como escutar música, assistir um filme, passear de moto, onde o meu foca esta na diversão, passa muito mais rápido e quando percebo já acabou.
    Por último quero acrescentar aqui que, a minha noção de tempo é diferente das demais pessoas pois ela é referenciada pelos meus conjuntos de crenças e conceitos angariadas ao longo do meu desenvolvimento como humano e tem profunda relação como o meio onde cresci e me desenvolvi que é diferente dos demais humanos e ao aderir às crenças e conceitos de outros humanos nesse processo, estas já vieram com as suas conveniências e suas noções de tempo e deturpações e consequentemente ao aderir, eu assimilei isso e também coloquei as minhas conveniências, noções de tempo e deturpações, encima delas, promovendo meu atual estado em modus operandi.

  20. Neuza Auzani Miletho
    Neuza Auzani Miletho

    MO 04 – EXERCÍCIO 22 – TEMPO CONTIDO – O TEMPO

    Dos 12 pontos o tempo é o 3° ponto. Descreva o tempo nas duas instâncias, sem esquecer que deve ser descrito com base no seu modus operandi e processo íntimo.
    Eu como mental + personalidade+teatro sou constituída e movida por minhas “crenças, conceitos, conclusão, conveniente, justificativas e dualidade ,via processamentos mentais que resultam no meu modus operandi.

    Todas as minhas crenças foram desenvolvidas e passadas a mim com noção de tempo. Algumas palavras como consequência, tem a noção de tempo incutida . Minhas identificações neste mundo, tem o tempo verbal passado , presente e futuro. Todas as minhas crenças são do passado, só existem aqui, na prisão, onde existe a contagem de tempo. Meu conceito de ser responsável , “consequente” com minha vida, principalmente neste período de fraudemia, é o que mais pesa .Quando tenho um compromisso no teatro, minhas crenças e este conceito é imediatamente acionado.Eu começo a calcular o tempo que vou gastar e o tempo que vou me submeter em contato com pessoas vacinadas. Minhas decisões são tomadas sempre com base no tempo. Quanto, por exemplo, a possibilidade de ir de ônibus para a cidade , considero o entrar em contato com maior número de pessoas vacinadas e o tempo maior de locomoção. Esta alternativa, que para mim seria prática e econômica, passei a descarta-la e assim precisei enchugar meu tempo, acumulando as atividades em perimitros próximos . Com relação as minhas conveniências, a noção de tempo já vem nas minhas crenças, que já são armazenadas em conveniencias. No meu modus operandi minhas decisões sempre expressam em si a noção de tempo, isso é comum quando por exemplo, ao fazer um exercício paro para beber água e andar um pouco, caminhando pelo jardim, e depois voltar à atividade que estava fazendo.
    Nas conveniências sempre cálculo se vai dar tempo para fazer alguma coisa, como olhar as plantas, curtir a presença dos pássaros e sempre justifico, pensando que não vou demorar muito. Nas justificativas o tempo é num curto espaço de tempo, o suficiente para que meus conceitos sejam desabilitados, quebrados pelas minhas justificativas, que são disparadas quase que de maneira automática. Tomo ciência e ponto.
    A noção de tempo na dualidade está no tempo de um extremo para outro. A doença e a saúde tem noção de tempo; a melhora e a piora de uma situação, tem o tempo incutido. Aqui minhas crenças me levam a conflitos com relação a perder tempo, ganhar tempo por exemplos em coisas do dia a dia que eu considero banais, que não necessariamente eu mesma precisaria fazer como conversar a casa limpa , bem como as que eu prefereria fazer, como andar pelos diversos recantos do condomínio, em períodos maiores de tempo e tendo o prazer de andar escutando as ciências deReversao Humana.
    No meu modus operando, através da dualidade sempre há o tempo ali, e que muitas vezes eu nem percebo quando raciocínio e penso. Agora fui andar um pouco lá fora e constatei que cachos de banana estão amadurecendo. Conclui rapidamente que iria pedir para alguém colher pelo menos um cacho o que o fiz. Os pássaros famintos comem e danificam muitas frutas. Considerei que as bananas do cacho não amadurecem ao mesmo tempo, mas devem ser colidas na hora certa, antes mesmo do início da maturação, para ficarem saudáveis e doces e também para os pássaros não atacarem todos os cachos.
    A “noção de tempo” e o “tempo” é o que mais me aprisiona , mais pesa, mais difícil de perceber mas ele está encrustado e determinante em todos os 12 pontos que antecedem meu processamento e nas 5 etapas do processamento e em todos os resultados e em tudo que eu falo , faço e penso, é o que mais movimenta a neuromatrix. O tempo do teatro que eu negligenciei, quando deixei escapar por não praticar, como orecomendado, as ciências de Reversão Humana. Tomo ciência e ponto.

    .

  21. Maria Eunice Soares de Carvalho
    Maria Eunice Soares de Carvalho

    Descreva o tempo nas duas instâncias sem esquecer que deve ser descrito com base no seu modus operandi e processo íntimo.

    1 – Primeira instância: Terceiro ponto: Tempo no processamento mental.
    1 – a) O tempo é o terceiro ponto entre os 12 pontos que antecedem os processamentos mentais. O tempo faz parte da programação dos 12 pontos, para limitar ainda mais o ser humano. O tempo não existe fora daqui, quando da criação das camadas isolantes que os cientistas chamam de camadas protetoras, criou-se uma estrutura fechada, que tem dois pontos extremos e para ir de um destes pontos extremos ao outro, gasta-se um tempo ai foi que se deu a curvatura do espaço tempo. O tempo que é o terceiro ponto mas que também está em todos os outros 11 pontos (dualidade, lógica, necessidade de entender para fazer, querer fazer certo, arquivos piscantes, intenções, expectativas, condicionamentos, sistema de compensação, querer ser superior e criação de padrões) e mais nas 5 etapas do processamento mental, que são: primeira etapa estão as crenças que são todos os nossos conhecimentos, segunda etapa ficam nossos conceitos que são nossos princípios e valores, terceira etapa é a conclusão conveniente, quarta etapa são as justificativas, quinta etapa está a dualidade que também está em todas as outras etapas. Alem destes tem os três resultados do processamento mental que são: 100% egoísmo, 100% hipocrisia e 100% desonestidade, mais os 5 ponto que também ocorrem nos processamentos mentais que são: pensamento, raciocínio. Ação (intenção), reação (espontânea) e aceitação. Todos estes 25 pontos mais um que é auto sabotagem.
    1 – b) A noção de tempo é única para cada individuo, porque ela depende das crenças de cada um. As emoções e sentimentos influenciam esta noção de tempos, se estou alegre ou com raiva, ou em ocasiões em que estou expondo o quanto sou superior (décimo primeiro ponto), ou expondo a minhas lógicas(primeiro ponto), ou escolhendo coisas que me agradam (dualidade), nestes momentos o tempo passa voando, mas quando estou triste, ou esperando por alguém ou algo (expectativa), o tempo não passa.
    Neste momento em que estou aqui escrevendo, me pareceu estar com fome, então olhei no relógio para confirma se realmente o que estou sentindo é fome (condicionamento).
    O tempo para muitos é confundido com a vida, quanto mais tempo mais vida e no caso da personalidade isto é verdade pois assim que acabar o prazo de validade do corpo físico a vida para ela acaba. Estas noções de tempo influenciam os meus pensamentos e raciocínios, fazendo que me sinta ansiosa.
    Neste momento para mim o tempo é o espaço entre absorver o material e ele se efetivar em mim: sendo em auto observação, para cada vez mais ver como funciono, sendo em ver os 26 pontos agindo em meus pensamentos e raciocínio para: apreender. Sendo em adquirir conteúdo, ou em trocar as crenças velhas por crenças apreendidas.

    2 – Segunda instância: Terceiro ponto: Tempo na personalidade.

    Dos 12 pontos que antecedem o processamento mental 0 tempo é o terceiro. O tempo contado é muito confinante, ele fazendo parte dos 12 pontos que antecedem os nossos processamentos ele realmente fecha a porta da prisão, pois ele começa a reger toda a nossa vida, ele esta presente desde a hora (olha a hora aí) que acordamos, porque para cada ação nossa tem uma crença corresponde e nessa crença tem a noção de tempo. Então tem dentro de cada um a crença que diz qual hora é boa de acordar, quais as tarefas devem ser executadas pela manhã (olha a dependência do tempo e o condicionamento). E enquanto executamos estas tarefas, este tempo vai ser subdivididos várias vezes em tarefas menores ou compromissos menores. Temos a hora para almoçar, este horário também é subdivido (ir e vir). Na parte da tarde é a mesma coisa. Aí tem o jantar. Depois do jantar até a hora de dormir mais atividades ou diversão tudo seguindo os horários. Eu vivi assim por anos e fui me tornando uma pessoa muito apavorada, mas não me dava conta disto, com a auto observação que comecei a reconhecer e perceber o quanto essa noção de tempo me faz ficar ansiosa. Minhas crenças e conceitos (por sinal achava lindo), ser pontual, ser rápida, não deixar nada para depois e um amontoado de dizeres que me perseguia: se combinei tá combinado. Compromisso é compromisso ou estarei lá custe o que custar. O tempo por minhas práticas se tornaram uma tortura para mim. Fora destes acúmulos que eu mesma me inseri, tem as formatações recebida de terceiros que coloca o tempo como um algoz: Se quiser ser alguém no mundo tem que se esforçar isto quer dizer cumprir todas etapas da vida em tempo hábil. Aí começa a correria se formar, conseguir emprego, conseguir formar uma família e conseguir patrimônio, com isto a vida passa e nem se vê. Isto para mim que estava totalmente invertida, com a minha idade era correr atrás de coisas que seja boas para saúde para prolongar o que eu entendia que era vida. Mas agora eu sei que tudo que vivi até agora é ilusão e faz parte de um teatro/prisão e que posso conseguir a minha liberdade e autonomia através das desconstruções de todas as crenças e conceitos que adquiri até agora. Basta saber se vai dar tempo? (novamente o condicionamento).

  22. Dariane Rabaioli

    1- Tempo no modus operandi mental/ programação:
    O tempo está incutido na programação do processamento mental, está inscrito no DNA para eu, via mental, funcionar através da noção de tempo em tudo que eu penso/processo mentalmente, falo e faço. Ele está em todas as 5 etapas do processamento mental: crenças, conceitos, conclusão conveniente, justificativas, dualidade e está também como 3º ponto dos 12 que antecedem o processamento mental. Sendo que, independentemente de ele ser o 3º ponto, todos os pontos estão incutidos em cada um dos pontos. Assim, todo o meu conjunto de crenças, toda minha formatação, todos os meus entendimentos sobre este mundo estão dentro do tempo contado e linear deste mundo.
    O tempo foi criado pelo fechamento das camada isolantes do planeta, em especial a magnetosfera, que tem um percurso de espaço e tempo do seu início e fim. Então, não é possível viver, interagir neste mundo sem ter o tempo presente. Criou-se um sistema de contagem de tempo específico para a Terra, é linear, circular e regressivo e a partir dessa criação eu criei as minhas crenças, as minhas noções de tempo, que são minhas e diferente dos outros, para tudo e que são minhas referências para viver. Através dessa contagem e percurso e tempo contado cria-se o passado diante do percurso que já se passou e um tempo futuro diante do que ainda não se percorreu.
    Eu, via mental, seguindo a programação não vivo o presente, que também é tempo, pois estou sempre buscando referência do passado através das crenças e experiências que já estão armazenadas para referenciar e embasar tudo que capto via meus sentidos e uso delas para projetar, supor, prevenir o futuro que ainda não existe.

    Por conta dessa programação sou dependente do mental para formar minhas crenças, pois tudo que capto de informação via meus 5 sentidos para eu viver, necessita do processamento mental para identificar, concluir, criar a crença e armazenar no meu banco de dados para usar de referências. Passando pelo mental vai ter o tempo incutido em cada etapa e isso reverbera no modus operandi.

    1.1- Tempo incutido no processamento mental:

    O tempo como 3º ponto do processamento mental é um filtro que influência e age na conclusão mental avaliando a informação, a situação que estou com base na minha noção de tempo, seja no jogo do passado e futuro, como na percepção em dualidade do tempo contado como sendo muito, pouco ou dentro tempo ideal, da minha conveniencia. Assim, no raciocínio a minha noção tempo é adaptada a minha conveniencia, faço um raciocínio totalmente conveniente e na prática no modus operandi essa minha noção de tempo geralmente é superestimada para mais ou para menos, faço um cálculo de que sempre tenho mais tempo do que realmente tenho para fazer minhas atividades, por exemplo. Claro que, a percepção do raciocínio é que tenho esse controle e que vai ocorrer exatamente como conclui. Mas a programação tem como resultado 100% conveniência, 100% hipocrisia, desonestidade intima e autossabotagem, assim minhas conclusões são falhas e no teatro com o tempo regressivo promove consequências quando me limito e me condiciono na minha noção de tempo.

    A minha noção de tempo tem lógica, tem a dualidade, tem intenção, tem um padrão que criei, tem condicionamento, expectativa, tem o querer ser superior, sistema de compensação. O tempo está em cada ponto, assim como no tempo estão incutidos e é influenciado pelos demais pontos que antecedem o processamento mental.
    Nas 5 etapas do processamento mental o tempo está armazenado nas minhas crenças e conceitos e que assim no momento que faço a identificação, as avaliações determinam minha conclusão com base na minha noção de tempo, sempre será de acordo com minha conveniencia sobre o tempo. Nas justicativas está o tempo passado e futuro para referenciar e manter a conclusão, manter meu resultado. A dualidade está na base de tudo.

    2- Tempo na personalidade

    O tempo na personalidade, eu, se manifesta na forma como eu vivo condicionada pela minha noção de tempo para me situar aqui. A palavra que usei para me localizar “aqui” está no tempo, na minha percepção temporal de lugar. Eu, funcionando via mental estou dentro do tempo contado e tudo que penso, interajo, falo, faço eu tenho a noção do tempo relacionado ao período do dia, a minha projeção das coisas que faço, na expectativa das coisas do futuro como atividades, encontros, trabalhos, vida, morte, as coisas do mundo como um todo. Conforme eu vivo a vida a percepção do tempo e como as coisas que acontecem se repetem a todas as pessoas, é como se em personalidade estou sempre aguardando o momento futuro para ver como tudo vai se desenrolar para mim até o dia do meu desligamento desse corpo. Não é saber o que vai acontecer, mas uma previsibilidade comum a todos, contudo de forma diferente e particular de cada um viver até sua a sua morte.

    No dia a dia eu fico vulnerável ao tempo que se esgota, as coisas que quero fazer e cumprir dentro de tempo determinado e isso não se dar conforme programo. Eu não tenho controle sobre o tempo e como as coisas acontecem no teatro, mas a personalidade sempre quer ter o controle de tudo. Não crio “sofrimento” ou lamento sobre isso, é uma constatação de que no teatro tudo ocorre dentro do tempo do teatro e eu dentro dele preciso seguir ou cumprir os horários que são estabelecidos, inclusive o ciclo circadiano ao qual meu corpo é vulnerável.

    Ainda sobre eu estar dentro do tempo e fazer uma projeção das coisas com base nas minhas crenças e sempre conclusão conveniente, via personalidade, executo minhas atividades conforme planejei na linha lógica e linear para fazer as coisas. Eu sempre gostaria de fazer mais atividades do que fiz e isso também por que quando raciocínio sobre o que tenho para fazer projeto que será possível realizar e na prática não ocorre, antigamente isso era motivo de ansiedade e estresse pelo tempo que se esgotava e eu condicionada a minha projeção.

    O tempo é aprisionante, no teatro é regressivo, condicionante e assim eu estou dentro dele e devo seguir conforme é determinado com suas datas, horários, compromissos pré-estabelecidos.
    Muitas vezes é tratado aqui que o “tempo da minha liberdade não é o tempo da minha personalidade”. Em personalidade é mais fácil e conveniente fazer as coisas do teatro, deixando o processo íntimo, atividades para depois segundo as avaliações e conclusões mentais. A personalidade (eu) nunca vai priorizar o que tira ela comando, a personalidade (eu) quer as cenas do teatro para se envolver, se sente mais segura fazendo e interagindo como todos fazem, essa é a natureza da minha programação. Com o processo íntimo naturalmente as questões do teatro perdem interesse a cada vez mais me vejo não dando atenção as questões do teatro.
    Vejo também como ao estar no teatro normal, com outras personalidades eu não sou livre no meu tempo, sempre de alguma maneira ou de outra o meu tempo fica condicionado ao outro, as questões de água e óleo onde faz parte do teatro, mas que sem eu estar consciente e priorizando meu processo íntimo me envolvo e fico refém do tempo regressivo.

    No processo íntimo o meu condicionamento ao tempo fica em relação as avaliações que faço sobre o tempo para fazer as lições, acompanhar todo material, condiciono o meu consumo e crio sim tensão por colocar isso de forma mental e racicinada para fazer, assim esse condicionamento que me coloco interfere, crio intenção. Além disso, a questão do tempo que não existe para estar pronta. Via personalidade isso também fico apreensiva de certa forma me colocando na noção do tempo, estou na neuromatrix. Com a aceleração da agenda, a pandemia, a ciência que tenho sobre as consequências da vacinação eu fico na linha do tempo, o mental e personalidade (eu) vejo como crio dúvida e negação ao que está acontecendo, isso está ocorrendo ao estar em contato com as pessoas de minha relação aqui no sul e vejo como elas seguem suas vidas nesse novo “normal”, adaptadas a pandemia e fazendo planos para futuro e eu olhando para isso avalio minha condição e a persona logo quer acreditar que tudo está normal e que eu estou parada no tempo e devia seguir minha vida como eles. Como se as questões do reset, mortes consequentes da vacinação em massa, as restrições cada vez mais se fechando não virão a acontecer. Observando esse meu comportamento como dentro do tempo está, quanto condicionada na expectativa de futuro estou em personalidade vivendo neste “teatro pandemico” e toda hora isso me puxa e quer tirar do processo íntimo.
    É um momento que nunca vivi antes, não posso errar, cada passo tem um peso enorme e determinante e isso está condicionado ao tempo no teatro e que tem relação direta com o processo íntimo, é uma contagem regressiva e nada confortável para a persona, eu reajo com ansiedade, insegurança, e até curiosidade diante dessa expectativa de como será o desfecho disso tudo.

  23. Antonio Carlos
    Antonio Carlos da Silva Bueno

    Dos 12 o Tempo é o 3º ponto.
    Descreva o tempo nas duas instâncias sem esquecer que deve ser descrito com base no seu modus operandi e processo íntimo.

    O tempo é como uma linha linear que em um ponto esta uma projeção de algo que ainda não aconteceu em em outro ponto esta algo que já aconteceu, elas se fecham em passado, e futuro em uma dualidade formando uma prisão linear.
    Sempre uma ilusão mental fora do agora e do instante presente.
    Dentro do teatro o tempo mental se extrapola para fora, como por exemplo dentro de uma tarefa qualquer que se tem que realizar e surge a contagem do tempo por meio das horas, minutos, dias, anos, todos criados para ser mais uma prisão e preocupação com algo que esta fora do instante/agora.
    No meu mental o tempo aparece no meio de vários tipos de assuntos dentro de meus processamentos mentais.

    Intenções ou sonhos de realizar algum projeto, por exemplo :

    1. dentro desse processo mundial que esta acontecendo e por vir ( olha o tempo já aparecendo por aqui ) comecei a pensar em adquirir alguma propriedade mais afastada de onde estou.

    2. Em cada dia começo a pensar nas tarefas do outro dia e o horário que pretendo começá-las.

    3. Planos para uma reforma em alguma parte da minha casa.

    E assim vai, cada processamento mental esta nessa linha de algo que já aconteceu ou vai acontecer, o próprio processamento mental, ou o pensar leva um “tempo” para ocorrer, pois esta preso na linearidade do tempo.
    O tempo também se materializa em ações da minha personalidade.

    Como por exemplo :

    1. Toda semana tenho uma reunião as 9 horas da manhã. Então acordo 6 horas da manhã para sair de casa pois a reunião acontece em outro município, a mais ou menos 50km de onde moro.
    Em todo o paragrafo há as percepções do mental a respeito de um tempo. São ações todas conectadas com essa percepção.

    2. Há a crença e conceito que há um horário do dia para as refeições, e nesses momentos já há um condicionamento dentro do tempo para a alimentação e nesses horários vou me alimentar.

    3. Tenho um horário para o banho, chegando essa hora estou condicionado dentro desse tempo para tomar banho.

    Quer dizer todos os pensamentos, lembranças, raciocínios e ações dentro do teatro, enquanto modus operandi mental, esta dentro de um condicionamento aprisionante dentro de um tempo.

  24. Maria Cecília Schmidt de Oliveira
    Maria Cecília Schmidt de Oliveira

    Dos 12 pontos o tempo é o 3º.
    Descreva o tempo nas duas instâncias sem esquecer que deve ser descrito com base no seu modus operandi e processo íntimo.

    Tempo na instância do mental:
    Só sei funcionar dentro do tempo, ele está incutido na minha programação codificada no meu DNA (programação que determina como meu cérebro funciona, como eu funciono). Fazendo parte dos 12 pontos que estão antes do processamento mental é tão natural que pouco percebo ter o tempo em todos os meus pensamentos e raciocínios, se não fosse este material eu não veria o tempo no meu MO, em tudo que falo, faço e penso. O tempo é uma criação desta prisão e eu dentro da prisão, dentro do tempo não vejo o tempo. Fui ensinada desde muito pequena que o dia se sucede a noite, que tem 24 horas, que tem tantos minutos, aprendi as contagens de tempo padronizadas na sociedade que vivo, essa contagem circular e confinante de tempo está em tudo que é desenvolvido aqui na Terra e está em tudo que eu desenvolvo.
    O tempo do 3º ponto que antecede os processamentos mentais influencia diretamente o tempo que eu falo a respeito, o meu tempo, que depende de como entendi, processei sobre o que me foi ensinado sobre tempo. Esse “meu tempo”, é a minha noção de tempo baseada nas minhas crenças, conceitos, conveniências justificativas e está no meu MO, é expressa no meu MO na maneira como falo, faço e penso. Para cada situação que vivo está lá a minha noção de tempo, as crenças que criei e desenvolvi sobre contagem de tempo, sequência de dias, meses, anos, envelhecimento, pressa, agilidade mental, ritmo, movimento, hábitos, automatismos centenas ou milhares de crenças diretamente relacionadas ao tempo. Preciso cumprir prazos, estar adiantada a determinadas situações, meu estado de prevenção é ligado às minhas preocupações com o futuro. Eu tento me prevenir de algo que não aconteceu o tempo todo.
    Todos os meus processamentos mentais têm o tempo antes, então todas as minhas crenças são influenciadas pela minha noção de tempo, crio e desenvolvo minhas crenças com a noção de tempo que fui ensinada e que depois desenvolvi. O mesmo para meus conceitos e conveniências.
    Quando me expresso, quando falo ou penso uso o tempo verbal, os meus pensamentos e raciocínios estão sempre no passado e/ou futuro. Pego lembranças passadas e projeto para o futuro. Essa é a minha neuromatrix construída no tempo. Crio e desenvolvo crenças, crio arquivos piscantes em um momento da minha vida e uso essa crença para iniciar processamentos hoje, uso o passado como referência para entender uma situação atual, e projeto esse entendimento para o futuro, suponho que o futuro que eu construo baseado nas minhas experiências do passado será real. Vivo no tempo e na suposição. No tempo crio problemas, me preocupo suponho coisas que podem acontecer e sofro por elas. Crio histórias boas ou ruins, de acordo com as crenças que desenvolvi no passado. O tempo é a base da minha ilusão.
    O tempo está nos outros 11 pontos que antecedem o processamento mental, como disse está na criação e desenvolvimento de cada crença e conceito, está na conveniência e justificativas. Toda a neuromatrix depende do tempo que é circular e confinante. Sem o tempo não existiria neuromatrix, não existiria a prisão. O tempo foi criado para aprisionar, e eu com minha programação no DNA, funciono dependente do tempo, impossível sair disto.
    Tempo cria meus teatros, preocupações, envelhecimento, prazo que se esgota, lembranças do passado, vivo no passado ou futuro.

    Tempo na instância da personalidade:
    Desenvolvi meus hábitos, automatismos, o que faço sem perceber, com minha noção de tempo. Hábitos de alimentação, higiene, ritmo de sono e vigília, movimento corporal. Tenho o hábito de fazer a programação do dia quando acordo. Começo a pensar e projeto o dia de acordo com o que preciso fazer. Me antecipo as situações. Hoje acordei e planejei a ida ao hospital, o que preciso fazer aqui em casa, e sai totalmente de onde eu estava. Fui para o futuro, antevi situações, pensei na alta da minha mãe, quando seria, fui me envolvendo em preocupações, quando poderia voltar para Minas, um pensamento engatou no outro. Tudo dentro do tempo circular, confinante, fui ficando aflita e cada vez mais presa.
    Tenho o conceito da pontualidade, quero ser pontual e crio uma contagem de tempo interna para tudo que faço. Saio para um compromisso e calculo o tempo que demoro. Com esse hábito de calcular o tempo estou sempre contando as horas, durmo tantas horas, fico acordada tantas, tantas horas atendo, tantas horas para ler, escutar o material de RH e 320mil anos, tudo calculado sem eu perceber.
    Crio problemas por processar as situações com o tempo. Arrependimento do que fiz no passado e preocupações com o que vai acontecer no futuro. Perdi tempo na prática de RH e agora estou assim. Os processamentos todos no tempo, assim como as conclusões convenientes. Justifico usando o tempo. A minha contagem de tempo está nas minhas justificativas.
    Processando, passado como referência do futuro, me mantenho no meu círculo aprisionante, referenciando o que acontece com meus entendimentos, projetando o que vai acontecer e construindo a realidade com base no que sei, nas minhas referências. Estou agora em SP e meus hábitos de SP voltam, como me comportar, que roupa vestir, as preocupações daqui, as crenças e conceitos que criei durante a vida, a pressa, a eficiência num espaço curto de tempo, o controle das situações. Ontem estava exausta, me envolvi nos dramas familiares, de preocupações, estava acelerada. Entrei no ritmo do teatro, sai de mim. Usei as crenças do tempo daqui.
    Tudo que faço, falo e penso tem começo, meio e fim, um círculo. Tudo tem prazo de validade. Meu corpo tem prazo de validade e eu o vejo envelhecendo. Minhas crenças de envelhecimento é que é ruim e precisa ser evitado. Tenho muitas crenças em relação ao tempo que são cenouras que persigo, impossíveis de se alcançar, como mexer com o tempo, esticar ou encurtar o tempo. Com isso crio dramas e teatro o tempo todo.
    Meu estado preventivo eu criei e vivo com o tempo, projeto o futuro que quero e construo algo no presente. Quero ter um futuro tranquilo, quero me proteger de qualquer complicação. Escolho a melhor hora de sair de casa pelo trânsito, não ando na rua a noite pela violência, estoco comida para prevenir, organizo a rotina para dar tempo de fazer tudo, economizo dinheiro para ter numa emergência, pago contas antes do prazo para ficar tranquila.
    Meus raciocínios e pensamentos têm lógica e tempo que estão na conclusão conveniente. Falo uma coisa já pensando na seguinte, não tenho tempo de escutar o outro e já me adianto.
    Me movo no tempo, meus gestos são mais lentos ou mais acelerados dependendo da contagem de tempo que faço, consciente ou inconsciente.
    Muitas vezes fui avisada sobre prazos se esgotando eu não via o tempo regressivo, circular e confinante que vivo, que meu corpo e tudo neste planeta vive. Processando (usando meu mental) não via o esgotamento dos prazos ou minha letargia e preguiça, não via tudo relacionado ao tempo nos 25 pontos. Como não vejo meu prazo de validade, sei deste prazo, mas processando “esqueço” disto. Cada vez que processo não vejo o tempo incutido em todas os 25 pontos. Fico “inconsciente” em relação ao tempo regressivo e que se esgota aqui e me mantenho na ilusão, prisão, inversão. Vou aumentando o meu labirinto a cada processamento inconsciente.

  25. Rodrigo Ferreira
    Rodrigo Ferreira

    O TEMPO NO MENTAL

    Por conta da minha programação em DNA, qualquer coisa que eu fale, faça ou pense, sempre terá a variável “tempo” incutida. Não é que eu queira, intencionalmente, ficar no tempo: é uma programação mental que impõe isso, o que constitui uma regra no meu modus operandi. Ou seja, em todo raciocínio, pensamento, ação, reação ou aceitação, haverá a noção de tempo intrinsecamente. Aliás, sendo parte do labirinto mental, o tempo está em todos os outros 24(+1) pontos relacionados ao processamento mental, o qual também ocorre com uma noção de desenrolar, de movimento, de tempo.

    A dualidade que antecede ao processamento já trás uma ideia de futuro, pois é ela que vai direcionar tudo para que seja a meu favor no resultado. Na lógica, há o tempo em que aquele padrão se desenrola para gerar a conclusão; na necessidade de entender para fazer e no querer fazer certo, fica clara a noção de futuro, de contar com algo a ser realizado; já no ponto de arquivos piscantes, eles remetem a que a mente sempre busque algo do passado, ou melhor, fique travada em algo do passado.

    As intenções e expectativas, naturalmente que têm o futuro incutido. Já os condicionamentos, fazem uma ponte entre o passado e futuro: eu tenho uma ou mais conclusões mentais (passado) que são usadas como parâmetros, para que eu conduza o resultado na direção delas (futuro). Sistema de compensação é uma projeção, relacionada ao que eu vá barganhar, bem como o querer ser superior, que também trás a expectativa de resultados. E na criação de padrões há o futuro incutido, pois o padrão que eu criar na conclusão, será usado num futuro processamento.

    Se for considerar as 5 etapas de processamento, já na primeira etapa o tempo está abundantemente incutido. Todas as minhas crenças são resultados de processamentos mentais, isto é, são o passado armazenado. E os tempos verbais também estão nas minhas crenças; se me proponho a escrever ou falar qualquer coisa, lá estarão as noções de tempo nos verbos, palavras ou expressões. O mesmo pode ser dito dos meus conceitos, que foram validados anteriormente e que eu os uso para avaliar tudo o que eu faço.

    Na conclusão conveniente, todos os pontos convergem, o que a faz ser carregada de tempo. E, como ela já sai pronta das crenças, significa que ela é o passado “reciclado”. As justificativas são argumentos que eu crio com base nas minhas crenças e conceitos, isto é, com o passado incutido. Já a dualidade que embasa todas as etapas, se vale do comparativo entre o que eu considero positivo ou negativo para mim, remetendo também ao passado, para criar um resultado futuro favorável.

    Por fim, toda conclusão de processamento mental tem 100% egoísmo, 100% desonestidade íntima e 100% hipocrisia; todos com a noção de tempo combinada de todos os pontos. Sem contar a autossabotagem que, em si mesma, já é uma ação que se desenrola com o tempo incutido.

    O TEMPO NA PERSONALIDADE

    Como personagem desta prisão de espaço-tempo, tudo o que eu faço está atrelado ao espaço-tempo. Isto é, qualquer ação minha está no tempo e tem o tempo incutido. Há o tempo programado na minha mente e há os condicionamentos que recebi considerando o teatro, com datas e horários. Aliás, espaço e tempo são intimamente ligados, ou seja, quando falo de tempo, estou também me referindo a um determinado espaço. Eu posso dizer que uma cidade fica à 50 km ou há 1h daqui: se trata basicamente da mesma moeda, com faces e nomes diferentes.

    Assim, como o tempo do teatro ou tempo coletivo é uma invenção, a noção de tempo que eu desenvolvi ao longo da vida é baseada nisso também. Eu tenho uma referência interna de 1 minuto, 10 minutos, 1 hora e assim por diante. É com base numa estimativa que eu digo quanto tempo leva para ir de um lugar a outro, o que me levou a ter uma noção pessoal de “longe” ou perto”. Isso também me remete à minha própria noção de “rápido” e “devagar”, que influencia diretamente nas minhas atividades diárias.

    Desde coisas simples como o meu caminhar e gesticular, têm um tempo: em relação a algumas pessoas, eu posso ser considerado uma pessoa acelerada ou mais cadenciada. Em alguns momentos da minha vida, eu tive feedbacks de que eu teria uma tendência a falar rápido. Quando fiz uma avaliação com um profissional da área de locução e voz, além de uma fonoaudióloga, eles me disseram que a velocidade do meu raciocínio era muito alta, de maneira que nem sempre os meus movimentos da boca conseguiam acompanhar. Olhando pra isso hoje, ali eu tive a constatação do meu tempo de processamento mental, ou seja, do quanto a minha prisão mental é acelerada.

    Outra situação tem relação até mesmo com esportes. Na época em que praticava no colégio, lembro que o vôlei era uma atividade que eu gostava mais e eu tinha um “tempo de bola” que me favorecia. Quanto mais eu treinava, mais apurado isso ia ficando; o mesmo para os demais esportes que pratiquei, incluindo a musculação, anos depois, com os tempos para executar cada movimento e o de descanso. Assim, com os condicionamentos temporais, o meu corpo físico foi se ajustando a isso. Eu vejo a relação dos intervalos entre as minhas refeições, por exemplo, como também o meu tempo de repouso, quando durmo.

    Uma constatação é também a influência das minhas conveniências na minha noção de tempo, que me faz sentir a passagem do tempo de forma diferente. Quando faço algo que gosto, o tempo parece passar mais rápido; se eu não gosto, um minuto parece levar “uma eternidade”. Se estou com pressa pra fazer algo, tudo parece ficar mais lento ao meu redor: as pessoas “demoram” mais, o elevador “leva mais tempo” pra chegar. Ou seja, o tempo do relógio é o mesmo, mas a minha percepção temporal é diretamente influenciada pelas minhas conveniências.

    Com tudo isso, vejo que o tempo só ocorre, de fato, dentro da minha mente. Minhas crenças/lembranças são tempo, isto é, registros de atividades que fiz no espaço-tempo, e chamo de passado; se estou falando sobre o futuro, é uma projeção mental. E tudo é feito com base em comparativos no meu setor de crenças, ou seja, com base no passado. Aliás, tudo é potencializado pela minha programação mental, que direciona o processamento para meus arquivos piscantes, que são o passado “marcante”.

    Portanto, se o que eu tenho armazenado é passado, significa que o velho é o meu insumo para qualquer projeção. Ou seja, o “futuro” mental, nada mais é do que uma reciclagem do passado, um novo arranjo de crenças e conceitos para criar um pseudo-novo cenário na 4D, com ainda mais conveniências incutidas.

    Inclusive, é com essa navegação entre passado e futuro, que eu caio nas minhas próprias armadilhas mentais, que ficam explícitas através do tempo verbal. Quando eu digo que “vou fazer isso ou aquilo”, sempre estou jogando para um futuro que nunca chega. Se desejo ser algo, isso já implica uma distância-tempo que eu crio internamente: sou alguma coisa hoje e pretendo “me deslocar” para, supostamente, ser outra coisa, com a passagem do tempo.

    Foi justamente fazendo essas falsas projeções de mudanças, que sempre criei ansiedade pra mim mesmo ao longo da vida. A antecipação de cenários, que trás uma intenção, gera a expectativa e uma tentativa de condução dos resultados. Além da ansiedade criada, o que potencializa isso é exatamente a constatação da minha impotência de controle sobre o processo, a qual eu fingia não ver. Eu me escondia atrás do conceito de “evolução”, ou seja, de estar mudando gradualmente; na realidade, nunca ocorreu “evolução” no tempo, ao pé da letra, mas uma troca de conveniências.

    Porém, eu também já experimentei a situação de estar “fora da mente”. Vi que quando isso ocorre, acaba a ideia de tempo ou espaço. Não há os conflitos, projeções e dramas, pois tudo isso é processamento mental, feito no espaço-tempo. Aliás, saindo do mental, nem há palavras para descrever; fico limitado.

    Certa vez, ao longo do processo, eu tive uma experiência espontânea de sentir uma espécie alegria muito intensa, a ponto de desencadear arrepios e lágrimas. Não havia alguma razão, um motivo específico para minha alegria, ou seja, não houve algo no “passado” que desencadeou essa reação: simplesmente ocorreu instantaneamente, sem o meu controle. Foi um efeito sem causa, sem tempo ou espaço.

  26. Denise Schmitt Stahelin

    Dos 12 o Tempo é o 3º ponto.
    Descreva o tempo nas duas instâncias sem esquecer que deve ser descrito com base no seu modus operandi e processo íntimo.
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    O TEMPO NA INSTÂNCIA DO MENTAL
    Nas programações inseridas no meu dna, o funcionamento cerebral linear é uma delas. Isso é constatado no meu modus operandi por funcionar com a noção de tempo (tempo e espaço) entre outros funcionamentos , orientando-me com essa noção para viver , conviver e interagir com o teatro enquanto estou acordada.
    Com o aprisionamento, criou-se um espaço fechado e limitado com a distância criada por um início e fim do espaço. Nos meus processamentos mentais, na conclusão conveniente , antes de um raciocínio, pensamento, ação, reação, aceitação, o tempo ( 3º ponto antes de um processamento mental) está presente na crença que iniciou o processamento mental e determinou a conveniência, além de outros 11 pontos que antecedem o processamento mental (dualidade, lógica, necessidade de entender para fazer, querer fazer certo, arquivos piscantes, intenções, expectativas, condicionamentos, sistema de compensação, querer ser superior e criação de padrões), que tem sempre 100% de desonestidade íntima, 100% de hipocrisia e 100% de egoísmo.
    O tempo está nas minhas crenças, conceitos, conveniências, justificativas e dualidade.
    O tempo está nas minhas percepções sensoriais, nos meus 5 sentidos.
    O tempo está em muitas palavras como na própria palavra tempo, quando, expectativa, resultado, viagem, memória, tempos verbais, etc.
    Está nas minhas formatações de usar a contagem de tempo linear como parâmetro de idade , (criança, jovem, adulto, velho) , de usar a contagem de tempo circular contínuo que começa e termina no mesmo ponto e reinicia: o tempo do relógio (segundos, minutos, horas), das estações (primavera, verão, outono e inverno) do calendário (dias, semanas, meses, anos, décadas, séculos,etc).
    O processamento mental se dá numa velocidade muito rápida para o meu cérebro perceber. Só vejo no resultado.
    Não faço nada sem que esteja presente a noção de tempo.
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    O TEMPO NA INSTÂNCIA DA PERSONALIDADE
    1- Desde que eu acordo, a noção de tempo , imediatamente, se apresenta ao perceber que o dia clareou. Entre raciocínios e pensamentos, identifico qual é o dia da semana , o que vou fazer depois que me levantar e, assim vou elaborando a minha agenda. Para todas as minhas tarefas o tempo está presente como parâmetro de organização. As providências que tomo em relação às necessidades do meu marido dependem de cumprir num determinado tempo.
    2- O teatro determina que eu cumpra certos compromissos num determinado prazo. A minha noção de tempo , conforme meus processamentos mentais convenientes , leva-me a agir apressadamente , não prestando atenção à detalhes
    necessários que acabam prejudicando o resultado.
    3- A minha noção de tempo que calcula que tenho tempo e protelo a execução de algo necessário, não contando com imprevistos que podem impedir a execução ou comprometer a qualidade.
    4- Quando leio ou ouço alguma notícia sobre a morte de alguém, seja novo ou velho, eu penso no meu tempo de vida que eu não sei quando vai acabar .
    5- As minhas percepções não são as mesmas dos outros. Ajo , muitas vezes , com lentidão, em relação aos outros . Demoro mais para alcançar o que muitos já perceberam.
    6- Percebo-me menos ansiosa e preocupada com as responsabilidades do teatro. O momento atual e as informações no site 320 Mil Anos, escancaram para mim o que é prioridade.
    * Os 12 pontos na personalidade:
    1- Dualidade- Quando não tenho preguiça , faço um almoço mais elaborado, sem pressa. Quando não estou com vontade de cozinhar , faço rápido e simples.
    2- Lógica-Para mim, não tem lógica encarar um engarrafamento para ir à praia e perder tampo tempo.
    3- Tempo- A tomada de ciência do tempo que não tem mais .
    4- Necessidade de entender para fazer- Quando me pergunto se vale a pena aceitar um convite para visitar um parente, se não é perda de tempo com conversas sobre o teatro.
    5- Querer fazer certo- Fico pensando que passos dar antes que o cerco se feche de vez, o que é o certo. Olho meu modus operandi, processo íntimo, meu estado.
    6- Arquivos piscantes- Todo dia , algum contato meu do whatsapp manda mensagens de bom dia, boa noite, de espiritualidade. Penso , não vou perder tempo em ouvir ou ler, abrindo a mensagem só para o outro constatar que eu visualizei.
    7- Intenções- Faço a maior parte das minhas tarefas domésticas de manhã , para ter mais tempo à tarde.
    8-Expectativas- Deixo para ir ao supermercado bem cedo , ou no domingo de manhã, quando há poucas pessoas , não tendo contato com vacinados.
    9- Condicionamento- Calcular o tempo , em favor da minha organização de responsabilidades.
    10- Sistema de compensação- Fazer algo ligeiro para atender às expectativas de outros , querendo agradar, seja passar um recado ou comprar algo que está faltando.
    11- Querer ser superior- Dar conta de responsabilidades no teatro que são complicadas ou chatas para outras pessoas.
    12- Criação de padrões- O que me dá prazer não percebo o tempo. O que vejo como peso, difícil , complicado, quero que termine logo.
    * As 5 etapas na personalidade:
    1- Crenças- Não vai dar tempo. Demora. Sei quanto tempo leva.
    2-Conceitos- Deve ficar bem feito. Tem que esperar
    3-Conveniência- Paciência .
    4-Justificativa- Não tem mais tempo.
    5-Dualidade- É rápido/é demorado.
    * Os 5 pontos do processamento mental na personalidade:
    1- Raciocínio- Vi que começou a chover, corri para fechar a janela.
    2-Pensamento- A agenda da NOM avança a passos largos.
    3-Ação-Tirei a carne do freezer para descongelar.
    4-Reação- Fiquei feliz por chegar antes do previsto.
    5-Aceitação- Eu espero o tempo necessário para colher morangos.

  27. Marcelo Rinaldi
    Marcelo Rinaldi

    1-O tempo na instância do mental

    O tempo está em toda as minhas conclusões mentais. Qualquer coisa que eu faça a partir de uma ou mais conclusão o tempo está lá nitidamente.
    Para determinar uma ação da minha personalidade, todos os meus calculos, tem tempo e na instância mental eles aparecem. Hoje logo após eu ler a proposta do exercício eu saí dar uma volta aqui pra baixo de casa. Para simplesmente atravessar a rua, antes de eu atravessar eu fiz vários processamentos mentais antes de agir. Nas minhas crenças a essa situação em específico há varias crenças relacionadas com tempo em cada uma delas como por exemplo na “hora certa para atravessar a rua”, “o carro está vindo muito rápido”, “o carro está devagar”, “se eu passar correndo dá tempo”, ” aquele caminhão parece que está sem freio”. Tudo isso tem o tempo incutido ali nas minhas crenças para iniciar o processamento. Nessa situação que ocorreu hoje, também vi muito o meu conceito de segurança contestando o meu resultado e também como o tempo influenciava a decisão junto desse conceito. No momento que eu concluía, “dá pra atravessar a rua”, meu conceito de segurança vinha com tudo “Olha para os 4 lados antes de atravessar”, “olha se não tem buraco”, “olha se não tem bueiro”. Eu fiquei lá parado por uns 10 minutos tentando atravessar a rua, porque o conceito contestava meu resultado em conveniencia, e eu fiquei lá observando isso, até esqueci de atravessar a rua porque eu estava olhando isso ocorrendo. Ali eu pude olhar, o tempo influênciando todas as etapas do meu processamento mental. Nas crenças o tempo influênciava, no conceito, no resultado em conveniência e também na justificativa, pois no momento que eu atravessei a rua, eu justifiquei meu conceito de segurança e somente depois andei.

    2-O tempo na instância da personalidade

    Na minha personalidade o tempo se mostra em todas as minhas decisões e ações.
    Hoje logo após que li a proposta do exercício pela manhã, com base no tempo e em uma conclusão mental, eu saí andar um pouco, e calculei que não iria demorar mais de 1 hora para voltar e começar a escrever aqui a proposta do exercício.
    Outro ponto que pude observar do tempo na personalidade, é que todas as minhas interações no teatro verbalmente, tem noção de tempo.
    Após a minha caminhada eu cheguei em casa e meu pai estava aqui para almoçar. Ele imediatamente me perguntou como estava o meu ombro se ainda estava doendo. Eu respondi pra ele que meu ombro estava ficando melhor, pois já fazia dias que havia ido no quiroprata e estava passando pomada.
    Minha mãe, logo me pediu para ir até o mercadinho próximo aqui a minha casa para comprar molho, que estava faltando no macarrão. Eu perguntei pra ela, daqui quanto tempo iria ficar pronto a comida, ela respondeu que entre 20-30 mninutos. Após ela me falar isso, eu calculei que daria tempo para eu ir a pé e voltar sem que chovesse, não precisaria gastar gasolina do carro, e o almoço não estaria pronto ainda.
    Logo que eu saí andando, teve momentos que eu me julguei falando que estava andando muito lerdo e comecei andar mais rapido. Quando cheguei no mercadinho, eu com base no tempo, cumprimentei todos meus conhecidos de lá, perguntei como estavam, perguntei o que iriam fazer hoje no domingo. Quando saí do mercadinho olhei as nuvens e o tempo parecia que iria chover mais rápido do que eu havia calculado. Eu andei mais rápido até chegar em casa.

    Outro ponto que acontece muito que pude observar é que todas as vezes que eu levanto para dar uma pausa, é com base numa conclusão mental: “É rapidinho, só ir até ali tomar um ar e voltar”. Isso ocorre bastante no meu dia a dia.
    No meu trabalho profissional, isso ocorre bastante. Eu mal posso levantar para ir ao banheiro. Todas as vezes que estou com a câmera desligada, eu calculo com base no tempo que posso levantar fora do horário da pausa do trabalho.

  28. Marilda Etsuko Yoshida
    Marilda Etsuko Yoshida

    Tenho ciência do tempo: que está nos tempos verbais que emprego – presente, futuro, passado; dentro dos ciclos espaço-temporais (tempo que se leva para se percorrer de um ponto a outro); na impressão que sinto o tempo passar, velocidade do tempo; tempo que é contado num ciclo de segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses, anos séculos, estações do ano; tempo que leva as plantas, ou animais e humanos a crescerem, viverem e morrerem; tempo que leva em tudo que se faz, as pessoas que vão a escola, passando muito tempo estudando, passando por diversos níveis; tempo de formação das pessoas em várias atividades, no trabalho, esportes e outras atividades; tempo que se leva para que os conhecimentos comecem a ser utilizados ou mudados com outros conhecimentos; tempo que a Terra leva para rotação ou translação, junto com ao sistema solar percorrer um ciclo junto com a galáxia; tempo que eu como ser humano levei desde que nasci até para adquirir conhecimentos diversos e experiências;
    ***
    Tempo no mental: Antes de processamentos mentais existe o tempo presente. No tempo presente é que ocorre o proc. mental que vai concluir algo com conveniência. Neste instante (presente) posso fazer ou sentir algo que dá início a um proc.mental no presente, sinto, e o sentir já é o resultado de um proc.mental no tempo presente, apesar de que o registro do sentir ou se fiz algo já foi e já está registrado como algo passado. O tempo presente acontece o sentir, o pensar, ou fazer como resultante de um proc.mental. A percepção do tempo está nos resultados das ações, se não houvesse o tempo não existiria as ações ou os sentimentos que foram gerados dentro desse espaço-tempo como resultados. Um proc.mental leva um tempo para ser feito. Então existe o tempo em todas etapas de um proc.mental, além do que o tempo é um ponto que antecede um proc.mental. Impossível se desvincilhar-me do tempo em qualquer coisa que faço ou até tenho intenção de projetar. Quando planejo ou projeto algo no futuro levo um tempo no presente para isso, pois para se projetar eu faço um proc.mental, igualmente quando me lembro de algo que se passou em algum momento, levo um tempo para percorrer o passado fazendo um proc.mental com conveniência no resultado que se apresenta no presente. Isso ocorre também quando vou buscar meus conhecimentos através de um proc.mental no presente para recuperar as memórias do passado. Os conhecimentos adquiridos acabam sendo memórias do passado que são resgatadas no presente por meio de proc.mentais. Tempo está nos 25 pontos: Tempo nos pontos que antecedem os proc.mentais:
    a) Tempo na dualidade: Para se trazer a dualidade leva se um tempo antes do proc.mental;
    b) Tempo na lógica: Para se decidir ou buscar a solução lógica leva-se tempo, mesmo que seja antes de proc.mental.
    c) Tempo na necessidade de entender para fazer: Tem o tempo no entendimento;
    O tempo em todos os pontos e na autossabotagem, este leva-se tempo para decidir se autossabotar também. Na autossabotagem o mental não querendo perder o tempo em algo, começa a se autossabotar achando que pode ser vantajoso não enxergar que no eu estou me sabotando. Autossabotagem acaba sendo uma fuga também que não quero resolver no instante que me saboto, dizendo que vou resolver mais tarde num tempo futuro inexistente. Aí depois pode ser que eu me esqueça aí a sabotagem só me devolve prejuízo.
    ***
    Tempo na personalidade: No Teatro, qualquer coisa que se faça leva-se um tempo. Então tudo tem o tempo junto com o que é feito. A ideia de tempo em se percorrer um espaço está entranhado nas minhas crenças. Eu creio que levo uns 2 a 3 minutos para andar 100m, e quando ando acabo calculando e usando o mental para o espaço e o tempo a percorrer. Meu modus operandi é me atrasar na chegada, pois saio tarde, o tempo perdido está no meu jeito de operar com a minha personalidade, embora quando devo chegar, chego no tempo certo (justificando). O atraso vem de minha personalidade quando queria competir com habilidades manuais apuradas e normais. Não tendo essa condição, me acostumei a não querer fazer na mesma velocidade que outros.
    O tempo é coisa importante quando se quer vencer algo. Quando jovem tinha outros desafios e mais tempo para vencer tudo, hoje vejo que acabou o meu tempo, embora ainda esteja no esforço de vencer com um tempo curto. Eu sei, o tempo é pouco para tudo que desejo fazer. Hoje trabalhei na arte que devo fazer e que gosto dessa personagem artista. Hoje estava concentrada no meu trabalho e não olhei o relógio. Saí da personagem artista e estou aqui na minha personagem escrevente vendo o tempo que levei para terminar um trabalho de faculdade, ao menos o esboço do projeto acabei, o tempo que se leva a formar um trabalho é grande. O tempo para se reverter é grande também na minha visão de personalidade. Daqui mudo para a personagem cozinheira que gasto o tempo para cozinhar o melhor que consigo quando tenho mais tempo, hoje não estou aqui justificando o meu tempo gasto em cada personagem, procurando o que escrever aqui a respeito de personalidade e tempo. Tempo que levo em cada personagem, bem quando faço minha arte no computador, meu mental fica me incomodando com outros assuntos como minha preocupação com a reversão, com a família, com meus negócios, com tudo que está fora da arte. A arte serve para eu trabalhar apenas com o que sei, e produzir como consigo, paralelamente há um outro mental, além desse que processa arte, processando as preocupações ou problemas diversas além da arte, que produzo o que consigo. O processamento na arte também tem bastante dualidade e leva muito tempo, pois eu decido por um caminho a mas de repente mudo a arte com alguma nova ideia quando aparece a ideia. Não tem resultado exato, mas acaba sendo um resultado conveniente, de acordo com o meu julgamento.

  29. Geovania Pereira
    Geovania Pereira

    O Tempo
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    1 –INSTÂNCIA DO MENTAL – PROCESSAMENTO MENTAL:
    O tempo está na base do modus operandi mental, sendo através dele que a experiência humana acontece, no cenário da ilusão onde o tempo corrido, cíclico, é a raiz de todo o caos, do íntimo ao planetário.
    Com fechamento das camadas isolantes que lacraram o planeta, o tempo passou a ser contado, pois o evento levou a essa contagem linear da passagem de um ponto a outro num espaço fechado. E depois disso, o tempo passou a fazer parte de tudo dentro do planeta Terra.
    O tempo está na programação inserida no DNA de todo humano. Ele é um ponto fundamental para o funcionamento da mente humana que se dá através do processamento mental, sendo que ele é 3º ponto entre 12 que antecedem um processamento mental.
    Esses 12 pontos estão interligados, e um contém o outro, o que forma um entrelaçamento, um labirinto, com o tempo inserido nos 12 (nos 11 e nele mesmo), onde cada aparente saída do labirinto, na verdade sai em outro ponto que mantém a prisão. Não há saída possível, pois trata-se de uma programação e como tal, ocorre sem falhas, não pode ser mudada ou controlada. O tempo faz parte das 5 etapas do processamento mental. E além disso, há 3 pontos que sempre estão na conclusão de todo processamento mental e mais 5 pontos que são as bases do comportamento humano. Fora a autossabotagem como o 26º ponto.
    A programação dos 25 pontos(+1) que implicam no funcionamento da mente humana, contém o tempo. Não há como tirar o tempo de qualquer ponto, pois tudo que está no teatro/prisão é intimamente ligado ao tempo que corre e resulta em aprisionamento. O tempo dá o movimento, o andamento ilusório de passado, presente e futuro. A programação é precisa, ele rege cada indivíduo.
    O labirinto aprisionante ocorre no tempo, que é o ponto responsável por me tirar de mim, do agora. Me joga pra fora, pro futuro ou pro passado.
    Em cada conclusão dos meus processamentos mentais tem o tempo, o tempo está na base do funcionamento deste mundo, na formatação imposta aos humanos. A programação segue no tempo e com o tempo incutido.

    O TEMPO NOS 12 PONTOS QUE ANTECEDEM O PROCESSAMENTO MENTAL
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    1)Dualidade
    A dualidade está na base do teatro/prisão. É sua principal engrenagem.
    Eu vejo a dualidade em tudo deste mundo e vejo que é a minha forma de funcionar no automático. Para tudo que eu olho eu identifico o bom e o ruim, o bem e o mal, o velho e o novo, antes e depois, e assim por diante. Eu avalio, peso, faço julgamento e dou o veredicto. O Tempo corre na minha avaliação, no espaço entre um extremo e outro e nas ações que pratico.

    2) Lógica
    A lógica está em todos os meus processamentos mentais. O tempo está contido na lógica, que não pode existir sem um fundo temporal. Tudo que eu faço, penso, falo, tem que ter linearidade, coerência, pois foi assim que eu aprendi a funcionar, desde a idade infantil. Nessa linearidade há o tempo incutido para fazer sentido para mim. Há o andamento, sem o qual não pode ocorrer a lógica.
    3)Tempo
    Até o próprio tempo tem o tempo incutido.
    Esse tempo regressivo que se vive no planeta Terra é pura prisão, a qual ainda vivo, me conduz, assim como a todo humano.

    4) Necessidade de entender para fazer
    Para tudo na minha vida que eu faço, que eu penso, nas minhas interações, para tudo eu faço processamentos mentais. Não dou conta de enxergar cada processamento mental, pois num raciocínio ele ocorre numa fração de segundo, que é um segundo dividido por 100. Num pensamento pode ser um pouco mais lento, varia um pouco mais, mas não tenho condições de mapear meus processamentos mentais. O resultado de processamentos mentais (conclusões convenientes) são os entendimentos, preciso deles para me mexer. Não posso passar à ação (no tempo) sem entender, pois a programação me obriga a precisar do entendimento antes. E todo entendimento se dá no tempo.

    5) Querer fazer certo
    Querer fazer certo é uma intenção, outro ponto que antecede o processamento mental. Tem o tempo futuro incutido, um está contido no outro, aliás. Querer fazer certo trata-se de uma saga impossível que persigo de forma automatizada, a programação me impele. A falta de humildade confirma.
    6) Arquivos Piscantes
    Situações que passei e que me afetaram mais forte, eu acabei registrando de maneira marcante e virou um arquivo piscante pra embasar meus processamentos mentais em assuntos correlatos. Os arquivos piscantes por sua natureza estão no passado, ou seja, têm o tempo dentro deles.

    7) Intenções
    Esse 7ª ponto que antecede um processamento mental, está enraizado no modus operandi humano de uma forma que o indivíduo não consegue nem ver. Eu não consigo fazer absolutamente nada sem intenções, pois a programação leva ao automático de ter a intenção de. O tempo embasa a intenção, que é olhar para o futuro, querer interceder para que o futuro ocorra da maneira que se quer. Para tudo, eu tenho, eu coloco intenção, e para as intenções, eu sempre tenho o impulso, a tendência de sempre procurar fazer as coisas, de tomar iniciativa, sempre voltada para o que ainda não existe.
    8) Expectativas
    Viver em expectativa é estar fora do agora. A única coisa que importa é o presente. Fora do agora, não há realidade, há só ilusão. E também não há possibilidade de alcance de liberdade fora do momento presente.
    Está muito óbvio o tempo dentro das expectativas.
    9) Condicionamentos
    Eu sou uma pessoa condicionada. Mas não enxergo meus condicionamentos, pois o tempo foi passando, e por repetição, fui juntando ações referentes a um mesmo assunto até que me condicionei. O tempo “passado” está incutido nos condicionamentos que fui formando ao longo da minha vida, e que raramente percebi através das consequências do meu modus operandi.

    10) Sistema de Compensação
    Mais um ponto da programação inserida no meu DNA. Mais um ponto que ocorre sem que dê tempo de eu perceber o que está acontecendo. Sim, pois assim são os 12 pontos que antecedem o processamento mental. O processamento corre, independentemente da minha vontade, e não está sob meu controle, e a conclusão mental já vêm pronta das minhas crenças na primeira etapa do processamento. Nada posso mudar, impedir, controlar sobre essa programação. Com o sistema de compensação, eu só me movo por que tem alguma vantagem. Funciona como os pontos expectativa e condicionamento fundidos. O tempo marcando sua presença.

    11) Querer ser Superior
    Esse ponto que antecede um processamento mental também é um intenção, com o tempo incutido de forma clara, onde eu sempre quero estar bem e com uma imagem impecável, há a necessidade de estar em posição superior e isso faz parte da programação. Eu não tenho controle sobre isso, mas posso enxergar, posso ser consciente sobre essa programação.
    12) Criação de Padrões
    O desenvolvimento dos padrões se dá a cada processamento mental que eu repito sobre uma determinada situação. Em cada raciocínio ou pensamento que eu tenho, eu faço uma conclusão mental, ou seja, eu tenho entendimentos, onde de 100% da experiência que eu tenho, eu descarto 99% e fico com 1% de deturpação. É o que eu tenho, esse pouco, essa limitação. É assim que vou me desenvolvendo e criando padrões em cima dos meus entendimentos limitados, eu acho que as coisas são da forma que eu concluí que são. Me limito, por isso me engano sempre, a toda hora, pois eu tenho pouco a oferecer. Quando crio um padrão, significa que o mental (eu) arranja um atalho sobre determinado assunto, e aí acabou. Tem o tempo passado incutido.
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    05 ETAPAS DO PROCESSAMENTO MENTAL, 3 PONTOS QUE ESTÃO EM CADA CONCLUSÃO MENTAL E AS BASES DO COMPORTAMENTO HUMANO
    Assim como em cada um dos 12 pontos tem o tempo incutido, assim também se dá com o processamento mental, seus resultados e com as bases do comportamento humano.
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    As crenças estão na 1ª etapa do processamento mental. Elas são todos os meus conhecimentos adquiridos e desenvolvidos ao longo da minha vida. Tudo isso forma o conjunto de formatações que recebi. O tempo está incutido em 100% das crenças, pois é a forma de funcionamento deste mundo. Sem isso eu não conseguiria me mover, interagir de forma alguma. Assim é também com os conceitos que estão na 2ª etapa do processamento mental. Eles são as crenças da massa, flexibilizadas pela dualidade, os valores e princípios. Os conceitos regem as relações dos humanos e movimentam o teatro. Na 3º etapa do processamento está seu resultado, a conclusão conveniente, sempre o mais favorável ao indivíduo. Na 4ª etapa estão as justificativas, sempre usadas para manter a conveniência do resultado. Na 5ª etapa está a dualidade que embasa todo o processamento, da mesma forma que o tempo está em todo o processamento.
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    03 pontos que estão em cada conclusão mental
    Em todo processamento mental, há sempre o resultado de 100% de egoísmo Egoísmo, 100% de desonestidade íntima e 100% de hipocrisia. Não há como escapar disto. É o resultado oriundo da programação. É assim que está composto o labirinto mental.

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    05 pontos que são a base do comportamento humano
    Antes de um raciocínio, de um pensamento, de uma ação (intenção), de uma reação (espontânea), de uma aceitação (sem conflitos), ocorreu um processamento mental, e tanto em cada um desses pontos, quanto no resultado conveniente do processamento, o tempo está incutido, Cada um dos pontos tem o seu tempo, cada processamento também, além disso, o tempo está na programação de forma imperceptível em conjunto com os 12 pontos garantindo o funcionamento do processamento mental.
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    2 -INSTÂNCIA DA PERSONALIDADE: ATUAÇÃO NO TEATRO
    Na prática, o tempo me comanda. A personalidade (eu) se perde no envolvimento da ilusão através dos personagens que eu criei. Me percebo no meu dia-a-dia refém de um tempo contado no relógio, e mesmo sabendo que ele é regressivo, ou seja, que ele vai se esgotando e meu prazo de validade vai acabar sem eu ter saído da minha prisão, ainda assim continuo levando a vida como se eu tivesse algum futuro pela frente.
    A contagem de tempo me tira do agora, o calendário ainda está à frente na minha vida. Meu modus operandi é baseado no tempo que ainda acredito que possuo. Acordo de manhã com planejamento para o dia, vou dormir pensando em tudo que tenho que fazer. Sei dos feriados, dos anuversários, das estações do ano, do frio, do calor, espero as coisas acontecerem.
    Eu estou com prazos pra cumprir no meu trabalho e me pego pré-ocupada em atender bem a meus clientes. Fico aborrecida quando me prometem algo dentro do tempo e não conseguem cumprir. A sustentabilidade é a justificativa para eu ainda perseguir o relógio e o calendário.
    O tempo está em mim como coisa ainda viva, ainda estou dentro do tempo.
    Mas o tempo desse mundo, pelos acontecimentos atuais, indica um término. As ações da nom, com a pandemia e tudo mais me mostra que o tempo acabou para o planeta.
    O tempo já se esgotou, sim, o que vivo hoje não é uma prorrogação. De certa forma, é uma confirmação. E na confirmação, talvez eu possa colocar um adendo, um complemento.

  30. Berenice

    Dos 12 o tempo é o 3º ponto.
    Descreva o tempo nas duas instâncias sem esquecer que deve ser descrito com base no seu modus operandi e processo íntimo.
    1- Na instância do mental:
    A noção de tempo está em todo processamento mental e tem como base minhas crenças e conceitos.
    A programação segue à risca o que foi inserido no DNA, sem o menor controle, não consigo alterar, mesmo tendo intenção, como no caso da personalidade interagindo no teatro. O meu processamento mental não é alterado mesmo eu sabendo como ele é automático, mesmo eu tendo consciência sobre ele, ele sempre vai trabalhar com minhas crenças e conceitos e terá a conclusão conveniente. Todo meu processamento mental precisa de crenças e conceitos e neles o tempo está incutido em tudo e vai refletir em meu modus operandi através da minha personalidade (eu) .
    O tempo está contido em todos os 12 pontos que antecedem meus processamentos mentais que são: dualidade, na lógica, no próprio tempo, querer fazer certo, necessidade de entender para fazer, arquivos piscantes, intenção, expectativa, condicionamentos, sistema de compensação, querer ser superior, criação de padrões e nas 5 etapas: crenças, conceitos, conveniências, justificativas e na dualidade que embasa todos os pontos. Com base na programação os resultados de meus processamentos mentais, relacionados as minhas noções de tempo, serão sempre 100% hipócritas, desonestos e egoístas.
    Exemplo de tempo incutido dentro do tempo, nos 12 pontos que antecedem meus processamentos mentais.
    Estou programando, quando der uma folga dos afazeres, de fazer uma receita de comida que nunca fiz, já anotei os ingredientes que preciso para, no momento de compor o prato já tenha tudo à mão para cozinhar.
    Neste processamento estavam presentes os outros pontos que antecedem o processamento mental onde o tempo está incutido:
    Dualidade: Está em todos os momentos: desde ir até a cozinha pegar farinha nova e de determinada marca que conheço, na escolha e quantidade dos ingredientes conforme meu gosto de sal e outros temperos.
    Lógica: Vou processar aquilo que é validado dentro do meu conjunto de crenças em uma sequência que faça sentido na colocação dos ingredientes e também na ordem e no tempo de preparo.
    Necessidade de entender para fazer: Fui consultar na internet como preparar e após guardei o arquivo para rever mais tarde.
    Querer fazer certo: Usarei os ingredientes conforme a receita que consultei. Farei com os temperos que conheço para não errar e perder os alimentos.
    Arquivo piscante: Ter tudo à mão, organizar os ingredientes para não precisar procurar como das vezes anteriores que resultou na queima do alimento pela demora em encontrar onde havia guardado.
    Intenção: De fazer uma refeição rápida para sobrar tempo e me dedicar a outros afazeres.
    Expectativa: Fiz como orientava a receita na expectativa de não colocar fora os ingredientes e saborear um prato bom e saudável.
    Sistema de compensação: Que seja conforme minhas crenças a respeito de paladar e que compense meu tempo e dinheiro gasto na realização.
    Condicionamento: Só farei para aproveitar e não ter de comer o trivial arroz com feijão e também não estragar os alimentos que já comprei e são perecíveis.
    Querer ser superior: Concluir que do meu jeito pode dar um resultado melhor do que a receita mostra, mesmo sabendo que ela já foi testada por outras pessoas.
    Criação de padrões: Decidi colocar todos ingredientes citados na receita, pois tenho o hábito de suprimir algum item e achar que fazendo do meu jeito vai facilitar.
    Estou sempre no passado baseando minhas conclusões convenientes em experiências passadas onde entra os arquivos piscantes de alguma crença registrada, com algum fator marcante, vou agir conforme o condicionamento de fazer certo, baseado no que acredito com a criação de padrão que já fiz várias conclusões e vou resumir (deturpar) para facilitar/enquadrar ou projetando no futuro com a expectativa de me beneficiar com alguma situação que me propiciou alguma compensação, só vou fazer se ganhar algo em troca, usando a intenção para que se repita o que foi proveitoso e rejeitando o que me desagradou e a dualidade, que está em tudo, aceitando ou rejeitando, com a sensação de estar perdendo ou ganhando tempo conforme o que tenho de crença em meu banco de dados que serão usados para meus processamentos mentais. Tudo de forma inconsciente me mantendo aprisionada dentro das ilusões do teatro. Constatando que vivo uma ilusão, nunca estou no presente (que também é tempo).
    Desde que nasci até a formação da minha personalidade foi me transmitido a noção de tempo por parte, primeiro da família, após de outras instituições, escola, religião, mídia, etc . Estas noções de tempo derivaram de processamentos mentais onde eram usadas crenças convenientes para embasar e cada um com sua noção de tempo construídas por outros seres humanos que também receberam de outros, processaram, desenvolveram, registraram em seus bancos de dados e transmitiram para outros, tudo em uma sucessão de processamentos mentais com conclusões convenientes. Após a juventude descartei algumas crenças recebidas, mantive outras e comecei a aderir a novas a partir de meus interesses, em cada um de meus personagens tem uma noção de tempo criados para conviver no teatro e assim continuo desenvolvendo até os dias de hoje.
    Exemplo de noção de tempo: Sempre fui agitada para dançar, namorar e para estudar era devagar quase parando por ter adquirido crenças em relação ao tempo que ia levar para concluir, que era trabalhoso, enfim, não eram convenientes e após vários processamentos mentais com conclusões convenientes eu fui construindo meus personagens com noções de tempo diferentes que me favoreciam segundo minhas avaliações.
    2- Na instância da personalidade:
    O tempo atua em todos meus personagens que compõem minha personalidade.
    Faço várias afazeres ao mesmo tempo e com rapidez para ganhar tempo. Estou sempre atrás de tempo como se estivesse sempre atrasada, mesmo não tendo nada que justifique este ação da personalidade(eu).
    A fome parece que é maior. Às vezes nem estou com fome mas é automático quando olho as horas e que indica que está próximo do meio dia.
    No entardecer o simples fato de escurecer o dia, no automático já começo a ajeitar para dormir, termino o que estou fazendo e deixo para o dia seguinte.
    Conferir o horário para estar no tempo que o teatro estabeleceu como o comercial, como por exemplo esperar para ligar, entrar em contato, esperar para abrir o mercado.
    Na idade, o corpo não responde com agilidade, afetando todos os órgãos que trabalham com menos disposição. Como consequência gera mais teatro.
    No momento que sento para fazer os exercícios a personalidade (eu) fica procurando outra coisa “inadiável” para fazer, lavar louça, fazer comida, ir ao mercado comprar mantimentos, sente sede, fome, etc.
    Enquanto inconsciente, minha personalidade (eu) me distrai com as ilusões do teatro, com isso permaneço servindo/divertindo aos donos do jogo.
    Como consequência da minha inconsciência de como acontece toda a programação, inscrita em meu DNA que impõe um processamento mental antes de qualquer raciocínio, pensamento, ação, reação e aceitação determinando meu modus operandi, minha personalidade(eu) vai atuar com toda liberdade no teatro seguindo os comandos do mental que usa minhas crenças e conceitos para fazer todo seu trabalho (processamentos).
    A consequência de estar consciente no momento que ela recebe os comandos do mental, de como vai agir/atuar, tem a meu favor, sem a minha intenção, a consciência que fui formando e tenho através deste material, com isso a personalidade não tem as mesmas instruções oriundas do mental.

  31. Roseane Silva

    O TEMPO VIA MENTAL: os meus processamentos mentais ocorrem em uma velocidade que não é perceptível por mim. O tempo ele está presente em cada um dos pontos que antecede os meus processamentos mentais, todas as minhas conclusões mentais percorreram uma distância/tempo antes de serem concluídas. Eu estou programada para sempre processar dessa forma os meus processamentos mentais seguem em um loop sem fim, uma conclusão mental é armazenada na primeira etapa de onde ela partiu da primeira vez, se cria um ciclo que segue em um círculo aprisionante.

    Ao longo do meu dia é perceptível notar pensamentos repetitivos que seguem padrões para que eu me posicione diariamente dentro do teatro e repita os mesmos comportamentos.
    As minhas noções de tempo são padronizadas de acordo às contagens de tempo utilizadas no teatro, de acordo às percepções que tenho do tempo noto que há pensamentos que são visíveis desde que desperto pela manhã, os pensamentos são relacionados ao que eu devo fazer dentro do teatro. Quando concluo que preciso fazer uma atividade nela está incutido a minha noção de tempo em que a atividade será executada, a minha conclusão mental condiciona o meu corpo antes mesmo de ser colocado em prática, um exemplo ocorre comigo quando estou fazendo o exercício neste espaço, acredito que irei demorar para fazer a minha participação e assim ocorre, algumas vezes na intenção de não ser medíocre, preguiçosa ou achar que o tema é difícil.

    Os meus processamentos mentais me tiram do tempo presente, ao processar eu busco referência de fatos que já ocorreram no passado ou suponho como eu gostaria que algo ocorresse no futuro. Os meus processamentos repetitivos mostram as minhas conveniências que mais priorizo no momento, é conveniente trazer lembranças de algo que me preocupa ou de algo que tenho muito interesse. Durante o meu dia muitas conclusões mentais ocorrem referente supondo outros dias, não vivo o momento presente o meu foco se torna os dias seguinte, os meus pensamentos não estão voltados ao que estou vivendo no agora, eles me leva a supor ou deduzir o que eu gostaria ou me cobro a fazer no futuro.

    O tempo inserido em meus processamento mental me gera acomodação, conforto e conflitos mentais, quando acredito que tenho um prazo longo para realizar uma atividade me coloco acomodada por acredita que terei tempo suficiente para fazer outras atividades como prioridade. Os conflitos iniciam quando me vejo atrasada, principalmente quando tenho prejuízo relacionado a prazo, quando perco alguma oportunidade de me beneficiar.

    As minhas noções de tempo incutida na conclusão mental são sempre convenientes que me leva a ser egoísta, pois as minhas noções de tempo apenas me atende.

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    O TEMPO VIA PERSONALIDADE:

    O meu mental interfere em meu corpo/personalidade, me surgiu o pensamento de assistir um vídeo no Facebook, esse comportamento é um hábito em meu modus operandi. Tive a conclusão que assistiria em pouco tempo e retornaria para a minha atividade anterior, o tempo que calculei mentalmente não é o mesmo tempo em que eu me condicionei a executar a atividade, após algumas horas me vi mergulhada assistindo vários vídeos, me vi distraída sem conseguir contabilizar a quantidade de tempo que fiquei assistindo, esse comportamento ocorre várias vezes em meu cotidiano eu não vejo o tempo passar notando no fim do dia que agi no automatismo e inconsciente. Hoje ao acordar determinei os horários que eu deveria realizar algumas atividades, mais na prática não consigo seguir ao pé da letra o tempo determinado em minhas conclusões, para que sejam seguidas requer uma cobrança, carregada com a crença que vou me prejudicar se não atender prazos no teatro, para essas atividades que cumpro religiosamente horários, como o meu trabalho há um condicionamento maior, durante essas atividades acabo criando incômodos carregadas de sentimentalismo, estresse e preocupação.

    O meu corpo também reage as programações que estão inseridas em meu DNA, quanto ao meu instinto de sobrevivência não há tempo de pensar ou raciocinar já ocorreram momentos em que me desviei de acidentes, como ser atropelada, evitar cair após um escorregão, me desviar de objetos que caiu em minha direção.
    O meu ciclo menstrual segue uma contagem mensal, mentalmente eu reconheço através das reações do meu corpo que ele está se preparando para o período. O meu mental descrever o período menstrual, já o meu corpo reage e executa o período independente de ter ou não interferência do meu mental, pois ele segue uma programação que independe de processamentos mentais ou alguma intenção da minha própria personalidade.
    As minhas necessidades fisiológicas, seja expelir secreções, fome, cede, sono, o meu corpo dentro de uma contagem de tempo manifesta todas essas necessidades, mesmo que muitas vezes há a interferência do meu mental não é possível executar de acordo a minha conclusão, essas reações são automáticas sem que eu tenha algum controle, quando há necessidade de controle através do meu mental costumo violar o meu corpo, alguns exemplos são: a necessidade de condicionar o tempo do meu sono ou descanso, levando o meu corpo a se desligar automaticamente quando se encontra desgastado. Mesmo que eu tenha horários intencionais para me alimentar o meu corpo em alguns momentos não suportam os condicionamentos, ocorrendo tontura, fraqueza e dores no estômago. Automaticamente há uma divergência entre a forma que o meu corpo está programado para funcionar e as intenções imposta pela minha personalidade, as minhas noções de tempo que condiciono o meu corpo, nem sempre está de acordo com o tempo que está inserido na programação dele, a manifestação destas divergências estão nas reações físicas manifestadas por ele, através de desconforto, desgastes físicos e doenças.

    As minhas frustrações dentro do teatro estão ligadas as minhas busca que requer tempo, a necessidade de querer controlar o tempo acredito que vou conseguir o que desejo, hoje tentar recuperar o tempo perdido é impossível, mais vejo através das minhas intenções a tentativa de recuperar o tempo que já pedir ao querer realizar atividades que adiei ou deixei para depois, quando isso ocorre vejo um peso ou dificuldade de voltar atrás, um comportamento visível em meu processo íntimo é a forma que consumo o material o associando o tempo disponível que tenho para acessar, não consigo consumir o material quando faço planejamentos e coloco a intenção de consumir o máximo de conteúdos possíveis, neste comportamento tenho a acomodação e letargia ao me distrai com outras atividades no teatro.

    Todas as vezes que desperto pela manhã me condiciono ao tempo, assim como pela manhã vejo os meus pensamentos sendo inseridos de como irá desenrolar as atividades do meu dia, quando estou dormindo perco a noção do tempo de onde estou e as percepções do meu próprio corpo, o meu corpo foi condicionado a um tempo de sono, mesmo sem um despertador o meu corpo tem um relógio biológico para despertar sem o meu controle ou as minhas intenções.

  32. Nívea

    1. Primeira instância:

    O tempo, primeiro se dá no meu processamento mental, ele é o terceiro ponto dos doze e está em todas as conclusões e processamentos. As minhas noções de tempo, todas, sem exceção, tem como base as minhas crenças, conceitos e conveniências. A soma dos meus processamentos influencia no meu tempo assim como o tempo influencia nessa soma. Inevitavelmente, aqui neste mundo, o tempo é regressivo e a todo momento ele está acabando/se esgotando. Vejo que com base no que eu enxergo e vivo sobre o tempo, eu filtro tudo isso baseada nas minhas crenças e crio as minhas noções de maneira conveniente, de modo que eu me adeque da melhor maneira possível no tempo. Agora, falando sobre a minha filtragem dele, o meu tempo é muito individual, ele é único, pois foi filtrado por mim, ele está em conveniência e, com base nisso, as minhas ações se dão no teatro. As minhas noções determinam como a minha personalidade vai agir e isso determina os resultados da minha vida pois, sem por nem tirar, o tempo está na base de tudo, e isso com relação a qualquer área da minha vida; portanto, tudo se inicia no processamento mental, a minha noção de tempo e como ele funciona para mim determina e está em tudo o que acontece e se dá na minha vida.
    Um ponto que enxergo sobre o tempo no meu processamento, é a crença de fundo de que tudo acontece no meu tempo, que tudo está adequado à minha maneira, que consigo burlar o tempo e ele corre a meu favor, que é compreensível e “ok” a minha presença ou ausência, adiantamentos ou atrasos. Na prática, essa crença de fundo cria essa noção “OK” sobre as minhas situações cotidianas e, em personalidade, eu ajo baseada nisso, de maneira adaptada sempre. Uma das consequências disso é a deturpação sobre prazos claros, como se a minha noção de tempo causasse uma espécie de efeito camaleão, onde eu deturpo e adapto o tempo do teatro, que foge do meu controle. Olhando para isso, é como se eu vivesse num tempo diferente do mundo e das pessoas (assim como cada um também deve viver seu próprio tempo), e isso é como uma dissociação e deturpação da própria vida, que como consequência têm, sem o peso ou extremos opostos da palavra, limitações, condicionamentos e ilusões que crio e vivo; e tudo isso baseada nas minhas filtragens/conclusões.

    2. Na instância da personalidade

    Essa instância é determinada pelo o que se dá na primeira; o modo como eu acredito e tenho a minha noção de tempo, influencia nas minhas ações e comportamentos diários. No meu modus operandi, como resultado prático, eu experimento deixar as minhas tarefas e situações necessárias para última hora, pois enquanto ainda há tempo, eu calculo e trabalho baseada em situações anteriores onde dei conta de fazer tudo no prazo contado. Na minha vida, eu experimento, por diversas vezes, fazer correndo e em cima da hora o que poderia ter sido feito tranquilamente e sem alguma pressa. Como também experimento, com base nessas minhas noções, fazer tudo muito adiantado para dar tempo de eu fazer alguma outra coisa – tudo vai depender da situação a qual estou e me coloco. Mas, seja como for, o tempo já pré-estabelecido e determinado pelo me conjunto de crenças, vejo ser raramente mudado quando já está dentro de um padrão e estou inconsciente sobre ele, onde o sigo fielmente; e é engraçado perceber isso biologicamente, no quesito sono, onde até nisso há pré-estabelecido, com base nas minhas crenças, um tempo que julgo como necessário para descanso ou cansaço, onde o corpo apenas obedece e segue esse padrão criado; e isso é completamente mutável, basta que eu mude as minhas conveniências que essa noção corporal/biológica acompanha tudo isso. E, claro, não se dá por uma intenção e nem é bom ou ruim, é apenas algo que acontece e que também exemplifica o cre cri cri, mostrando o quanto eu mesma crio a minha realidade, e o meu corpo e ações diárias seguem baseadas no que primeiro se deu em meu processamento mental.
    Outra situação referente a minha noção de tempo e minhas ações em personalidade com base nisso, são os embates ou conflitos que acontecem, pois cada um tem a sua própria noção que foi formada em conveniência, e vejo tudo isso entrar em embate e conflito quando procuro uma lógica nas ações do outro que correspondam com a minha noção de tempo e, quando não encontro alguma lógica, entra aí as contestações que criam os conflitos, ainda mais quando estou num projeto com outra pessoa e dependo de cooperação. Isso acontece tanto do meu lado quanto do lado do outro, cobro e sou cobrada, pois: crenças e conveniências diferentes = noções diferentes = tempos diferentes = ações diferentes = resultados diferentes.

  33. Dani Gomes M.

    Dos 12, o tempo é o 3º ponto.
    Descreva o tempo nas duas instâncias sem esquecer que deve ser descrito com base no seu modus operandi e processo íntimo.

    — INSTÂNCIA MENTAL (processamentos mentais)

    Antes de iniciar qualquer processamento mental, eu já tenho incutido em minha programação mental 12 pontos que determinam e influenciam todas as 5 etapas do processamento. O tempo, como um destes pontos, além de estar incutido nas 5 etapas, também está em cada um dos demais pontos que antecedem, de modo que não há a menor possibilidade de funcionar através de processamento mentais sem o tempo. Ou seja, não se trata de eu querer ou não, de usar isso intencionalmente: se trata da programação inscrita em meu DNA. Isso significa que em cada pensamento, raciocínio, ação, reação ou aceitação, está ali presente o tempo, seja de forma mais evidente ou mais sutil.

    O tempo está incutido na dualidade (1º ponto) nessa noção comparativa de antes e depois, passado e futuro, sempre jogando para fora do presente. No ponto da lógica, que é o segundo, já pressupõe a própria linearidade programada que eu tenho de começo, meio e fim. Através do 4º, 5º e 6º ponto, a minha necessidade de entender para fazer me coloca amarrada a busca de referencias passadas (arquivos piscantes) na tentativa de querer fazer o certo no que pretendo (futuro) fazer, pensar, falar (dentro do que eu considero como certo, tem ali a minha noção de tempo, no sentido de fazer em determinado espaço de tempo). Já no ponto das intenções (7º ponto) e expectativas (8º ponto), eu me projeto no futuro. Com os condicionamentos (9º ponto) e sistema de compensação (10º ponto) garante que eu repita ações passadas que remetam a ser compensada interna ou externamente. No 11º ponto e no 12º ponto, na minha tentativa de querer ser superior tem ali incutido que eu faça no meu tempo e assim eu estou sempre criando o meu próprio padrão de tempo.

    No processamento mental em si, logo na primeira etapa, cada uma das minhas crenças foi criada com base no tempo, todo conjunto de informações que eu tenho são coisas passadas. Cada um dos meus conceitos (2ª etapa) foi adotado a partir da noção de tempo, aqueles que me foram convenientes em determinado tempo e outros que foram descartados em determinada época. Nas minhas justificativas (4ª etapa), cada argumento tem a noção de tempo para quebrar qualquer conceito. Assim como na dualidade (5ª etapa) que embasa todas as demais etapas tem ali minha noção de tempo, mediando passado e futuro. E nas conclusões mentais (3ª etapa) está ali consolidado o tempo através das minhas conveniências, no 100% egoísmo, 100% hipocrisia, 100% desonestidade íntima e autossabotagem e todos os 12 pontos que antecederam esse processamento. O tempo como um dos 12 pontos garante e reforça a minha saga impossível no processo íntimo de insistir em usar os processamentos mentais para sair do mental.

    Ao trazer sobre os 25 pontos + 1 relacionado aos processamentos mentais e o tempo incutido em tudo, não significa trazer como se fosse ruim. Nesse mundo, a própria curvatura do espaço-tempo determina que todos sigam funcionando em círculos, que se repetem, que começa, termina, recomeça, gerando o autoaprisionamento. Sim, o fechamento do planeta com as camadas isolantes cria isso, mas há também o próprio mecanismo do modus operandi mental que é autossuficiente na criação e manutenção do tempo em mim. Enquanto me mantenho inconsciente do tempo incutido em tudo no meu modus operandi, o tempo continua me regendo, eu me mantenho prisioneira do tempo que eu mesma crio através dos meus processamentos mentais e é justamente nesse tempo que eu perco o tempo que não tenho. Pelos processamentos mentais, o tempo é também um labirinto dentro do labirinto.

    — INSTÂNCIA DA PERSONALIDADE

    Na prática do meu modus operandi, ou seja, o modo como eu ajo, falo, faço e penso através dos mais diversos personagens em que eu atuo, com o tempo incutido em meus processamentos mentais eu sempre estou me cercando e cercando o outro também, esperando prazos, cobrando prazos, criando prazos.

    Quando eu me refiro ao tempo, estou falando meu entendimento dele, ou seja, meus processamentos mentais que desenvolvem também minha noção de tempo. Assim, há uma noção de tempo geral e padronizado para os humanos, como a questão do dia e da noite, do ciclo de 24 horas, do mês, do ano e por aí afora. Mas eu e cada um temos no processamento mental um conjunto de crenças e conceitos que também influenciam essa noção de tempo, de modo que a noção de muito tempo para mim é pouco tempo para o outro e vice-versa. Ao falar, pensar, me expressar, eu faço uso do “meu” tempo, lido com as pessoas e situações a partir da minha perspectiva de tempo. Isso fica explícito em meu modus operandi no uso do tempo verbal que emprego, geralmente no futuro do pretérito, ou seja, numa noção de tempo presa ao passado e futuro, simultaneamente, onde eu saio do tempo presente. Aliás, o tempo presente é também desse mundo, da matrix/prisão

    A vida toda, meus personagens foram pautados no tempo, até mesmo nas etapas de desenvolvimento da minha personalidade tem ali a questão do tempo norteando. Por exemplo, a infância é considerada em determinado período de tempo (até 12 anos de idade), sendo que dentro deste período eram aceitáveis determinados comportamentos meus que no período de tempo nomeado como adolescência já não eram mais aceitáveis.

    Inclusive as formatações que me foram sendo inseridas também se deram de forma, digamos, cronometrada: na infância desde pequena eu fui ensinada sobre a noção de tempo e de me enquadrar sempre dentro do tempo; o horário para comer não era quando eu sentisse fome (como quando eu era bebê), mas sim em determinados horários pré-estabelecidos do dia, por exemplo, almoço. O mesmo para dormir, para brincar, etc. Já na adolescência começa o período de tempo em que foi esperado que eu amadurecesse, tivesse responsabilidade e desenvolvesse também minhas próprias necessidades de enquadramento dentro de um espaço de tempo. Quando, por exemplo, eu estava no ensino médio e era o tempo de decidir qual faculdade eu ia fazer; conforme o tempo ia acabando, mais ansiosa eu ficava, mais encurralada e mais pressionada no personagem de estudante e também de filha, eu me sentia.

    Olhando mais afundo, além do tempo de cada período de desenvolvimento da minha personalidade, tem também o tempo inserido nas crenças e conceitos que moldam cada um dos meus personagens, tempo para cobranças e autocobranças para ser e ter o que já vem pré-determinado para cada personagem. Por exemplo, na adolescência é o momento (tempo) em que se é cobrado o relacionamento amoroso e nesse período, no papel de adolescente, eu me incomodava pelo tempo passar e eu não estar no tempo da maioria, já namorando, tendo várias experiências neste sentido. Não tem para onde fugir, tanto dentro dos processamentos mentais, quanto dentro desse mundo, tudo tem tempo e depende do tempo regressivo.

    Em qualquer dos papéis que eu desempenho, tudo que eu falo, faço, penso, interajo é fruto de conclusões mentais convenientes cujo tempo também está incutido. Se me convém ser mais rápida em determinado momento, eu me movo, ajo, reajo com rapidez dentro do teatro, correndo contra o tempo, certa da ilusão de que posso driblar o tempo. Já no oposto, se na minha conveniência está deixar para depois, enrolar, como no caso do que fiz ao longo do meu processo íntimo, eu também sou refém desse tempo, pois eu criei um tempo ilusório e nele me coloquei na situação em que estou: atrasada. Toda vez que ouço/vejo algo sobre o tempo esgotado, minhas crenças de que isso é ruim logo são acionadas e vários processamentos mentais incutidos de tempo me jogam de volta para o tempo.

    Nos momentos que eu chamei de ansiedade ao longo da minha vida, tudo sempre esteve atrelado a minha noção de tempo. Sempre quando eu quero muito algo, de acordo com a minha conveniência, ao projetar no futuro, o tempo parece se arrastar e no labirinto mental eu fico dando cabeçadas sem nem saber. Já quando estou fazendo algo que eu não gosto, ainda que me convenha, a minha noção de tempo é de que tudo está demorando também. Já a minha noção de tempo muda drasticamente quando estou fazendo algo que gosto, pois tudo passa muito rápido.

    Hoje ao acordar, desde o primeiro personagem que eu vesti, já tem ali o tempo direcionando o que ia fazer, quanto ia demorar. E vou dando trela a todos este enquadramento temporal que já vem pronto antes mesmo dos processamentos mentais que dão origem ao que eu vou fazendo, falando e pensando ao longo do dia, em cada personagem. Todo meu modus operandi é pautado no tempo que ainda acredito ter, que quero ter ou até mesmo no tempo que perdi e a realidade é que toda essa noção de tempo que eu uso inconsciente é resultado de conclusão conveniente, portanto é ilusório. Sim, é mentira, mas faz parte do teatro, rege o teatro e sou vulnerável ao tempo enquanto não me extraio do teatro, ou seja, enquanto ainda vivo, em modus operandi, o tempo como uma verdade, a minha verdade, como uma crença invertida, inconsciente.

  34. Élisson Kario
    Élisson Kario

    1. Instancia do Mental:

    Em todo processamento mental, o tempo já vem junto com os 12 pontos que antecedem o processamento mental, e ainda está presente em cada ponto:

    1. DUALIDADE: Quando eu penso sobre algo ser certo ou errado, essa avaliação vai vir do meu conjunto de crenças, que foi criada e desenvolvida no passado, ou seja, é algo do passado. Todos os meus julgamentos com base na dualidade, o tempo também está envolvido. Por exemplo, se me servem um prato de comida e eu como e avalio como um prato de comida bom, isso tem tempo envolvido, seja o tempo que levei para comer e processar para avaliar, sejas as crenças do passado que usei como referências, seja a noção de tempo que tenho sobre preparo de comida, o tempo que a comida demorou para chegar na minha mesa.

    1. LÓGICA: Tudo aquilo que para mim faz sentido de alguma forma, que é logico, faz-se o uso do meu conjunto de crenças, que todas estão com o tempo envolvidas. No dia a dia, se eu vou tomar banho, e tomo um banho de 1 min ou de 20 anos, isso não tem lógica, ou seja, essa demora, ou esses tempos de pouco ou muito tempo, não tem sentido, não faz lógica. Assim como, não faria sentido um bebê, que todos sabem (tem a crença) que leva 9 meses para a gestação, nascer e apenas 5 dias após ser fecundado, ou após 59 mil anos. Se eu for falar, e falar muito rápido, ou muiiito de vagar, as pessoas não vão me entender, não terá coerência na minha fala, ou seja, faltará a lógica, por não compreenderem certas palavras, então, até mesmo para eu me comunicar, e que sempre envolve a lógica, é necessário o tempo, ou melhor, o tempo está envolvido.
    2. TEMPO: O tempo no tempo. Isso ocorre o tempo todo. Veja bem, nesse momento, há a minha noção de tempo ref. ao tempo de participação do exercício, assim como há de fato o tempo que passa para eu realizar essa tarefa, e ainda há o tempo aonde eu estou envolvido, como o tempo sobre o dia da semana, o ano, o mês e até mesmo os segundos que estão se passando. Todas as minhas atividades do dia a dia, elas estão datadas em um tempo do calendário, tem um certo tempo para serem executas, e quando são executadas, elas levam tempo. O tempo está presente em tudo nesse mundo. E claro que o próprio tempo estaria no tempo.
    3. NECESSIDADE DE ENTENDER PARA FAZER: Quando eu não entendo alguma coisa, muitas vezes eu digo que não tive tempo para entender. E de fato, se eu não me der o tempo necessário para entender sobre alguma coisa, no que diz respeito ao entendimento padrão dos humanos, não há o entendimento. E o fazer, por si só, já tem o tempo. Tanto fazer no futuro, fazendo no presente ou feito no passado. E quando eu vejo essa situação da necessidade de entender para fazer, o que ocorre na prática é que, primeiro eu quero entender, saber como fazer para depois, ou seja, no futuro, eu fazer. E quando eu vou entendendo, eu também ou criando uma certa noção de tempo, e também quando, em algum momento do tempo, vou fazer tal coisa.
    4. QUERER FAZER CERTO: Aqui o mesmo contexto se aplica, porque o querer fazer certo, é aonde o tempo está explicito: o certo ainda não existe, é algo que eu só vou saber se fiz no futuro, de acordo com alguma avaliação. Então, querendo ou não, quando eu quero fazer certo, eu estou de fato preso ao tempo, e isso pode até se tornar algo que entra num loop pois, enquanto eu não identificar que está certo o que eu quero ou estou fazendo, eu vou continuar querendo, tentando ou fazendo, e isso pode levar uma vida toda. Vide o meu caso com o uso do material, que até hoje eu tento fazer de forma certa, e nunca vou conseguir, e aqui tem o tempo, seja do tempo que levei até hoje, do tempo presente que fico tentando, e o tempo futuro que eu acho que um dia vai chegar e vou dizer “nossa, acertei”.
    5. ARQUIVOS PISCANTES: Aqui, sem o tempo, não haveria arquivos piscantes. Todos, sem exceção, são coisas ou situações que ocorreram no passado, é literalmente uma lembrança. E ainda, muitas vezes, um arquivo piscante se desenrola como uma pequeno filme na cabeça, e isso toma tempo do agora, leva tempo para ser executado, e ainda há as possíveis projeções sobre o futuro com fatos e coisas relacionadas com esse arquivo piscante, sem contar os processamentos mentais que podem se desenrolar, e aí é um festival de tempo.
    6. INTENÇÕES: Toda intenção, não importa que tipo que seja, é algo que eu vou fazer, ou estou fazendo , e que está ligado a alguma coisa futuro. Eu até hoje, nunca tive a intenção de dormir ontem, mas posso ter a intenção de dormir amanhã as 16h da tarde, ou simplesmente, ter a intenção de dormir agora, para acordar cedo amanhã. Para mim, a intenção sempre se desenrola com a influência do tempo. As minhas noções de tempo e projeções e condicionamentos de tempo também estão sempre envolvidas com as minhas intenções. Eu gostaria de fazer uma coisa, como por exemplo, ter uma caminhonete. Isso de fato é uma intenção minha. Isso é algo que está lá no futuro, e há a minha noção de tempo referente a quando eu vou ter, ou quanto tempo vou precisar trabalhar para ter o dinheiro para poder comprar uma ou ainda, quando, no calendário, eu farei isso.
    7. EXPECTATIVAS: Assim como as intenções, eu vejo que toda e qualquer expectativa é ref. a algo que vai, ou pode acontecer, e ainda, como eu quero que aconteça. E isso é tempo. Além disso, além de ser algo que é do futuro, há os meus embasamentos, as minhas referências do passado, que me ajudam a criar essas expectativas no presente, referente ao futuro. Olha, como o tempo esta envolvido em tudo nesse ponto.
    8. CONDICIONAMENTOS: Ultimamente, tenho visto com mais clareza os condicionamentos sempre quando eu processo mentalmente. Qualquer coisa que eu pense ou raciocine, eu me condiciono, e com muita frequência, para não dizer 100% do TEMPO, o tempo está envolvido. Por exemplo, quando eu pensei sobre eu vir visitar a minha mãe, sem querer, eu me condicionei no horário que ia sair, mais ou menos no horário que ia chegar, mais ou menos no tempo que ia durar cada parada, ou seja, tudo condicionado e ainda amarrado com o tempo. Percebo que a minha noção de tempo também está muito presente aos meus condicionamentos. Eu tenho uma noção de tempo, por exemplo, no meu trabalho, sobre fazer um algorítimo para buscar os dados do banco de dados e apresentar em uma tabela. Eu tenho essa noção de tempo. Por eu ter essa noção de tempo, quando surge essa tarefa, eu me condiciono em fazer essa tarefa em um tal horário, de uma certa forma, porque eu acho que vou levar x tempo para executar tal tarefa, e assim está criado o condicionamento aonde o tempo está envolvido.
    9. SISTEMA DE COMPENSAÇÃO: Bem, olha só, outro caso aonde o tempo está enraizado nesse ponto. Tudo o que eu faço e no qual eu espero uma compensação, não importa qual seja, tem o tempo envolvido referente a quando eu for compensado, ou seja, no futuro, e muitas vezes, eu sou compensado, e não importa como, referente a algo que eu fiz no passado, também não importa se estou sendo compensado em tempo real sobre algo que está acontecendo no presente, tudo tem tempo. O sistema de compensação, é algo que eu já faço esperando algo em troca, e isso, não seria possível se o tempo não estivesse envolvido.
    10. QUERER SER SUPERIOR: Todo o que eu faço, tem essa questão, tem esse ponto. E eu vejo o tempo aqui, aonde o querer ser superior, tem que ter algum parâmetro, ter que ter alguma referência do seu lado oposto dual, que é o inferior, e o tempo está envolvido aqui. Eu sempre faço algo, querendo ou não, querendo ser superior, e isso é algo está lá no futuro, ou algo que estou fazendo, e esse ponto está ali evidente, e o tempo claro está presente. A troca entre referências do passado com um resultado futuro, é visto nesse ponto.
    11. CRIAÇÃO DE PADRÕES: Eu crio padrões o tempo todo, e eu nunca tinha percebido isso. A forma como eu penso, segue um padrão, segue um formato. Até mesmo certas situações, desencadeiam certo processamentos mentais que sempre seguem um padrão. Por exemplo, eu vejo uma mulher sensual, e isso desencadeia uma séries de processamentos mentais e reações no corpo, que segue sempre o mesmo padrão. E isso, claro, leva um tempo, tem a noção de tempo envolvida, e ainda há o tempo necessário para que as possíveis consequências disso, desapareçam. Me parece, eu ainda não consegui enxergar isso ainda, mas, quando eu penso, e a criação de padrão está ali, em algum momento o tempo está envolvido, mas eu ainda não conseguir enxergar esse ponto.

    Além do tempo nos 12 pontos que antecedem o processamento mental, Cada crença que eu tenho, contém tempo, tanto o tempo verbal, quando a noção de tempo. Isso quer dizer que todo o meu conjunto de crenças, está regido pelo tempo. Ao processar, além de o tempo já estar contido no processamento, as crenças que são carregadas como base no processamento mental, também tem tempo, gerando assim um resultado, uma conclusão super conveniente deturpada com super tempo nela.

    Na prática, eu consigo ver isso nos meus raciocínios, e sempre quando eu raciocínio, sempre é algo que vai acontecer, ou supostamente vai acontecer, ou é algo que já aconteceu e estou raciocinando sobre, e ainda há os condicionamentos referente ao tempo, de eu raciocinar e achar que vai dar tempo de fazer tal coisa, ou que vou fazer isso e aquilo em tal horário ou dia. No agora, sem raciocínios, de fato não tem tempo, mas basta um simples raciocínio, e pronto, o tempo está ali. Outro dia eu dei uma canelada na cama, e eu raciocinei, e senti dor na hora, e o raciocínio que eu tive, era sobre o fato de eu ter batido a canela na cama, ou seja, algo que já passou. Toda vez que eu penso a respeito de algo, o tempo vai estar presente o TEMPO todo. Mesmo que eu pense sobre algo que está acontecendo agora, olha só o tempo envolvido, no “acontecendo agora”. Se eu pensar sobre algo que aconteceu ontem, ou amanhã, não importa, qualquer pensamento meu tem o tempo. Eu lembro que tenho uma tarefa para resolver, só o fato de lembrar já tem tempo, pois é 1. a lembrança que é algo que foi salvo a um tempo atrás e 2. lembrar da tarefa que vou fazer é algo que vai acontecer ainda, ou seja, tempo envolvido.

    Apesar de que todos os meus processamentos mentais conterem o tempo, aqui não há nada errado, ou de certo. Faz parte da programação de funcionamento do meu mental conter o tempo, além disso, a matrix foi fechada com o espaço/tempo, e ela, por si só, tem o tempo. É uma “realidade” dessa matrix, e não tem como mudar isso. É uma leita da matrix. Por tanto, cabe a mim tão somente saber sobre o meu funcionamento, sem querer mudar nada, e saber e enxergar que o tempo está contido intrinsecamente em todos os meus processamentos mental, e de fato, saber como eu funciono intimamente.

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    1. Instancia da Personalidade:

    Eu, como personagem desse jogo, desse teatro, estou regido pelo tempo. Tenho tempo para ir dormir, tempo para dormir, para acordar, para tomar café, horário de almoçar, a minha noção de tempo ref. ao tempo que levo para comer, tempo para trabalhar, o tempo ref. aos meus compromissos fixos que a cada instante se esgotam no tempo.

    Eu tenho percepções do tempo, inclusive em diferentes momentos do dia. Por exemplo, de manhã, parece que o tempo para mim passa mais rápido, e a tarde passa um pouco mais devagar. Assim como que, em determinado dias da semana, parece que passa mais rápido alguns dias, e outros mais devagar. Na verdade, o tempo para cada dia, teoricamente é o mesmo, mas a minha percepção é que muda. Assim como que, certas atividades que faço, a minha percepção da passagem do tempo é completamente diferente: 3 horas para mim, dentro de um ônibus, é uma eternidade, ao passo que, 3h, dentro de uma piscina ou cachoeira, são apenas alguns instantes. Me parece que o tempo não seria “completo” se não fosse as percepções de cada um.

    Eu, ao longo da formação da minha personalidade, desenvolvi varias noções de tempo, além claro, de ter criado e desenvolvido um grande arsenal de crenças, e todas elas, com o tempo envolvido. Para mim, o modo como eu lido com as coisas, é que parece que não vai dar tempo. Eu lido com as coisas dessa forma, parecendo que não vai da tempo. A minha noção de tempo, para muitas coisas, é uma noção de tempo curta.. Por outro lado, para algumas outras coisas, a minha noção de tempo é contrário, parece que vai dar tempo, e muito tempo. E na prática, as duas sempre são equivocadas.

    É bem curioso de ver que, para tudo, no teatro, estou regido pelo tempo. Eu criei um condicionamento de tempo até mesmo para participar dos exercícios avançados ou do meu tempo ref. ao meu processo íntimo. E isso ocorre para tudo. Rotinas diárias eu crio, aonde o tempo está envolvido, pois sempre eu levo um determinado tempo para realizar alguma coisa, e me parece que certos horários do meu dia, tem certas prioridades, não sem bem como explicar isso. Mas por exemplo, no período da manhã, quando eu quero priorizar algo, eu faço nesse período. Já, quando não é algo que eu priorizo, eu faço a noite. Tudo isso tem tempo. Aqui mostra a minha prioridade sobre os exercícios, e também sobre o horário que eu faço.

    Tem uma cosa curiosa também sobre a minha personalidade, que é sobre a noção de tempo do quanto tempo eu já vivi, e a minha noção de tempo sobre quanto tempo eu ainda vou viver. Eu de fato acredito que vou viver muito tempo, para mais de 100 anos. E essa minha crença, que também gerou uma noção de tempo, influenciou e ainda influência na minha vida, nos meus comportamentos diários. Coisas que eu procrastino por exemplo, e como pano de fundo, tem essa noção de tempo, aonde eu raciocínio, com base nessa crença claro, de que vou viver muito tempo. A minha dedicação ao meu processo íntimo, foi influenciado diretamente por isso. Por outro lado, a minha noção de tempo sobre o quanto tempo eu já vivi, é contrário, eu acho que vivi pouco tempo, que sou jovem, que ainda não vivi nada, e de fato, essa crença, essa noção de tempo influência na minha vida, comportamentos e até mesmo no desenvolvimento de alguns personagens que tenho.

    Outras coisas mais sutis da minha personalidade, aonde eu vejo o tempo envolvido. Eu percebi que eu como rápido, em comparação com a maioria das pessoas. Ou seja, o tempo que eu levo para comer, é diferente dos demais, assim como o tempo que eu levo para tomar banho, o tempo que eu levo para tomar água, para pegar no sono, para transar, para transitar com o meu carro. Para cada ação minha no teatro, eu faço de acordo com um determinado tempo, de acordo com uma noção de tempo que tenho, e tudo isso, parte do meu conjunto de crenças, do conjunto de noção de tempo das coisas, que eu tenho.

    Uma coisa engraçada, que eu já tinha percebido a muito tempo é o seguinte: eu uso computador desde 2001. E desde então, quis um computador mais potente. Um computador mais potente, quer dizer que ele tem mais capacidade de processamento e armazenamento de dados, e isso impacta diretamente no comportamento do sistema operacional e dos seus programas. Se eu copio 1gb de arquivos no meu pc hoje, isso vai levar bem menos tempo, em comparação do tempo que levaria para copiar 1gb no meu primeiro pc. Quando eu pego um PC fraco, normalmente eu falo que o pc é lento, porque ele demora para fazer as coisas, mesmo que seja milissegundos de diferença, e quem gosta de PC para além do uso convencional, sabe que 1 milisegundo faz muita diferença. Então me parece que a velocidade com que as coisas acontecem, tem ligação com o tempo. No caso do exemplo do pc, um pc mais rápido, quer dizer que posso fazer coisas com menos tempo.

    Assim como no caso da noção de tempo sobre viagem. Quando eu era criança, nos viajavamos muito com a minha família. Eu tinha uma noção de tempo ref. ao tempo necessário para percorrer 100km de distância. O meu pai andava na média dos 80km/h, e então, com base nisso, eu tinha na cabeça que para percorrer 100km, era necessário X tempo. Hoje, a minha noção de tempo para percorrer 100km é totalmente diferente, pois eu ando, sempre que posso, a 130km/h, logo, hoje, a minha percepção do tempo que se leva para percorrer 100km, mudou. E aqui, vejo como o espaço/tempo parecem ser duas faces da mesma moeda.

    Me parece que o tempo influencia tudo. Agora pouco, eu fiz um chá de pinheiro. Agora ele está frio. Acontece que, eu demorei para pegar ele e tomar. Olha só, o tempo influenciando até mesmo na dissipação do calor nas coisas. Se eu fico muito tempo debaixo de um cobertor, o calor se acumula, e eu fico quente, agora se eu fico muito tempo dentro de uma piscina com água gelada, no frio, eu posso até morrer, e claro, isso é uma crença.

    E vou viajar na maionese aqui: O tempo influencia até mesmo na essência da uma pessoa. De acordo com as crenças que eu tenho de 320 mil anos, se um indivíduo passa muito tempo na prisão, de forma invertida, mais tempo ele poderá levar para que a sua essência possa ser depurada. Mais essa viagem deixa queto, pois não alcanço nada sobre essência, e muito menos fora dessa minha realidade atual.

    Mais, vai mais uma outra viagem na maionese aqui: Eu vejo como o movimento das coisas está ligado ao tempo. Se tudo a minha volta parasse, se a terra parece de girar, se as pessoas parassem de se movimentar, se o vento parece do soprar, ou seja, tudo tudo congelasse ao minha volta, inclusive o envelhecimento do meu corpo, eu teria, e claro é uma suposição, de que o tempo parou. De fato, ia me parecer que tudo estava parado, e até mesmo o tempo. Ou ainda, imaginando um outro cenário: somente a terra parasse de girar, e fosse por exemplo meio dia. No começo eu e todos não iríamos perceber isso, mas, vamos lá, passou 3 dias, e ainda continua Dia, com o sol do meio dia na cabeça, e isso se mantem por anos a fio, essa situação iria afetar e muito todos os parametros e noções de tempo de todo mundo. A minha noção de tempo, ela querendo ou não, é influenciada pela marcação de tempo, e a marcação de tempo é feita de acordo com o movimento das cosas, e se esse movimento é afetado, o tempo em si é afetado e por sua vez, a percepção e noção de tempo também.

  35. Kelly Artuzo

    PROCESSAMENTO MENTAL:
    Todos os 12 pontos e todos os 5 pontos do processamento mental tem o fator tempo, a noção de tempo.
    Na forma como eu sou e funciono está incutida a minha noção de tempo, todas as minhas crenças e conceitos, a conclusão mental e as justificativas estão em dualidade e tem essa noção de tempo, assim como os 12 pontos. Esse mundo foi aprisionado dentro de um espaço e tempo, o tempo está em tudo. Desde que comecei a ser formatada e formada, eu armazeno informações em meu banco de dados para serem utilizadas no futuro, tudo que eu vivencio, os meus envolvimentos, tudo que crio e acredito, as crenças e conceitos dos meus personagens, absolutamente tudo está incutido essa noção de tempo.
    Eu funciono assim, desde a hora que acordo eu estou tecendo essa noção de tempo, seja para meus afazeres de casa, nas tarefas do trabalho, nos horários de fazer minhas refeições, em minha higiene diária, no período de sono … assim como nos diversos contratempos que surgem para movimentar meu teatro – é o carro que tem que abastecer na hora de ir trabalhar, a comida que não descongelou a tempo para o almoço, um telefonema no trabalho que me faz sair mais tarde, a fila da padaria demorada … Quando mais estou no funcionamento mental, mais disso eu crio pra mim, mais me dedico a esse tempo da prisão.
    Para cada uma dessas e outras situações eu trago as minhas crenças, armazenadas em conveniência, resultados das minhas conclusões mentais, que são informações ali estrategicamente armazenadas num tempo já passado e que irão definir as minhas decisões, intenções e expectativas do que estou vivendo e projetando para um tempo futuro.
    Eu funciono acessando informações passadas para usá-las em projeções futuras, com escolhas através da dualidade, de uma forma lógica para um resultado conveniente, entendendo para fazer o certo e se destacar, trazendo arquivos piscantes do passado, com intenções de que algo no futuro se dê, assim como expectativas, condicionando e criando padrões de funcionamento baseado em fatos passados … em todos os pontos têm essa noção de tempo.
    Em meu funcionamento, eu me baseio no passado e futuro, ou seja, tanto passado quanto futuro são tempos que não existem. Eu não funciono no presente, eu não vivo o presente, não é à toa que o tempo verbal mais usado é o “futuro do pretérito”, um tempo verbal carregado de suposições, projeções, especulações … estou sempre em tempos fictícios, algo que se deu e eu trago o meu entendimento deturpado e algo que não existe, e eu trago o que imagino ser.
    O tempo nesse mundo é regressivo e confinante, é um fator aprisionador, a forma de ser e funcionar através do mental define tempos, ciclos, períodos que se repetem e condicionam, que se fecham e terminam para logo começar um outro. E o mental funciona “entendendo” e se inserindo nesses ciclos repetitivos que nunca tem fim, mas que ao mesmo tempo sempre acabam, e isso gera caos e movimento ao teatro, me mantém refém desses ciclos de tempo, mantida nesse confinamento.
    Com o acesso a esse trabalho e as informações da forma como eu funciono, eu pude reconhecer em mim como eu funciono nessa noção de tempo, eu pude reconhecer em mim como eu nunca vivo o presente, o tempo todo eu estou consultando meu banco de dados e pensando, avaliando, projetando, supondo o que pode acontecer, o que eu vou fazer.
    O esgotar do tempo me traz preocupações sobre a tarefa de trabalho que não entreguei, sobre o prazo para pagar uma conta, sobre a espera do dia do pagamento, sobre os horários regrados do meu dia entre trabalho, descanso, atividades de casa … enfim, tudo gera teatro.
    Eu me vejo na espera, no tempo ela é fator presente em tudo que faço, falo e penso. Uma espera carregada de esperança pelo que vai acontecer, pelo que eu desejo, a esperança de que algo poderá me salvar, a esperança no futuro, ou seja, à espera da acomodação e que nunca irá se realizar.
    O funcionamento via mental é um fator que rouba meu tempo, o tempo todo ele traz preocupações, envolvimentos, resoluções, afazeres, compromissos … ele funciona o tempo todo me trazendo algo para me jogar dentro da ilusão, e tudo da ilusão, é para roubar meu tempo. É assim que esse mundo funciona, com base no passado e no futuro, ninguém sabe o que é o presente.
    Eu me vejo dentro desse tempo em meu trabalho, o mental (eu) traz a preocupação nos cumprimentos do trabalho, de mãos dadas com a segurança da sustentabilidade. Ele joga o tempo todo isso e, dessa forma, eu me jogo no tempo do teatro. Isso acontece com diversos outras coisas, pessoas, situações em minha vida, tudo que toma minha atenção, me toma e me jogo dentro do tempo do teatro, esse tempo regressivo, que promove todas as demais situações de turbulências causadas pelo não cumprimento dentro do tempo.
    A respeito do trabalho de RH, é assim que o meu mental funciona também, quando estou no material, estou imersa nele, mas se não tenho consciência sobre mim, basta algo do teatro vir até mim, que ele me joga novamente para fora.
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    PERSONALIDADE:
    A personalidade é minha identificação para esse corpo que visto e vivencio o teatro, através do funcionamento via mental, eu tenho essa noção de ser, viver e experienciar essa realidade. Durante minha vida eu fui construindo e desenvolvendo os personagens parta interagir no teatro, cada um deles carrega o seu conjunto de crenças e conceitos e vive, experiencia esse mundo através delas. Eu acredito que sou um ser vivo e tenho incutido em meu funcionamento a noção de tempo, a minha noção de tempo, de acordo com as minhas crenças.
    O tempo na prisão é invertido, ele é regressivo, ele acaba, quanto mais eu “vivo”, mais perto eu estou do meu prazo final. E essa corrida contra o tempo que se esgota é o principal motivo de sofrimento, medo, preocupação, coisas que não dão certo, perdas, decepções, comemorações … eu passo minha vida toda correndo atrás de um tempo que se esvai de segundo a segundo.
    Ao longo da minha vida, eu visto meus personagens, sou filha, esposa, professora, cidadã … cada situação pede um personagem com suas identificações, e são essas identificações e envolvimentos que me colocam no teatro e roubam o tempo da minha liberdade, é a minha crença na personalidade que me impede de avançar em direção a minha liberdade. Cada coisa trazida no teatro, envolvimentos familiares, amorosos, religiosos, políticos, sociais, profissionais, financeiros … são iscas que me levam para o teatro, é assim que foi programado para ser, é assim que a personalidade se mantém.
    Aqui eu sou esse conjunto de mental, personalidade e teatro, e me envolver no teatro é exatamente experienciar esse mundo com a ferramenta que eu visto. É assim que o ser humano que veio experimentar essa realidade vive, passa a vida toda imerso no teatro e no tempo do teatro, pois assim ele não tem oportunidade de se ver, de se reconhecer. Em meu dia eu “gasto” meu tempo muitas vezes de forma prioritária com as coisas que tenho que preparar para o trabalho, com preocupações trazidas … mas principalmente quando estou no teatro inconsciente de mim.
    Se não aplico tudo que sou ciente para desenvolver minha consciência sobre mim no teatro, eu sigo acreditando e experienciando ser uma boa esposa, uma profissional competente, uma filha atenciosa … não que eu deva mudar algo ou que ser isso seja “certo ou errado”, é o fato é apenas ser consciente ou não, pois seguir acreditando ser meus personagens, é seguir dentro da prisão e do tempo imposto a ela.
    Eu pude ver em meu modus operandi como eu nunca estou no presente, o mental (eu) traz sempre processamentos, ele fica o tempo todo trazendo experiências passadas e projetando situações futuras, afinal, o seu funcionamento é o que me mantém dentro da matrix. Mesmo quando eu não estou fazendo nada, é essa a sua função, processar para manter a minha realidade ativa, me manter dentro do jogo. Eu nunca havia experimentado realmente o silêncio e o presente, é como parar o tempo e se extrair desse emaranhado ilusório, onde não há dúvidas, problemas ou projeções.
    Funcionar inconsciente de mim, nunca vai me permitir sair desse tempo aprisionante. O tempo em que eu vivo e experiencio essa vida de mentira e ilusão é cheio de contratempos, repleto de problemas, que são inclusive causados pelo próprio tempo que acaba, que confina, que me mantém presa nos ciclos que se repetem.
    Nesse tempo que eu perco em minha vida, eu enxergo onde eu estou colocando as minhas prioridades, eu me vejo escolhendo a ilusão do teatro e colocando-as a frente da minha liberdade. O mental (eu) joga de todas as formas justificativas para mantê-las, a sustentabilidade é o principal álibi, mas traz outras tantas – que eu estou dando o meu melhor, que tal coisa me atrapalhou, que vou fazer melhor a partir de agora, que não vou mais me preocupar com o trabalho …
    O mental age quando estou em contato com o material, ele traz desconfortos físicos, inseguranças, reações, distrações … tudo para me jogar de novo no teatro.
    Ao longo do meu processo íntimo eu fiz muitas vezes cálculos em cima da minha noção de tempo, processei e calculei um tempo futuro para minha liberdade, um tempo para poder me dedicar mais ao trabalho, além de um tempo em que eu esperava “saber” mais do material de RH (teoria) para praticar, eu fiquei na esperança de uma preparação para a prática, típico do funcionamento linear humano que gera acomodação, e claro que esse tempo me traiu.
    Com esse tempo que agora não existe mais, o tempo da liberdade, não há outra escolha a não ser olhar para a minha condição. Qualquer projeção, qualquer intenção, qualquer coisa que eu me “comprometa” a fazer por mim, já pude vivenciar e constatar que não funciona, é projetar para um tempo futuro, que não existe e que carrega a intenção, é mental, é mentira, não vai funcionar. Isso me faz lembrar das outras vezes onde passamos por datas limites, promessas não cumpridas e o tempo também me traiu.
    E hoje, nesse tempo que se finda, vejo que qualquer noção de tempo, qualquer insistência em experimentar esse tempo é o que gera toda essa intenção, gera a preocupação do “e se eu não conseguir, e se isso acontecer, e se eu não estiver livre, e se …”, é isso que me mantém na crença da ilusão e no medo. Se eu estou no presente, se apreendo, não sobra espaço para nenhuma dúvida, para nenhuma projeção, somente o apreender é que me possibilita ficar fora de tudo isso, não há outra forma.

  36. Marcio
    Marcio

    Descreva o tempo nas duas instâncias sem esquecer que deve ser descrito com base no seu modus operandi e processo íntimo.
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    O tempo, está incutido no 3º ponto do processamento mental. Assim como a dualidade, o tempo rege todos os meus processamentos mentais e tem forte influência nas minhas conclusões convenientes, bem como no comportamento da minha personalidade.
    Eu aprendi, fui formatado, a ter noção do que é dia, tarde, noite. Bem como a ter horários para as refeições, café da manhã, almoço e janta. Horário de ir pra escola, estudar, descansar. Os dias da semana com folgas nos sábados e domingos. Feriados, férias, enfim os condicionamentos do teatro com relação ao tempo, horários, prazos.
    Eu concebi, por mim mesmo, a minha noção de tempo. A minha concepção de tempo tem como base as minhas crenças com noções sobre o tempo.
    No teatro eu aprendi, que um atraso gera consequências negativas. E assim eu criei essa crença que me deixa um tanto quanto tenso com relação a algum prazo que me é exigido, ou que eu próprio exijo de mim mesmo.
    Na maioria das vezes gasto o meu tempo com meus hábitos e manias, fazendo sempre aquilo que já conheço e estou acostumado. O que não me gera muito desconforto com relação a questão do tempo. Mas vira e mexe o teatro me tira da minha zona de conforto com os prazos e compromissos que aparecem o tempo todo.
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    Na instância mental.
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    O tempo que rege meu modus operandi mental, oscila entre passado e futuro, e raramente no presente. Quando eu estou diante de algo, a minha tendência no m.o. mental sempre me remete a alguma referência do passado para eu fazer comparações, julgamentos, ou seja, o meu entendimento sobre aquilo diante de mim.
    Por outro lado, mesmo sem estar interagindo com nada, o tempo me trás processamentos em relação às minhas preocupações para com um futuro que não existe. Mas que eu creio que existirá, diante do que eu tenho de informações no presente, me fazendo processar em função de uma solução para eu me antecipar ou me precaver.
    O mental está sempre processando, ou com a referência do passado, ou em relação às preocupações futuras.
    Quando eu tenho um compromisso com prazo, o mental fica martelado e trazendo aquilo o tempo todo. Até porque eu tenho a tendência em personalidade de procrastinar, principalmente aquilo que eu julgo dificultoso, cansativo, desgastante. Na maioria dos casos me é conveniente procrastinar e o mental fica martelando o tempo todo até eu efetivamente executar o que eu devo fazer dentro daquele prazo.
    Na instância mental eu faço processamentos com muita rapidez e facilidade. Isso me gera um ar de superioridade (conforme o 11º ponto do exercício anterior)
    Não fico planejando ou programando nada com antecipação. Com relação ao meu dia a dia sou mais reativo e resolvo o que me aparece para ser feito.
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    Na instância da personalidade
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    Em personalidade, eu não me preocupo tanto com fator tempo. Explico. Como sou dono do meu próprio negócio eu não tenho que cumprir um horário específico. Eu não me imponho ter que chegar em determinado horário ou sair. A justificativa que eu me dei é que não preciso enfrentar o trânsito no mesmo horário que os demais. Não ando com relógio, não me preocupo tanto em saber das horas.
    Não gosto em modus operandi que me estabeleçam horários ou tempo para executar alguma coisa. Quando eu sinto alguma dificuldade eu sou bem procrastinador, sempre deixo o que julgo mais difícil por último.
    Agora, quando tenho um compromisso que julgo importante, eu me programo para chegar até mais cedo. Fico tenso no dia anterior e isto se estende até eu chegar no local do compromisso.
    Quando num encontro que atrasam comigo, e é do meu interesse, eu me permito aguardar mais um pouco. Mas eu perco um pouco de confiança na outra pessoa. Por outro lado, eu não gosto de fazer ninguém me esperar, então eu costumo chegar no horário.
    Em m.o. a tensão com o tempo se dá em relação a um compromisso cujo atraso me gerará alguma punição. E tem compromissos que envolve deslocamento e o cálculo do tempo é muito imprevisível e isso me deixa bastante tenso. Como tudo no teatro há uma consequência para quem atrasa e ela é negativa, isso já me coloca tenso um dia antes do compromisso.
    Às vezes eu coloco despertador para acordar, e me permito enrolar na cama justificando que não fará alguma diferença. Mas quando excedo nessa enrolação eu saio às pressas, justificando que estou atrasado. Tudo é uma questão de conveniência em relação ao tempo. E como eu tenho uma certa autonomia sobre o meu tempo eu julgo que não estou preso a ele. O que não é verdade pois na prática isso se mostra oposto.
    Na instância da personalidade eu tenho um comportamento mais vagaroso, mais detalhista, mais minucioso e até chato. Eu me preocupo não só com o que eu estou fazendo, mas também com todo o contexto a minha volta.
    Nas vezes que eu tenho que abrir a loja, eu me coloco tenso pelo fato de eu ter o horário a cumprir, também ter que sair muito mais cedo por conta do trânsito, que no horário de pico é imprevisível. Vejo que isso me irrita, por conta dessa pressão e exigência que eu tenho por conta do horário, da obrigação.
    Quando eu sinto que estou atrasado meu mundo cai, fico nervoso, irritado, tenso até o momento efetivo da resolução do compromisso.
    O tempo tem muita influência no meu estado emocional. Isso em relação aos prazos, horários e compromissos. Nem tudo sai como eu calculo e planejo. E por isso eu planejo pouco, mas sob a influência do tempo regendo os prazos e compromissos eu sou obrigado a um mínimo de planejamento, o que não significa que vai dar certo. Mas é um norte para eu me organizar e tentar balizar a execução das tarefas dentro dos prazos.
    Em processo íntimo eu percebo o quanto o tempo influencia e me rege em m.o. O quanto a sua influência mexe como o meu estado emocional. O quanto eu me baseio meus raciocínios e faço cálculos com base no tempo. Um tempo sobre o qual eu não tenho algum controle mas acredito que tenho.
    O tempo pesa e muito em meu m.o., assim como a dualidade presente e incutida nele, e também os outros 11 pontos que antecedem ao meu processamento mental.
    A regência do tempo está em tudo no meu processamento, em todas as etapas, bem como no meu comportamento em personalidade. Ele influência meu modo de ser e viver, meus hábitos e manias, meu estado emocional.
    Os meus cálculos de tempo tendem a me gerar acomodação. Principalmente em processo íntimo. Hoje, eu sei que não há mais tempo para mim, que me sabotei e desperdicei o meu tempo enquanto tinha. Em m.o. mental é minha tendência deixar tudo para última hora e só me mexer quando a água já está batendo na bunda.
    Eu adotei e acreditei na crença do tempo e seus prazos, baseando no teatro ao meu redor. Baseando na contagem de tempo que os aprisionadores impuseram para eu acreditar e adotar como verdadeiro e real.
    Eu aprendi e fui condicionado a me comportar em função do tempo. O meu corpo todo trabalha com base numa noção de tempo. Geralmente, eu tenho fome no mesmo horário, no horário que eu fui condicionado a comer. E não precisa nem olhar relógio ele dá sinal. Da mesma forma na hora de dormir, ele dá sinal.
    Quanto aos prazos e datas regressivas eles foram criados para gerarem teatro, conflitos, tensões e preocupações. Porque a consequência no teatro é sempre negativa.
    E eu por acreditar nisso como verdade, eu gero em mim tensões e preocupações. E crio esses problemas em minha vida, ficando sempre sujeitos a eles por conta do meu m.o. que mantém este tipo de situação.
    A cada dia que passa o tempo corre em meu desfavor. Principalmente em processo íntimo que ele já se encontra esgotado. Eu tenho certeza que em mental e personalidade eu não tenho condições de segurar a onda do que estar por vir.

  37. Elaine Rodrigues Bueno do Nascimento
    Elaine Rodrigues Bueno do Nascimento

    TEMPO CONTIDO-O TEMPO
    ○○○○○○○○○○○○○

    DOS 12 O TEMPO É O 3 PONTO
    ○○○○●●●○○○○○

    DESCREVA O TEMPO NAS DUAS INSTÂNCIAS SEM ESQUECER QUE DEVE SER DESCRITO COM BASE NO SEU MODUS OPERANDI E PROCESSO INTIMO
    ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○

    1-TEMPO NA 1 INSTÂNCIA-PROCESSAMENTOS MENTAIS

    Desde que nasci,meu corpo foi sendo condicionado a funcionar dentro de um tempo.Minha mãe me alimentava quando acordava de hora em hora,depois foi espaçando este tempo ,conforne fui crescendo.Fui sendo condicionada a ter hora para acordar,tomar banho,comer,brincar ,dormir..Fui me moldando com estas formataçôes e depois criei minhas próprias crenças em cima dessas,em relação ao Tempo.Passei estas formatações para minha filha e ela foi se adequando e criando crenças próprias baseadas no Tempo.
    O Tempo está na programação do meu mental.Assim que acordo e abro os olhos é a primeira coisa que penso: Olho na janela e vejo se amanheceu,tento adivinhar que horas são ,olho no relógio e depois aos poucos ,meu corpo vai se encaixando e despertando pois meus orgãos também funcionam de acordo com o tempo,ele reage se tenho algum compromisso com hora marcada,com desconforto na barriga,coceiras,coração acelerado;consequências do sentimento de ansiedade ,advindos da crença que tenho de chegar sempre na hora marcada..Começo a sentir vontade de ir ao banheiro,depois sinto fome .Só depois de comer,que consigo fazer alguma tarefa.

    É automático este padrão e condicionamento aos demais pontos a partir que inicio um processamento mental,quando começo a lembrar dos afazeres do dia..O ritmo do meu corpo é agitado(já foi mais,quando trabalhava em Banco).Faço as coisas que “não gosto “em ritmo acelerado,como afazeres domésticos.Tenho a crença de me livrar depressa das coisas que não gosto para sobrar mais tempo para fazer o que gosto,.Não tenho pressa em fazer o que gosto,.A dualidade está contida no Tempo,assim como os demais11 pontos nas minhas conclusões convenientes..Quando raciocino para fazer algo,vou buscar uma situação ou conhecimentos que arquivei numa determinada época, do jeito que entendi ser melhor para mim ,com intenção de fazer certo e ser superior,criei padroes ,dentro de uma lógica e me condicionei a fazer do mesmo jeito com expectativas de sempre acertarsempre dentro de um espaço de tempo que defini ou já está definido..Esta situação pode ser também um arquivo piscante,que me marcou por algum motivo.Esta situação ou crença que busquei pode ser contestada na etapa 2,dos Conceitos,pois pode ser antiga e não condizer com meus Conceitos atuais,neste caso o ponto Tempo se faz bem presente.Ai entram as justificativas para calar o meu Conceito de Tempo e fortalecer minha crença ou situação e situá -la no presente,para eu concluir em conveniência .Os meus entendimentos de uma situação podem gerar “entendimentos atualizados” de uma mesma situação que vou usar futuramente.Assim estou pronta para atuar no teatro em qualquer “tempo” que eu necessite.

    2-TEMPO NA 2 INSTÂNCIA-PERSONALIDADE NO TEATRO:
    Aqui na Tera,estamos confinados numa curvatura espaço-tempo ,que é linear(criada para ser uma prisão planetária).Tudo tem começo,meio e fim ,se fecha um ciclo e recomeça outro. Tudo se repete.O tempo é contado a partir de uma referencia .Assim se passam os anos,os meses,os dias,as horas,os minutos,os segundos.As estações do ano ,as fases da lua,as marés,também podem ser contagem de Tempo.Eu posso criar uma contagem de tempo ,basta tomar algo como referencia.
    Aqui ,no teatro que vivo o tempo é contado a partir do movimento de rotação e Translação da Terra.

    O Tempo rege meus passos,não consigo entrar no teatro sem a noção de Tempo.As horas,os minutos,os segundos.O dia,mes,ano.Tudo no teatro se cria a partir de um Tempo.Eu tenho um tempo de vida aqui na Terra e é limitado.Aqui na Prisão o Tempo é regressivo e vivo projetando o futuro.Não vivo o presnte.Uso o tempo verbal no futuro do pretérito ,um tempo ilusório.O passado morreu e o futuro não existe.Isso me tira de viver o presente e perder as oportunidades que a vida me dá no Agora.Eu projeto que vou fazer algo e me condiciono a situações futuras ,que geralmente não acontecem.
    Quando trabalhava e tinha remuneração,não fiz as viagens que queria,pois projetava que teria muito tempo para isso e gastava o dinheiro com coisas desnecessarias.Agora que não trabalho mais,faço tratamento de saúde e não posso,no momento,fazer uma viagem longa,como havia planejado no passado.
    Vejo o Tempo ,como um ponto que gera muita tensão no teatro.Eu vivi 20 anos de minha vida “correndo”para cumprir agendas de compromissos e “acreditando”que dependia do meu emprego para me manter.Quando a “casa caiu” e tive que abandonar o meu emprego,me vi sem chão,dependendo financeiramente do meu marido
    Situação que me encontro até o momento.O Tempo é curto ,dentro do Teatro,para viver tudo que criei como planos de futuro.Estas crenças de futuro,eu poderia ter realizado no presente.Hoje percebo o meu MO invertido ,onde o Tempo me “amarra” a ser uma escrava dentro do Teatro.Fico amarrada no funcionamento mental,acreditando que tenho tempo de realizar os meus sonhos,os meus ideais de vida,que criei para mim:Profissão,dinheiro,moradia,lazer,padrão de beleza,relacionamentos amoros,amizades,familia ,status na Sociedade.Só não contava o tempo,para conseguir realizar “cada cenoura que persegui”.Eu larguei muitas destas cenouras pelo caminho e fiquei aliviada;outras eu fiquei frustada por não conseguir,por falta de “tempo”.Eu ,como todo ser humano invertido,esquece que envelhece e certas “vontades”depende do corpo fisico conseguir realizar em “bom estado”.
    O fator Tempo gera muito desgaste fisico, dentro do Teatro ,quando não se consegue ou consegue cumprir os compromissos dentro do prazo que nos é dado.Estes desgastes fisicos são consequências de energia que descarrego em meu corpo,gerada por processamentos mentais que faço a partir de situações,crenças ref.ao Tempo .Ai nas conclusoes mentais estão sentimentos de preocupação,raiva,irritação ,alegria,satisfação ,dependendo do desenrolar destas situações.
    A intenção e expectativa para fazer tudo certo e me mostrar superior estão bem amarrados ao Tempo.Os personagens que criei ao longo de minha vida,trabalham com estes pontos de acordo com as necessidades que i Teatro pede.
    Eu ,como estudante,desde cedo,aprendi a usar o Tempo ao meu favor ,estudando antes para as provas e entregando as tarefas em dia.Sempre tirei boas notas.
    Como funcionária de Banco,aprendi a ser organizada,para executar minhas tarefaa dentro do expediente.Cumpria hora de entrada e saida.Era uma funciinária eficiente.
    Como dona de casa,me condicionei e criei padroes para executar as tarefas num determinado tempo que fosse favorável a todos com horários diferentes de café da manhã,almoço e jantar ,para meu marido,minha filha e eu.
    O Tempo ,para mim,é um ponto que desde criança,aprendi a lidar com ele.Raramente me atraso.Organizo bem minha casa,admininistro as contas,dentro dos prazos certos.Aqui sou muito influenciada pelos pontos de dualidade,lógica,condicionamentos,criação de padroes,ser superior,querer fazer certo.
    O Tempo tem muita influência em meu comportamento,desde meu jeito de falar,andar,gesticular.Me vejo acelerar quando falo e as vezes ficar sem ar.Consigo saber as horas sem olhar para o relógio.Se estou ao ar livre,n dia ensolarado,sei ver as horas pela posição do Sol.Aprendi a usar esta “facilidade “de saber as horas,para” me dar bem” no Teatro.

  38. Italo
    Italo

    Descreva o tempo nas duas instâncias sem esquecer que deve ser descrito com base no seu modus operandi e processo íntimo.
    1-O tempo no mental:
    O tempo ele é o terceiro ponto que antecede os processamentos mentais. O tempo ele está presente nos outros 11 pontos que antecedem os processamentos.
    O tempo na dualidade: No passado eu aprendi o que era certo e errado, o que era bonito e feio, o que era ruim o que era bom. Isso tudo isso me foi ensinado e eu registrei no passado, onde acaba influência a cada processamento mental.
    O tempo na lógica: A lógica é totalmente dependente do tempo, em que eu sempre preciso de crenças lógicas, que eu já adotei anteriormente, para concluir um raciocínio ou pensamento. A lógica ela se dá numa sequência, no encaixe de informações/crenças que ocorrem em uma sequência de tempo. Antes eu tendo que saber sobre algo, para fazer, e depois ter algo em troca.
    O tempo no tempo: A minha noção de tempo para fazer qualquer coisa, ali tem outras noções de tempo para embasar essa minha noção de tempo. Eu só consigo definir o tempo que vou fazer algo, se eu já souber quanto tempo eu levo para fazer seus por menores. Dentro de cada coisa que eu quero fazer, tem varias outras atividades que também há a noção de tempo para cada uma delas, em que eu uso para embasar como vou fazer aquilo, ou se realmente vou ter tempo ou não.
    O tempo na necessidade de entender para fazer: A necessidade de entendimento, eu sempre antes de fazer algo (passado), eu sempre quero formar um entendimento de como se faz aquilo, para depois (futuro) vim tentar fazer aquilo. Eu sempre fico dependente das crenças que eu adotei no passado, para embasar os meus processamentos mentais e gerar entendimentos, para só assim eu vim a querer executar algo.
    O tempo no querer fazer certo: O querer fazer certo, primeiro tem total ligação com a dualidade que eu aprendi no passado. No passado eu aprendi que tinha que fazer as coisas certas, o correto. Mesmo isso sendo ensinado, também faz parte da minha programação. Onde eu sempre tenho expectativa (futuro) de acertar, de conseguir fazer a coisa que eu vejo como certa.
    O tempo nos arquivos piscantes: Todos os arquivos piscantes que eu tenho, foram criados no passado, em que no momento de eu conclui, e formei o entendimento, eu atribui muita dualidade, de forma positiva ou negativa. Cada arquivo piscantes que é trazido a cada processamento mental, ele vai embasar meu processamento mental, influenciando o que eu vou fazer no futuro.
    O tempo nas intenções: As intenções, ali eu sempre estou querendo atingir algum objetivo, algo que eu quero, que eu vejo como vantajoso. Sempre olhando para o que eu quero conseguir no futuro. Em que ela depende das crenças convenientes, que eu adotei no passado, assim ela direciona o que eu quero no futuro, com base nas minhas conveniências.
    O tempo nas expectativas: As expectativas, sou eu esperando, com base nas minhas crenças, torcendo para que as minhas as minhas conveniências sejam atendidas no futuro. Assim eu crio expectativas, ou seja, fico aguardando que meu interesse venha a acontecer.
    O tempo nos condicionamento: Eu crio condicionamento, eu crio manobras, com a intenção de que eu consiga (futuro) alcançar o que eu quero, meus interesses. Eu crio condições para fazer tudo, sempre visando conseguir no futuro normalmente o quanto antes, os meus objetivos, as minhas conveniências.
    O tempo no sistema de compensação: Onde primeiramente, eu só chego afazer algo, se depois/futuro eu venha ganhar alguma vantagem em troca. Sempre pensando no retorno que aquilo que eu vou fazer, vai me trazer no futuro. Se eu não vejo algum retorno que eu enxergo como positivo, eu não me sinto motivado para vim a fazer.
    O tempo no querer ser superior: O querer ser superior é uma intenção de querer aparentar ser melhor que outros, sempre querendo no futuro me mostrar acima de alguém ou de várias pessoas. Com base no que eu aprendi no passado, como melhor, superior, sempre voltado no lado positivo, por conveniência eu tento ser isso, tento ser o melhor, alcançar no futuro se a melhor opção.
    O tempo na criação de padrões: A criação de padrões ocorre a partir do momento em que eu faço um processamento mental e concluo de forma conveniente, essa conclusão mental, gera um entendimento que é registrado em minhas crenças, ou seja, ela se tona uma crença . Ela se torna um registro de um processamento que eu fiz no passado, e ao lidar novamente com essa mesma situação, eu trago aquela crença para embasar novamente, facilitando os meus futuros processamentos, criando um padrão da forma com que eu vou lidar com aquilo no futuro.

    Assim como nos 12 pontos, o tempo também está presente nas 5 etapas dos processamentos mentais.
    O tempo nas crenças: As crenças são armazenadas em meu cérebro, elas são as minhas memórias, informações que eu tenho registrado. Todas elas foram registradas e armazenadas no passado. E serve para embasar seus futuros processamentos mentais. Sempre trazendo as crenças que foram frutos de processamentos mentais para poder processar e gerar entendimento
    O tempo nos conceitos: Assim como nas crenças, cada conceitos que eu tenho, também foram adotados no passado, e servem para embasar meus processamentos, e na forma com que eu vou me mostrar para as pessoas a minha volta.
    O tempo na conclusões convenientes: As conclusões convenientes já saem prontas das minhas crenças, que foram armazenadas no passado. E o tempo também fica exposto na conclusão mental, no tempo verbal usado, quando faço alguma afirmação após concluir, mesmo que seja em pensamento.
    O tempo nas Justificativas: As justificativas também estão armazenadas nos meus conjunto de crenças registrados no passado. Assim com base nas crenças que eu tenho, eu posso elaborar as justificativas, com intenção (futuro) de calar os conceitos.
    O tempo na dualidade: A dualidade ela está presente em cada etapa, em que ela foi atribuída no momento em que eu fiz os processamentos mentais, onde gerou uma conclusão mental, que sempre é com base na dualidade, sempre positivo ou negativo.

    Eu crio uma noção de tempo pra tudo que eu faço, por funcionar via mental, para cada atividade que eu já fiz pelo menos uma vez, ali eu criei uma noção de tempo que está armazenadas em meu conjunto de crenças, em que num próximo prosseguimento mental que eu vou fazer em que tem relação na execução daquela atividade, ali eu trago aquela noção de tempo, para embasar o processamento mental.
    2-O tempo na personalidade:
    O tempo ele sempre está presente em tudo que eu faço na minha vida, todos os meus comportamentos, as minhas ações, reações, qualquer tipo de manifestação corporal que eu tenha ali primeiro teve o tempo que embasou todo o meu modus operadi e resultou naquele meu comportamento
    O meu corpo tem o tempo incutido, que define coisas como eu ter que precisar me alimentar, dormir, fazer minhas necessidades fisiológicas.
    Eu crio padrões com base no tempo, em que eu faço as minhas atividades diárias sempre dentro do mesmo horário, eu me acordo normalmente no mesmo horário, normalmente também tomo banho no mesmo horário, principalmente de segunda a sábado. Eu faço as minhas necessidades no mesmo horário, há um horário fixo de iniciar os trabalhos, há um horário para cada refeição que eu faço, há um horário para eu dormir.
    Fica exposto através da minha personalidade eu funcionando a través da minha noção de tempo, onde muitas vezes eu saio de casa mais rápido, pois eu acredito estar atrasado, e tenho pouco para me locomover até outro lugar, dentro desse lugar que eu tenho que me locomover eu tenho uma noção de tempo que eu levo para chegar lá, quando estou com pouco tempo, eu acredito que indo mais rápido eu posso chegar em menos tempo.
    O tempo fica exposto, na velocidade que eu falo, na velocidade com que eu estou andando, na velocidade em que eu me alimento, a velocidade com que eu trabalho, baseado em quanto eu estou recebendo para fazer aquilo, na velocidade em que eu executo cada atividade que venha a fazer.
    Na minha personalidade para cada personagem, eu também tenho o conceito de pontualidade. Em que ali tem a noção de tempo, de sempre querer realizar as coisas que eu faço dentro de um tempo estipulado, principalmente quando esse tempo é combinado entre mais de uma pessoa, assim acaba rendendo em mais teatro.
    Com base na minha noção de tempo, eu crio pre-ocupações com o futuro, estado preventivo, com medo que algo que eu vejo como negativo, possa acontecer comigo. Assim eu acabo criando intenções querendo evitar que algo que não me é conveniente possa vir a acontecer, ou pelo menos tentar amenizar ao máximo.
    Tudo que eu faço através da minha personalidade tem a intenção por trás de sempre vir a projetar uma boa imagem, cada ação, e pensando num futuro vantajoso. Manter uma boa imagem para isso me retornar com mais conveniências no teatro.

Anthonio Magalhães
Anthonio Magalhães

Anthonio Magalhães, é escritor, autor da Reversão Humana e é especialista em modus operandi humano. Outros trabalhos de Anthonio Magalhães: AOQ, Anthonomia, Troca de Olhar, Projeto Sirianos, Lucidópolis, 320.000 Anos e vários personagens criados para apresentar os seus trabalhos. Até o presente são 07 livros + 01 apostila publicados e 4 livros em desenvolvimento.

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