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É de extrema importância a sua constatação sobre tudo que “atrapalha” o seu processo íntimo.

Para que o resultado realmente te favoreça, é necessário que haja a sua constatação sobre o que, de fato, está ocorrendo. Agora, sem honestidade íntima e humildade haverá hipocrisia (enganação).

Vamos à pergunta deste exercício:

Qual é, segundo a sua percepção sobre o seu processo íntimo, a sua situação perante ao tema “água e óleo”?

Vale ressaltar que no tema “Água e Óleo” está incluído todos os tipos de relacionamentos, apegos e práticas,  sejam positivas ou negativas.

70 Respostas

  1. Elaine Rodrigues Bueno do Nascimento
    Elaine Rodrigues Bueno do Nascimento

    Essa situação “agua e oleo”está me amarrando a tempos o meu processo intimo.Vejo a situação que me encontro e não consigo tomar uma iniciativa,dar um basta em um relacionamento falido de anos.Enxergo os apegos que me impedem,as crenças e conceitos enraizados.Agora,como personalidade,estou passando por um momento de “dar um basta” a tudo.É como estar na beira do penhasco e me atirar.Falta pouco para eu fazer isso.Falta a coragem.

  2. Jéssica Oliveira

    EXERCÍCIO 001 – O QUE TE IMPEDE EM SEU PROCESSO ÍNTIMO – TEMA: ÁGUA E ÓLEO

    Tudo que me envolvo seja nas minhas relações ou no que faço se não estou consciente a teatro, a situações na qual me envolvo. Não estou livre. A momentos que me envolvo mesmo em que pensamento sobre assuntos do meu cotidiano, tenho um relacionamento isso acaba por envolver também, assim como práticas de trabalho, financeiros, cotidianas como assistir coisas que gosto, agir da maneira como acredito que é boa para mim, dependências de diversas formas, apego ao que gosto, sejam coisas que acredito ser bobas ou não, acabam por pesar, por prender e gerar aprisionamento.

  3. Rafael

    Minha única relação onde me vejo “preso” (por minha escolha), são meus envolvimentos com coisas triviais do teatro, não tenho vínculos afetivos com ninguém, todavia me envolvo com supérfluos do dia a dia, onde, por não colocar a auto-observação, acabo me envolvendo e deixando me envolver.

  4. João Gabriel Mai Paixão

    A minha situação em relação ao tema água e óleo é a de ter a consciência sobre como é tudo isso e como eu me exponho como palhaço quando me envolvo nisso por funcionar via mental. Um exemplo no meu caso, são os relacionamentos com a minha família e os ¨animais de estimação¨. Recentemente o ¨meu¨ gato teve um ¨problema¨(pedra no rim) e eu nessa situação estava como: a consciência foi pras cucuias… chorei, achei que ele ia ¨morrer¨ quando ele não veio comer a ração (comportamento podre, olha eu funcionando com o mental projetando o futuro e o meu medo de perder ele), já até tinha matado ele antes dele mesmo ¨morrer¨(kkkkkk) e me vi chorando ali e comecei a chorar e rir, chorar e rir de mim mesmo. Um tempo depois ele voltou tranquilo e eu aqui achando que ele já tinha ido, depois disso levei-o pro veterinário e tudo voltou ao ¨normal¨. No caso do relacionamento, principalmente com a minha família, são os conflitos de interesses e conveniências que um quer impor no outro, já me vi muitas vezes querendo impor alguma coisa que tenho como crença para meus pais, irmãos e vice-versa, e o resultado disso qual foi? mais e mais conflitos.

  5. Fernando olimpio De Oliveira
    Fernando olimpio De Oliveira

    Sou eu quem me impede, sou eu que mantenho dependências, sou eu que mantenho meus apegos, meus hábitos manias, minhas dependências sentimentais em relação a família, a relacionamento intimo, sou eu que tento manter os conceitos, sou eu que tento agradar, que tem dedos para lidar com as pessoas, que tem medos que não vejo.
    Tudo que mantenho de forma inconsciente
    Sou eu quem acredita nas minhas justificativas e mantenho minhas conveniências.

  6. Pedro Augusto
    Pedro Augusto

    A minha situação, é que eu vim atribuindo um “peso” sobre as minhas obrigações do teatro, relacionado à minha sustentabilidade (meu trabalho), à minha faculdade e à pessoas ou interações em que se dirigiam à mim (que eu me envolvi), como os culpados pelas minhas frustrações e dificuldades (que eu criei), em achar que não estava tendo tempo suficiente para eu praticar (com a quantidade que eu julguei precisar passar) e, que eles estavam roubando o meu tempo, que “era” para ter sido voltado para o meu processo íntimo. Diante das minhas conclusões, eu estive me submetendo aos ‘meus’ pensamentos trazidos, imaginando que eu devia sair da faculdade, ou pedir para ser demitido, ou evitar até mesmo o contato com outras pessoas para que eu pudesse ter “mais tempo” e assim, pudesse “me favorecer”; buscando alguma solução para os “problemas” que eu identifiquei que me atrapalhavam e, que se não fossem resolvidos, eu “poderia sofrer” consequências “piores”, com base nos meus entendimentos sobre tudo o que vem se desenrolando no jogo e sobre o meu prazo de validade.
    Constatei que, através da minha necessidade de querer acertar, de querer me mostrar coerente (certo x errado), eu criei uma tensão, uma pressão sobre as minhas participações nos exercícios dos cursos, nas minhas anotações nas lições, pensando que o que eu fosse escrever “passaria” por alguma ‘avaliação’, ou que eu devesse fazer de acordo com o material, querendo saber se o que eu havia escrito, estava deturpado ou não. Eu estava tenso em achar que eu devia ser espontâneo e que eu tinha que fazer algo, ou agir de alguma maneira para que eu conseguisse isso. E estava ficando frustrado em insistir em funcionar da mesma maneira, tentando entender como eu “poderia” ser e como eu tinha que fazer para alcançar a “minha” liberdade e autonomia. Constatei as minhas fugas, me voltando à outros afazeres no meu teatro e, a minha letargia, me justificando que estava sendo difícil em conseguir os resultados eu idealizei e que ‘gostaria’ que fosse.

  7. Sheila

    A minha situacao perante ao tema “Agua e Oleo” diz respeito ao contato com pessoas do meu convivio, principalmente as que eu considero como mais chegadas, por elas serem quase na sua totalidade inconsciente sobre o que realmente se passa aqui neste mundo em que estamos. Principalmente na situacao em que nohs nos encontramos no momento onde se eh constantemente chamado para um posicionamento. Muitas vez isso ainda me atinge ,pois sinto uma certa dificuldade de aceitar como a conveniencia e os interesses estao destacados em cada posicionamento, como nohs estamos tao distante da Unidade.

  8. Luís Cláudio Nunes Maia

    Faço coisas, enterterimento, coisas do teatro, com alguns amigos, diminui muito perto de antes…tentei ir contra e me dedicar 100%, é claro que deu merda…muitas coisas se foram filmes, series…etc o que mantenho pra mim é a música, mas é algo só meu, os cursos de aoq e anthonomia ajudaram muito, dedico me toda semana, embora sempre acho pouco….tem justificativas e intenção em todo esse processo… o que tenho feito é seguir em frente, estou consciente que tudo é vibração e se tenho tempo ou não também não sei, sinto que devo seguir em frente e esses questionamento do mental ligo o foda-se e sigo.

  9. Almir
    Almir

    Eu tenho vários relacionamentos água e óleo, tenho uma companheira, tenho um casal de filhos, sou filho, sou irmão, mantenho um trabalho para a minha sustentabilidade, e não os percebo atrapalhando o meu processo intimo, pois esses relacionamentos estão muito claros pra mim que são apenas encenações teatrais, do meio e condições que me encontro hoje.

  10. Matheus Noihg

    1- Acho que o ponto mais importante é a minha crença de que eu posso controlar, analisar e melhorar tudo o que eu faço. Avaliando meu comportamento, tentando medir a quantidade de processamentos mentais, a quantidade de sono, a diminuição ou aumento de diálogos mentais.
    2- Há também a necessidade de me explicar. Eu tenho a necessidade de estar certo. A necessidade de ser certo, de não fazer as coisas de uma forma “errada” e assim, me explicando, criando várias justificativas para manter diversos comportamentos e querer me livrar de outros.
    3- Eu tenho a esperança de ter uma companhia. Por mais que vibratoriamente eu enxergue que é quase ou mesmo impossível. Há em mim esse fio de esperança de que algo pode acontecer nesse sentido.
    4- Eu tenho a esperança de ter um corpo mais bonito, no caso, menos barrigudo. Apesar de gostar muito da minha coquinha e saber que ela que é a causa.
    5- Eu tenho a necessidade de ter uma verdade absoluta. Algo que esteja além do que é normalmente considerado verdade por todos. Como se fosse possível haver uma verdade além da prisional.
    6- Eu tenho a necessidade de saber os porques das coisas, de onde vem, para onde vai, por que é dessa forma? Por que não pode ser de outro jeito? Qual o sentido em ser assim? E fico buscando informações dentro de novos assuntos que eu me deparo. A necessidade do entendimento.
    7- O combo de bondade, generosidade, justiça e confiança. São conceitos que apesar de vê-los, os mantenho em minhas interpretações do teatro. Eu insisto em acreditar que eles são possíveis.
    8- A dualidade, por mais que se eu pare, eu a enxergue. Espontaneamente, eu não me vejo usando, apesar dela estar presente a todo momento. Há uma resistência em usar a dualidade e acreditar nela.
    9- Há uma cobrança ferrenha para não fracassar em meu processo íntimo, para tentar incansavelmente conseguir o modus operandi apreender. De tentar incansavelmente controlar e diminuir os processamentos mentais, mesmo sabendo que isso é impossível, ou seja, não sei de verdade.

  11. Marcelo Rinaldi
    Marcelo Rinaldi

    Segundo a minha percepção, eu continuo travado por questões de água e óleo, isto inclui: minha família (meu pai e minha mãe), amizades com algumas pessoas, minhas práticas e hobbies como tocar violão, escultura, correr e fazer exercícios, pré-ocupações com trabalho e com dinheiro, meu apego com rede social (instagram).

  12. Dalvissima
    Dalvissima

    O tema Água e óleo se refere aos relacionamentos íntimo, familiares, amizade, apego a animais, pessoas específicas etc…
    O que impede em meu processo íntimo, que percebo, hoje, é a crença que tenho em relação à família, que eu criei dependências, em relação a fazer o que eu preciso fazer, como tomar providências necessárias devido eu ter acesso a informações e não posso realizar, às claras, pois sou vista como fora da caixa, de comportamentos estranhos.
    O que vejo é essa dependência em relação à família.

  13. Marcia
    Marcia

    Tenho aprendido cada vez mais sobre o meu jeito de ser, meu “tipo” dentro do conhecimento humano, meu comportamento. Ainda existem medo e dúvidas relacionado a minha “fôrma” e meus laços familiares mais próximos. Costumo ser objetiva em dizer o óbvio de forma direta, sem rodeios. Eu compreendo que cada um tem seu conjunto de crenças e conveniências e sei “respeitar” isso, mas não correspondo às expectativas dessas pessoas, que ficam chateadas. Isso me faz lembrar da canção Bitter Sweet Symphony, The Verve, 1997, pois diz muito sobre como eu me sinto sobre isso.

  14. Flavia Campos
    Flavia Campos

    O que eu percebo é a questão financeira, quando não consigo pagar contas ou juntar dinheiro, isso me incomoda.

  15. Núbia
    Núbia Bastos

    O tema água vem sendo bastante perceptível para mim ultimamente. Constatando os bastidores desse mundo, o meu funcionamento e o que me leva a funcionar assim, os meu interesses para as práticas, para os apegos, hábitos que tenho e relacionamentos, mudou completamente. Simplesmente perdi o interesse e “encanto” por coisas que eu nem percebia ainda ter o “encanto”.

    No quesito relacionamento é notável a diferença entre eu e as pessoas do meu convívio, coisa que ja me incomodou, e que agora com a troca de olhar uso ao meu favor para lidar melhor com cada um.

    Minha troca de olhar me permite enxergar que não se trata de fugir, combater ou intencionalmente me afastar de qualquer coisa que eu creio que me atrapalhe, e sim, olhar de frente e ver o que ocorre. Constatei coisas que enxerga como peso, mas que não passava de uma pluma.

    Outro ponto que vejo em relação a hábitos e práticas é que consequentemente mudei bastante em relação a disposição, organização e melhor aproveitamento do meu tempo, vejo que estou “água” para os interesses, hábitos e práticas “óleo” que me levavam a perder tempo e atenção para o que realmente importa, meu processo íntimo.

  16. Maria Eunice Soares de Carvalho
    Maria Eunice Soares de Carvalho

    O que atrapalha o meu processo íntimo ultimamente é a construção da minha casa na fazenda, o meu relacionamento com meu irmão anda meio conturbado e as questões financeiras. Estas são as coisas que mais me jogam no teatro.
    As vezes também me sinto só. É como se eu estivesse sido rejeitada por todos.

  17. Nívea Bastos

    Em termos de relacionamento, hoje, se algo me atrapalha nesse quesito, sou eu mesma através das minhas crenças, conceitos e conveniências. É isso que empaca ou coloca algum problema/peso.
    Numa interação, o direcionamento da mesma depende não só do outro, mas principalmente de mim, e isso vale para a convivência, seja com qualquer pessoa. Atualmente, tudo está ficando mais leve com a troca de olhar sobre isso. Fica cada vez mais claro essa de “olhar e apontar para fora”, quando na real, as situações, pesos e também leveza, quem cria tudo isso sou eu, através do meu olhar sobre.

    Olhando para isso agora, consigo enxergar apegos em jeito de ser, momentos e épocas e às coisas que me levam à essas memórias (arquivos piscantes), como por exemplo: algumas músicas, foto, mensagem, conversa fiada afim de lembrar para rir e objetos. É também o apego ao que já é conhecido, aquela coisa do “mais do mesmo”, que também influência nas minhas práticas e hobbies, como esses itens que citei acima ou manteneção de antigos hábitos, sejam práticos ou comportamentais; engloba também estética e estilo. Tudo em prol de manter o velho, o antigo, que atriubuo significado e gera consequente apego.
    Até então, eu nunca havia enxergado isso assim. Valeu!

  18. Flávio Gomes Carvalho

    Se eu não sou livre é porque tenho a crença de acreditar que ainda estou amarrado às minhas bolas de ferro. São as justificativas que me dou que são as minhas maiores amarras, pois me mantém acomodado na minha zona de conforto mantendo toda a minha hipocrisia. Cabe somente a mim constatar e me libertar de todas as minhas crenças.

  19. Maria Cecília Schmidt de Oliveira
    Maria Cecília Schmidt de Oliveira

    O tema água e óleo atrapalha meu processo íntimo por eu manter papéis, personagens, relações, manias, perder tempo mantendo várias estruturas, manter meu jeito.
    Em relação a minha família faço um meio de campo. Preciso dar explicações de como estou, como é minha vida aqui em Taru, existe uma pressão para que tome a vacina, que eu dê satisfação dos meus passos, que eu me comunique nos grupos, que mantenha os papéis. E eu mantenho um volume de participações conveniente, faço o meio de campo para manter a aparência de que não sou tão diferente, que pertenço. Para manter esta estrutura me desgasto.
    Em relação a minha profissão mantenho meus atendimentos baseada nas minhas crenças de sustentabilidade e me prendo.
    Em relação a manter uma rotina. Fico nas coisas que devem ser feitas, no planejamento, organização, nas pré-ocupações.
    Morar em Taru me traz outras demandas (organização, finalização, limpeza da casa), relações com as pessoas daqui, que me absorvem.

  20. ERTON MAURER
    ERTON MAURER

    EXERCÍCIO 001 – O QUE TE IMPEDE EM SEU PROCESSO ÍNTIMO – TEMA: AGUA E ÓLEO

    Qual é, segundo a sua percepção sobre o seu processo íntimo, a sua situação perante o tema “agua e óleo”?

    A minha situação é cheia de envolvimentos. Esse tema vem quente para meu atual momento “conflituoso” e conturbado.

    Eu vejo esse tema com extrema importância em meu processo íntimo, na minha percepção é aquele que mais “pesa” pra mim.
    Como já destacado na introdução, ele envolve muitas formas de relacionamentos, mas todas possuem algum vínculo, ou seja, apegos, mais precisamente possessividade devido as minhas crenças, conceitos, dualidades, justificativas e minhas conveniências envolvidas em cada situação.

    O que eu realmente percebo é que processo íntimo e “agua e óleo” não combinam, não há como conciliar convenientemente.
    A questão toda é a forma como essa “desvinculacão” tem se dado comigo ou como”deveria” se dar.

    Eu vejo em mim um comportamento obsessivo onde facilmente me apego e me envolvo, desde coisas muito simples como um certo lugar que considero meu, uma flor ou uma árvore que plantei, com expectativas e desejo de manter o domínio e o controle daquilo.

    Desde quando tomei um melhor conhecimento sobre esse tema, eu percebi nesses meus relacionamentos muitos “pesos” que facilmente desencadeiam emoções e sentimentos, a partir daí sempre tentei me livrar de alguma forma, além de acusar esses envolvimentos como prejudiciais ao meu processo íntimo.

    Hoje isso praticamente não mudou, pois embora eu saiba teoricamente que sou eu que mantenho tudo isso, minha “consciencia” não é suficiente pra me manter fora do teatro, pelo contrário, me sinto envolvido e totalmente sentimental nesses relacionamentos. Ou seja, não houve desconstrução.

    Em relação ao meu processo íntimo eu vejo que esses envolvimentos me impedem de avançar, ou seja, fico totalmente travado, me enganando, e facilmente começo voltar pra trás.
    Eu vivo certos sentimentos que são até dificeis de explicar, mas é uma sensação clara do tipo, ou é caminhar para a liberdade e “largar” ou então é seguir na prisão agarrado nesses apegos, isso chega a ser tão claro que quando estou com o cônjuge, eu não consigo ficar no material de RH, só consigo me entregar quanfo estou longe fisicamente (chega parecer estranho), e cada dia que passa tenho a sensação de que existe algo forte me pressionando e que tudo só vai piorando. O que eu percebo é que eu não consigo mais me abandonar como já fiz (sair do material), mas nao dá mais pra seguir sem “largar” esses vínculos e isso está se dando de forma “dolorosa”.

    Envolvimentos que eu vejo com clareza que eu mantenho: prática esportiva, tenho o impulso de jogar futebol de forma competitiva mesmo nas brincadeiras entre amigos, fico envolvido, incosciente na brincadeira, depois do jogo quando a adrenalina passou, tenho a sensação que ne atirei dentro de um poço. Cada envolvimento emocional/sentimental vinha me fazendo muito mal a pondo de não conseguir mais fazer essa prática, ou seja, foi algo forçado, mas passou a ser mais conveniente pra mim parar de praticar do que continuar.

    Outro envolvimento “água e óleo” tem sido com o lugar onde morava, vejo que tenho sentimentos com esse lugar, a casa, as flores, as árvores e tudo que fiz ali.

    Outro envolvimento de “água e óleo” tem sido com o cônjuge, intimamente os conflitos tem sido uma rotina.
    O que eu vejo: enquanto estávamos longe era mais tranquilo, quando passamos a morar junto se tornou algo “dificel” de conciliar com processo íntimo, me sinto invadido mesmo a pessoa agindo com as melhores intenções, ao estar com a pessoa não consigo ficar voltado para o material, fico desmotivado, chega a ser “estranho”. Aí vem conceitos de beleza, crenças da pessoa ser alguém maravilhosa etc, ou seja, mtinhas conveniências e tudo é mantido, no entanto, chegou num ponto em que eu não aguento mais, e o jeito foi sair fora mesmo sendo algo ” difícil”. Mas ficou claro que ainda há apego e possessividade que refletem em sentimentalismos.
    Nesse relação eu vejo interesses diferentes, a pessoa espera construir uma relação e ter uma vida juntos, eu me vejo violando ao alimentar isso nela, já que me vejo seguindo sozinho e independente.

    Outro ponto relacionado ao tema é a questão familiar, pais e principalmente filhos, é nessa relação que há o maior peso que eu mantenho e carrego.

    Percebo que já cometi grandes equívocos em minha vida por deturpar o material, com relação a esse tema por exemplo, já me afastei e fugi muito de mim mesmo, por colocar o processo íntimo como oposto as coisas que gosto e tenho apegos, como se ao avançar eu teria que abandonar tudo e todos, hoje sei que não é por aí, mesmo assim me vejo cheio de conflitos, manobras e fugas. Há sempre um desejo de querer resolver e sair dessa vulnerabilidade dos sentimetos a qualquer custo.

  21. Rodrigo Ferreira
    Rodrigo Ferreira

    Sobre relacionamentos, constato meu envolvimento com a questão familiar. É mais com os parentes próximos, com quem convivo diariamente: pai, mãe, irmão e minha prima. Se ainda me vejo com algumas reações, significa que há envolvimento (não dá pra estar “meio envolvido”). Nos demais relacionamentos pessoais, com familiares e amigos/colegas, me vejo levando bem tranquilo.

    Há um personagem que me observo oscilando, que é o profissional. Não tenho apego à minha função em si, mas me percebo muitas vezes, querendo manter uma imagem de “exemplar”, de “responsável”, de maneira inconsciente. Está claro o meu envolvimento ainda com esses conceitos, o que influencia diretamente na manutenção desse personagem.

    No caso do dinheiro em si, constatei uma mudança significativa, pois me vi com algumas atitudes desapegadas que nunca imaginei fazer. Vejo que se tornou mais leve minha relação com esse tema.

    Mas, no geral, muitos apegos e práticas eu percebo que caíram. Por exemplo, há anos que acompanhava o mercado de marketing digital e fiquei bastante envolvido, fazendo cursos, seguindo pessoas, testando métodos etc. Hoje, entendo um pouco do assunto, mas vejo como uma ferramenta do teatro, não mais como uma meta a perseguir, como antes. Se precisar aplicar alguma ferramenta ou mesmo aprender novas técnicas, para fins de sustentabilidade, fico “de boa”.

    O mesmo se deu com academia, que foi uma prática diária por muitos anos. Depois de chegar a este trabalho, fiquei 3 anos sem fazer um exercício; retornei no final de 2019, mas já faz mais de 1 ano que não me exercito. É uma atividade que desconstruí e minha relação com a musculação mudou completamente. Gosto de praticar, mas não tenho mais o envolvimento que tinha há alguns anos.

  22. Italo
    Italo

    EXERCÍCIO 001 – O QUE TE IMPEDE EM SEU PROCESSO ÍNTIMO – TEMA: ÁGUA E ÓLEO

    Minha percepção da minha situação perante ao tema água e óleo são essas:

    Em relação a amizades: Eu ainda tenho envolvimentos com com amigos, principalmente quando sou solicitado. Não da mesma forma de antes, em que planejava finais de semana para passar juntos, para algumas coisas eu perdi a vontade. Em alguns momentos os contatos tem início da minha parte, principalmente quando vejo algo engraçado na Internet e envio para eles.

    Em relação a família: Mesmo morando na mesma casa, o contato tem diminuído bastante, por conta das horas de trabalho.

    Em relação a namoro: Estou solteiro, e não tenho buscado envolvimentos.

    Em relação a animais: Na casa em que moro tem alguns animais, que meus pais criam, e as vezes brinco com eles, levo o cachorro para passear.

    Em relação a práticas: Eu estudo sobre empreendedorismo, e me dedico bastante tempo do meu dia a sustentabilidade, as vezes os três turnos.

  23. William Pereira de Lima

    A minha percepção sobre o meu processo íntimo sobre o tema água e óleo é a seguinte:
    Durante muito tempo achava que minha companheira era a culpada pela vida medíocre que tínhamos, em meados de 2017, conheci o trabalho de RH. Logo comecei a ver que não sentia amor por ela e que eu próprio me enganava há muito tempo. Já com os “Amigos’, também comecei a ver que não eram tão “amigos” assim. A maioria são por conveniência, comecei a ver que só me procuravam quando precisavam e assim se faz com todos, família, amigos, relacionamentos e até dentro da vida profissional. Comecei a reparar em tudo e em todos depois de conhecer o material de RH e a criticar minha companheira também, logo o relacionamento ficou o pior possível. Até que vi o vídeo com o tema Água e óleo. Comecei a me auto-observar e ver que a maioria dos problemas que eram causados eram por minha causa, aprendi a respeitar qualquer um que fosse dentro de suas vidas, apenas comecei a observar mais e me calar também, mesmo na família, comecei a me divertir por dentro, porque todas as pessoas tem o mesmo comportamento e agem da mesma forma, sempre os mesmos papos, mesmas chantagens. Parei de agradar a todos e gerar menos desgastes não caindo mais nas armadilhas sentimentais porque todos agem por conveniência.
    Algumas pessoas da família começaram a estranhar o meu novo jeito.
    Percebo que durante alguns anos depois que comecei a respeitar mais as pessoas dentro de suas vidas e seus tempos, até que a vida a dois melhorou, mesmo ela sendo “Evangélica”, rsrs. Respeito ela da forma que ela quer viver e me concentro mais no meu processo íntimo apreendendo tudo que acontece.

  24. Eliana Clara Batista
    Eliana Clara Batista

    Exercício 001 – O que te impede em seu processo íntimo – Tema: Água e Óleo

    1- Qual é, segundo a sua percepção sobre seu processo íntimo, a sua situação perante ao tema água e óleo?

    Segundo a minha percepção, eu = óleo. Precisou o que está acontecendo agora para dar de cara comigo. De me ver totalmente humana, no futuro do pretérito: gostaria que as pessoas estivessem assim. Gostaria que não passassem por isso. Gostaria de estar assim. Gostaria que fosse do meu jeito. Apesar de ficar “bem” e até preferir ficar sozinha, nisso também há dualidade (gosto/não gosto) minha vontade. Nas minhas práticas, algumas faço mecanicamente, outras há o gostar ou não gostar, assim como, as vezes penso: o que estou fazendo aqui? Também há apegos e medo de falta materiais. Tá explícito minhas fantasias (sonhos) em outro desfecho no jogo, inerente a minha vontade. Minhas práticas alimentares mudaram um pouco, em questão de vontade e quantidade. Não posso dizer que tenho processo íntimo com minha personalidade (eu) no comando.

  25. Maria Carolina Brito

    EXERCÍCIO 001 – O QUE TE IMPEDE EM SEU PROCESSO ÍNTIMO – TEMA: ÁGUA E ÓLEO
    Pergunta : Qual é, segundo a sua percepção sobre o seu processo íntimo, a sua situação perante ao tema “água e óleo”?
    As minhas crenças e conveniências estão na base do que percepciono sobre o meu processo íntimo, bem como a dualidade.
    Poucas pessoas fazem parte da minha vida diária, seja socialmente ou em qualquer outra situação, e não fomento nenhum tipo de relacionamento novo, sem intenção, simplesmente não há o que dizer. Mesmo assim considero que o tempo que preciso despender para atender ao que é essencial, um desperdício.
    Claro que tenho que interagir com pessoas e situações diversas, mas não tenho apegos, ainda que tenha prisões.
    Tenho um cônjuge, uma gata, uma mãe e meia dúzia de conhecidos.
    Há anos que deixei de ver televisão e de me interessar por livros.
    Com o meu processo íntimo, algumas práticas caíram, outras ainda se mantêm.
    Gosto de dar caminhadas e de cozinhar.
    Todo o som é barulho, precioso é o silêncio.
    Cumpro padrões de tempo horário e com isso nem sempre respeito as necessidades do meu corpo.
    Quando este trabalho refere que entrar e sair do teatro, atender ao que outra pessoa deseja, para nos deixar em paz no nosso canto, por vezes implica muito mais e um tempo valioso.
    É minha crença que estar sozinha favorece o meu processo intimo.
    Este trabalho me fez ver e reconhecer que esta prisão fui eu que a construí e que as suas grades sou eu que as mantenho, por minhas crenças e conveniências.
    A “animosidade” inicial que o mental me trouxe, me manteve num looping, sobre me “prejudicar”, por me ter colocado nesta situação, deu lugar a observar-me e constatar sem o peso das avaliações e do julgamento.
    E aqui lembro umas palavras de Helena Maia, num vídeo: ” são só três pilares … mas não é molinho não”.
    É sim, preciso muita coragem e vergonha na cara.

  26. Ana Paula Corrêa Scharnoveber
    Ana Paula Corrêa Scharnoveber

    Sinto desconforto ao precisar interagir diariamente com as pessoas do meu trabalho, mas nestes momentos tenho a oportunidade de praticar a auto-observação dentro do teatro.
    Já houveram situações em que o teatro veio até mim de outras formas para me tirar do meu processo, mas por ser minha prioridade não dei importância aos fatos e permaneci no meu “canto”.
    O que ainda ocorre muito é meu mental (eu) me tirar do agora, trazendo memórias do passado ou projetando um futuro, isso tira o foco do meu processo íntimo por alguns instantes, mas logo percebo a “armadilha” e volto a me concentrar deixando que os pensamentos se desfaçam.

  27. Renan Nascimento

    Me vejo preso em situações, práticas, relacionamento.

    • No teatro com pessoas, colegas.
    No teatro, quando diante de pessoas, fico inseguro, com medo de acontecer alguma coisa, alguma cena que eu me sinta constrangido diante destas pessoas. Fico com medo que colegas perguntem sobre a minha ‘primeira vez’, se é que há KKK. Fico com medo de me perguntarem se eu já fiz sexo. Fico imaginando o que vou responder.

    • Relacionamento cão e ‘dono’.
    Essas aspas duplas é porque não quero aceitar que sou dono de um cachorro. Fico fazendo uma conclusão de: “Se foram meus pais que trouxeram, então eu não sou o dono. Mas desde que esta criatura ( cachorro: nina ) era filhote, foi eu quem estava alí próximo cuidando quando ela chorava à noite, aí ela se apegou à mim de um jeito, parece chiclete, pra onde eu vou, a criatura vai atrás. Jesus Cristo.

    Me vejo preso no relacionamento de cão e dono. Fico mentalmente culpando meus pais por ‘ficarem’ pegando cachorro. Há vezes, quando os cachorros, juntos, fazem cocô e xixi ( imagina só ), fico mentalmente concluindo: “Se foram eles que pegaram, eles que limpem”. Aí também há vezes que fico numa preocupação em deixar tudo limpo, digo as necessidades dos cachorros. Fico me sentindo incomodado quando vejo a reação da mãe de frustração diante dum quarto sujo, impestado de xixi e coco de cachorro. Essa preocupação não é só relacionado aos cachorros, pode ser cadeiras fora do lugar, chinela no meio da passagem, alguma desorganização de roupa, mesa suja, etc.

    Fico numa preocupação em dar atenção aos cachorros. Fico imaginando que eles ficam entediados. Há vezes, que me sentindo ‘bem’ incomodado, a ignoro ( nina kk ), xingo, fico me sentindo preso à ela. Neste momento distando este texto, a criatura tava aprontando, e eu em reação. Quando estou fazendo algo como por exemplo assistindo algo, fico pensando direto na nina, fico pensando se ela está se sentindo entendida, triste. Aí, depois de terminado de assistir o vídeo, vou brincar com ela, sem um pingo de vontade. Fico colocando na cabeça que se ela brincar, vai cansar, e se cansar, vai dormir por longas horas, ‘deixando’ eu ‘livre’.

    Fico com medo de reagir emocionalmente em estado de medo, com alguma visita de um colega antigo que não vejo à tempos. Tem vezes que vou treinar, só pra não ficar em casa, com medo eu que alguma alma venha em casa querendo me ver, querendo falar comigo.

    Evito dizer não à pessoas. Fico me preocupando se ela vai ficar ‘pra baixo’. Aí, se alguém me chama pra ir treinar, mesmo eu não querendo, eu vou. Fico me preocupando como a pessoa vai reagir se eu negar, me preocupando se ela não vai gostar no sentido de se sentir frustrada.

    Reago emocionalmente diante de algumas situações com pessoas. Tenho a oportunidade de mandar a pessoa praquele lugar, mesmo que seja da família, mas fico me preocupando se a pessoa vai ficar triste, tadinha, amém.

    • Familiares.
    Fico muito incomodado com o comportamento do pai. Jesus… fica falando alto, parece que tá gritando. Eu fico acreditando que vizinhos do apartamento ao lado, ouvem tudo. Fico em reação mesmo quando ele fica fazendo perguntas desnecessárias à mãe, falando alto, fazendo perguntas uma atrás da outra.

    • Prática esportiva, jiu jitsu.
    Fico me sentindo bem preso à isso. Ao mesmo tempo que eu não quero, eu também quero. Há vezes que eu não quero de jeito nenhum dar instrução para crianças. Não que eu não goste delas, mas lidar com criança, eu acho que não sei. Dar instrução à elas, tem umas que tu fala umas 3 vezes e parece que tu tá falando com as paredes. Não quero passar o resto da minha vida, dando instrução para crianças, acredito que é difícil, que vai ser difícil.

    No teatro, não só num ambiente fechado que é no tatame, mas na rua, fico numa preocupação. Andando pelas ruas, fico me preocupando se tem alguém me observando, porque há pessoas que ficam me olhando, e eu fico tentando saber por que diabos essas pessoas ficam me olhando. Fico com medo de acontecer alguma cena no teatro me envolvendo, e que eu me sinta constrangido, envergonhado.

    Me sinto incomodado quando vejo uma preocupação da parte do meu pai, comigo. Coisas ‘bestas’, mas que eu fico puto. Por exemplo, quando estou dormindo, ele encosta a porta para que a luz do sol não me incomode. Mermão, eu fico muito puto, porque se a porta tá fechada, eu acordo me derretendo de calor. Aí, pra levantar só pra abrir a porta, a nina que pode tá dormindo lá no outro canto da casa, acorda e vem fazer chiclete em mim.

    • Apegos.
    Tenho um apego imenso às minhas coisas, coisas que não foi nem eu que comprei, pessoas que me deram KKK. Quando vejo que meu irmão pegou meu celular, fico já querendo desinfetar o aparelho. Vejo se há alguma coisa que eu veja como desorganizada, que ele deixou no celular, deixando tudo organizadinho.

    Fico guardando coisas que eu projeto que poderei algum dia precisar. Cosias que iam para o lixo na mão da minha mãe. Aqueles palitinhos de sushi, fone de ouvido, rascunho de folha de ofício, etc.

    Quando empresto meu fone ao meu irmão, já fico medo que ele quebre o fio ou faça alguma merda no fone. Aí, depois de pegado o fone, fico observando se há algum rastro dele no fone, alguma coisa que ‘me incomode’.

    A minha situação, é que me sinto preso à certas coisas, fico atribuindo um peso, um valor negativo à elas. A minha situação é de ainda reagir emocionalmente às cenas, interações. Fico me fazendo frustrado, julgando tal coisa, julgando que me prende. Fico reclamando do mundo, julgando o mundo como culpado, julgando o comportamento das pessoas. Eu culpo as pessoas, sendo que sou eu quem reago emocionalmente.

  28. Rogerio Pereira Bopp Bopp

    A minha situação perante o tema “água e óleo” é que eu tenho envolvimentos que posso enquadrar neste tema. Tenho a clareza íntima que eu mantenho estes relacionamentos porque são a mim conveniêntes. A “bola de ferro” sou eu mesmo. Meu relacionamento com o trabalho, por exemplo, me impede por horas de estar em emu processo íntimo, mas em contra- partida me porporciona recursos financeiros ainda necessários para minha manutenção (sustento) neste teatro. Com minha esposa também é um relacionamento que tem mais prós que contras. É necessário olhar primeiramente para mim, e não culpar um terceiro.

  29. Dani Gomes M.

    Perante o tema “água e óleo” minha situação é de insistir em querer controlar ou de algum jeito moldar o outro e as situações conforme os meus hábitos, manias, demências, conveniências. Muitas vezes funciono como bola de ferro, cobrando das pessoas do meu convívio diário, tendo expectativa, me afetando com os comportamentos do outro, aquele “cuidado” para atender minha conveniência. E nisso, crio dependências, perco meu tempo e me mantenho presa ao meu personagem de esposa, principalmente.

    Essa relação, constantemente me pego julgando como ruim, que me “atrapalha”, minha crença de que solteira teria mais vantagens e, ao mesmo tempo, tendo prazer em estar junto. No relacionamento conjugal, me sinto incomodada quando o outro não vê o que eu vejo, quero impor o meu olhar por julgá-lo menos consciente que eu, me usando como parâmetro do “melhor”. E também me percebo atribuindo peso negativo às coisas que gosto no meu relacionamento, no meu personagem de esposa, ao invés de ser consciente sobre o que classifico como “bom ou ruim” (saber sobre mim), acabo avaliando que o que eu gosto, tenho que deixar de gostar.

    Eu “sei” que sou eu quem dou peso positivo ou negativo (conforme minhas crenças, conceitos e conveniências envolvidos) aos meus relacionamentos e que não há uma regra de que no caso “x” continua junto e no caso “y” tem que separar. Me vejo gostando de dividir momentos, e ao mesmo tempo me sentindo culpada ou incomodada por estar no papel de esposa, como se fosse algo errado, que eu tenho que dar um fim, que estou fingindo que não vejo (várias conclusões mentais), que há uma expectativa para que eu tome essa decisão.

    Aí percebo também a justificativa hipócrita de que toda intenção promove uma inversão, sendo que também tenho ciência de que sendo consciente, essa lei da matrix “perde” o efeito. De fato a consciência mental não serve para nada. O resultado é uma insegurança e dúvida constante em relação ao tema “água e óleo” por concluir que em prol do meu processo íntimo eu tenho que me afastar e já vem todas as suposições de como isso pode se desenrolar: quero saber para fazer e, claro, fico travada.

  30. Marilda Etsuko Yoshida
    Marilda Etsuko Yoshida

    Eu percebo que não estou de acordo com todos ao meu redor que morrem de medo da covid, e querem tomar a vacina e quando digo que não quero tomar a vacina, me acham doida mesmo. Atualmente tem sido esta a maior razão de eles me acharem doida. Devo ser a água pesada que afunda ou atrapalha a opinião dos que estão ligados a mim, familiares principalmente que gostariam que eu os acompanhasse na opinião da necessidade desta vacina. Nem tenho comentado nada serve a vacina com amigos, pois para todos ela é a única salvação do planeta. Não sei como dizer aos amigos a minha opinião, melhor sempre é não falar nada, senão acabam sempre me interpretando mal, pelo a grande maioria deles que querem e brigam pela vacina. Água e óleo não tem como se misturar de verdade, devo ou posso eu me calar e observar apenas.

  31. JOAO RAFAEL LUZ NASCIMENTO
    JOAO RAFAEL LUZ NASCIMENTO

    Em meu relacionamento com meus familiares, como com minha mãe e irmãos, ao fazer um teatro não relatando meu estado financeiro e íntimo, sendo (eu) cobrado e taxado de distante, displicente e frio. O mesmo no meu ultimo relacionamento íntimo que recentemente decidimos a separação. A separação ocorreu de forma dramática. Não por minha parte, pois tínhamos objetivos distintos e foi conveniente para mim encerrar a relação. O meu mental joga aquela culpas de seja mais romântico e menos frio, você foi um mal namorado e egoísta, ou seja, as crenças e conceitos de ideias de relacionamento.
    Identifico resumido a necessidade de me fazer claro e direto, ou seja, ser mais objetivo nas resposta, me impor no teatro é o que me dificulta ainda em lidar com as questões de água e óleo.

  32. Helena Batista

    Minha percepção sobre meu processo intimo, e a minha situação perante o tema água e óleo é a seguinte :
    Me vejo ainda por vezes um pouco inquieta pensando nos meus filhos como será seu “futuro”, e imagino a sua “dor” quando eu morrer porque vivemos uns para os outros, não temos mais ninguém da familia aqui por perto (que bom).
    Uma prática que eu tenho, ou um vicio e que por vezes penso que devia parar porque me faz mal (fumar) mas não tenho a coragem de acabar com isso.
    Estes são os temas que incomodam mais no meu processo.

  33. Cinara Delfino

    Minha situação é de auto-enganação ao extremo, pois me percebo fingindo não ter apegos por pessoas, objetos, envolvimentos pessoais e aspectos financeiros.
    Me vejo também com atitudes de impaciência nos relacionamentos comuns do dia -a -dia, desejando que as pessoas ajam de modo a atender completamente as minhas conveniências.
    Estas são constatações que faço a meu respeito e que tem tudo a ver com o tema água e óleo. De fato a consciência que tenho sobre o tema não surte efeito sobre meu modus operandi, exatamente por me faltar a humildade de baixar a guarda e apenas enxergar que esta sou eu em personalidade funcionando com base nas minhas crenças, nos meus conceitos elaborando cotidianamente as minhas justificativas.

  34. Élisson Kario
    Élisson Kario

    A minha percepção sobre o meu Processo Íntimo ref. a minha situação perante ao tema Água e Óleo:

    1. No quesito relacionamentos íntimos, não tenho, e ultimamente pouco me envolvi, considero que eu esteja confortável nesse aspecto.

    2. No quesito relacionamentos com familiares, estou bem resolvido, segundo minha avaliação.

    3. No quesito relacionamentos entre “amigos”, não há nada que me incomode.

    4. Sobre apegos, as vezes me pego desejando que meus familiares fiquem bem no teatro. Também há um apego a imagem da minha personalidade, para ser bonito no teatro. Percebo também que tenho apego ao trabalho que atualmente exerço.

    5. Meus relacionamentos ref. a sustentabilidade, com clientes, está muito tranquila também, sem “peso”.

    6. Há uma prática que faço e que me incomoda as vezes, que é a da masturbação. Mais especificamente quando pratico vendo pornografia.

    6.1 Algumas práticas que estou fazendo ultimamente, que é caminhar, sentar em algum canto verde do condomínio onde moro, trabalhar no varandão, ficar olhando a paisagem, apreciar o sol do entardecer, são práticas que eu gosto muito.

    6.2 Tenho um envolvimento com a rede social Instagram.

    6.3 Estou estudando eletrônica, e considero que isso também seja um envolvimento com assuntos do teatro.

  35. Denise Schmitt Stahelin

    Resposta: Segundo a minha percepção sobre o meu processo íntimo, a minha situação perante o tema “água e óleo” é a de reconhecer que o modus operandi humano é com crenças e conveniências assim como o meu modus operandi.

    Situações ocorrem com frequência e eu interajo para resolver, atender o teatro. Quando falta a auto-observação, a persona age se posicionando nos relacionamentos, nas situações.

    Constato que estou presa a compromissos familiares, à minha condição de esposa de dona-de-casa do teatro.

  36. Cida

    QUAL É, SEGUNDO A SUA PERCEPÇÃO SOBRE O SEU PROCESSO ÍNTIMO, A SUA SITUAÇÃO PERANTE AO TEMA “ÁGUA E ÓLEO” ?

    A minha situação é a de que não há interferência da parte “Água e Óleo” em relação ao meu processo íntimo. Qualquer coisa que me “atrapalha”, essa “coisa” sou eu mesma.

  37. MARCOS VINÍCIUS SERAFIM

    Minha percepção hoje é que no meu relacionamento íntimo com esposa e filho quando convivo com outros familiares, lido melhor com as situações do dia-a-dia sei respeitar as pessoas pelo que vieram viver, já no trabalho a rotina me traz incomodo.

  38. Rodrigo Lorent

    Segundo a minha percepção é que ainda tenho muito apego em relação a família , mãe , avó e irmão , ainda tenho sentimentos de saudade e medo da “perca” .
    Amizades também são amarras que me prendo pelo sentimento de segurança e fazer parte de um grupo .

  39. SIDNEI HERCILIO VIEIRA

    A minha situação perante ao Tema Água e Óleo é a sensação de estar sozinho neste mundo. No dia a dia, não tenho ninguém para dividir os temas deste trabalho. É cansativo entrar no teatro e ficar encenando. Sei que o meu processo é íntimo e não tenho que estar dividindo com ninguém, mas sinto falta de conversar com alguém que também tenha um processo íntimo.

  40. Bruno Pereira Dantas
    Bruno Pereira Dantas

    A minha situação perante ao tema água e óleo hoje, é bem mais tranquila em relação ao que já passei e vivi, mesmo já acompanhando o trabalho de Reversão Humana bem antes de poder começar a participar dos cursos on-line.

    Percebo como eu crio em processamentos mentais, situações e cenários que no fim, geram resultados totalmente diferentes daquilo que eu criei na minha cabeça. Isso me faz ver, como eu já gerei diversos conflitos e situações por confiar no meu mental.

    Ainda me vejo comparando, porque em certas amizades e no meu relacionamento amoroso, apesar das nossas diferenças de modus operandi, ainda sim, nos mantemos unidos, mesmo se tratando de relacionamentos água e óleo, isso mostra meu funcionamento mental concluindo que, necessariamente, que quando um é “água” e o outro é “óleo” deveria haver separação, vejo que pode se tratar ou não disso e que, também, não necessariamente há regras ou tempo para que cada um flua para onde deve ir com a sua respectiva vibração.

  41. Lino Dos Santos

    Com água e óleo eu nunca tive problema, vivo com minha mãe e meu pai e eles não atrapalham.

  42. Benedita Azevedo

    O que me impede de avançar mais rápido em meu processo íntimo é a falta de tempo. Porque o meu tempo é dedicado muito ao meu marido e eu gostaria de ter mais tempo livre. Para conseguir estudar eu tenho que tirar o tempo do meu repouso acordando mais cedo e dormindo mais tarde. E as vezes me sinto cansada porque ele me chama muito e é dependente para tudo. Eu acho que se eu tivesse mais tempo pra mim, eu ia mais rápido no meu processo íntimo. E mesmo assim eu estou feliz pelo que eu sou e o que eu era. Essa ferramenta é muito valiosa para mim.

  43. André Bergantini
    André Bergantini

    Tenho meus apegos a coisas materiais que nomeio de “minhas coisas”, reconheço que “gosto” de tê-las, uso como argumento o fato de um dia precisar para algo, as práticas eu identifico como afazeres, tenho diariamente assim como todos, essas práticas se dividem em as que gosto e as que não gosto de executar, quando me deparo com elas me observo e constato minha reação e o por que aquilo me envolveu emocionalmente e identifico a dualidade, o tema água e óleo também envolve meu relacionamento com esposa, filho, parentes, vizinhos, amigos, sociedade, e nessas situações também existem “momentos” onde são prazerosos e outros não, sempre com a dualidade presente, reconhecer que estou no teatro e interagir consciente me isenta de envolver emocionalmente e se tiver que me envolver no teatro vou fazê-lo com a diferença que estarei ciente e quando sair de cena tudo fica para trás. Já me deparei com situações onde não isso não foi possível, e agi de forma impulsiva me expondo e me afetando, quando isso acontece reconheço meu envolvimento e apreendo para não dar motivos para meu mental “pedalar”. São situações do dia a dia que pratico a auto-observação e apreender, constato minhas ações e reações das situações diárias onde o tema água e óleo está presente.

  44. Pérola Tavares Menezes de Souza
    Pérola Tavares Menezes de Souza

    Na minha percepção o que ocorre que eu quero muitas vezes controlar as questões da minha vida com as pessoas a minha volta.
    Eu tenho uma filha de 10 anos que mora com a minha mãe pois eu na tentativa de conseguir um emprego que me pagasse mais eu fui morar em Curitiba para que que isso ocorresse ,antes morava com a minha mãe e minha filha junto ,conheci meu atual marido e fui para lá,e me vejo embolada nessa situação pois eu quero trazer ela para morar comigo .Oano passado com a questão da pandemia isso não foi possível,eu vejo a forma com que a minha mãe cuida da educação dela que é o que ela conhece porem tenho a consciência que é muito autoritária e muitas vezes eu não concordo com esse jeito e elas vivem brigando e eu me observando no meio das duas e se eu não me auto observo ,estou eu lá me inserindo no teatro ,no apego de querer resolver ,de achar que o meu jeito é melhor por ter a consciência sobre esse trabalho sobre as formatações ,muitas vezes vejo minha mãe formatando a minha filha e quero interferir e outras eu baixo a bola e só me observo e constato que quanto mais eu combater mais eu reforço aquilo e daí eu converso com a minha filha de um modo baixo e tranquilo daí ela me abraça e nos entendemos .Ela não gosta muito de estudar e desenha muito bem e por causa disso quer só desenhar e postar os desenhos dela e os estudos ficam um.pouco para escanteio e eu com a ciência sobre as formações e sobre como tudo no mundo se desenrola ,enceno o teatro mas as vezes entro nele se eu me acomodo na minha auto obseservação.

  45. Vitor Schneider
    Vitor Schneider

    A minha situação perante ao tema “Água e Óleo”, é que ainda mantenho envolvimentos principalmente com membros da família, os quais estou junto boa parte do meu dia.

    Neste envolvimento há, por parte dos pais, a tentativa de manter certa influência sobre o que faço, minhas práticas, atividades, etc. Percebo que isto já mudou muito, pois como eu mesmo aprendi a lidar com eles, cada coisa que faço já não há tanto controle por parte dos mesmos, já que não entro mais em embates e discussões como fazia há um tempo atrás, querendo me impor. Sei que, primeiramente por minhas atitudes e comportamento, influencio na resposta de como eles agem comigo.

    Minha família é de forte cultura e certos princípios, e por eu já ter me “afastado” de muitas coisas que os mesmos sempre incentivaram/apoiaram, os meus interesses não se encaixam com quase nenhum dos interesses dos membros de minha família (sou a ovelha negra).

    Isso vale para os outros relacionamentos, seja das amizades ou amoroso, no qual entro e me envolvo apenas para fazer teatro, como para os envolvimentos em geral. Estes envolvimentos requerem minha atenção para cumprir os papeis que devo atuar, e por isso, muitas vezes deixo a desejar em alguns aspectos, como demonstrar sentimentos, me empenhar para manter os relacionamentos, demonstrar certos conceitos, etc. Isso muitas vezes causa certas cobranças ou questionamentos por parte dos outros.

    Dessa forma, por já não ter as mesmas crenças e conceitos que as pessoas que eu tenho contato e convívio tem, muitas vezes sou questionado ou contrariado pelas formas de agir, pensar e funcionar.

  46. Berenice

    EXERCÍCIO 001 – O QUE TE IMPEDE EM SEU PROCESSO ÍNTIMO – TEMA: ÁGUA E ÓLEO

    Minha situação em relação a água e óleo é o apego com a questão de irmã. Me enganar que desconstruí esta crença de família.
    Falo para ela se informar sobre o que está acontecendo no mundo, com as reações das vacinas (ela quer se vacinar).
    Mesmo sabendo que, com este funcionamento de interferir no que o outro quer viver, continuo presa no teatro.

  47. Samuel
    Samuel

    Exercício 001
    O que me impede em meu processo íntimo -Tema água e óleo

    O que atrapalha : as relações família, amigos que são o meu teatro , sustentabilidade . Tenho problemas nos apegos e práticas fazeres e afazeres diários quando deixo de observar . São os problemas que atrapalham o meu processo íntimo : se eu não fizer por mim, ter as coisas resolvidas ( dia dia).

  48. Francisco Rossetto

    1- A minha percepção sobre meu processo íntimo, em relação ao tema”água e óleo”é que através de muitas constatações e também de inúmeras desconstruções, me proporcionaram e ainda me propociona, encarar a vida de maneira mais leve (água), mas o que me impede de vez, de encarar com garra para conseguir minha autonomia e liberdade e não ser mais vulnerável ao jogo e a tudo que acontece no teatro em geral, são meus apegos nos fazeres do dia a dia, minhas manias, são meus relacionamentos com minha família, meu gosto musical e também meu desgosto com determinados estilos, meu acompanhamento nos noticiários, meu interesse por determinados temas de filmes, a minha dificuldade de ser mais espontâneo, e ter menos processamento mental, tudo isso e muito mais que provavelmente se oculta nas entranhas da minha mente, que me deixa mais denso, mais pesado (óleo).

  49. Ana Claudia Godeiro de Baraúna
    Ana Claudia Godeiro de Baraúna

    A minha percepção perante água e óleo está relacionada a um afastamento físico e de funcionamento a antigas amizades. Não que eu tive que desfazer, ou deixar de falar, me relacionar, mas observei que esse afastamento vinha acontecendo ao longo do tempo mesmo quando fisicamente perto. Mas antes eu resistia, enxergava como algo ruim. Mas isso só fazia aumentar mais a minha percepção de distância.
    A “profissão” ( embora não seja empregada), estágio, tópico anestesia veterinária são coisas as quais estou sempre em contato. E me deixo ser regida por essas questões. Tendo várias intenções, preocupações diárias relacionadas a elas. Dentro desse aspecto tenho a intenção de ser a melhor na minha área, e conseguir atender todas as necessidades que eu acredito que a minha profissão necessita, além de intenções de melhorar o meu currículo. Além disso, reajo perante meus colegas de profissão por certas atitudes que não concordo.
    Passo também tempo no instagram, assisto séries, não tenho muito interesses por filmes. Os temas de série que me interesso são fantasia, aventura, colegial, mistério. E observo que no geral assisto séries para delegar atividades, ou por cansaço.
    Com a minha família tratos todos bem, tenho responsabilidade com eles. Cada um tem o seu jeito e os respeito. E cada um fica em seu canto e tudo bem.

  50. José Antonio
    José Antonio

    A minha situação é que ainda ocorre comigo no teatro fatos do cotidiano que minha personalidade vê como um atraso no meu processo íntimo, um exemplo que posso citar é em relação ao futebol, mesmo sabendo que é um meio de entretenimento que só serve para roubar o meu tempo eu torço me emociono e ajo quase que como um torcedor comum embora eu já me vejo bem diferente de quando eu torcia a alguns anos atrás, mas percebo que isso que alcancei não foi o suficiente para que eu não fique mais vulnerável, isso se estende para os relacionamentos com as pessoas quando ocorre algum tipo de conflito eu sei do que se trata mas não consigo colocar em prática, isso é, entrar e sair do teatro sem ser afetado.

  51. Antonio Carlos
    Antonio Carlos da Silva Bueno

    Com respeito ao tema água e óleo, ou seja todos os meus conceitos e interesses que me prendem ao teatro/prisão, e que me geram uma determinada vibração, e apesar de toda ciência tomada ainda não vejo ou enxergo com clareza todas as bolas de ferro ou resistências que me prendem e me seguram no solo me impedindo de voar. No momento que conseguir observá-las de fora da mente, com a auto-observação e o apreender ligados elas (as resistências) vão se desconstruindo e uma nova vibração vai se estabelecendo. Muitas resistências já se foram sem que eu percebesse.

  52. Maria José dos Santos

    Segundo minha percepção sobre meu processo íntimo é a presença do meu mental atuando em situações em que tenho esclarecimentos que devo somente apreender.
    Após já ter feito constatações das programações e o por que eu reajo de uma determinada forma perante um acontecimento, ainda assim olho e vejo aquele acontecimento me atingir, enxergo claramente e fico querendo saber como agir ou que fazer. Eu sei que não devo fazer nada para combater qualquer ação do mental.
    Em situações extremas vejo que eu mantenho dentro de mim um grande apego a família e ao trabalho .

  53. Inacia
    Inacia

    EXERCÍCIO 001- O QUE TE IMPEDE EM SEU PROCESSO ÍNTIMO- TEMA: “ÁGUA E ÓLEO”.

    P: QUAL É, SEGUNDO A SUA PERCEPÇÃO SOBRE O SEU PROCESSO ÍNTIMO, A SUA SITUAÇÃO PERANTE AO TEMA “ÁGUA E ÓLEO”?

    R: A minha percepção sobre o meu processo íntimo, e a minha situação perante o tema “água e óleo: é o quanto eu ainda me coloco vulnerável ao me deixar envolver, e afetar por situações em “conflitos” familiar (filho), por questões de foro econômico, e a persona (eu) embarcando nos “dramas” teatrais que se apresentam. São as crenças e conceitos que me regem, e eu alimento com os processamentos mentais, e que eu acredito que são reais, e tudo o que eu acredito se cristaliza em minha vida, e se torna a minha “podre” realidade.
    A percepção que tenho é, quanto mais eu dou atenção aos meus pensamentos e raciocínios, maiores ficam os “dramas” da persona (eu).
    Enquanto eu der atenção e confiar nas minhas conclusões mentais sempre convenientes e hipócritas, as minhas crenças prevalecerá, e vão se enraizando, e ao se cristalizarem, eu as carrego como “pesos” dessas minhas crenças e conceitos.
    Há que me observar e apreender o meu funcionamento via mental, e ligar o foda-se para as manobras e bombardeamentos do m(eu) mental, com situações de “problemas” que já se passaram, e que eu (persona) vejo como um exemplo, ou então,
    com as “pre-ocupações” com suposições de um futuro que ainda nem sequer existe, e que pode nunca vir acontecer.
    Esta é minha percepção sobre o meu processo íntimo e a minha situação perante o tema:”água e óleo”.

  54. Geovania Pereira
    Geovania Pereira

    Segundo minha percepção, minha situação diante do tema água e óleo é o de apegada a certas necessidades, que só consigo suprir através de uma sustentabilidade mais folgada. Sinto o apego à coisas materiais que persegui a vida toda, a cenoura do conforto e consumismo pelo que foi formatado que todos devem ter. Me vejo “feliz” quando posso suprir essas necessidades e “triste” e desanimada quando vejo que me “faltam” coisas, mesmo sabendo que tudo é ilusão do teatro, e que mesmo o “faltar” é bem relativo. Alcanço a dualidade impressa nisso, mas é visível o estado em que fico em cada situação.
    As práticas do meu dia-a-dia, hábitos e manias também são fatores que pesam e “atrapalham” no meu processo íntimo, sim, ainda não houve consciência ou houve deturpação, pois me vejo praticando as mesmas coisas que eu digo que não vou mais fazer (a lista é grande), como se a personalidade fosse cumprir alguma promessa a meu favor. Me vejo querendo mudar/eliminar alguma mania para “melhorar”. Nunca dá certo. E são várias manias já observadas e anotadas, mas a consciência sobre elas não bastou, ou não houve.

  55. Shirley Teixeira
    Shirley Teixeira

    Ex.001) Sobre a minha percepção,a minha situação sobre o tema “água e óleo “, ainda me sinto apegada ao papel de mãe, aos laços familiares, afetivos, de amizades. Também observei minha vulnerabilidade sobre os bichos de estimação, ao qual tenho grande apego. Pude me observar aqui nesse exercício, a mania de resumir, o medo de errar. Responder essa questão me trouxe um certo desconforto, inquietação. Eu ainda me comovo com as causas animais, algumas causas sociais. Nos relacionamentos estou sempre procurando agradar, se boa amiga, boa companheira, boa mãe,irmã, seguindo assim, os padrões da minha formatação, e na dualidade. Minha percepção sobre meu processo íntimo em relação ao tema água e óleo é que continuo ainda vulnerável e esqueço de me auto observar, e quando o faço, sempre vem com julgamentos.

  56. Cristiane

    Qual é, segundo a sua percepção sobre o seu processo íntimo,a sua situação perante ao tema”água e olho”?

    Vou ser bem clara ,eu e meu irmão gêmeo devido a nossa infância sem nossa mãe,pois nossos pais se separaram quando tínhamos apenas dois anos e meio e com essa separação,viemos morar com nosso pai na casa de nossos avós.
    Para nós dois foi muito difícil sofremos muito por falta de nossa mãe,tenho mais um irmão ele é um pouco mais velhos sentiu muito também,mais não tanto como eu e meu irmão.
    Devido essas dificuldades desenvolvemos uma proteção e um apego exagerado um pelo outro.
    Hoje eu já não sou tão apegada mais,sou mais lúcida devido esse trabalho .
    Somos pessoas completamente diferentes,tivemos a mesma educação mais cada um adotou as suas crenças e conceitos,cada um com a sua conveniências.
    As pessoas que nos conhece fica surpresas quando descobre que somos gêmeos por sermos pessoas tão diferentes.
    E o que percebo que me atrapalha é o apego dele,que hoje,fico sem saber como lidar.
    Não sei fingir,antes me preucupava muito com ele,se soubesse que ele estava passando por um problema,ligava,dava conselhos do que ele deveria fazer.
    Hoje não fasso isso mais,to mais quieta no meu canto,as vezes até dou uma leve aconselhanda, só pra fazer teatro.
    Mais percebo que ele ver que não sou mais a mesma,que não estou mais tão preucupada com ele.
    E é isso ,fico sem saber como lidar com o apego dele.

  57. Maria Elizabete Torres de Menezes
    Maria Elizabete Torres de Menezes

    Qual é, segundo a sua percepção sobre o seu processo íntimo, a sua situação perante ao tema “agua e óleo”?
    R – Água e óleo não se misturam e minha situação, minha percepção sobre meu processo intimo referente ao tema é que ou eu sou agua ou eu sou óleo.
    Toda e qualquer relação, envolvimento, amizade, tudo que se refere a envolvimentos é do teatro, é óleo, entranha e mantem na prisão e neste momento tenho envolvimentos de pessoas que estão a minha volta e em minha vida, estou envolvida pelo óleo que me mantem na prisão.
    Sei que tudo que eu acredito eu creio, crio e cristalizo e mesmo um relacionamento é uma crença que envolve sentimentos que são crenças desenvolvidas, são óleo que eu mesmo me prendo por acreditar e mesmo sabendo que tudo é ilusão me envolvo e isso pesa no meu processo intimo.
    Neste momento estou envolvida com familiares, colegas de trabalho, namorado e mesmo sabendo que qualquer um destes relacionamentos são da prisão, me envolvi e neste momento estou envolvida pelo óleo que me mantem na prisão, neste mundo.
    Tudo que pratico, tudo que me envolvo, tudo a que me apego e estou apegada neste momento são prisões, são o óleo que me mantém aqui, que me aprisiono por mim mesma por não ter coragem e nem garra de jogar tudo pra o alto, por não conseguir fazer por mim o que somente eu tenho que fazer. Neste momento eu estou óleo. estou desacreditada de mim mesma e sem coragem de fazer por mim.

  58. Roseane Silva

    Me coloco presa as minhas relações água e óleo por conveniências que tenho dentro do teatro.

    Em meu relacionamento amoroso, estou acomodada e me coloco dependente, por ter uma casa e não precisar pagar aluguel, ao ter alguém que possa me ajudar e fazer favores, do qual não preciso me pré-ocupar em fazer dentro do teatro. As justificativas que me dou para está em um relacionamento e muitas vezes de forma inconsciente é somente as minhas conveniências de acreditar que estou sendo beneficiada e que na possibilidade de haver uma separação eu “irei” ter prejuízos, há também a crença que o meu relacionamento não será água e óleo quando houver uma separação, mesmo em teoria sabendo que é a lucidez sobre meus relacionamentos que não me coloco presa ou aprisiono.

    A minha sustentabilidade é uma cenoura que dedico a maior parte do meu tempo para persegui-la, hoje trabalho uma jornada de 8 horas por dia e muitas vezes estou envolvida inconscientemente dentro do teatro e esqueço do meu processo íntimo ao não por em prática toda a teoria que tenho para encenar e não está vulnerável, a busca e a intenção em ter dinheiro é algo muito presente em meu modus operandi.

  59. Patrícia Bozzetti

    Na minha percepção, eu crio a “atrapalhação”, através da minha personalidade (eu) para me justificar. Olhando honestamente, eu de fato, não tenho ninguém “no meu pé”. Meus filhos, são os únicos próximos á mim, e não interferem em nada na minha vida. Não tenho proximidade com a minha família, e pela forma, como a minha vida sempre transcorreu afastada deles, eles não tem muita abertura para questionar o que faço ou não, eles nem tem conhecimento sobre RH. Não tenho relacionamento “amoroso”, marido, namorado, amante, nada… A “atrapalhação”, é minha, autoboicote, autosabotagem. Através desse trabalho, tem-se ciência, que autosabotagem e autoboicote, comportamento destrutivo, é programação, porém, não justifica. Várias ciências já foram dadas, pelo autor.
    Eu já vi muito desse comportamento a minha vida inteira. É quase que, provocar o próprio fracasso, para justificar, o que adotei e acreditei, também. Não é só programação. Eu também adotei crenças e conceitos sobre mim mesma. O passo, está ali, eu sei o passo, mas não dou o passo. É louco, isso, porém eu faço, eu observo, e sou hipócrita, porque vejo que faço. Eu observo crenças, conceitos, vem lá de trás, do núcleo familiar. Foram pancadas diárias, palavras, frases… Porém, quem adotou como “verdade”, fui eu. Eu vi isso no meu comportamento, muitas vezes, ao longo da minha vida. Eu fracassei, muitas vezes, sozinha… Antes, porém, eu não sabia de nada, sobre formatação, sobre personalidade, sobre modus operand, sobre mental, sobre teatro, crenças, conceitos… Não havia uma ferramenta disponível. Eu tenho tudo nas mãos agora, porém persisto em um comportamento destrutivo por conta própria, insistência, em uma conveniência, que vai contra mim mesma. É… Há conveniência, burra e estúpida, mas há. E ela está embasada nas minhas crenças e conceitos +dualidade. Não há água e óleo que me atrapalhe, no meu processo íntimo. Eu “me” atrapalho, sozinha.

  60. Kelly Artuzo

    Em meu processo íntimo existem muitas coisas que impedem de seguir, são todas as coisas externas a mim e que de alguma forma eu me identifico: as coisas, pessoas, situações, envolvimentos, práticas, manias, comportamentos, apegos, condicionamentos … estão sempre presentes na maneira como eu sou e funciono. Meu funcionamento via mental me trás as identificações com o teatro, com a ilusão, meu funcionamento me coloca para essas buscas. Eu sou os meus envolvimentos e cada uma das identificações são apegos que me mantém, por mim mesmo, conscientemente presa ao teatro, me desviando do meu processo íntimo.
    Diante da minha situação com o tema água e óleo, eu consigo identificar meu apego aos meus gatos, minha mãe e irmão, meu marido, meus personagens em cada um desses envolvimentos, as rotinas em minha casa, as práticas rotineiras de cuidados com a saúde, bem estar e beleza, o vício no celular e computador, as regalias de conforto e alimentação, as comodidades da minha cidade e casa, minha situação financeira em relação direta com meu trabalho, as tarefas de trabalho para manter minha sustentabilidade, as relações de trabalho para manter a sustentabilidade, desperdício de tempo com envolvimentos na internet, desperdício de energia com conversas (ao vivo e virtuais), esforço em me destacar no trabalho, estar certa, estar adiantada, fazer da melhor forma (uma neurose de ser sistemática e perfeccionista), o prazer em comprar e ter, o prazer em comer.
    Além de muitas outras coisas que eu não consigo enxergar, pois estão cristalizadas em meu modus operandi, no entanto, todas elas estão ali por conta do meu funcionamento condicionado a olhar para fora, para a ilusão … onde nada é real.

  61. Ivanete

    A minha percepção é que nada me prende,mas com menos hipocrisia e coragem de olhar de frente,ainda ontem me peguei insegura com relação os familiares.Ao comentar que vou me mudar ocorreram perguntas que eu julgo como reprovadoras,isso é os meus conceitos e crenças.A partir desse momento pensei “o que vão achar e falar de mim,ou seja,falo que nada me impede mas olha aí um incomodo.Mas aquela velha situação de querer ser e parecer,para agradar e receber elogios e me manter na merda.O que eu realmente ainda tinha como impedimento era a minha filha,temos muitas diferenças,mas jogo aberto com ela.Tenho lá os meus apegos mas não vejo isso como impedimentos.Sem hipocrisia,não vou negar o desejo que ainda mantenho por experimentar um relacionamento da prisão,da ilusão,isso sim tenho sentimentos e paixões platônicas nas quais eu me iludo e desço ladeira abaixo,em verdade isso tem peso no meu processo íntimo,por mais que eu negue pra mim mesma,mas aqui está este desejo,essa vontade.Nao tenho dúvidas que isso só vai me aprofundar na prisão,roubar o meu tempo que assim funciono e muita energia gasta para satisfazer eu vestida como mulher e o meu ego.Diante de todas as minhas intenções os resultados são sempre opostos e eu envolvida nesse sentimento de água e óleo ilusório e aprisionante.

  62. Felipe Resemini
    Felipe Resemini

    Minha situação perante o tema água e óleo é a seguinte: falando de apegos e práticas, posso dizer que não tenho nada disso. Coisas que eu gostava, hoje, não tenho acesso, e foi natural, e não sinto falta alguma. Faço muita coisa, mas ao mesmo tempo, não me sinto preso pela necessidade de qualquer que for a coisa. É assim que eu vejo. Tive coisas que me apegava, mas foram embora, e se eu quiser fazer de novo, a hora que eu quiser eu faço, eu posso curtir, mas não tem rolado.
    Com relacionamentos, o mais próximo e o qual estou de fato envolvido, é com minha cônjuge. E eu vejo que eu sinto, e acabo ficando encomendado, quando ela não está bem ou se aborrece. Bom, pelo menos vejo e me coloco consciente de que me envolver no que ela cria, é uma violação a mim e a ela, e assim, saio fora. Posso até tentar ajudar, mas sem estar vulnerável e sem violar a ela.
    Estes atrapalhamentos mútuos, hoje se dão bem menos, tanto em quantidade, quanto em intensidade. Conforme vou observando a mim e as situações, mais consciente fico, e mais constato que o nada fazer é o que há, pois a ilusão se dissipa. Há algo que ajuda muito, que é a consciência do outro sobre o que ele está passando, e é fruto do que ele mesmo cria, e que se há algo “real” a ser observado, com maturidade, o diálogo resolve. E abre espaço para várias constatações e se torna um exercício de auto observação. Com demais pessoas, como familiares próximos, não há uma cobrança, aproximação deles. E quando agente se fala ou se encontra, é tudo muito tranquilo. Eu os respeito e eles me respeitam, pelo que cada um escolhe viver. Pelo menos nas aparências. Mas por mim, fica tudo bem.

  63. Dariane Rabaioli

    Exercício 001: tema água e óleo

    Água e Óleo nos meus relacionamentos me vejo insegura sobre lidar com os afetos e ligação com minha família, pai e mãe e irmãos. Isso é, eu me sinto com responsabilidades afetivas com eles, de demonstrar interesse, respeito, “amor”, consideração por eles. O ficar insegura se traduz em questionamentos internos se estou agindo certo com eles, se deveria ser diferente para atender o que eles gostariam que eu fosse. Isso eu vejo, este comportamento e com a mudança para Taruaçu eu me vejo em personalidade lamentando que o lugar é tão longe deles por minha conveniência de que não precisaria lidar com este teatro das chantagens emocionais. Minhas crenças dos laços e responsabilidade afetiva são presentes.

    Com o cônjuge me vejo com apego.

    No mais não reconheço práticas ou outros relacionamentos que atrapalham o processo íntimo.

  64. Delfina Tavares

    O tema água e óleo já foi abordado diversas vezes neste trabalho,desde o começo do meu processo íntimo, não vi algo me atrapalhar, tomar meu tempo ou me vi com apegos diante de coisas e pessoas. Desde o início do meu processo íntimo me dei a responsabilidade de cuidar de mim e deixei claro à todos do meu convívio que esse era meu foco, e que ia fazer o precisasse, seja cursos, parar tudo que estava fazendo para fazer os exercícios, me deixarem quieta lendo, tendo um tempo pra mim…. Claro que a um dado momento do meu PÍ vi que ter um baby ia dar merda, logo quis eliminar o que poderia me atrapalhar, pois já tive dois e sei bem o que a maternidade ia me trazer, mas santo Anthônio “interviu” e “fluiu”. Gastei muito do meu tempo sim, mas a peteca não caiu, em minha cppi falamos sobre Oliver, me emocionei ao falarmos dele, seria ele meu apego? A principio sim, são muitos cuidados e gastação de tempo, o menino é ligado nos 220w. Mas percebo que tudo tem suas fases, etapas, e com o terceiro filho não seria diferente, o que observo é como sou vestida de mãe diante dos outros filhos com suas idades e sexos diferente, afinal estou num mundo dual e regido pelo espaço tempo, o que se passa comigo quando eles estão longe, quando a casa enche de água e todos estão sozinhos, e não consigo chegar até eles, pois ilhada em outro bairro, quando há ligação em meio ao trabalho dizendo que a casa está pegando fogo, quando ocorre um dislaceramento no ouvido do pequeno e muito sangue escorre, como eu me vi diante dessas e outras situações? Hoje percebo que enxergo meus filhos com outros olhos, eles estão filhos, e me vi fazendo o que precisava fazer sem sair de mim. Me observo diante de marido, pais idosos e suas limitações, irmão com raiva de mim, perda de bens, venda de bens entre tantas outras coisas ilusórias deste mundo no qual estou envolvida ou me relaciono.

  65. Frida Beniste
    Frida Beniste

    Para todos os meus relacionamentos, apegos, envolvimentos e práticas, sou eu a bola de ferro, quando em modus operandi me comporto com pré ocupações, isto é, me ocupar ficar tensa em um tempo que não existe (futuro), e esta “tensão “, trava, dificulta e empata a vida dos outros ou da situação. E estas pré ocupações são vistas como “amor”, “cuidados” pelas famílias. Este exemplo eu constatei recentemente. Meu irmão desempregado, e eu a “boa irmã”, há dois anos que ajudo- o financiamento. (reforçando a sua miséria), e travando à sua vida com minhas pré ocupações, o que eu resistia em enxergar é: a crença que eu tenho de me penalizar com a sua “dor”. Caralho…. eu sentia a dor e projetava nele. Conclusão: Eu violava a sua vida, há 2 semanas, quando constatei este meu funcionamento, relaxei e pude deixa- lo em paz, ontem no telefone com meu irmão , ele me deu uma boa notícia, vai iniciar um curso de corretagem e estava bem animado. Tive uma outra constatação, é com relação a sustentabilidade, quanto mais tensão eu coloco neste assunto, tudo fica travado. Eu ouço o Anthonio falar sobre isso há 5 anos, e agora estou colocando em prática, caramba e funciona, rsrs…., é só relaxar. E a porra do mental dificulta e a persona aterroriza, sim ela usa as minhas crenças, tudo que eu adotei como verdade e os conceitos, estes então…. eu os adoto, me submeto, me aprisiono e mantenho o conceito dual.
    Até pouco tempo atrás eu repetia a teoria : “Importante ser lúcida com minhas crenças, conceitos, e dualidade e usá-las no teatro quando necessário “. Se eu não enxergar as minhas crenças e constatar que elas embassam minhas decisões e enxergar que todos os meus conceitos, são aderidos por mim e eu me submeto e mantenho o conceito dual. E enxergar a dualidade na minha vida. Meus posicionamentos, escolhas e preferências. Continuo repetindo a teoria. Eu equivocadamente “achava” que ter crenças, conceitos e dualidade são ruins, e para viver neste teatro até o meu último suspiro vou usa- los, que seja consciente.
    Eu cheguei pura, e só saio dessa prisão não sendo nada que aderi.
    Hoje eu estou os meus conceitos, mas fora desse mundo eu não sou estes conceitos, estas crenças e não sou regida pela dualidade.

  66. Eliane Lara

    Resposta

    Ainda mantenho alguns hábitos, como músicas ,fazer gulodices , ver filmes e desouvirenhos animados com as crianças. Tenho o costume de falar demais ,coisas desnecessárias ,que não tem nada de ganho nisso , conversas banais. Quando não estou no trabalho ,sempre quero me dar mais os conteúdos de RH ao meu favor ,começo a ler e logo disperso,a mania de querer ler os temas todos misturados ,vejo isso como desorganização, aquela velha mania de começar uma leitura ,pausar pra fazer outras coisas e perder a oportunidade de me ver através da troca de olhar,lendo , assistindo um vídeo ou ouvindo um áudio sobre os conteúdos de RH.
    Eu ao mesmo tempo que tenho a teoria sobre o personagem mãe ,a que tem responsabilidade e sou quem passo as orientações na “formação ” da crianças , sinto me muitas vezes perdida, querendo dar conta de tudo ,e ao mesmo tempo afastar eles de tudo o que vem ocorrendo, são as minhas intenções em ação,e também apego . O medo é constante,na minha vunerabilidade , medo de adoecer e não fazer o que vim pra fazer,pois me vejo de olho nas notícias ,do que vem se cumprindo. Colegas e parentes adoecendo ,e as minhas teorias rasas ,constato que não me sirvo nem dessas . Quando olho pra tudo o que já houve de desconstruções em mim,me sinto satisfeita e julgo ser um avanço no meu processo íntimo,me coloco como inteligente e superior as pessoas que nada sabem sobre si,isso é uma falsa sona de conforto,basta um exercício pra realidade Surgir e minha sujeira aparecer .
    Em certos momentos de pedaladas mentais ,vejo os pensamentos de vitimismo ,de insegurança até de desconfiança Surgirem ,eu rio, aquele riso amarelo de teorias ,basta pegar o celular e vou pro teatro ver coisas alheias nas redes sociais,e depois digo que faço por mim,me engano que estou firme , olhando pra mim.
    Os meus processamentos mentais eu não olho ,alguns sim,aí consigo ver as cinco etapas , minhas justificativas ,e minhas conveniencias em tudo. A prática dos conteúdos são raras ,isso não posso negar , quando estou diante dos conteúdos,seja de um áudio ou vídeo,vibro ,me sinto fortalecida ,basta sair e pronto ,já volto pro teatrão de cara.
    Fico confortável nesse funcionamento,mesmo com a prova ,as constatações íntimas que só me fodo , só me atrapalho ,me esponho ,me engano e me saboto o tempo todo. Crio energias através das minhas reações,via mental,isso sinto no corpo físico ,na pele literalmente,passo por momentos de tensão ,que gerei aí depois vem as dores físicas , as alergias ,os choros e desconfortos variados,os meus envolvimentos e aceitação das minhas conclusões mentais,me espoe ,me mostra pra mim,eu não olho ,e quando olho finjo não ver ,justifico.
    Eu repito as vozes do autor,nos meus comentários,me escondo atrás das repetições,finjo estar ciente,e depois num feedback me enxergo ,e fujo muitas vezes,me esquivando e olhando pra situações alheias,me comparando e avaliando minha situação. Se fui bem ou não,se tenho alguma inteligência ou sagacidade pra tentar afirmar e manter a minha hipócrita fuga. Eu coloco meus entendimentos convenientes pra dizer que sou diferente,que tenho alguma sabedoria ,eu me vejo encenando, falando mais que a boca e me esponho , entrando de graça no teatro. Olho pra fora,tento me valer de teorias, fugindo da minha realidade. Mania de resmungar ,de querer estar sempre certa,sou briguenta , não aceito muito bem receber ordens, já percebi que me estresso fácil nos dias de ciclo menstrual , e justifico as coisas logo que acontecem , jogando a culpa nos hormônios.
    Sempre escolho ficar só ,criei as crença que sozinha ,eu me envolvo mais com os conteúdos de RH. No trabalho no curto tempo de horário de almoço tento participar das aulas,as vezes consigo, na maioria das vezes não. Deixo tudo pra noite .
    Não tenho humildade , não aceito a minha condição real,tento achar uma saída entendendo os conteúdos de RH. Eu me apego a beleza física,pois sempre quero estar bem e bonita. Sempre quero me mostra bem apresentada e ser simpática, legal com a spessoas . Gosto das coisas do meu jeito,se sai diferente, já falo na lata,e se não falo , minhas expressões faciais me entregam . Sou bem chata e mandona,isso eu reconheço . Mudei muito ,mas aínda vejo resquícios desse jeito de ser ,que acha que tem algum controle sobre alguma coisa.
    A honestidade íntima passa longe. Me prendo a minha sustentabilidade e aos filhos,sou uma bolona de ferro na vida deles.
    Esses dias me peguei comemorando ,por que consegui comprar algumas lâminas de ouro. Eu que nunca nem tinha visto algo parecido.Eu criei crenças relacionadas ao meus passos de liberdade e me vejo encenando e julgo que não tenho coragem e nem condições de ir além.
    Ao mesmo tempo que a certeza pulsa no peito ,sobre o sentido da minha entrada aqui,eu também me vejo frustrada e cozinhando na acomodação.

  67. Lourdes Salguero
    Lourdes Salguero

    Reconheço que para mim, é comum quer que os outros ajam de certo jeito e quando ajam como injustos, egoístas, mentiroso, indiferentes, etc, fico com pouca paciência (além de saber o que acontece), caígo na encenação, fico brava e consego reconhecer como mantenho aquelas coisas que não gosto dentro de mim, latentes e dando importância as coisas que não fazem sentido.

  68. Maria Helena Gonçalves Dias
    Maria Helena Gonçalves Dias

    Minha percepção sobre o que me “atrapalha” o meu processo íntimo, a minha situação perante ao tema água e óleo: envolvimento/relacionamento familiar, o “senso de responsabilidade” com relação a ele que nutro, principalmente com meus pais, querer cuidar, querer controlar, o conceito do dever e responsabilidade são muito fortes. Relacionamento entre mãe e filho.
    Muito já foi desconstruído ao longo do processo, mas não existe meio-termo. E isso me levou à constatação óbvia: eu mesmo vinha me mantendo nesta situação, pelo medo de soltar.
    A preocupação com sustentabilidade é um fator que ainda pesa pra mim, a crença da “falta”. Apegos a bens materiais, dinheiro, o querer controlar a situação financeira, a prática de economia, o que deve ser comprado ou não, dando prioridade ao que é mais importante.
    Práticas e hábitos de comprar e armazenar coisas, alimentos, produtos domésticos, no ato de prevenção.
    Hábito alimentar de dependência, de consumir produtos que sejam de qualidade e que estejam a minha disposição no momento que eu queira.
    Vaidade, preocupação com a aparência física, consumindo o que me favorece com relação a minha imagem, aparência, apresentação.
    Por muitas vezes, funcionar como bola de ferro, inconsciente, cobrando das pessoas do meu convívio diário, tendo expectativa, me afetando com os comportamentos do outro, aquele “cuidado” para atender minha conveniência.
    O que me remete a situação demente de querer ter controle, o medo do desconhecido. Por mais que eu saiba que nunca controlei, não controlo, nem nunca vou controlar nada, basta um segundo sem me observar que já me pego querendo conduzir e manipular situações com base nas minhas conclusões mentais do que e como fazer.
    Outra situação é a zona de conforto que muitas vezes deixo de me atentar: dou um passo praticando, confio na minha avaliação e paro com a prioridade.

    A crença no personagem profissional, me vejo presa na preservação da imagem desse personagem, observo crenças de responsabilidade, organização, qualidade, assertividade, notoriedade, recompensa e parceria. Na minha profissão me vejo agindo para preservar essa imagem e sempre fique bem.

  69. Juliano Graeff

    A minha percepção do meu processo íntimo perante ao tema “água e óleo” é que a minha personalidade ou sejá eu, está constantemente trazendo pensamentos relacionado a ter uma namorada ou relacionar com outra pessoa me falando que você esta ficando velho. Está sempre querendo sentir aquele prazer, um sentimento, e quando não consegue, ele traz sensações como se estivesse em abstinência. Vejo uma dependência fraca por álcool como uma válvula de escape, e internet e dinheiro.

  70. David Gularte Wodnoff
    David Gularte Wodnoff

    Eu estou preso pelas práticas e relacionamentos que mantenho com minhas justificativas, hábitos e práticas que me prejudicam, relacionamentos que eu não tenho mais prazer mas continuo mantendo.

    Outro ponto é os relacionamentos que eu tento evitar, principalmente com pessoas, mas também ocorre com situações, práticas e coisas, a intenção de me manter longe, de tentar evitar, reforça e mantém os laços com esses relacionamentos. Eu acabo criando um mundo, criando o teatro para viver os relacionamentos que eu mantenho, que estão dentro de mim e é eu que crio as situações e justificativas para criar e manter esses relacionamentos.

    Eu também só identifico como relacionamento de água e óleo, como relacionamentos que me aprisionam, aqueles que julgo que me prejudicam, que me incomodam e os relacionamentos que não me convém, assim deixo passar da minha auto-observação um conjunto enorme de relacionamentos que não julgo prejudiciais, mas que eu também justifico e me mantenho ligado, criando e me relacionando, como por exemplo: os entretenimentos que eu roubo meu tempo de propósito.

    Eu to bem preso, quando olho para fora do meu umbigo e olho o momento e o tempo, e quanto tempo eu tenho para me dedicar ao meu processo íntimo e não faço, nem lógica tem, não faz sentido eu deixar isso, a minha auto-observação, por momentos efêmeros de ilusão nessa vida humana aprisionada.

Anthonio Magalhães
Anthonio Magalhães

Anthonio Magalhães, é escritor, autor da Reversão Humana e é especialista em modus operandi humano. Outros trabalhos de Anthonio Magalhães: AOQ, Anthonomia, Troca de Olhar, Projeto Sirianos, Lucidópolis, 320.000 Anos e vários personagens criados para apresentar os seus trabalhos. Até o presente são 07 livros + 01 apostila publicados e 4 livros em desenvolvimento.

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