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Descreva um exemplo DETALHADO que mostra que você não tem NENHUM controle mental, ou melhor, os seus processamentos não podem ser controlados por você. Traga no seu exemplo as consequências da falta de controle no exemplo trazido. É importante você descrever com consciência sobre o que você vai relatar, ou seja, na sua descrição deve haver o exemplo e as consequências com uma descrição consciente.

Pode ser organizado por etapas e pode ser tudo junto, desde que fique claro cada um dos três pontos solicitados: exemplo, consequência e consciência.

Obs.: Sempre faça o seu comentário voltado ao seu processo íntimo, ou seja, não foi solicitado alguma didática e não invente exemplos de terceiros. Fale sempre sobre si, isto sim é importante!

58 Respostas

  1. Lourdes Salguero
    Lourdes Salguero

    *Exemplo: não conseguir durmir direito nem descansar. A mente fica ativa, não se apaga para eu entrar em sono profundo e me relaxar, ao perceber isso, fico ainda mais estressada, pois sei que ao próximo dia vou estar cansada. Tentei música, respirações, focar o pensamento em algo, melatonina, chás, etc, mais além de ser alguma situação produzida pelo estres que gera mais cortisol no meu corpo e mexe com o sono, não consego fazer muito para mudar.
    *Consequência, ao não durmir, tenho tentado várias coisas que realmente não tem ajudado muito, pois tem outros efeitos. Fazer esporte não ajudo como achava, chás, melatonina, até fumar maconha e aliás de deixar e durmir, sei não é algo para fazer p dia tudo.
    Não durmir direito e tentar fazer algo pela necessidade de descansar, crio mais estres.

    *Consciência, como lido com o estres tem mexido muito comigo, mais tentar fazer algo para solucionar ou controlar, não ajuda pois cria ainda mais estres e tem até consequências no meu corpo. Sei que poso observar como reajo ao estres, mais não tenho feito isso no momento e as consequências são as que chamam para fazer, tempo depois.
    Meu corpo, me estado, me mostram como estou funcionando (pelo mental) e como não consego nada mudar, pela intenção.

  2. Flávio Gomes Carvalho

    Hoje, após acordar, fiquei na cama relaxando me dizendo em pensamentos que terei tempo para me dedicar aos conteúdos de reversão humana, pois eu só trabalho a noite e que teria poucos afazeres no dia de hoje. Também em pensamentos eu me disse que responderei às postagens nas lições de hoje baseado no meu processo íntimo com muita garra e empenho. Passado alguns minutos a minha esposa me ligou para eu levar uns documentos para ela no seu trabalho que ela havia esquecido, daí começaram as elocubrações mentais, nossa ela trabalha muito longe, vou perder o maior tempo, daí eu justifiquei que infelizmente não vou poder me dedicar aos conteúdos de RH como eu gostaria, que serão muitas postagens para responder, pois nessa hora “lembrei”que teria que resolver muitas coisas no teatro, tipo, além de ter que levar os documentos para ela, terei que ir ao supermercado, fazer o sacolão, ir ao contador, ir até o Hospital, etc, justificando novamente que as minhas respostas hoje seriam mais limitadas, enfim vieram vários processamentos mentais nos quais eu não tive o controle. As consequências desta falta de controle promoveriam a minha acomodação pois as justificativas que foram disparadas me disseram que hoje eu poderia ser um pouco mais relapso nas minhas participações, afinal eu tinha que resolver os meus afazeres do teatro que eram muito importantes. Constatei nessa hora que os meus processamentos mentais me jogam para o meu teatro o tempo todo, pois ele foi programado para funcionar assim, é papel dele. Nessa hora eu fiz um exercício de consciência que só cabe a mim priorizar o meu processo íntimo. A minha consciência sobre como o mental + personalidade + teatro funcionam fizeram toda a diferença, pois eu consegui quebrar um padrão de funcionamento.

  3. Frida Beniste
    Frida Beniste

    DESCREVA UM EXEMPLO DETALHADO QUE MOSTRA QUE VOCÊ NÃO TEM NENHUM CONTROLE MENTAL, MELHOR OS SEUS PROCESSAMENTOS NÃO PODEM SER CONTROLADOS POR VOCÊ. TRAGA NO SEU EXEMPLO AS CONSEQUÊNCIAS DE FALTA DE CONTROLE NO EXEMPLO TRAZIDO.
    Hoje pela manhã ouvindo o podcast do Anthonio que se refere sobre as ações dos Iluminati, e neste o autor dentre vários assuntos, falou sobre a influência dos iluminati na 1a e 2a guerra mundial. E que estes “bancam”os dois lados. E que na 2a guerra mundial ajudou ao Hitler matar 6 milhões de judeus. Eu sou de família judaica (crença armazenada no meu banco de dados), e desde pequena adotei o conceito que Hitler foi o homem mais cruel
    que este mundo já teve, conceito este muito disseminado tanto na minha família, quanto na escola judaica que estudei e na sinagoga que frequentava. E nas minhas conclusões sempre quando ouço o nome de Hitler, reajo com ódio e sinto nojo dele, e vem inúmeras justificativas…. “Porque ele matou 6 milhões de judeus “. ” Porque era um psicopata”. “Porque queria o poder para dominar o mundo ” e etc… E sempre a dualidade embasando todas as etapapas acima. Cruel × Bom, guerra× paz, Nojo× Prazer, Odio× Amor.
    Ao ouvir este podcast pela manhã, fiz muitos processamentos mentais e teve um fato relatado pelo auror que foi um choque de realidade para mim. ” Que os grandes banqueiros judeus ajudam os dois lados”. A minha tia que mora na França trabalha há anos com a família Safra, inclusive eu mesma tive a oportunidade de conhecer Edmund Safra em sua passagem pelo Brasil, e na época um homem “com atitudes até religiosas e que muito fez pelo povo judeu”, e hoje esta informação me gerou decepção. Enviei uma mensagem ao Anthonio e este me respondeu ” Se você está acusando ele, é porque você não apreendeu”.
    Muito obrigada Anthonio pelo seu valioso feedback.

  4. Sheila

    EXERCICIO 011 – SEM CONTROLE MENTAL
    TEMA: PROCESSAMENTO MENTAL (P4)

    Desde de crianca sempre fui muito timida, ficava mais no meu canto, calada, na minha. Mas tinha a escola, costumava tirar notas relativamente boas em linguas, historia, geografia nas provas escritas mas nas orais era sempre um desastre. Ate que cheguei na faculdade e resolvi entao trabalhar em cima desta minha “dificuldade”, toda vez que eu tinha que apresesentar um trabalho la na frente, eu prometia para mim mesma, eu vou conseguir, eu preparei tudo bem direitinho como o professor pediu, domino o assunto e alem do mais li numa revista de auto-ajuda que se voce imaginar como a sua apresentacao vai ser, que voce vai conseguir passar todas as informacoes de forma que todos vao conseguir entender terei entao sucesso, no caso uma boa nota, “use do poder da imaginacao”, claro nunca deu certo(intencao). Chegava o dia da apresentacao, la ia eu pra frente do quadro-negro , ai me dava um branco, eu comecavaa tremer, um horror, a melhor nota que eu tirei com as minhas apresentacoes foi 2, por que a professora era “boazinha”.
    As consequencias que este comportamento trouxeram pra mim, alem de notas ruins, foi que nao minha vida tanto escolar/universitaria quanto profissional nunca consegui ter um destaque, nunca consegui participar de reunioes ativamente, nunca quis ser chefe ou assumir um cargo de mais responsabilidade onde fosse exigido de mim que eu tivesse que me expor em publico, embora eu tivesse tido chances para isso.
    Tentei melhorar essa situacao fazendo analise, ate que me ajudou , o psicoanalista me falou que eu era dessa jeito por causa da educacao que recebi dos meus pais, depois de um ano de terapia estava me sentindo outra pessoa, mais livre, era como se alguem tivesse tirado um peso de minhas costas, ai resolvi nao fazer mais analise, estava “curada”, o analista falou que eu ainda nao estava pronta, nao dei ouvidos a ele e parei de ir. Com o tempo, nao sei ao certo quanto tempo durou talvez 1 ano ou um pouco mais, eu fui voltando a ser a pessoa que eu era, timida, ja estava morando no exterior.
    Atraves das informacoes que ja recebi neste trabalho, sei que a timidez eh uma defesa da personalidade, por algum motivo ela nao gosta de se mostrar, que deve esta ligado a arquivos piscantes, talvez alguma experiencia na escola quando era ainda crianca ou/e alguma coisa que aconteceu no meu relacionamento com o meu pai, entao quando o meu mental(eu) percebe que vou vivenciar uma situacao semelhante tenta fugir dela ou nao consegue enfrenta-la de uma maneira vista como satisfatoria. Ao me observar cada vez mais estou conhecendo a minha personalidade aprendendo a aceita-la do jeito que ela eh, sem criticas. O aumento gradativo da minha consciencia de como funciono ja me proporciona uma diminuicao da minha timidez, so depende de mim de seguir em frente em direcao a minha liberdade e autonomia.

  5. Gabriel Brandão
    Gabriel Brandão

    1 – Exemplo

    Este exemplo se localiza no meu local de trabalho na farmácia comigo sendo o caixa que atende os clientes. Sendo o operador que trabalha com o dinheiro recebendo e dando troco aos clientes, houve um momento neste dia que o troco do caixa acabou, neste caso especificamente de várias moedas de valores diferentes e algumas notas também. Avisei a responsável pela falta de troco, até que um momento ela foi no meu caixa e entregou as notas que foram dadas de acordo porém as moedas não tinham sido separadas conforme a regra do local especifica, desta forma foi me dado pacotes de moedas muito maiores que a padrão determina e a responsável me justificou que ela não tinha separado ainda essas moedas e que eu as guardasse mesmo assim, a responsável então pegou os pacotes de moedas e guardou numa gaveta que era designado para sacolas ao invés da gaveta realmente de dinheiro, naquele momento, eu concluí e não gostei do que ela tinha feito porque para mim aquilo configurava como desorganização, ainda mais trabalhando com dinheiro e deixando ele de qualquer jeito jogado ali em uma gaveta de sacola e sem ela ter feito o trabalho dela de me entregar separado com a quantia especificada pela própria loja, essa foi a minha conclusão sobre o que estava se desenrolando ali.

    Chegando ao final do expediente quando chegou o momento de conferir o fechamento fiscal do dia, a responsável me informou que estava faltando 50 reais no meu caixa. Subi as escadas e fui conferir onde estava sentado e se havia algo ali que tinha esquecido, provavelmente alguma nota que caiu e não vi, esse era meu raciocínio.

    Ao abrir a terceira gaveta onde ficam as sacolas eu vi o saco de moedas que tinha esquecido na gaveta, neste momento em pouquíssimo tempo durante um raciocínio eu fiquei puto e já raciocinei que a culpa era da responsável que não separou o dinheiro, que foi desorganizada, sem controle eu comecei a sentir raiva e aproveitei o momento ali e xinguei a vontade enquanto ela não estava por perto, peguei o pacote de moedas e até joguei com força na mesa, após toda essa cena comigo mesmo ali eu desci e entreguei o pacote de moedas pro responsável da loja ainda puto, por me achar correto naquele momento sobre minha conclusão em cima do comportamento dela eu meio que dei uma direta falando que “podia ter mais organização na entrega das moedas fulano”, foi aí que ela me falou que fui eu que não cuidei direito e que tinha esquecido, ainda puto falei: “ok, ok, beleza”. Assinei meu fechamento fiscal e fui embora naquele dia.

    2 – Consequência

    As consequências diante do que eu conclui sobre o comportamento da responsável da loja me gerou uma cena no teatro em que eu entrei de embate com ela sobre o que estava certo e o que estava errado, me trouxe pro meu comportamento reações físicas do meu sentimento de raiva, diante daquele dia eu comecei a enxergar esta mesma pessoa como uma pessoa preguiçosa e desorganizada, trouxe um desprazer de trabalhar com aquela pessoa no momento que ela tomava conta da loja em um dia específico, houve inversões de comportamento diante da confiança na minha conclusão que geraram mais cenas no teatro naquele mesmo dia, se estabeleceu uma memória marcante sobre aquele acontecimento.

    3 – Consciência

    Diante do meu resultado de comportamento, não há porque criticar o que se desenrolou, eu não tenho o controle sobre meus processamentos mentais ou qualquer coisa que falo, faço e penso, não há como me antecipar sobre nenhum processamento.
    Em questão de milésimos de segundos e sempre de acordo com a minha programação de funcionamento eu raciocinei diante do comportamento da responsável de loja e utilizei meus conceitos para avaliar o que ela fez, usei as minhas crenças sobre o que eu acho que ela fez de certo ou errado ali, naquele instante o sentimento de raiva se estabeleceu, confiei na minha conclusão mental que ela estava errada, diante da raiva e de várias justificativas que continuei dando pra mim mesmo sobre do porque ela estava errada naquele dia fez com que eu ficasse cego e ignorasse que ela me instruiu antes para guardar as moedas, o que eu enxerguei nela estava ali em mim tambem no momento da falta de atenção, mesmo que ela tenha justificado para manter a conveniência de não seguir a regra dos valores de moedas a serem separadas eu esqueço que assim como eu ela é humana e tem a mesma programação de funcionamento, o comportamento é o mesmo, eu apontei que ela é assim ou assado mas esqueço de mim, sobre o meu comportamento.
    Eu entrei de embate a partir de uma direta que tinha dado, naquele momento não ia adiantar continuar dando corda a alguma conversa depois de ter falado aquilo pois ela ia mostrar suas crenças do porque ela estava certa e se eu continuasse com aquilo eu ia querer também mostrar que eu é que estava certo, não ia dar em lugar nenhum, portanto eu falei “ok,ok, beleza” para encerrar a conversa.

  6. DIOGO FARIA
    DIOGO FARIA

    Meu exemplo é o seguinte:

    Quando eu estava lendo o Post de 320.000 Anos “A Irmandade que Manipula a Humanidade: Manipulação da Mente (P9) (Simplesmente Assustador)” que conta , entre outras coisas, a história de Cathy O´brien, fala um pouco sobre o Projeto Monarca , Projeto MK Ultra e esses assuntos, eu enquanto lia, estava com o mental disparado devido à quantidade absurda de conceitos atingidos, incomodados, ignorados e contrariados por esses acontecimentos, senti um desconforto físico por causa disso, semelhante ao enjôo e ânsia de vômito característico de quando vejo um corpo humano aberto em uma mesa de cirurgia, ou com as vísceras expostas, ou dilacerado por algum acidente e etc. E percebi que além de eu não ter absolutamente nenhum controle sobre aquelas reações, o meu corpo estava respondendo àquelas imagens que estavam sendo “imaginadas” e “projetadas” apenas na minha cabeça. E concomitantemente às reações físicas, vieram as reações emocionais de raiva, indignação, nojo… tudo consequência de processamentos mentais devido às informações que eu estava tomando conhecimento.

    Comecei a captar tudo aquilo, e ver como aquelas reações fortíssimas era o resultado das minhas crenças e conceitos feridos, e que eu estava “reagindo” àquelas linhas escritas, como se fosse algo real acontecendo na minha frente, como o meu cérebro admitiu a realidade daquilo e promoveu as reações adequadas.

    Depois fiquei pensando que “como essas pessoas conseguem fazer essas coisas?” e me veio imediatamente a resposta: “Elas não têm os mesmos Conceitos que você” , e lembrando que os Conceitos são sempre flexibilizados pela Dualidade, isso já explica como uma vastidão de coisas que eu acho “absurdas” são justificadas pelos conceitos de outras pessoas. Ou a hipótese de alguns daqueles personagens serem realmente Reptilianos e simplesmente estarem livres desses conceitos, e funcionarem sob outra perspectiva sobre o mundo.

    E me veio também toda a minha consciência desse trabalho, de que, se eu estou incomodado é porque não estou apreendendo, ou tomando ciência e ponto, e estou consumindo o material com o mental e consequentemente estou jogando 99% fora e ficando com apenas 1% ainda por cima deturpado, e que essas reações que estava tendo, são a prova do quanto eu ainda sou inconsciente sobre como funciono. Isso tudo veio muito rápido. Veio também a ideia de que se eu estivesse tomando ciência e ponto, aquelas informações não passariam pelo mental e meus conceitos não seriam “agredidos”, pois não existiria um processamento mental para os acionarem. E me veio a constatação do quanto esses extremos ainda me incomodam, do quanto esses extremos que envolvem violência, estupro (principalmente de crianças) ainda mexem comigo internamente. E me vejo reagindo e “esquecendo” de que tudo isso é um teatro holográfico e que os donos apenas ficam se beneficiando do combustível que eu gero pro teatro com essas minhas reações.

    Após esses brevíssimos momentos, vi o meu estado voltando ao normal e toda aquela tempestade que estava dentro de mim foi se acalmando e veio a leveza e uma alegria e alívio por tudo aquilo ser apenas parte do teatro, e que por mais que “pareça” real, não é de fato. Isso acontece porque estou dentro de um jogo controlado por seres que buscam isso mesmo e ponto. Não tem como consertar. Não tenho que consertar. Aquela essência que está ali, vai passar por isso e na Eternidade esse período que passou aqui, “sofrendo”, não significará absolutamente nada. A prisão é essa, estamos no escuro, privados de luz, e temos agora a oportunidade de fazer a diferença nesse final de ciclo, estou aqui para isso, vim quebrar o jogo, e estou fazendo isso cuidando de mim.

  7. Dalvissima
    Dalvissima

    EXERCÍCIO 011- SEM CONTROLE MENTAL- TEMA: PROCESSAMENTO MENTAL (P4)

    Um exemplo:

    Vou colocar uma coisa que eu planejava há uns dois anos atrás. Era me a dar a “liberdade” de viver como eu gostaria pelas minhas avaliações. Como sou aposentada, e meus filhos maior de idade não tinha impecilho para viajar, com minhas irmãs, que também são aposentadas e sem relacionamento conjugal. Eu tenho um relacionamento, mas não sou presa a ele, no quesito de fazer o que eu gosto e viajar quando quero. Este planejamento era coisa que eu ia concretizar, assim que minha mãe partisse, pois eu era uma da cuidadora de minha mãe.

    Consequência:
    Quando aconteceu a partida da minha mãe, no mesmo dia, meu plano começou minar. “Problemas” familiares vieram à tona, entrei em atrito com minha cunhada, que estava se divorciando do meu irmão. Achei que ela não devia estar fazendo cena de choro, porque ela tinha causado sofrimento pra minha mãe, ( hoje isso foi descontruido), o outro cunhado do lado do meu esposo, também achei ele folgado, ficou me dando trabalho, ( houve até um afastamento social) já resolvido.

    Fiquei uns dois meses envolvida nesta situação e enquanto isso corria o inventário. Não tive problema quanto ao inventário. Tudo deu certo. Ao terminar o inventário todo mundo ficou satisfeito, eu também e recebi até uns troco, que não esperava.

    Em seguida, veio a “pandemia”, aí sim, a liberdade tão esperada foi-se. Fiquei privada de sair de casa, (idosa), minhas viagem de ônibus, de coletivo, não pude mais realizar. Não podia ir ao mercado fazer as compras necessárias e todo mundo apavorado. Os meus filhos que tem crianças pequenas sem saber o que fazer. Imaginavam os filhos morrendo sem ter o que fazer. Todos longe de todos. Agora a parte mais chata e a encheção de saco da tal vacina. Recusei de tomar, mas o sistema aqui, segue SP. Vem nas casas. Ainda não me obrigaram a tomar, mas ficam no pé.

    Consciência:
    Não tenho controle sobre o mental, estou vivendo esta constatação no meu modus operandi, a liberdade que projetei que poderia ter, não aconteceu. Veio a inversão, pois fiquei muito mais presa do que quando cuidava de minha mãe. Na situação com a minha mãe eu ainda tinha como pagar alguém para ficar no meu lugar. Hoje não tem como pagar, pois tudo está fora do meu controle. É uma constatação que tudo acontece e eu vivo os acontecimentos. A minha vida há dois atrás era completamente diferente do que estou vivendo hoje. O meu jeito de viver também está diferente. Hoje fico mais comigo e gosto disso. O teatro está sem graça, faço teatro sem “problema”.

  8. Cinara Delfino

    O exemplo que trago neste exercício, aconteceu comigo recentemente, nos dias em que estive temporariamente em Taruaçú.

    Tudo começou a partir de uma conversa via grupo de whats app, no qual alguém declarava-se insatisfeito, por ter recebido um abaixo assinado do qual participei. Neste abaixo assinado, simplesmente foi solicitado por parte de um grupo de pessoas, ( eu estava entre elas) que tinham como objetivo comum, requisitar a boa conduta, a convivência educada e respeitosa, que é cabível a todos, quando se compartilha o mesmo espaço físico social, ou melhor, quando se vive em comunidade.

    Então, a pessoa que recebeu este documento, (abaixo assinado) por não ter tido uma postura de harmonia e respeito com aqueles que o escreveram, e por sentir-se ofendida, (ninguém a ofendeu, ela se ofendeu sozinha) fez ameaças a todos, declarando que iria exigir por meio da justiça, uma indenização financeira por parte de todos que redigiram o documento.

    No momento em que li a ameaça, de forma automática e sem controle, comecei tremer literalmente. ( esqueci completamente que se tratava apenas de um teatro, pois tudo neste mundo é teatro). Aqui, entra a questão em que vi em mim, na prática, que não tenho controle do que faço, falo e penso, e principalmente que não tenho como antecipar um processamento mental. O que veio em minha mente na hora, foi a questão de acreditar que estava “enrascada”, ( “pedalei legal”) e que não iria poder pagar aquele suposto valor cobrado, na possibilidade da situação se tornar real.

    Como consequência, embora momentânea, me senti abalada emocionalmente, e sei que esse tipo de abalo, gera cargas elétricas em meus corpos sutis. Isso repercute em meu modus operandi, me aprisiona e mantém baixa a minha vibração, podendo inclusive, interferir em meu corpo biologicamente, apresentando reações físicas, consideradas como doenças, pela ciência humana.

    Ao observar a minha reação, não me critiquei, não avaliei nem questionei, apenas constatei a minha vulnerabilidade por funcionar de forma inconsciente com base em minhas crenças, ( crenças de medo). Vi ali, a ação dos conceitos, me julgando e criticando. A dualidade também estava “lá”, na base de todo esse processamento, identificando- o, e denominando-o, como algo assustador. Em seguida, percebi a justificativa, calando o conceito e me dizendo, isso não é agora, e se ocorrer será em um tempo futuro, ( o futuro nem existe). Conclusão, parei de tremer.

  9. Lino Dos Santos

    Ontem falto água no meu bairro.

    E a água da caixa d’água da minha casa foi acabando gradualmente.

    E eu não pude tomar banho quando acordei.

    Com isso, veio vários pensamentos me causando desconforto como:

    “E se a água demorar para voltar”;

    “E se amanhã a água não tiver chegado ainda”;

    Todos esses pensamentos foram aumentando com o de correr do dia.

    Principalmente quando minha mãe falou “seu irmão vai vim dormir aqui amanhã” aí eu respondi, “mas como se tem pouca água, é melhor a senhora ligar para ele, e falar para não vim, não tem água nem para gente tomar banho”.

    Quando dei por mim…

    Eu e ela estávamos discutindo sobre esse assunto.

    Aí me questionei falando para mim mesmo “caralho, você está entrando no teatro de forma inconsciente”. Ai comecei a dar razão para ela concordando com todas as justificativas que ela estava usando, para ver se acaba aquela discussão.

    Pra “piorar” a situação, 22:00 a água foi normalizada, e o meu mental começou a massacrar falando coisas do tipo:

    “Não precisava ter feito aquela cena”;

    “A água já chegou, você brigou a toa”;

    “Porque você foi discorda dela?”;

    “Porque você não falou o que ela queria ouvir logo no começo?”.

    Esse exemplo mostra claramente como eu não aprendi a silenciar o verbal pra só depois silenciar o mental.

    Essa discussão facilmente teria sido evitado se eu apenas tivesse fechado a boca.

  10. Samuel
    Samuel

    EXERCÍCIO 011

    SEM CONTROLE MENTAL –
    TEMA : PROCESSAMENTO MENTAL ( P4).

    Descreva um exemplo detalhado que mostra que você não tem nenhum controle mental, ou melhor, os seus processamentos não podem ser controlados por você.
    – Exemplo – levei meu celular para trocar o conector . Além de trocar ele fez a gentileza de colar a capa traseira que estava solta . Em casa na volta, percebi o volume muito, muito baixo.
    – processamento mental-
    Crença- escorreu cola sobre o alto falante , não sabe fazer o que me garantiu .
    Conceito- Sem capacidade, sem habilidade de perceber que a cola escorreria em cima do alto falante. .Mas fez de boa vontade, e talvez não seja isso a causa .
    Conclusão conveniente – Tenho certeza que foi isso que ocorreu.
    Justificativa- A cola foi posta na região do alto falante, por baixo e vedou bastante a saída do som .
    Dualidade- Emoção no diálogo externo com a crença de mal atendimento fazendo o teatro funcionando entendendo como inteligente que é meu funcionamento mental cerebral linear.
    Do que aconteceu em fração de segundo houve o processamento mental com conclusão conveniente p . O meu mental , eu , permaneci com os pensamentos repetitivos voltando em processamentos mentais nas justificativas para calar o conceito de vontade de bem do técnico.

  11. Marcelo Rinaldi
    Marcelo Rinaldi

    1-Exemplo detalhado

    1.1- Hoje eu fui numa agência aqui da cidade que trabalham com lançamento de cursos e oferecem todo o suporte de gravação, edição, Youtube, Hotmart e Instagram.
    Eu fui para auxiliar a gravação hoje e amanhã também irei.
    Assim que eu entrei, o rapaz que me atendeu estava vestindo um macacão, aquele dos anos 90, e com uma camiseta amarela embaixo.
    Quando eu identifiquei essa cena, imediatamente em pensamento começou:
    -Nossa, ele tá parecendo o Super Mario Bros (um jogo antigo que o personagem usa macacão).
    -Caraca, que camiseta cor de banana ridícula.
    -Nossa que cara magro, parece uma vareta de pipa andando.

    2- Consequência:

    2.1- Isso tudo aconteceu em poucos segundos enquanto estava andando no corredor atrás do rapaz. Após esses processamentos eu comecei a ter reações faciais de riso, e tentei parar com isso querendo me controlar. Eu estava sem máscara, com ela pendurada no queixo, e o conflito começou: “não posso rir”, “preciso me controlar”, e várias outras intenções. Chegou um ponto que eu coloquei a máscara para não ter perigo do rapaz que estava indo na minha frente olhar para trás e ver minhas reações de riso. Dei umas risadas em silêncio e a vontade de rir foi passando.

    3-Consciência:

    3.1-Todo esse episódio começou pelas minhas crenças, eu identifiquei que era um rapaz, identifiquei que ele estava usando macacão, camiseta amarela.
    Eu tenho vários arquivos piscantes, relacionados a esse jogo do Super Mário Bros, que eu joguei muito quando era criança nos anos 90 e como não é comum as pessoas usarem macacão hoje em dia, eu associei e isso embasou meu processamento.

    Logo em seguida eu comecei a julgar a roupa que ele estava usando, o jeito dele andar, a aparência física, com meus conceitos e também com dualidade.
    Concluí que ele estava engraçado, porém, meu conceito de educação começou a me infernizar: “Não posso rir”, “tenho que estar sério”.
    As minhas justificativas + a minha conveniência em querer rir, calaram todos os conceitos, e muito rapidamente eu coloquei a mascara no rosto pra poder rir, mesmo que em silêncio e por apenas alguns segundos.

  12. Maria Cecília Schmidt de Oliveira
    Maria Cecília Schmidt de Oliveira

    Uma situação simples que mostra que não tenho controle dos meus processamentos mentais:
    Hoje durante meu primeiro atendimento fui chamada pelo meu pedreiro, imediatamente “sai” da relação com a cliente, deixei de prestar atenção no atendimento. Comecei a pensar qual seria o problema que ele queria me falar, o que estava errado, qual seria urgência para ele me chamar, comecei a construir uma hipótese totalmente imaginária e catastrófica. Depois de algum tempo percebi estava devaneando (diálogos mentais) e a cliente falando sozinha, voltei a prestar atenção no que ela estava falando, tentei parar a preocupação com o pedreiro, deixar de lado. Tentei me concentrar nela e os meus pensamentos ficaram mais intensos. Trouxe outros elementos ligados a sensação de urgência: tudo que preciso fazer no dia de hoje, a lista de clientes que vou atender, a horta que preciso fazer, o marceneiro que vai trazer a porta, o vidraceiro que preciso falar etc.
    Neste diálogo mental os processamentos mentais começavam com arquivos piscantes relacionados a minha escolha de atender ou resolver um problema meu trazido pelo pedreiro, de ser boa profissional, de dar prioridade a cliente. Os meus conceitos de boa profissional (não interromper na sessão), de educação, eficiência, pontualidade ficaram me bombardeando gerando dúvidas sobre o que deveria fazer. Criei justificativas aumentando a importância da necessidade de resolução de várias situações do dia de hoje e deixei a sessão de terapia cada vez com menos importância. Depois de alguns minutos atendendo a cliente com estes diálogos mentais pedi licença, interrompi a sessão e fui falar com meu pedreiro. Desde o início esta era a conclusão dos pensamentos e raciocínios, isso era o melhor para mim, resolver o meu problema.
    As consequências:
    As consequências da falta de controle sobre os processamentos mentais foram eu criar um diálogo mental que me deixou num estado de dúvida, aflita, confusa, perdi tempo, criei para justificar minha conveniência um estado de urgência. Embarquei na narrativa criada e terminei a primeira sessão cansada. Meus processamentos mentais não pararam até eu fazer o que queria, neste caso interromper a sessão e falar com o pedreiro.
    Enquanto descrevia esta situação constatei como meus processamentos mentais complicam minha vida e as várias justificativas bizarras que criei para fazer algo simples e possível como interromper uma sessão de terapia.

  13. JOAO RAFAEL LUZ NASCIMENTO
    JOAO RAFAEL LUZ NASCIMENTO

    1- Exemplo de controle mental.

    Um ato ou ação de controle(automatismo) que eu promovo em mim. È no momento de uma constatação como minhas ações preventivas perante minha saúde, em algo que eu sinta que possa me fazer mal e, vou quere mudar ou evitar.
    Quando me vejo já estou em ato preventivo perante minha alimentação. O automático é muito rápido no momento que se dar, constatando ou não, acontece sem controle algum. As crenças relacionadas ( arquivos piscantes) embasam o que construir via processamento, justificando e calado os meus conceitos de alimentação saudável e conceitos de saúde orgânica ( alergias ). O controle vem em como, se por acaso passar mal, tomo um medicamento, então tudo certo posso contornar a situação.

    Se como algo que deduzi que comer queijo e amendoim vai me prejudicar, eu normalmente em meus raciocínios e pensamentos, vou buscar algo no meu banco de informações (crenças) para evitar ou controlar possíveis efeitos que criei em mim, como prejudiciais, tomar ações ou não, vai depender se sou consciente.
    Mas as justificativas já ocorrem e as conveniências foram mantidas, já prontinhas desde as crenças, ou seja, tudo pronto , o mental no comando, eu raciocinando pensando que sou bem consciente do ocorrido.

    2- Consequência da tentativa de controle mental.

    Consequência é a não percepção e uma falsa constatação ou constato e realizo um processamento mental bem conveniente, ou seja, posso controlar o que posso fazer para evitar um problema, como o citado, sobre alimentação saudável e consequências para minha saúde, já que concluo conveniente que se comem algo que foi taxado que possa desencadear reações alérgicas. Como comer queijo de vaca e amendoim. Isto se da automaticamente, mesmo me dizendo mentalmente, que não ter reações alguma.
    Olha ai o controle como se fosse (eu) capaz e evitar o que já criei, querendo ser consciente. Impossível controlar meus mental e meus atos automáticos já criados e cristalizados em meu modus operandi. Eu reforço o que quero evitar, as próprias intenções mantém o que objetivo em melhorar em mim. Mantendo prezo nisto, e nada muda de fato só mais ilusão de controlar algo em mim. O mental me traz e eu acredito, embarco em uma falsa consciência ou ainda limitada. Repercute no meu modos operandi, como mais uma crenças que vai embasar, criando e cristalizando.

    3- A consciência.

    Quando constato, já se deu as ações e reações ,e muitas das vezes, agi intencionalmente raciocinando em segundos ou que devo fazer para mudar e melhorar o ocorrido. É padrão quere evitar um situação como a que trouxe no exemplo de evitar um alimento que provavelmente me faça mal, pois funciono deduzindo isso ou aquilo, se devo ou não tomar um medicamento para prevenir (previamente), algo que possa ocorrer, ou seja, trazendo seguranças, ou falsa sensação de conforto (conveniente). Tudo é natural do meu mental, ele (eu) agir conforme sua programação, seguindo a risca cada crenças e conceitos que fiz (CRE-CRI-CRI). Isso de tentar controlar o que ocorre em relação a minhas prevenções de saúde e alimentação, se dá em outros processamentos como de ter um bom emprego e , ”tenho” que me dedicar, estudar muito para conseguir meus objetivos (controle), de ser legal e extrovertido socialmente e tudo que construir em meu modus operandi independente se me prejudica ou me traz prazer e alegria.

  14. Felipe Resemini
    Felipe Resemini

    Não tenho controle sobre meus processamentos mentais. É impossível ter, ele faz parte de uma programação independente sem qualquer intenção minha. É a partir do meu conjunto de informações que eles se dão e assim, determinam o meu modo de ser, agir, reagir e o que vou escolher para mim.

    Num exemplo meu, recente, até eu não tomar uma atitude, os processos mentais relacionados ao caso ficaram martelando na minha cabeça, sem qualquer controle mesmo, embora eu sabia o que estava acontecendo, com relação ao meu funcionamento programado para fazer isso, e ele executa mesmo. Eu não me envolvi com os pensamentos, observava e apreendia, pois não tem o que fazer mesmo.

    Neste caso, foram várias situações que me mostraram a falta de profissionalismo, capricho e comprometimento de pessoas que estavam cuidando de meus interesses, ou seja, trabalhando para mim.

    Dentro de mim, no meu conjunto de crenças, o serviço prestado não estava de acordo com o que eu sei sobre. Eu conferia o resultado do serviço e discordava do que eu via. E isso ocorreu várias vezes.

    Da primeira vez que eu vi algo que eu considerei errado, eu questionei o profissional, e ele argumentou comigo. Com o que ele argumentou, eu acreditei e tomei como CRENÇA de que estava tudo certo (CONCLUSÃO MENTAL CONVENIENTE), mas meus CONCEITOS de capricho/relaxamento, organização/ desorganização, atenção/ desatenção, comprometimento/relapso, começaram a me questionar, assim me justifiquei de que eu talvez estivesse equivocado, que meu conhecimento sobre aquilo, não era o mesmo dele, mas que o dele estava correto também. Justifiquei (me enganando mesmo) de que criaria uma animosidade com a equipe por critica-los. E assim deixei e fui embora.

    No entanto, sem que eu quisesse, os questionamentos iam e viam, e eu sabia que eu estava certo nas minhas observações. Mas continuava a me justificar para não ter que reclamar com a turma de novo.

    Só que a mesma situação se repetiu quatro vezes mais, e eu não querendo ver o óbvio, pois tomar uma decisão em cima disso, me causaria consequências. Isso me causou pre-ocupação, pois eu tentava, em pensamento, achar uma solução para a situação, e ficava inseguro sobre o andar do serviço, inevitável.

    As outras vezes em que discordei do serviço apresentado, só me reafirmaram o que eu já sabia, eu havia constatado.

    Isso foi dentro de um período de quinze dias, e como eu estava muito desconfiado do produto que estava sendo apresentado, e que eu estava pagando para fazer e me ser entregue, muitos e muitos processamentos mentais ocorreram. Num embate entre conceitos versus justificativas. Mas eu sabia que estava me enganando, pois eu estava convicto do meu conhecimento técnico, mas sabia também das consequências, caso tivesse que agir mais efetivamente.

    Foi quando decidi, pois não consegui ignorar mais os fatos e o óbvio se apresentando, e dispensei a equipe de trabalho. Ah! Se criou um clima chato ( por parte deles ), o serviço vai atrasar, eles podem reagir contra mim, podem me sacanear. Eu diante disso, dei o passo e estou deixando a coisa se desenrolar. Os processamentos mentais em relação a isso cessaram.

    Mas dentro do teatro, também não posso ignorar que as pessoas são vingativas e fomentam discórdia, e comecei a pensar nisso. Ah! CREIO que preciso andar armado, e decidi andar armado de faca e facão ( CONCLUSÃO CONVENIENTE ). E os CONCEITOS? Você não é disso, você é pacífico, você pode resolver na conversa, eles não vão fazer nada, precisa mesmo disso? Assim ficaram os conceitos. Justificativas: tô cansado de palhaçada e gente idiota, se eu for intimado eu vou me defender e passar uma régua nisso. Ando armado e ponto.

    Tem coisas que se eu não intervir
    por ficar acreditando nas justificativas, eu me quebro mesmo, por covardia e medo, e fico empatando a vida. E no meio disso tudo, dá-lhe processamentos mentais, e seus diálogos.

  15. Eliana Clara Batista
    Eliana Clara Batista

    EXERCÍCIO 011 – SEM CONTROLE MENTAL – TEMA: PROCESSAMENTO MENTAL (P4)

    1- EXEMPLO:

    Depois de decidir, convenientemente, com as justificativas das recorrentes perseguições da minha irmã, com a crença de que não dá para continuar morando aqui e vou embora de casa, os bombardeios de dúvidas, crenças e conceitos vem a tona constantemente.
    Desde dúvidas de como fazer isso, culpas por não ter ajudado minha família, críticas por ter me levado a esta situação, dó das pessoas, medo do novo, pensamentos de como “compensar” até lá.
    Em contra partida, as justificativas de que se ficar pode ser tarde demais, que tudo está a um ponto de sérias consequências para mim e o melhor a fazer é sair.
    E a decisão é mantida embora medos, culpas (crenças e conceitos) surjam.

    2- CONSEQUÊNCIA:

    No exemplo trazido, estes looping de processamentos mentais, além de eu estar criando crenças e nomeando como “problemas”, coloco barreiras e acabo criando tensões e preocupações e intenções, que tanto levam às inversões dos resultados, como que, as consequências disso, desses processamentos mentais, geram acúmulos de energia, seja no meu corpo físico, como no corpos energéticos, reforçando o campo vibratório ao redor do meu corpo e o meu modus operandi mental. A minha prisão.

    3- CONSCIÊNCIA:

    Não tenho controle sobre os meus processamentos mentais, que são alimentados e funcionam através de crenças.
    As minhas conclusões são sempre convenientes, decido sempre a meu favor ou que seja menos pior possível, onde as minhas justificativas sempre calam os meus conceitos e minha conveniência é mantida.
    Crio tudo em minha vida. Não vivo o presente. A partir de informações que partem do meu conjunto de crenças, (minha memória), deduzo o que “pode” acontecer, neste exemplo, crio problemas onde não existe, projeto (adivinhações) o futuro, que geralmente remetem a inseguranças e também me conduzo a sofrimentos a partir das minhas crenças e conceitos, do que acredito ser nesta vida.
    Não tenho como evitar que isso ocorra, mas ser consciente sobre o que ocorre e as consequências na minha vida. Tentar evitar raciocínios e pensamentos, reforçam o que tento combater. Desta forma também estou na inversão, processando mentalmente, julgando que é ruim pensar assim ou mesmo criticar meu funcionamento.

  16. Denise Schmitt Stahelin

    Meu exemplo: sentir fome e ter que esperar muito para saciar a fome , por qualquer motivo que não dependa de mim (estar num engarrafamento de trânsito, por exemplo).

    A consequência é eu processar ,sem controle, por causa das reações físicas de desconforto. Não tenho controle sobre as reações físicas do meu corpo, ele é independente , tem uma programação para funcionar dependente de alimentos e os meus hábitos de horários para me alimentar determinam o meu comportamento diante de situações inesperadas.

  17. Pérola Tavares Menezes de Souza
    Pérola Tavares Menezes de Souza

    Minha filha nesse momento mora com a minha mãe e toas as lições dela por um motivo prático são enviados para o celular da minha mãe pois com eu estava morando em Curitiba ,eu não teria como acompanhar as lições da minha filha .
    Hoje um pouco antes de eu escrever esse comentário aconteceu uma situação,a minha filha deveria ter enviado uma lição que tinha no mínimo 12 linhas para ser escrito e outra que deveria ter 20 no mínimo .
    Minha mãe achou que ela não havia feito o exercicio direito e pediu para ela completar o resto das 20 linhas e eu comecei a colocar para a minha a minha mãe que o exercicio de 12 linhas ela já havia feito e ela repetidamente começou a argumentar que ela ainda não tinha feito e eu já no meu processamento mental ,e com a minha crença de quê ela estava sendo teimosa e desatenta pois eu já havia mostrado para ela umas 3 vezes pelo menos e comecei a ficar irritada com aquela situação , minha crença de quê aquilo estava me incomodando e me irritando pois a minha mãe começou a cobrar novamente da minha filha a lição que ela já havia sido feita ,e eu obviamente que não controlando meu processamento fiquei irritada com a minha mãe tentando mostrar para ela que a lição de 12 linhas já havia sido feito e que a de 20 linhas não .Ainha mãe quando quer impor algo é do modus operandi dela gritar e falar alto ,é agressiva e por isso obviamente controle de meu processamento me vi irritada também formando um clima tenso de discussão,como consequência, pois eu explicava e minha mãe não entendia que ela já havia feito a lição .(justificativa ).
    Eu no meu processamento mental não controlei a irritabilidade porém foi contornada no momento seguinte quando eu tomei controle da situação e pedi para a minha filha fazer a lição de 20 linhas e postar .
    No momento em que eu estava irritada com minha mãe explicando ,eu me vi irritada,vi que estava enfiada no teatro de forma vulnerável,até o momento em que tomei controle de situação e tudo correu de forma mais dinâmica e foi concluído.
    É óbvio que a responsável pela minha filha sou eu e dessa forma agora que estou perto dela estou dando o apoio devido para que minha mãe não precise mais se responsabilizar por algo que cabe a mim fazer ,pois ela faz tudo o que ela acredita ,que ela foi formatada e que me educou dentro do que ela considera certo ,idôneo e amoroso ,se eu me irritei foi baseado na crenças de que as pessoas têm que entender na primeira vez que eu falo ,porém nem eu faço isso ,cada um tem a suas crenças sobre as coisas,e nesse caso educação ,eu tenho minha troca de olhar sobre educação e ela tem a crença dela e ponto .

  18. Elaine Rodrigues Bueno do Nascimento
    Elaine Rodrigues Bueno do Nascimento

    -Exemplo de uma situação em que não tenho controle dos meus processamentos mentais:

    A-Hoje ,na parte da manhã,fui até a sala de casa ,e vi meu marido usando o sofá novo, como “pano de fundo”,para fotografar uns objetos e colocar as fotos no seu site de vendas.

    B-Vi aquilo,fiquei “contrariada” e soltei:”Não acredito que você vai usar o sofá novo para isso!Você vai sujar o tecido que nem impermeável é!!Eu mereço!!

    C-A partir do que falei “sem pensar”,ele também ficou “contrariado”e começou justificar os porquês daquilo..

    D-Percebi,logo em seguida,que se eu continuasse “retrucando”,reclamando,aquilo iria gerar um discussão “chata e inútil”e sem fim.Parei de falar.Ele terminou e guardou tudo.

    C-No exemplo acima,como em milhares exemplos de situações que acontecem comigo durante o dia,eu falo,penso,raciocino,concordo ou não ,sem controle.Eu percebo o que fiz depois.

    D-Hoje,percebo,que dar “Ponto”em situações que vejo ou ouço,(geralmente uso mais estes 2 sentidos)evita de chegar a um processamento mental com uma conclusão,opinião,entendimento que só é favorável a mim.

    E-Quando percebi as consequências que um processamento mental gerou,como o exemplo ,que citei acima,pelo menos,já consegui dar Ponto depois da conclusão que fiz.A pouco tempo atrás,nem isso eu fazia.Deixava a confusão rolar ou melhor dizendo,deixava “a personalidade montar,deitar e rolar”.

    F-Percebo,que não fico me vigiando,com fazia até pouco tempo atrás.aA”consciência”vem automaticamente e “bloqueia” as consequências de um processamento mental,assim que percebo,em muitos casos,já não chego na conclusão.

    G-As consequências de um processamento mental é a formação de mais crenças convenientes que vou arquivando na etapa1 e depois posso usá-las como argumentos/justificativas,quando em outra “discussão”semelhante,eu usar para a situaçâo ser favorável a mim.

    H-No exemplo que usei,se eu tivesse continuado a discussão,eu usaria várias justificativas ,que tenho arquivadas,para mostrar para meu marido(segundo minhas crenças),o quanto estava certa por não querer que ele usasse o sofá daquela forma.Criaria mais crenças a meu favor ou não,dependendo de sua reação ,de quanto “tempo” ele demoraria para concordar comigo ou não.

    I-Se eu não tivesse dado um Ponto,assi m que percebi,que aquela”novela”poderia ter muitos capitulos ,eu poderia ter feito papel de “palhaça” para “quem quiser assistir”,e minhas emoções e sentimentos iriam refletir no meu corpo fisico,a partir do corpo elétromagnético que fortaleço ao meu redor,com estas reações que causam os processamentos mentais.

  19. Antonio Carlos
    Antonio Carlos da Silva Bueno

    Minha esposa disse algo que não gostei, me ofendeu, que eu não tenho empatia, que não me coloco no lugar dos outros. Essas palavras chegaram, disparam o meu processamento mental e chegam ao meu conjunto de crenças. Nesse departamento aparece a crença que sou uma pessoa que vejo o que os outros sentem ( sou empático) e aí começa a desenrolar todo o processamento sem que eu tenha o mínimo controle, junto com as crenças vem o conceito de empatia e logo chego a conclusão que tenha empatia e nesse processamento mental vejo que também tenho a crença e o conceito de justiça e injustiça (a dualidade em todas as crenças) que leva a um novo processamento mental, na verdade acontece tudo rápido como se fosse ao mesmo tempo e chego a nova conclusão que estou sofrendo uma injustiça. Tudo se desenrolando sem controle, esses processamentos mentais acabam afetando as emoções e entra em campo os sentimentos, se mostrando ofendido. Todo no meu corpo, até minha postura se modifica, mesmo eu não querendo ter essa atitude mental.
    A mente continuando no debate e se justificando porque essas palavras são injustas. E ai fico com essas energias estagnadas na mente e no corpo por um longo período

  20. Ageu Santos
    Ageu Santos

    1 – Um exemplo prático, recentemente vi um vídeo que falava sobre água oxigenada e seus efeitos “positivos” em vários aspectos de assepsia, porem não tive o intuito de compra o produto logo de cara, pois conclui que não seria necessário, porem aquilo ficou martelando na cabeça por vários dias, eu tentei parar de pensar nisso, tentei pensar em outra coisa, mas sempre vinha algo como: “É bom ter isso em casa para emergência”. “Olha, água oxigenada mata vírus e bactérias, limpa cortes, mata fungos e limpar as unhas, é bom comprar”. Foi um festival de pensamentos desenfreado que eu não conseguia parar, desviava por um tempo mais voltava com força, só parou quando comprei o produto.

    2 – As consequências surgiram logo depois que tive a intenção de colocar a água oxigenada em um vidrinho de colírio vazio, quando vi que podia da ruim, pois tenho uma falta de atenção crônica e de fazer coisas que por mais bizarro que seja nem parece ser eu, pelo o fato de ver toda ação e só poder reagir depois que a merda já foi feita, devido ao automatismo extremo, então conclui que não era algo a se fazer, então mais uma vez vários pensamentos surgiram derrubando a minha decisão e coloquei a agua no dito vidrinho.
    Hoje pela amanha no automatismo extremo, vi todas as ações que fiz, mas só fui reagir quando vi que tinha pingado uma gota de água oxigenada no olho ao invés de colírio pelo o fato de ter ardido pra caralho, foi que percebi que tinha pegado o vidrinho que continha a água oxigenada.

    3 – Com o acontecido, eu através do mental me bombardeei de pensamento saindo do presente momento me baseando no passado pra criar um futuro que não existia, a primeira coisa que surgiu “puta merda, vou ficar cego”. Depois surgiu vários outros seguido de telas mentais, como hospital, me consultando no o médico, gastar o que não tenho com corridas de carro, ficar na fila usando máscara, ter que perder tempo em fila, compra medicamentos etc.
    Depois veio os lamentos, e auto julgamento, do tipo “Não de via ter acontecido isso, não devia ter colocado a água no vidro do colírio, sabia que ia da merda”.
    “Eu sou um burro, sem atenção”. “Isso é bem feito pra deixar de ser burro e ter atenção”.
    Depois comecei a apontar fatores exteriores do tipo: “Também o vidro é igual ao outro por isso eu confundi com o colírio”. Tudo isso se deu muito rápido, eu tentei me conter, parar os processamentos que estavam me levando para um estado de medo absurdo, eu percebi que não tinha controle do que acontecia quando passei a observar tudo que estava passando mentalmente, então parei de tentar controlar, estava bem claro que era impossível ter algum controle dos pensamentos, e fui só olhando. O fato de só observar, diminuiu o bombardeamento dos processamentos, dos pensamentos, sem a intenção de querer parar, e os que surgem não tem tanto efeito como tinha quando tentava parar os processamentos mentais ou tentava combater pois o combate e a intenção de parar o mental com o mental só reforçava.

  21. Flavia Campos
    Flavia Campos

    EXERCÍCIO 011 – SEM CONTROLE MENTAL – TEMA: PROCESSO MENTAL (P4)

    1 – Ontem raciocinei em fazer uma lasanha para o almoço (consulta do meu setor de crenças 1ª etapa), fui ao mercado e vi a possibilidade (identifiquei através da visão) de fazer um outro prato mais fácil e rápido (dúvidas e questionamentos – 2ª etapa conceitos), comprei os dois ingredientes do outro prato e da lasanha.

    2 – Cheguei em casa com os dois ingredientes, e o que seria mais fácil, só que, como eu já havia feito a conclusão conveniente e já saiu da primeira etapa na identificação através dos meus raciocínios em fazer a lasanha, eu fiz a lasanha.

    3 – Primeiro passo eu raciocinei em fazer um prato específico, logo após este pensamento, veio uma contestação dos conceitos para que eu fizesse algo mais rápido e prático (agente julgador- conceito de tempo), comprei os ingredientes do que seria mais fácil.

    4 – Me justifiquei ao chegar em casa, faz esse prato amanhã, você quer comer lasanha, faz a lasanha.

    5 – Conclusão o resultado foi o que já havia sido concluído de forma conveniente e saiu do setor das crenças (1ª etapa), entraram os conceitos de tempo para contestar (2ª etapa), chegando em casa eu usei as justificativas e calei os conceitos (4ª etapa), e o resultado que já saiu da primeira etapa foi concluído em conveniência (3ª etapa).

  22. Marilda Etsuko Yoshida
    Marilda Etsuko Yoshida

    1. Exemplo: Hoje acordei com dor intensa de toda parte superior do braço e pegando a coluna. Aí me preocupo como vou dar conta de tudo que tenho e quero fazer assim mesmo, tudo o que eu puder.  As dores me limitam nos movimentos e aí me dá desânimo de me mexer, Lamento também pela falta de cuidado o suficiente para estar melhor na saúde corporal. Não dou conta também de todos os cuidados que devo ter sempre.   Aí não páro de reclamar de dor e de arrependimento pela falta de cuidado na hora de fazer as coisas ou mesmo de forçar o corpo a se mexer quando está com dor. A dor física é inevitável quando vem. A mente fica pedalando, faz uma lista de queixas de dores, cada lista é um processamento mental. Dor crônica, quando se mexe, dá um estalo e cada movimento acontece o estalo de dor, processamento  mental repete os gritos de dor a cada movimento. E ainda vai lá nos conceitos de cuidados com saúde para dizer como devia ter me comportado antes das dores,, ou como devo me comportar por causa das dores, que eu devo me cuidar mais, fazer mais ginásticas e  trabalhar menos no computador, ou procurar mais tratamentos para estar mais saudável. Aí a conclusão vence dizendo, eu tenho que  trabalhar não importando muito a dor mas a dor manifestada continua lá para incomodar e deixar o mental reclamando de dor.  

    2. Consequência: A dor vence e persiste. Fui  comprar um remédio de dor e tomei e ainda não passou a dor. Teoricamente eu sei que dor é criação da pessoa, por alguma razão ela passa a ter dores. Na prática no meu modus operandi, criei a crença de que se eu não fizer ginastica sempre de maneira intensa ou mais frequente vou sentir dores pela falta de trabalhar o corpo. Se páro uma semana fico dolorida.  Tudo começa a me incomodar. Eu me pergunto, será que consigo alterar o meu quadro mudando minhas crenças? mudar como? Perguntar também é processar informações.  Processamento mental buscando solução. As crenças nas dores sempre me incomodando.

    3. Consciência é eu saber que faço processamento mental para tudo.  Desde o meu estalo de dor, buscar uma solução para este problema e até para tomar um remédio. Já para a melhoria da dor neste instante é só ter paciência ou buscar ajuda médica urgente. Solução também criada pelo mental. Consciência é saber que não controlo nem a dor e nem nenhum processamento mental por causa da dor aguda que sinto neste instante. Mas que há tantos processamentos em torno da dor que estou sentindo neste instante, que brotam rapidamente.

  23. Fernando olimpio De Oliveira
    Fernando olimpio De Oliveira

    Exemplo:

    Estava conversando com minha aluna sobre assuntos da pandemia, quando outra aluna chegou e se intrometeu na conversa eu de cara me virei e falei pra aluna que se intrometeu, em tom sério e firme que eu estava completando um assunto e o que ela estava falando não tinha haver com o que estava sendo trocado. Aqui a crenças de não gostar de ser interrompido e o conceito de desrespeito foi usado. Não tive algum controle no momento em que a aluna chegou e falou eu automaticamente a interrompi.
    Após eu ter falado isso voltei ao assunto e conclui o que estava falando para a aluna. Logo em seguida o conceito de respeito começou a apitar em mim, por ter falado daquela forma com a outra aluna. Após eu concluir minha conclusão o conceito apitou: Olhei pra cara da aluna e vi que ela ficou bem desconfortável, e eu fiquei impressionado ao notar o quanto rápido e automático se deu meu comportamento.
    A consequência foi deixar a aluna sem graça, e eu também fiquei sem graça, pensei: que poderia ter sido menos direto e evitar o mal-estar que surgiu. Percebi que eu não controlo e o que falei era o que realmente estava com vontade de falar (conveniência), o conceito ficou contestando o porquê eu ter agido daquela forma, a justificativa para calar o conceito foi que ela mereceu por ter se intrometido num assunto que não a dizia respeito.

  24. Élisson Kario
    Élisson Kario

    A uns 2 meses atrás, junto a amigos queridos, surgiu uma situação onde fui abordado sobre o uso de uma pulseira que estava usando. Quando fui explicar sobre o motivo, houve ‘gozação’ por parte deles, qual eu reagi (fiquei nervoso) e a partir desse ponto, só emiti justificativas com um tom de voz mais elevado, e por alguns dias, fiquei justificando e ‘pedalando’ mentalmente o ocorrido.

    As consequências disso foram várias conclusões deturpadas sobre os amigos, sobre mim, e também por um bom tempo, o conflito interno, que foi desencadeado pelos conceitos que aderi do trabalho de RH com as minhas justificativas.

    A consciência deste exemplo é que, estava no teatro, interagindo com personalidades, cada qual interagindo e entendendo a sua maneira através do seu conjunto de crenças e conceitos. A minha reação foi a minha personalidade (eu) vindo a tona, reagindo com o que eu interpretei como gozação, não estar de acordo com as minhas crenças e conceitos, além do que, eu, via processamento mental, entendi e me vi ridicularizado.

    Mentalmente, o ocorrido era trazido sem que eu pensasse ou lembra-se da cena, qual eu observei os conceitos de amizade, de educação, de respeito e alguns conceitos de reversão humana que eu aderi, em conflito com minhas justificativas.

    Está é uma situação qual eu constatei que não tenho controle sobre o meu mental.

  25. Matheus Ghion

    1- Eu tenho o hábito de colocar primeiro a bermuda e depois a camiseta quando eu estou me vestindo. Outro dia, a camiseta estava por cima da bermuda e eu resolvi colocar a camiseta antes, então a peguei. A partir daí eu não prestei mais atenção no que eu estava fazendo e eu, automaticamente, fui colocando a bermuda primeiro. Quando eu coloquei a primeira perna na camiseta que eu percebi que estava fazendo algo nada a ver.

    2- A consequência do meu processamento sem o meu controle foi que eu estava colocando a camiseta como se fosse uma bermuda.

    3- Um hábito é gerado por uma crença que já se tornou uma consciência, eu não preciso mais decidir sobre o que eu estou fazendo para que os movimentos se deem, ou seja, a programação vai buscar a crença de como fazer a atividade e o meu corpo se movimenta conforme a informação. É um automatismo que eu desenvolvi. Ao decidir algo que tinha um resultado diferente do hábito de colocar a bermuda primeiro, não houve uma modificação dos resultados, eles seguiram o padrão que eu desenvolvi mesmo que eu estivesse esperando outra coisa.

  26. Marcia
    Marcia

    Houve uma situação recente, com consequências de um padrão repetido, numa visita da minha irmã. Ela tem um trabalho muito estressante e me disse, animada e alegre, que queria comer bolo com sorvete naquela final de semana. Prontamente concordei (conveniência), ainda mais que ela se prontificou a pagar pelas guloseimas e me pediu apenas que eu encomendasse o bolo e o buscasse depois, e também fosse buscar o sorvete. Passei no trabalho dela e peguei o dinheiro. Fiz tudo como planejado e tudo estava disponível em minha geladeira quando ela chegou no sábado à tarde.
    Quando concordamos em desfrutar juntas dos doces, fomos pra cozinha e sentamos uma de frente pra outra. Comecei a criticar o bolo pequeno e feito com pouco esmero pelo preço que foi pago (crenças e conceitos). Só que me empolguei nesse discurso com argumentações duras à loja que fez o bolo “sob encomenda”. Nesse processamento mental fiquei envolta a pensamentos cada vez mais enfáticos, justificando meu descontentamento e, não percebi que minha irmã estava ficando contrariada com meu comportamento intenso e desnecessário. Ela começou a se defender, pois levou a reclamação a nível pessoal só porque tinha pago pelo bolo e se valeu de contra argumentos, dizendo que outros bolos que ela havia comido antes feitos nessa loja, estavam gostosos. Por fim, me questionou porque eu continuava comendo o bolo se estava reclamando da qualidade.
    Isso foi motivo suficiente para entrarmos num looping duplo: eu me justificando e lançando mão de mais explicações e ela se magoando cada vez mais, sem dar o “braço a torcer” e sem demonstrar o que sentia. Então, começou a me confrontar com críticas, agora dirigidas a minha pessoa (persona).
    Não percebi nada do que estava acontecendo, foi tudo muito rápido e me “perdi” no embate. Senti minha energia se esvaindo, mas não conseguia parar tudo aquilo de forma consciente. Acabamos por ficar, ambas, com o humor “estragado”, principalmente quando ela perguntou: “quer mais um pedaço ou posso guardar o restante?”, ao que eu respondi: “quero mais um pedaço”. Aí ela disse que não (controle da persona dela) e esbravejou um bocado mais, dizendo que eu não tive consideração em garantir que ela tivesse ainda bolo para o dia seguinte, domingo (o bolo estava, exatamente, na metade).
    Então, a consequência foi ela ir embora, logo em seguida, com a metade do bolo, porque ameacei de comer tudo para desafiá-la. Depois que isso aconteceu, como em outras diversas vezes anteriores, ela me desclassificou como pessoa, disse que eu era tóxica e me bloqueou no WhatsApp.

  27. Almir
    Almir

    Resposta:

    Um exemplo de falta de controle mental eu observo mais claramente, quando vou prestar algum serviço para a empresa que eu trabalho, em outro município ou cidade.

    Ao entrar no veículo da empresa para me dirigir ao local da execução do serviço, automaticamente faço processamentos mentais como, na checagem do nível do combustível, calibração dos pneus, inserção do endereço do destino no gps, a visualização da rua para sair para a estrada, observando os automóveis que vão e vem , esperando a oportunidade para entrar na mesma e seguir viagem.

    São trocentos processamentos mentais, realizados muitos de maneira simultânea e conscientes e outros de maneira inconscientes, como por exemplo a pilotagem do veículo.
    Já na estrada os processamentos mentais se sucedem no decorrer da viagem, na identificação de veículos a minha frente, placas de sinalização, mudanças na paisagem, praças de pedágios e etc…, porém quando começa a bater a monotonia o meu mental que sou eu, começa a inserir uma série de pensamentos aleatórios, tipo, o desemprego do filho, as contas pendentes a serem pagas, o vencimento do licenciamento da moto, e esse pensamentos vem em sucessivas ondas e eu os observo, até que escapa a mola e entra um que me fisga e começo a viajar na maionese.

    O pinga-pinga da torneira do banheiro, putz, tenho que arrumar o vazamento da torneira do banheiro, a esposa esta enchendo o saco, porque ela não consegue pegar no sono com o barulho do pinga-pinga e isso faz um mês, tenho que passar na casa de materiais de construção para comprar a maldita borrachinha da torneira, preciso pedir emprestado a chave grifo do vizinho, pois com meu alicate já tentei mexer e não adiantou nada e por ai vai.

    Passada a viajada na maionese, os pensamentos inseridos pelo meu mental/eu, continuam se sucedendo, até a mola escapar novamente e ai é outra viajada na maionese, e assim vai indo sem controle.

    As consequências dessas escapadas de molas e viajadas na maionese, que me levam ora para o passado ora para o futuro, eu as percebo como manobras do meu mental/eu, realizadas com sucesso, para me tirar da única coisa real e palpável que tenho dentro desse teatro ilusório, que é o tempo presente e onde eu posso me fazer livre.

  28. Dani Gomes M.

    Conversando com minha mãe no telefone, ela questionou se quando chegasse na minha vez de vacinar contra o COVID se eu iria tomar. Eu respondi que provavelmente não e rapidamente perguntei se eles (ela, meu pai e irmão) iriam tomar. Ela me respondeu que estava em dúvida, que não sabia o que fazer, pois tinha visto vários médicos que falavam do mal que a vacina causa, mas que ao mesmo tempo tinha medo de pegar essa doença e me perguntou o que eu achava.

    A par dos bastidores que envolvem esse “vírus”, imediatamente me vieram em pensamento várias informações, inclusive que eu não deveria dar algum tipo de orientação do que eles deveriam fazer, ao mesmo tempo que avaliei que eu não deveria ser omissa.

    Mas quando ela disse que meu pai provavelmente iria tomar, pois uma enfermeira que é cliente dele disse que iria dar um jeito de ir até a loja para aplicar a vacina, um turbilhão de pensamentos e raciocínios começou a se desenrolar em mim: que ia dar merda, que a maldita vontade de bem dessa enfermeira ia ferrar com tudo, que eu deveria trazer mais conhecimento para ele, vieram imagens das possíveis consequências que ele sofreria e até imaginei como eu poderia reagir frente alguma notícia deles relacionada a isso, de adoecimento, de morte, os desdobramentos. Em meio a todos estes processamentos mentais, dei respostas monossilábicas para o que minha mãe comentava/perguntava, passei algumas informações rasas, que julguei que não iria interferir na decisão dela, conforme ela ia me trazendo as informações que tinha. Ou seja, mesmo com todos os questionamentos, mantive a conclusão conveniente inicial de que não deveria compartilhar informações mais profundas.

    Como consequência fiquei incomodada, repercutindo inclusive no meu corpo com uma tensão física, senti raiva, fiquei puta pela possível interferência da enfermeira nessa história de vacinar ou não vacinar, fiquei pré-ocupada com o que nem aconteceu, com uma especulação, de acordo com um entendimento meu da situação, além de me autocriticar por ter perguntado se iriam vacinar. Fiquei um bom tempo remoendo, num conflito interno em que, após processamentos mentais eu concluí que o melhor era falar o mínimo possível com a minha mãe sobre a verdade das vacinas e desse COVID (foi o que eu fiz), vários conceitos familiares, de cuidado, de atenção de responsabilidade entraram, questionando o que eu falei com a minha mãe. E me justifiquei dizendo para mim mesma que falar demais era violar, que eu já tive experiências anteriores de falar sobre assuntos do tipo e fui vista como “louca”, que eu poderia criar dúvidas neles e me trazer mais problemas, etc. Até concluir para mim mesma que as informações que passei para minha mãe foram na medida que precisava ser.

    Envolvida numa situação hipotética, me afetei com o que eu criei a partir das minhas crenças e conceitos relacionados aos meus pais, com base em experiências passadas, criando reações de tensão, julgamento, autocrítica e autoavaliação. Todos esses processamentos mentais, os pensamentos, reações resultantes envolvidas nessa situação foram muito rápidos, nem percebi no momento, impossível perceber o que se dá numa fração de segundo. Detalhando aqui constatei a quantidade de processamentos mentais envolvidas numa única situação, isso foi os que eu trouxe, sem contar aqueles que aconteceram e nem percebi para descrever aqui. E o quanto esses processamentos se dão no automático da programação mental, não sou eu que aciono, que controlo quando ou como ocorre, mas os resultados estão ali na forma do que penso, falo e faço.

  29. Maria Eunice Soares de Carvalho
    Maria Eunice Soares de Carvalho

    Exemplo: Meu irmão me disse que eu falei que a Tate não poderia ir na minha casa. Quando na verdade eu somente disse, para ele não ir busca-la, que ele a deixasse vir por conta própria.
    Mesmo ciente que ele estava alterado por conta da bebida, eu não consegui me controlar e repeti, que o que eu tinha dito era diferente do que ele tinha entendido.

    Consequência: Mas como ele estava bêbado ele começou a me agredir com palavras, lembrando do passado, me fez ameaça de ir embora, gritou comigo durante uns 30 minutos.

    Consciência: Eu estava consciente, de que tudo aquilo que estava acontecendo era porque eu não tinha tido controle dos meus pensamentos na hora que repeti o que tinha dito e também na hora que disse para ele não ir buscar a Tate.

    Porque tenho consciência que não precisava nada disto. Porque eram apenas suposições, baseadas em minhas crenças de que se ele a buscasse eles beberiam mais e fariam muito barulho até tarde e incomodaria a vizinhança.

  30. Berenice

    Visto um corpo violado geneticamente, o qual não tenho nenhum controle sobre a programação que está inscrita no meu DNA, onde determina como será meu processamento mental e é impossível alterar, assim como não tenho controle sobre o funcionamento de qualquer órgão de meu corpo. O processamento mental vai seguir as etapas: Crenças, conceitos, justificativas e dar o resultado, a conclusão conveniente, sendo que em todas as etapas a dualidade está presente. Esta crença que tenho controle sobre o mental foi inserida desde a infância.

    Exemplo da falta de controle de meu processamento mental:

    Uma de minhas irmãs (a qual tenho abertura) não se surpreende com minhas “verdades” já a violei com crenças de um terapeuta que aderi na época e até hoje ela não ingere nenhum alimento com glúten e acredita que sua saúde melhorou por conta dessa atitude. Não satisfeita, eu ficava tentando, de alguma forma, fazer ela abrir os olhos para a realidade do que o STF, a mídia e as diversas instituições estão provocando no país, o pânico geral nas pessoas com consequências sérias em todo mundo, com relação a estas farsas ditas do vírus. Ela concordava, mas voltava a falar e agir como se não tivesse escutado e concordado com minhas “verdades”.
    Como se comigo não acontece exatamente igual e eu tivesse algum controle sobre meu processamento mental que sempre vai processar conforme minha crenças e conceitos. Lembrei dos vários vídeos onde o autor deste material, dizia: Parece que estou falando com girafas e hipopótamos.

    Mesmo no momento, identificando minha violação, prevalecia a imposição da minha crença, eu continuava fazendo processamento mental com as justificativas que era para o bem dela. Quanto mais eu ficava me censurando por estar violando, mais ficava cega. Mais tarde, quando estava sozinha, esta ciência que já tenho era usada pelo meu mental (eu) e ficava no processamento mental, julgando: Você já tem a ciência sobre a vontade de bem. Está te violando e a ela também. Não é certo o que está fazendo, deixa que ela viva o que escolheu viver, mesmo inconsciente. Está se achando esperta e tá menosprezando a autonomia que ela tem de acessar as mesmas informações que tu tem, se e quando ela quiser, etc.
    Sabendo do meu modus operandi invertido, mas insistindo em querer controlar meu processamento mental ao invés de, constatando que ele ocorreu, o que meu mental (eu)fez, ele apenas cumpriu o que é esperado da programação que recebeu, pegou as minhas crenças e conceitos e processou. A minha parte é olhar o que ele fez (Auto- observação e apreender ou tomar ciência e ponto).
    A consequência é que fico presa neste labirinto pela insistência em querer controlar o que nunca vou conseguir. Usando a frase do autor “Tudo que se combate, não importa o que, mais se reforça o que se pensa combater”.

  31. Nívea Bastos

    1. Exemplo:

    Por vezes, principalmente com familiares, acho chato/cansativo ouvir tudo o que a pessoa tem a dizer, ou acho que já sei o que ela vai dizer. Também, que nada daquilo realmente importa.
    Desenvolvi o hábito de cortar a pessoa no meio da fala para resumir o que ela tem a dizer ou complementar algo para levar a conversa a algum atalho, ou até mesmo dispersar no meio da conversa e não ouvir toda a informação passada a mim. Também, complementar a pessoa enquanto ela fala como modo de interação.

    2. Consequências:

    Como consequência, me antecipo muitas vezes erroneamente, acelero a conversa como se tivesse que chegar a algum ponto específico, o que já resultou em chamadas de atenção quanto a isso e em algumas situações desconfortáveis para ambas as partes.
    Há, também, conflitos como consequência. Ao despersar no meio da conversa, não capto todas as informações que a pessoa está me passando, deixo escapar pontos importantes que já fizeram falta logo em seguida, o que gerou: questionamentos, perguntas sobre o que já foi informado, desencontros, atrasos, desentendimentos e vergonha.

    3. Consciência.

    Meu processamento mental é embasado pelas crenças desenvolvidas que identificam a situação em questão, e processa, com base nelas, numa fração de segundos sem que eu tenha algum controle.

    Desenvolvi a crença de que nada é importante e que não é necessário se importar ou se preocupar com alguma coisa, de fato. E que qualquer questão é perda de tempo e que não tenho controle sobre nada. Que as coisas vão ser como tem de ser e, mais tarde, se der algum problema, dá para resolver. Mas, antes disso, não há porquê se preocupar, planejar ou perder tempo; principalmente se for alguma preocupação onde não se pode fazer nada.
    Adotei essa crença e é usada de maneira conveniente.

    Quando alguma situação chega até mim, filtro a situação:

    A) Identifico através do meu conjunto de crenças, como:

    Importante ou não, me interessa ou não, problemas, coisas do teatro, situações que não temos controle e não podemos fazer nada, falação, preocupação, perda de tempo, encenação.

    B) Ignoro qualquer conceito, concluo e posteriormente há a ação e reação sobre a situação em questão:

    Achar chato, incômodo, não importante, desinteressante, fugir/desviar do assunto, não dar atenção, despersar no meio da conversa, me irritar com a falação sem fim, achar em vão, complementar a pessoa rapidamente querendo achar algum atalho ou modo de interação e acabar cortando a pessoa no meio da fala.

    C) Conceitos de Educação, Bons Modos, Atenciosidade e Equilíbrio constestam o resultado, gerando conflitos.

    D) As justificativas entram para calar os conceitos, exemplos:

    “Ninguém tem controle sobre suas ações”

    “Tá tudo bem, da próxima vez faço diferente”

    “É normal, todo mundo já fez isso alguma vez”

    “Aprendi a me comunicar assim, todo mundo também me corta quando falo, todos que conheço são assim”

    “Como eu poderia imaginar que era uma pausa e não um ponto final?”

    “Não era importante”

    E) A dualidade embasa todas as etapas acima:

    Importante/não importante, desinteressante/interessante, saber não saber, rápido/devagar, muito/pouco, atenção/desatenção, ânimo/desânimo, inferioridade/superioridade, realidade/ilusão, erro/acerto, bom/ruim, calma/pressa, conforto/desconforto, entendimento/desentendimento, displicência/responsabilidade, bem/mal, educação/sem educação, equilíbrio/desequilíbrio, irritabilidade/passividade, problema/solução, normal/atípico, controle/descontrole.

  32. Maria Carolina Brito

    EXERCÍCIO 011 – SEM CONTROLE MENTAL – TEMA: PROCESSAMENTO MENTAL (P4)

    Trago o exemplo do exercício recente neste espaço, sobre o tema da “multidimensionalidade”.
    Abri o exercício, li por diversas vezes, com atenção ao conteúdo e à organização necessária para responder.
    Respondi à primeira parte do exercício, sem pressão, e ao iniciar o segundo item disse-me em pensamento, não estar apta a responder. Aquela conclusão/decisão que surgiu em pensamento, deu-se num milésimo de segundo. No item “observações” justifiquei porque não participava e postei o comentário, parcialmente respondido.
    A consequência foi não responder na íntegra ao solicitado, e perder a valiosa experiência de me exercitar em prol do meu processo íntimo, (numa matéria que não se encaixa na linearidade cerebral) ainda acrescida do conflito do mental, que se prolongou até ao dia seguinte e só “passou” com o feedback dado pelo autor.
    A minha consciência sobre o que aconteceu, mostrou-me que, efectivamente não tenho nenhum controle sobre o meu processamento mental. Não trouxe a observação para o exercício daquele conteúdo e acatei a conclusão conveniente do meu processamento.
    Observei e enxerguei muitos dos doze pontos que antecedem o processamento mental; ali estava a dualidade, a necessidade de entender para fazer, o querer fazer certo, o querer ser a melhor, alguns arquivos piscantes de outras situações similares, as minhas expectativas sobre o meu desempenho, os meus condicionamentos e limitações, e a lógica, em contraste com um exercício fora de uma sequência lógica e uma matéria que não é para ser aprendida, que é para se tomar ciência e ponto.
    Quando o conflito se instalou, automaticamente me justifiquei, sempre era melhor nada dizer do que responder fora do contexto, e na justificativa que me dei vi a desonestidade e hipocrisia na minha conveniência.
    Na verdade, dentro da lógica padronizada do funcionamento mental cristalizei a crença da perfeição, e o cérebro não encontrou forma de contornar o que não tinha lógica.

  33. Vitor Schneider
    Vitor Schneider

    Numa noite há uns dias atrás, meu irmão deslocou o ombro enquanto estava dormindo. Assim que conseguiu colocar o ombro de volta no lugar, ele levantou e tentou ir à cozinha beber água. Quando levantou e saiu caminhando, a pressão baixou e ele desmaiou no meio da sala. Com isso, acordei com um forte barulho vindo de lá, e quando levantei para ver, ele estava desmaiado no chão. Logo quando me deparei com ele no chão, surgiram mil pensamentos de forma acelerada, e então fui até ele chamando pelo nome e dando uns tapas de leve, mas mesmo assim não acordou. Após isso, vários pensamentos surgiram “alavancando” reações físicas, como medo e nervosismo. Foi quando lembrei de deitá-lo no chão e esticar as pernas para cima, que ele acordou instantaneamente. E só a partir daí que os pensamentos desaceleraram e as consequências dos mesmos também.
    Eu sabia teoricamente o que fazer numa situação dessas, pois já havia acontecido outra vez, mas por conta dos pensamentos acelerados, eles me “atropelaram” e desencadearam as reações físicas em mim, sem que eu tivesse controle algum sobre isso.
    As consequências disso, destes pensamentos incontroláveis, foi de desencadear o nervosismo que acelerou os batimentos cardíacos e também o medo que dominou ao pensar que algo pior tivesse acontecido. Assim, dentro de alguns segundos, houveram vários pensamentos e especulações sobre o que podia ter acontecido ali, sem que eu pudesse controlá-los, muito menos as reações causadas por eles.
    Nesta situação que foi mais extrema, o corpo dispara com as reações físicas causadas pelos processamentos mentais que são incontroláveis, por conta das crenças e conceitos repletas de dualidade sobre esta situação considerada tensa por mim mesmo.

  34. Rogerio Pereira Bopp Bopp

    1. Exemplo detalhado:
    Semana passada, peguei umas encomendas relativamente pesadas e as coloquei na porta do elevador esperando para subir ao meu apartamento. . O elevador estava no quinto andar, o que considerei que rapidamente chegaria ao térreo. Mas demorou muito no quinto andar e depois demorou muito no terceiro e depois foi para o G1 e demorou muito e foi para o G2 e demorou muito. Perdi minha máscara de condômino educado e soltei com a voz mais alta: “caralho” . “eu não posso ficar por conta desta porra de elevador”. “Que se passa”. O zelador justificou falando que não tinha jeito, que os funcionários do prédio precisavam seguir as ordens do sindico e com isto necessitaram parar o elevador por um tempo maior.
    2. Consciências:
    Estava no teatro e sujeito a estas coisas, mas antes de soltar o “caralho”, eu já estava sem controle dos meus processamentos mentais e minhas atitudes. Certamente nunca as tenho: peguei este exemplo pois neste momento, este descontrole estava mais evidente. Involuntariamente me envolvi com emoções e sentimentos digamos irracionais. Minhas justificativas gritavam internamente, quebrando meus conceitos de paciência, tolerância e até educação, me mantendo irritado. por um periodo que durou mesmo após chegar em casa. Quando o zelador falou que não tinha jeito, entendi que aquela situação iria ficar sempre assim. Quando mencionou o sindico, fiz processamentos mentais sobre o que eu achava daquele sujeito (arquivo piscante) e da má administração do condomínio. Quando quis parar de pensar sobre o assunto, demorei a conseguir.
    3. Consequências:
    Acumulo de energia densa em meu corpo físico. Diminuição da minha vibração. Perda de tempo me envolvendo e produzindo teatro.

  35. Kelly Artuzo

    EXEMPLO
    Hoje me pediram, como coordenadora e responsável pelos meus cursos, para inserir 40 alunos, um por um, em uma sala da internet para participar de uma palestra, tarefa cansativa e que desperdiça por demais o meu tempo. Eu, automaticamente tive uma ideia (um processamento mental automático e prontinho para ser executado), não realizar a tarefa e delegar a alguém. Fui ver quem era o professor que estaria no horário da palestra ministrando aula e, concluí convenientemente, que ele apreciaria demais não dar sua aula hoje, e deixar que os alunos participassem da palestra e, por conta disso, dessa super vantagem, ele não acharia ruim de inserir os alunos um a um na sala da palestra, ou seja, fazer a tarefa por mim. Entrei em contato com o professor e foi o que aconteceu.

    CONSEQUÊNCIA
    A consequência é que essa atitude fez apitar o conceito de responsabilidade, de obrigação, de comprometimento … pois essa era uma atribuição minha, a minha chefia solicitou uma tarefa que eu, usando da minha autoridade de coordenadora e poder de persuasão, convenci e deleguei a outro. Eu fiz isso por preguiça, por acreditar que não quero perder meu tempo com isso e que eu sou esperta o suficiente para resolver essas coisas da melhor maneira possível, da mais conveniente para mim. Por conta desse conflito fiquei o dia todo mandando recado para o professor para saber se ele tinha feito o que combinamos, se ele não esqueceu de ninguém, avisei os alunos … tudo para calar os diálogos mentais que foram acionados pelo não cumprimento dos conceitos, porém mantive minha decisão.

    CONSCIÊNCIA
    Eu não estava consciente do que se desenrolou nessa situação trazida, pude constatar esses pontos trazidos abaixo após a solicitação da tarefa. Esse tipo de funcionamento automático, assim como muitos outros, criam condicionamentos, criam padrões de comportamento que nem detectamos, pois eles passam a fazer parte do modus operandi da pessoa, passam a ser pensados, falados ou executados sem ser notados, inconscientemente. A consequência disso é mais aprisionamento, mais padrões que limitam e mais prisão.

    *12 pontos que antecedem o processamento mental:
    É possível observar alguns pontos incutidos que antecedem o processamento mental. A dualidade de ter que tomar uma decisão, de fazer ou não, da tarefa fácil/difícil, da perda tempo/ganho de tempo, de ser vantajoso/desvantajoso, de participar/não participar, de se beneficiar/não se beneficiar, de apreciar/não apreciar. Meu funcionamento pede que eu queira entender para fazer, para fazer o certo, que exista lógica, tudo dentro de um tempo, nesse caso a situação ocorreria as 19 horas do dia de hoje.
    Também existe a expectativa de fazer da melhor maneira que me traga mais benefícios, que traga recompensas, para que eu me sinta melhor, superior, fazendo o certo.
    Nesse caso, um arquivo piscante foi trazido de uma experiência similar vivida no passado, que resulta em condicionamentos de respostas e criação de padrões.
    Esses pontos estão incutidos na forma como eu recebi o pedido e na forma como eu respondi automaticamente ao pedido, ao delegar minha tarefa, eu o fiz entendendo o que era o melhor pra mim, mais lógico, para fazer do jeito certo, me destacar, de acordo com padrões pré-estabelecidos, de forma que eu fizesse dentro do tempo disponível e de acordo com as minhas conveniências.

    *Processamento Mental
    Crença: Quando eu me vi diante essa situação, a crença de que eu posso fazer o meu trabalho de forma mais fácil e rápida é perfeitamente normal e executável. Convenientemente encontrei uma solução ao delegar uma tarefa para uma colega de trabalho que também iria se beneficiar.
    Conceito: Alguns conceitos relacionados a responsabilidade foram acionados e contrariados, pois eu não assumi para mim a responsabilidade.
    Justificativas: Algumas justificativas foram acionadas, a de que eu posso sim delegar e que isso é saber trabalhar em equipe, que essa é uma troca justa, já que a professor não vai dar aula, que mesmo delegando eu vou supervisionar a tarefa e assim nada sai do meu controle efetivamente.
    Decisão conveniente: De acordo com a crença em conveniência, o que foi mantido foi delegar a tarefa para o professor, decisão confirmada pelas justificativas que fizeram calar o conceito de responsabilidade e manter tudo da forma mais conveniente possível para mim.
    Dualidade: A dualidade está presente em todas as etapas do processamento mental, inclusive nos pontos que antecedem o processamento mental, ela é o pano de fundo de tudo que se desenrolou.

  36. André Bergantini
    André Bergantini

    Exemplo – É comum eu constatar em minha auto-observação meu mental me desligando do presente, acontece nos intervalos quando “paro” de usar o mental, paro de fazer algo que exija o uso dele conscientemente, digitando, lendo, ouvindo algo. Nesse intervalo, nessa pausa, ele me leva para situações que já aconteceram, (passado), onde vem a tona o que se deu, as vezes ele muda um fato ou outro desse acontecimento passado para que o resultado também mudasse, as vezes nessas pausas mentais, vou para o futuro (o que mais acontece) simulo situações que tenho que fazer, fico imaginando como seria se eu fizer de um jeito ou qual seria o resultado se fizer diferente, são simulações que me envolvem naquele momento e de repente “acordo” volto ao presente. Ontem conversei com meu vizinho, ele as vezes da trabalho quando chega em casa depois de ter bebido suas pingas, fica falando alto e quando entra para sua casa fica batendo no portão de ferro, e isso se dá por horas. Quando não bebe é outra pessoa, atenciosa e tudo mais, e em uma dessas viagens fiquei relembrando aquela conversa com ele, e simulando o papo, onde poderia ter chegado para ele e reclamado de suas bebedeiras e falta de respeito por ficar batendo no portão, e a viagem continua nessa situação, mudando falas, reações e imaginando como seria se eu levasse a conversa para outro lado.

    Consequência – A consequência dessas “viajadas” é o roubo de meu tempo naquele momento, isso tira minha atenção ao que estava fazendo, tira meu foco e ai tenho que voltar minha concentração ao que estava fazendo para pegar o “fio da meada”. Essas fugidas que meu mental me proporciona me leva a lembrar de outras coisas, coisas que não tem nada a ver com a viajem que ele me proporcionou, e isso dá mais munição para eu ir a outras situações.

    Consciência – Essas pausas eram mais frequentes e quando comecei realmente a me observar elas diminuíram, quando comecei a constatar a ação de meu mental pude enxergar como “ele” tirava meu foco no que estava fazendo, gerando falta de atenção e consequentemente falta de organização e péssima qualidade. Sou ciente que não posso controlar essas viagens, não controlo meus processamentos mentais, o que ocorre agora é a constatação dessas pedaladas e automaticamente ele para, como no exemplo de olhar para uma criança fazendo arte e ela parar o que está fazendo.

  37. David Gularte Wodnoff
    David Gularte Wodnoff

    -Hoje pela manhã, eu saí de casa para fazer uma coisa em outro lugar, longe de casa.
    Depois de sair, vi um homem recolhendo lixo na rua que moro, estava com um carrinho daquelas pessoas que recolhem lixo reciclável para vender.
    Na hora que vi não fez sentido nehum aquela cena, o homem era limpo, “bem na hora que eu tinha saído de casa?”, “aquela hora da manhã?”, foram algumas das perguntas que me fiz.
    Andei mais algumas quadras e desisti de ir onde estava indo.
    Enquanto voltava para casa, o mesmo homem com um acompanhante vinha em direção oposta a minha.
    Essa cena de ver outro homem acompanhando o primeiro, reforçou a suspeita que eu estava sendo monitorado, não só monitorado, mas estavam me mostrando que estavam ali, como uma ação mais direta, para eu ver e saber que há um monitoramento.

    -As consequências desse exemplo é o meu retraimento, esse tipo de processamentos mentais, de desconfiança, são muito comuns em mim.
    Eu não me interesso em falar com as pessoas da minha convivência, acho que elas sempre estão manipuladas, não me interesso em ir em lugares, acho que todo lugar é uma situação montada.
    Parece que tudo na minha volta acontece por minha causa, reações de pessoas, acontecimentos diretos a mim e coincidências parecem muito óbvios, tão óbvias que parece que é por minha causa.
    Daí eu me retraio na tentativa de acalmar as situações, na verdade to tentando fugir do teatro e criando justificativas para manter essa fuga.

    – Eu peguei o conjunto de informações que adquiri ao longo da vida, mais as crenças deturpadas sobre o material de Reversão Humana e 320.000 Anos O Livro, e essas crenças guardadas me fazem ver o mundo todo com desconfiança.
    Eu tento me manter protegido(conveniências), não quero prejudicar as pessoas a minha volta e daí eu me isolo, como se tudo fosse minha culpa, como se a minha inversão e a inversão das pesoas e os problemas das pessoas fosse minha culpa(vontade de bem).
    Eu justifico e depois de justificar eu não olho para o meu modus operandi, não tenho humildade e honestidade íntima para aceitar que eu não controlo o meu mental e para olhar como eu funciono através de processamentos mentais, daí eu continuo funcionando inconsciente, repetindo os mesmos ciclos de processamentos mentais.

  38. Pedro Augusto
    Pedro Augusto

    Ex: Esperando uma pessoa conhecida chegar, eu dentro do meu carro estacionado numa rua, em um determinado momento eu presenciei um homem realizar um assalto um pouco atrás de onde eu estava, num outro grupo de pessoas e, depois sair correndo com as coisas delas nos braços. Um grupo de rapazes saíram correndo atrás dele também e, em seguida, o cara se virou e atirou mirando para o chão.

    Consequências: A partir do que eu identifiquei neste momento, com base nas minhas crenças, eu raciocinei e concluí que eu tinha que sair dalí. Já estava ‘virando’ a chave para ligar o carro, pensando que alí estava “perigoso” de ficar, que aquele homem ‘podia’ me assaltar também… Eu fiquei assustado e em estado preventivo (medo) olhando para os lados e para a direção que o cara correu, buscando saber se ainda estava por perto. Tudo isso foi em questões de segundos. Somente depois de ter ocorrido tudo isso foi que eu me vi em cena, reagindo e julgando tudo.

    Consciência: Toda esta cena aconteceu muito rápida e, o que eu raciocinei e resultei foi ainda mais rápido. Mesmo eu sabendo que era tudo teatro, que as pessoas correndo estavam com ódio e desesperadas com esta situação devido às suas crenças, eu reagi da mesma forma, sem o meu controle e nem mesmo deu tempo de “colocar” alguma consciência no momento que eu quis “meter o pé”.
    Eu busquei (automaticamente) em meu ‘banco de dados’ as informações que me embasaram para identificar que aquela situação se tratava de um assalto. Na minha “pasta: assalto”, estão crenças com um “peso” negativo, de ser algo “ruim”, “perigoso”, “assustador”, que se trata de alguém levar as suas coisas como dinheiro, carteira, bolsa, celular, carro, etc; e ao identificar que o que o homem carregava era uma arma (informação/crença) e que aquilo que ele deu foi um tiro, na minha “pasta: armas”, estão as minhas crenças também carregadas de dualidade voltadas para algo negativo, de que é uma coisa “perigosa”, pode “matar” uma pessoa ou deixá-la bastante ferida, que a bala que sai da arma percorre uma distância numa velocidade muito alta e que isso se torna difícil de uma pessoa escapar… estão minhas referências de filmes, de imagens que vi na tv e na internet de pessoa atirando, usando armas e de como elas reagem diante disso, etc.
    Constato que a partir das minhas análises, com os meus conceitos como os de “segurança x ameaça”, eu fiquei indeciso e me questionei se devia sair ou se devia ficar na hora (no momento do assalto eu só pensei em sair do lugar). Convenientemente, logo após o ocorrido, eu me justifiquei dizendo que era para eu ficar pois eu tinha combinado com a pessoa alí naquele lugar e que ia ser mais uma história para contar depois (querendo passar uma imagem de alguém corajoso que lidou com aquilo tudo numa boa).
    O estado de medo que eu fiquei mais a minha reação de assustado na hora, foram consequências minhas, com o meu posicionamento diante de toda a situação, me baseando nas crenças que eu tenho e que usei para entender o acontecimento da minha maneira, no meu ponto de vista. Fui eu, voltado para fora, apontando, culpando e acreditando que o motivo que me levou a querer sair do local foi o homem, o assaltante que atirou para trás e, todas aquelas pessoas que estavam em desespero por tudo aquilo. O que na verdade, o que me levou a reagir e querer tomar as minhas atitudes, fui eu com as minhas crenças e conceitos, minha necessidade de querer saber o que fazer, querer fazer alguma coisa para contornar a situação, de querer me sentir protegido, seguro, julgando (inconscientemente) que este fato foi ameaçador para a mim, para a “minha vida” e para os meus bens materiais.

  39. Jéssica Oliveira

    Estava em uma reunião on-line e foi pedido para que as pessoas se apresentasse, eu me apresentei e tinha uma outra moça que interrompeu e falou algo para a pessoa que estava conduzindo a reunião, a partir disso uma das pessoas que estavam online, falou com base na voz que ouviu anteriormente que parecia uma pessoa tranquila, calma, rapidamente eu respondi agradecendo ( com o conceito de educação) o elogio, que no momento seguinte ficou claro a conveniência da pessoa ao elogiar.
    Porém, ao responder agradecendo a pessoa em questão falou o nome da outra moça e não o meu, consequentemente eu me justifiquei que deveria ter ficado queita, sem responder para não passar a vergonha.
    Me vi neste momento sem graça por mais que não tivesse ninguém me vendo e nem me ouvindo.
    Gerando consequentemente uma mal entendido naquele momento e um pensamento rápido de que fui boba achar que a pessoa estava falando de mim, alem de justificar que não prestei atenção ao responder.
    A consequência disso foi o silêncio que ficou na reunião por alguns segundos e a minha “cara” ao ter respondido ao um “elogio” que não era pra mim.
    Deixando claro o meu comportamento automático de educação, de boa pessoa, além da confirmação de uma crença de que aparento uma pessoa calma e a conveniência em aceitar essa crença. Além do conflito mental entre o meu conceito de educação com a minha conveniência para manter uma imagem que tenho de mim mesma. Tudo com base nas minhas crenças de que “errar” é “ruim”. Que passei “vergonha”, por consequentemente sempre querer ser “certinha” e passar uma boa imagem a todos.

  40. Núbia
    Núbia Bastos

    Eu automaticamente tendo a desistir do que eu creio ser difícil, complexo ou demorado. Automaticamente analiso as situações que eu lido no dia a dia e concluo se é algo difícil, trabalhoso, complicado, demorado ou se é algo fácil de se fazer, rápido e que seja bom para mim. Percebo que para quase tudo que faço, esse processamento de análise de facilidade e tempo está incutido. 

    Consequentemente, quando não olho para isso: descarto coisas e oportunidades que podem me beneficiar a longo prazo no teatro, perco foco e concentração no que concluo ser complicado, descarto informações e acabo tendo falhas ao precisar delas e não tê-las, perco o interesse ou fico de corpo mole para fazer algumas atividades, a qualidade do que faço independente se é boa ou ruim ela acaba sendo influenciada muitas vezes por esses processamentos. Certamente, isso influencia os meus enredos diários, o teatro, o cenário e consequentemente também pode influenciar meu processo íntimo.

    Ao captar algo através do meus sentidos, sem o meu controle faço processamentos mentais e através das minhas crenças identifico aquilo que foi captado, esse é o meu automático. Em seguida, se não boto o ponto, faço outros processamentos atribuindo, lembrado ou associando outras crenças que tem relação com a situação identificada, com base nisso uso as minhas crenças, conceitos, noção de tempo e dualidade como parâmetro para analisar se devo ou não tomar uma decisão e partir para ação, se está dentro das minhas conveniência e concluo que seja fácil, me interesso e parto para ação, caso contrário, não faço, perco o interesse. Também há situações que mesmo que eu não queira fazer eu faço por crer que seja uma obrigação, é conveniente para eu fazer por eu crer que seja o correto, nesse caso o conceito contesta e as justificativas de que “é o certo a se fazer” e que se eu não fazer será ruim para mim cala os conceitos, e então executo as ações, há também situações ao contrário disso, que os conceitos dizem o que “é o certo a se fazer” mas as justificativas de que “ta tudo bem se eu não fazer” ou “da pra fazer depois” vence os conceitos. Isso ocorre desde as situações mais banais até as situações mais sérias e vistas como “importantes” no teatro. Muitas vezes os processamentos mentais que determinam as minhas decisões se dão em frações de segundos, é automático, não tenho o poder de controle sobre isso, e se não olho para a conclusão e me vejo, acabo sendo movida por isso e isso acaba influenciando em como é minha realidade.

  41. José Antonio
    José Antonio

    1- Exemplo: Sou torcedor de time de futebol e gosto de assistir as partidas me comportando como qualquer pessoa que acompanha esse tipo de esporte e, quando estou assistindo sou envolvido pelas crenças que tomei como verdade a respeito do futebol, e também do time que torço, com isso tenho crenças vistas por mim tanto positivas como negativas porque vejo os times adversários e seus torcedores dessa maneira, que por não torcerem para o mesmo time que torço eu acabo vendo eles como rivais e chatos e consequentemente eles me veem do mesmo jeito, devido a programação que determina de como o processamento mental se desenrola eu sempre quero e acredito que o meu time é o melhor e apelo as justificativas principalmente quando ele perde, acabo colocando a culpa no árbitro ou mesmo em algum jogador, e por ter aderido a esse conceito de futebol eu movimento o teatro de maneira que sem perceber me coloco contra outra pessoa que torce para outro time que não seja o meu e fico envolto a dualidade, porque a partir do momento que aderi a essa crença e usei para embasar os meus processamentos mentais automaticamente eu a defendo por causa dos conceitos incutidos que vai criar o oposto e me colocar em posicionamentos para defender o meu ponto de vista e seguir na conclusão conveniente por estar na minha programação que determina que seja sempre primeiramente eu, e com o reforço das justificativas eu mantenho esse modus operandi sustentado pela dualidade. .

    2- Consequências: As consequências de torcer para time de futebol são as reações que vão das físicas as emocionais como discutir com torcedores de outros times correndo risco de se envolver em briga a ponto de até mesmo chegar a brigar, xingar o árbitro, alegria por comemorar uma vitória, aceleramento dos batimentos cardíacos aumento da pressão arterial, isso se estende no âmbito financeiro como gastar dinheiro com camisas, assinatura de payperview e no consumo de bebidas alcoólicas e compras de ingressos, através desse comportamento eu movimento a industria do entretenimento que gera riqueza para muitos envolvidos, percebo que por não ser consciente de que não tenho controle do mental eu fico extremamente vulnerável as emoções e sentimentos que esse tipo de esporte envolve meu corpo reage sem o meu controle então isso é um prato cheio para os donos do jogo se alimentarem porque as emoções durante uma partida de futebol vai das mais variadas possíveis sempre seguindo os extremos da dualidade.

    3- Consciência: Eu comecei a perceber que era totalmente controlado pelo mental no momento em que coloquei intenção de mudar o meu funcionamento, no caso do futebol eu já tendo alguma tomada de ciência eu queria praticar essa ciência com o próprio mental, me lembrava das lições e no momento de assistir vinham as reações principalmente físicas, ou seja, um sentimentalismo do teatro provocou emoções físicas justamente por causa dos processamentos mentais, então eu acabava me irritando e me perguntava por que isso ainda estava acontecendo, eu acreditava que ser consciente era não ter nenhum tipo de emoção, agora sei que elas fazem parte da minha vida no teatro e quando acontece algo do tipo estou ciente que são oriundas de processamentos mentais e aceitar esse funcionamento e que não tenho controle, já mudou muita coisa, no caso do futebol foi algo que esteve muito presente na minha vida e passei por tudo isso relatado, hoje em dia isso diminuiu bastante e continua diminuindo até chegar ao ponto de morrer completamente sem nenhuma intenção.

  42. Italo
    Italo

    EXERCÍCIO 011 – SEM CONTROLE MENTAL – TEMA: PROCESSAMENTO MENTAL (P4)

    1- Exemplo: Há alguns minutos atrás, estava no meu quarto e escutei o vizinho falando em voz alta e contente “Amanhã é meu dia tomar a vacina”, logo em seguida eu ri sozinho e falei para mim em voz baixa “Se ferrou!”. Essa reação ocorreu de forma muito rápida, fora de qualquer controle intencional (com direito a redundância).

    2- Consequência: Mesmo estando só em meu quarto, ouve uma reação, sem o meu controle, ou seja, eu não me antecipei ao que ocorreu, ocorreu de forma muito rápida, eu processei de acordo com a situação que ocorreu. Também houve a minha reação.
    O automatismo, do modus operandi mental, dependente das crenças e conceitos adotados.
    Também há as energias geradas que são resultados do processamento mental
    inconscientes, gerada por cada uma das cinco etapas do processamento mental, e cada movimento, incluído as palavras faladas.

    3- Consciência: Através o sentido audição, eu ouvi e identifiquei a voz do vizinho através do meu conjunto de crenças, que já havia registrado a voz dele anteriormente. Usei a crença que este vizinho é uma pessoa chata, e algumas crenças sobre a vacina. Crença sobre as violações, em que ela altera o RNA trazendo vulnerabilidade, crença que ela gera o estado zoombie, e que muitas pessoas morreram ao tomar a segunda dose.
    Usei os conceitos de saúde em relação os resultados da vacina para a saúde; Inteligência/conhecimento, avaliando a afirmação do vizinho; Gentileza, avaliando os comportamentos do vizinho que eu presenciei anteriormente, isto já estava incutido na crença que eu armazenei sobre a pessoa dele, e veio a tona ao identificá-lo.
    Conclui, que ele estava fazendo uma péssima escolha, conveniência em enxergar a “péssima escolha” em uma pessoa que eu acho chata, e jamais numa pessoa que eu gosto.
    Dualidade, na identificação da voz do vizinho, como informação verdadeira. Nos “danos” gerados pela vacina, na violação e vulnerabilidade, na “morte” gerada pelas vacinas, no conceito de saúde, e inteligência, na conclusão conveniente, dizendo que o vizinho se “ferrou”, na justificativa, em “saber mais” do que ele.

    Esta foi uma reação, com verbalização que ocorreu de forma muito rápida, sem chance de alguma possibilidade de interrupção, eu não consigo controlar meu mental, é impossível. Os processamentos ocorrem numa velocidade absurda, não há como eu me atecipar ou evitar. Igual a outros órgãos que funcionam sem o meu controle, meu cérebro que gera o meu mental tem um funcionamento independente do meu controle.

  43. Rodrigo Lorent

    A uns três dias atrás um amigo meu, veio me conta um caso ocorrido de estupro . Só aí eu já tinha consciência de que ia desenrolar muito teatro interno , porém como só o tema em si já me gerou muito ódio e revolta e a curiosidade de saber foi maior eu não cortei o assunto e mergulhei de cabeça pôs eu sabia que se eu me esquivasse do assunto a minha cabeça iria ficar martelando de curiosidade depois .
    Então conforme ele foi contando a situação de onde começou e porquê começou , os processamentos ja iam criando toda as imagens da sena , e pensando como poderia ou não ter evitado o acontecido , o porque de ter acontecido . Em fim , no decorrer da história eu já estava putão da vida com sentimento de justiça lá em cima querendo torturar todos os estupradores do mundo . e eu observando aqui eu dizia pra mim mesmo ( e teatro) (tem os donos por trás disso tudo )
    ( Esse ódio que eu tô sentindo todos sentem e é isso que alimenta o teatro ) .
    Mesmo assim os pensamentos não paravam de vim em relação ao que eu tinha ouvido , e eu me justificava mas mesmo a pessoa sofreu , o teatro é horrível .
    Os pensamentos de raiva ficaram em mim por volta de uns dois dias até os pensamentos irem se dissipando .

  44. Eliane Lara

    1- O EXEMPLO
    (PROCESSAMENTOS MENTAIS)

    Hoje voltando pra casa dentro do coletivo,estava lotado e não havia mais lugar disponível para eu sentar .Então fiquei em pé com a mochila na mão. Logo um senhor que estava sentado próximo a mim , me falou pra eu guardar a mochila em um vão que tinha entre suas pernas e o acento em sua frente. Antes de colocar ,pensei :
    Ho ,que gentil,vou por mesmo ,assim fico sem o peso da mochila e com as mãos livres pra me apoiar .
    Assim fiz. Mas logo em seguida veio uma moça e ficou com os braços na minha frente e me afastando do local onde a mochila estava e tapando a minha visão da mochila. Pensei :
    Caraca, será que ela e ele são cumprices e combinaram pra roubar a minha mochila.
    Será que ele realmente quis ajudar . E os processamentos rolando no juízo . Eu hein vou ficar de olho .

    2- CONSEQUÊNCIAS

    Os pensamentos , me deixaram inquieta,tensa , surgiram dúvidas , intenções . Eu já querendo dar um jeito de tirar a mochila dali ,me vi insegura,com medo e a mente me lembrando que eu tinha cartão ,e uns trocados na bolsa , cartão de ônibus , não posso perder ( preocupada com o que ainda não existe, gerando energias com base em uma suposição, invenção da minha mente) . Dei uma olhada em volta ,procurando outro lugar ,pra sair dali . Só vi no final as minhas conclusões com esses pensamentos rolando e ri . O que se passa na mente o corpo reaje ,com emoções descritas no DNA e sentimentos gerados através das minhas crenças e conceitos ,tensa , medo de perder algo , supondo um roubo ,uma dificuldade após o suposto roubo da mochila,ou seja sai do presente , divagando na imaginação .
    Aí a moça desceu e o senhor continuou sentado e deu um sorriso pra mim. Pensei, ele nem imagina o que se passou na minha mente.

    3- CONSCIÊNCIA

    Vi esses pensamentos se dando e foi muito rápido,uma conclusão atrás da outra,foi vindo , passou por minhas crenças convenientes,que tem pessoas mal intencionadas ,de má índole ,que não posso confiar em ninguém e na mochila tem pertences que são necessários e úteis pra mim, não posso perder( isso está em mim,partiu de mim). Sem cartão e dinheiro como vou fazer pra pegar a próxima condução, já estou com fome . Essas informações são minhas crenças e estão armazenadas na minha caixinha , são necessárias .
    Após eu já ter decidido( conclusão conveniente) a colocar a mochila no vão ,pra ficar livre ,surgiram alguns conceitos questionando a minha decisão :
    Vai colocar a mochila nesse piso sujo? (conceito de higiene) , e tem um vidro de perfume ,se virar derrama tudo ,vai ter prejuízo ?(conceito de econômica), e se roubam? ( conceito de honestidade/desonestidade) . A minha personagem ali vestida de cidadã agradecida ,de educada , honesta e simpática,essas foram as justificativas pra manter a mochila no vão . ( Vieram assim: Não vou pegar a mochila,sou educada,e agradecida ,ele foi gentil cedendo esse local , não vou fazer desfeita ,sou boa cidadã,passageira legal) . Não controlo os meus
    pensamentos ,fui vendo as cenas se desenrolar ,eu avaliando, julgando , justificando e concluindo , usando a dualidade , sempre no estremo . Eu agradeci ao senhor por guarda mochila ,com um sorriso no rosto, usando meu conceito de educação. É o trabalho do mental processar informações,quem fornece combustível sou eu , crenças e conceitos , minhas conveniencias ,que são embasados na dualidade.
    Eu faço isso o tempo todo ,com tudo ,que vejo , escuto,toco , sinto cheiro e o sabor.
    Esses processamentos mentais ,ocorrem ,não tenho controle algum sobre o que se desenrola ,porém a consciência sobre isso me deixa menos vunerável a gerar energias que se acumulam no meu veículo físico. E a cada ciência que tenho sobre o meu funcionamento mental , meu modus operandi,mais vou sabendo sobre mim e como funciono. Me auto-observando na minha vida cotidiana,em todos os cenários dos meus teatros.

  45. MARCOS VINÍCIUS SERAFIM

    1 – Exemplo
    Fui ao sacolão com a minha esposa e do sacolão  ela primeiro quis ir na mercearia ao lado para comprar alguns itens, e eu não queria sair do carro minha conveniência era ficar no carro esperando que ela fizesse as compras, daí fomos ao sacolão e na hora de comprar as coisas ela me pediu para ir no salão próximo para marcar a unha e me pediu para comprar as coisas da lista do sacolão e nessa hora eu que queria ficar no carro disse pra ela: porra você fala que só ia no sacolão e agora inventa de fazer outras coisas você é muito folgada e nisso rolou discussão e quebra pau ela me chamou de estúpido e eu retruquei e no fim das contas ela marcou a unha e eu comprei o que tinha que comprar do sacolão.

    2 – Consequência
    Uma discussão que gerou uma briga desnecessária por causa de uma bobagem que criou um embate entre nós com ofensas de ambos os lados e resto do dia ficou com um clima pesado e para amenizar a situação falei pra ela que se ela precisasse de sair para fazer alguma coisa eu levava ela numa boa.

    3 – Consciência
    A minha consciência é que nesse hora agi no automático, por toda a vida fui assim eu cristalizei a crença de agir assim como marido justificando que quando o casal não briga é para fingir de educado na frente dos outros, mas me observando e sabendo disso consigo perceber o meu funcionamento regido pelo mental através das minhas crenças, conceitos e conveniência com a dualidade presente em tudo e os embates que isso gera. E nesse exemplo eu percebi que não há nenhum controle da minha parte porque se tivesse algum iria raciocinar naquela hora que seria melhor fazer o que a esposa queria prevendo que ia evitar desentendimentos e o desgaste de ambas as partes e tudo ficaria em paz, com o controle da situação não ia me arrepender por ter agido da forma que agi e também não precisaria me desculpar para contornar a situação e tentar melhorar o clima ruim.

  46. Renan Nascimento

    O meu irmão, tem um comportamento que quando acontece, quando ele se mostra, ( não no sentido de se exibir ) eu reago um pouco, fico me sentindo frustrado. O comportamento dele é de algumas vezes gritar com a mãe, falar com arrogância com os cachorros… Eu fico incomodado com isso. Na hora quando ele faz isso, eu fico bem “pra baixo”, JÁ PENSANDO EM ALGO PARA ME VINGAR. fico mentalmente pensando nas possibilidades que eu posso usar para me ‘vingar’. Sabendo que o comportamento dele é esse, evito de compartilhar conteúdos de jiu jitsu com ele ( ele também treina ).

    Se aparece algum conteúdo de jiu jitsu que ele não acha no YouTube, ainda penso em compartilhar com ele, mas lembro das coisas que ele faz, sobre gritar com a mãe, tratar os cachorros com arrogância… Aí não compartilho.

    Aí, hoje, antes de sair de casa pra ir dar instrução às crianças, dêu um modo zumbir em mim. Falei assim à ele: “Ei, tu viu aquele vídeo do Andy Murasaki falando sobre a guarda de la riva?”. Depois que falei isso, ele disse que não havia visto. Aí perguntei-lhe se ele queria que eu mandasse o vídeo pelo whatsapp, aí ele disse que queria. Mandei o vídeo pelo whatsapp, e eu acho que este troço nem assistiu.

    Depois disso, bateu tipo um arrependimento.

    – AS CRENÇAS –
    Trouxe a crença de prática esportiva, técnica, vídeos de posições.

    – OS CONCEITOS –
    O setor de conceitos de – pessoas fracas no jiu jitsu, que não tem tanta força física, técnicas que não necessitam da força bruta, etc. Avaliei que o vídeo iria beneficiá-lo, que iria ser positivo, bom para ele.

    A manifestação onde estava o resultado conveniente, perguntando-o se ele queria o tal conteúdo.

    – A CONSEQUÊNCIA –
    A consequência foi um arrependimento, ou uma sensação de arrependimento. De tipo, não era pra eu ter falado aquilo.

  47. Geovania Pereira
    Geovania Pereira

    EXEMPLO:
    Processamento Mental
    Hoje eu tinha muitos compromissos a cumprir. Ao mesmo tempo, também tinha várias atividades em Reversão Humana (curso, exercícios, pág.320 mil anos etc).
    Meu processamento mental foi: vou resolver na parte da manhã todas as coisas do teatro e depois fico livre para as atividades da RH.
    Crenças: Como pessoa responsável e dedicada ao trabalho, sempre me esforcei para manter uma imagem de pessoa idônea, trabalhadora, irrepreensível, dedicada, que preza pelo capricho em tudo que faz, que cumpre os prazos, que não deixa ninguém na mão, colabora com todos e com a empresa, inclusive sempre me adiantando para resolver todas as questões. Tudo isso, claro, também com intenções de obter promoções, conseguir aumento, enfim, fazer carreira. Essas sempre foram minhas crenças. E mesmo como autônoma, as obrigações são as mesmas, tendo que cumprir prazos com clientes, lidar com fornecedores e prestadores de serviços, não deixando ninguém parar por falta de suporte da minha parte. E essa sempre é minha atitude em relação ao trabalho que executo, seja qual for. Planejei achando que tinha tempo suficiente, e que depois eu podia recuperar o tempo perdido etc.
    Conveniências: Já vieram prontas das crenças. Atender às urgências do teatro para não me dar problema e ficar “bem”, manter minha imagem de eficiente e agradar a todos.
    Conceitos que contestaram o resultado: responsabilidade com meu processo íntimo, honestidade (intima), tempo (esgotado).
    Justificativas: o que tenho pra fazer no teatro é rápido. O que tenho pra fazer em Reversão Humana é mais demorado. Logo volto e resolvo tudo.

    CONSEQUÊNCIAS:
    Não consegui resolver a maioria do que havia planejado em relação ao teatro, e ainda durante a manhã houve mais atividades em RH. Ocorreu um acúmulo muito maior. Não resolvi o teatro e fiquei muito atrasada em RH.

    CONSCIÊNCIA:
    Como toda intenção promove uma inversão, tudo que planejei ocorreu ao contrário. Ficou claro para mim o processamento mental correndo sem meu controle, onde não consegui impedir a conclusão conveniente, não houve o apreender ou a colocação do ponto no início do processamento, e nem após a conclusão.
    Não há nada que eu possa fazer para impedir que um processamento mental ocorra, é o desenvolvimento da consciência sobre isso que pode me tirar da vulnerabilidade desse funcionamento. E junto, a honestidade íntima e humildade, pois a programação não pode ser alterada. Funciona dessa forma e ponto.

  48. Cida

    Um exemplo, ao estar em meio a uma sucessão de afazeres domésticos, surge em pensamento, sobre a qualidade do que estou fazendo, se o serviço está sendo feito de forma completa e antes mesmo de terminar uma tarefa, já vem a lembrança de fazer mais outra e depois mais outra; “tem que fazer isto, tem que fazer aquilo e depois aquele outro”.

    A consequência disto é que o trabalho não se desenrola , não rende, fica travado, se torna cansativo e o corpo também sente este cansaço bem como tensões e, além disto, o serviço não fica de forma satisfatória.

    A consciência sobre este fato é que, ao acontecer isso, o trabalho é desenvolvido de forma pesada, o jogo nos pensamentos de cobranças para fazer uma coisa atrás da outra, atropela, sai “errado”, gera um esgotamento, uma ansiedade para terminar logo. E ao fazer as tarefas de forma espontânea, o serviço vai se desenvolvendo com leveza e quando se vê, muito mais coisas são feitas e nem há percepção sobre isto, só depois de realizado : “poxa, fiz tudo isso “!, e sai de forma leve, prazerosa.

  49. Maria Helena Gonçalves Dias
    Maria Helena Gonçalves Dias

    EXEMPLO:

    Semana passada fiz uma pesquisa para adquirir uma cadeira de escritório pois a minha, pelo tempo, já tinha dado problema. Busquei por uma que não fosse muito cara, pois precisava comprar outros acessórios importantes para o escritório. Pelas imagens me agradou uma que era exatamente o que eu precisava. Resolvi ir diretamente à loja para ver o produto de perto, e poder constatar se realmente era o que o anuncio mostrava. Determinada a comprar aquela que tinha visto no site, sabendo que tinha bom preço, ao chegar na loja, me deparei com um outro modelo, e na hora vi que o preço era muito mais caro do que a outra que eu tinha visto no site, pois o material era de melhor qualidade e era de um designer famoso. Acabei por comprar a que era muito mais cara, mesmo não sendo a que eu realmente queria comprar.

    CONSEQUÊNCIA E CONSCIÊNCIA:

    Ao chegar em casa, meus conceitos de economia, sensatez, necessidade, prioridade, responsabilidade, continuaram a questionar/avaliar aquela aquisição (gerando dúvida e conflito interno) tão mais cara do que a que eu estava determinada a comprar. Acabei por comprar a que eu acreditava ser melhor, ou seja, gastando mais do que eu queria, e deixando de comprar outros acessórios que realmente eram necessários, pois as justificativas entraram para calar meus conceitos: aquela é mais bonita, é de melhor qualidade, vai durar mais, não iria ter problemas, já que era de excelente qualidade, fora o status por ser de um designer famoso, é linda, enfim, as conveniências prevaleceram (conclusão conveniente), com muita dualidade.

  50. Roseane Silva

    UM EXEMPLO QUE NÃO TENHO NENHUM CONTROLE SOBRE OS MEUS PROCESSAMENTOS MENTAIS

    EXEMPLO: Concluir que a minha líder no trabalho não gostava de mim, acreditei que me colocava em posições difíceis e que exigiam muito esforço físico. Justifiquei também que nem todas as minhas colegas faziam o mesmo esforço que eu, sendo colocadas em posições que considero mais leves que eu, e que ela estava me testando, por saber que em experiências passadas eu já estive na mesma posição de líder. Recentemente vários processamentos desta natureza surgiram, em que avaliei, a sua postura e capacidade como líder, com conotações positivas e negativas, me julguei intimamente que faria diferente em muitos momentos, por identificar vários erros dentro do processo.

    CONSEQUÊNCIA: Me posicionei de acordo a minha conclusão, me coloquei em estado preventivo, cautelosa diante da minha líder, fiz cobranças íntimas criando intenções de alcançar as expectativas, trabalho acreditando que estou sendo avaliada, mais que as minhas colegas. O meu relacionamento com a minha líder é restrito apenas a assuntos do trabalho, não temos a proximidade ou abertura para falar assuntos aleatórios, há distancia entre ambas as partes. Hoje recebe um feedback e foi o oposto do que eu concluir, na avaliação que ela fez, desempenhei com uma ótima capacidade todas as funções delegadas a mim, tive uma boa avaliação estando dentro de todos os critérios exigidos pela empresa, e ressaltou também que pelo meu perfil acredita que estou lá temporariamente até que melhores oportunidades surjam.

    CONSCIÊNCIA: A minha conclusão mental determinou como o meu personagem de profissional se posicionou dentro do teatro, a minha líder também é um personagem dentro do teatro, que julguei de acordo as minhas crenças. Automaticamente inventei a forma que a vejo e julguei como ela me vê, enxergamos de formas diferentes, pois cada uma tem o seu conjunto de crenças de acordo as sua conveniências, a forma que a vejo e que ela me vê não está de acordo os meus julgamentos, a minha conclusão é com base em minhas percepções que são individuais.
    Uma conclusão mental desencadeou outros processamentos mentais, todos eles são com base na dualidade. Há um peso dual ao apontar a forma que a minha líder me vê, julgando que ela não gosta de mim, neste momento me coloco na posição de vítima e coitada, sugerindo que sou colocada em posições difíceis que exigem muito, ignorando que tenho a habilidade para desempenhar as funções que algumas colegas tem dificuldade de executar. As consequências também são apontadas com dualidade, tendo pontos negativos diante do que julguei e pontos positivos diante do feedback que recebe. As minhas ações após a minha conclusão, tem um peso dual ao me colocar cautelosa, estado preventivo, gerando também tensão, incômodos, as minhas cobranças e intenções de querer fazer certo para alcançar as expectativas. Alcançar as expectativas na intenção de me mostrar superior, capaz, ao apontar que tenho competência para fazer melhor ou diferente, por ter experiência na área, também me sentir superior ao receber o feedback descrevendo o meu perfil.
    A minha conclusão gerou o meu entendimento que me condicionou a agir seguindo uma lógica de como devo mostrar o meu perfil de profissional, sendo comprometida e produtiva que estão relacionadas ao meu conceito de trabalho/compromisso . Há também a intenção de me mostrar uma boa profissional na intenção de ser recompensada, sendo reconhecida pelo meu trabalho e elogiada.
    Acreditei e criei indiferenças e distância entre mim e a minha líder, para julgar o seu perfil, busque no tempo passado um arquivo piscante de quando eu era líder de produção, para comparar as habilidades.
    Me coloquei cega diante das minhas conclusões, reagir inconsciente com base na dualidade e vulnerável ao teatro, me condicionei e limitei a enxergar o que concluir de acordo os meus entendimentos.

  51. Suilene

    Meu exemplo, minha vivência de falta de controle no processamento mental :

    Na sexta-feira a noite recebi uma mensagem de uma amiga moradora do mesmo bairro que eu.
    Ela me oferecia 05 tartarugas, pois a proprietária está de mudança para um apartamento e os animais precisam de espaço e cuidados.
    Nossa…..fiquei empolgada por todos os motivos: sou bióloga, adoro animais e tenho cuidados para com eles, minha casa tem espaço e há tempos estava querendo ter uma tartaruga ( imagina 5 então !!!!!).
    Estava muito feliz.
    A pessoa ficou de me trazer no sábado, mas não trouxe. Fiquei atenta ao celular o dia todo aguardando a confirmação .
    Minha desculpa para justificar esse atraso era de que “os italianos daqui são bem lentos mesmo” 🙂
    Eu havia contado a novidade para minha família . Estávamos todos aguardando.
    Nesse tempo de espera me surgiu uma dúvida inconveniente: e se o pessoal do Ibama vem ate minha casa por denuncia de alguém? Bom….sou bióloga , me sinto autorizada a ter esses bichinhos em casa, mas……será o fato de ser bióloga que não me torna mais esclarecida sobre a necessidade de autorização para manter esses animais em cativeiro? Fiquei nesse dilema até domingo, e como ainda não havia obtido a confirmação da minha amiga, passei por cima de meus planos que eram esperar que ela me procurasse ou aguardar até segunda-feira, quando eu mesma entraria em contato com ela ., e acabei mandando mensagem pelo celular e pra minha surpresa a resposta foi positiva………segunda -feira elas seriam trazidas.
    Meu receio sobre o Ibama foi por água abaixo. Procurei esquecer.
    Esses animais não tem registro mas são crias de antigos animais desse proprietário. É certo que não foram retirados de seu habitat. Me sinto autorizada em tê-los e vou aos poucos e discretamente me informar sobre como registra-los.
    Então, hoje chegou e a família Tartaruga chegou também……são tão feinhos que chegam a ser lindinhos. Estão com falta de cálcio e já se deliciaram na grama e comeram coquinhos.
    Agora vou continuar com os processamentos mentais porque esses bichinhos estão aqui e vou observá-los sob os cuidados que precisam.

    Vale ressaltar que, durante esses dias eu me observei e vi todas as etapas de meu processamento mental em ação. Não me critiquei , sem elogios também……fui agindo e reagindo dentro de minhas crenças de gostar de animais, minha conveniência em ganhar esse presente de que tanto gosto ( sei também sobre as minhas carências supridas nos cuidados para com eles); procurar pela pessoa para definir a entrega; meus conceitos em ser formada na ciência biológica e ter autorização nessa tutoria: minhas justificativas de minha casa ser ideal para elas , além de meus cuidados oferecidos; e a dualidade de optar por tê-las.

    É claro que outras situações foram vividas até então,mas optei nesse relato porque teve início na sexta -feira sendo concluído no dia de hoje , segunda -feira. Foram 3 dias onde meus pensamentos no desenrolar desse caso eram muitos e me surgiam em vários momentos dos meus dias.
    Estou tranquila e esse processo todo sei que também ficaria caso o desenrolar fosse outro.
    Isso é muito bom de saber….. (aqui contém crenças, conceitos, conveniências, justificativas e dualidade )

  52. Poliana Soares de Carvalho
    Poliana Soares de Carvalho

    Meu melhor exemplo continua sendo meu remédio pra dormir.
    Toda noite faço o processamento que vou tirar o remédio que induz o sono. Aí começa um diálogo mental e vejo as justificativas para eu tomar o remédio só por mais aquela noite. Não consegui até hoje e no dia seguinte sempre vem a culpa por estar presa neste labirinto.
    Consciência: Vejo que meu mental está me dominando e não consigo controlar meus processamentos que me induzem a estas atitudes. Mesmo sabendo que não tenho um sono real e reparador, e que uso essa ferramenta como fuga, não tenho controle .
    Consequências: Além de continuar presa, os remédios me deixam irritada, mal humorada, sem atenção, tiram parte da minha percepção da realidade. O sentimento de culpa e impotência me levam ao auto julgamento.

  53. Bruno Pereira Dantas
    Bruno Pereira Dantas

    Quando eu tenho um compromisso com a minha sustentabilidade, ou seja: Tenho um compromisso com horário marcado e, dependo de transporte público do qual não tenho controle do trânsito, de fluxo de passageiros, de imprevistos, etc.

    Processo a crença de que sou um bom funcionário, processo o conceito de pontualidade e o conceito da sustentabilidade.

    Estou dentro do teatro da minha sustentabilidade, vestido de funcionário pontual e responsável, integralmente no teatro, não estou em auto-observação, vou permitir que todas as etapas de meus processamentos mentais se desenrolem sem controle, isso me trás:
    -Raiva
    -impaciência
    -Projeções preocupadas com atrasos
    -Começo a xingar mentalmente
    -Diversas reações físicas
    -Diversas expressões faciais.

    Dentro desse meu processamento mental, começa também um ciclo de conclusões convenientes e justificativas, diversos diálogos mentais para me defender do atraso, diversos cenários favoráveis a mim, de acordo com as minhas conveniências de um “bom funcionário”, também diversas justificativas para reclamações ou questionamentos do que vou ouvir caso, a viagem no fim, realmente me faça chegar atrasado.

    Perdi meu tempo no fim, com meu modus operandi via mental.

  54. Rodrigo Ferreira
    Rodrigo Ferreira

    Sempre tive sono tranquilo, durmo rápido e não tenho dificuldades. Porém, há alguns dias, levantei na madrugada para pegar um pouco de água. Mal saí da cama e eu me vi com o famoso “DJ mental” a todo vapor, somado a um diálogo interno com uma questão de trabalho.

    Retornando à minha cama, alternei um pouco entre a consciência, fazendo a observação em silêncio, e momentos em que, sutilmente, estava observando, mas “torcendo” para que a confusão mental parasse (isto é, uma intenção que nada tem a ver com auto-observação). Fui conferir e já tinham se passado cerca de 20 min.

    No momento em que eu constatei como eu estava manobrando para tentar parar de pensar, passei a observar aquele fluxo e a minha agitação em silêncio “de verdade”. Nem percebi e adormeci tranquilamente.

    Neste exemplo, ficou explícito que, como não tenho nenhum controle sobre meus processamentos mentais, o “DJ” e o diálogo interno se iniciaram sem que fossem solicitados. E, claro, também não me foi possível “desligá-los” quando eu quis, muito pelo contrário: tudo foi ampliado. Inclusive, no momento em que eu estava na torcida para que o pensamento parasse, já se tratava de mais um pensamento dentro daquele fluxo intenso, justificado com argumentos de “Preciso dormir!”.

    Ou seja, enquanto a intenção de parar não foi observada, eu achava que estava consciente, mas, na verdade, aquilo fazia parte do mesmo looping infinito, com base na dualidade. Observar e querer controlar foi uma óbvia ação que fiz usando a mente, que só trouxe inversão: eu olhei e fiz um novo processamento mental, em cima do que estava acontecendo, avaliando que aquilo deveria parar.

    O fato de surgirem enredos teatrais, só confirma o que já é largamente exposto neste trabalho: eu mesmo é quem alimento a minha mente. Naquele momento, eram minhas crenças, conceitos, conveniências, justificativas e dualidades em sequência, isto é, os meus envolvimentos nesta ilusão. Isso, incluindo as justificativas que dei na “falsa” auto-observação, pois estava “pré-ocupado” para conseguir adormecer logo.

  55. Luiz Carlos Lepcke

    O meu exemplo.
    Antes de viajar para o ultimo curso de R H em janeiro de 2021- eu combinei com a pessoa que ia me pegar no aeroporto, que quando eu chegasse eu fosse para a área de desembarque, para aguardar a minha carona, e que eu desse um toque para o celular da pessoa que me aguardava, para que ela fosse me pegar.
    Eu cheguei e fui para o local combinado. Aconteceu que eu não consegui falar com a pessoa que ia me buscar, e depois de varias tentativas sem sucesso, eu resolvi voltar para dentro do aeroporto, e fui pedir ajuda para conectar a internet do aeroporto( Aqui eu vejo a intenção de querer resolver a situação, abandonei o local, ouve processamento mental e eu não tive algum controle.)
    Continuando. Quando eu entrei na porta e caminhei um pouco eu subi uma escada que deu acesso ao piso superior. Pedi ajuda num setor de informação. Após isso eu fui retornar para o local combinado. Aconteceu que eu resolvi perguntar para uma pessoa onde era a saída, a pessoa falou sobe naquela escada e volte que a porta de saída fica a direita.
    Nesse instante eu lembrei que tinha entrado numa porta, caminhado, e tinha subido uma escada ( Ignorei essa parte, fui desviado enganado por mim mesmo, a prova que não tenho controle sobre os processamentos mentais)
    Fiquei confuso e fiz o que a pessoa disse, subi a escada, caminhei achei a saída, e fui para o local combinado. A pessoa responsável pela minha carona, fez contato comigo, falando que o motorista tinha circulado mais de uma vez e não tinha me visto. E eu falei por mais de uma vez que, eu estava ali esperando e o rapaz não aparecia. Ate que, a pessoa responsável que estava contatando comigo me perguntou, se eu não estava no setor de embarque, e por isso o motorista não me via.
    Naquele momento lembrei da escada que eu tinha subido e fui parar no setor de embarque, e respondi, sim estou no lugar de embarque, vou descer. Desci para o lugar certo, o local de desembarque, e lá estava a minha carona.
    As consequências foi o teatro que ocorreu, as pessoas envolvidas me ligando, constrangimentos que eu tive, por falta de atenção, perda de tempo, demora para chegar no destino final. O que eu combinei, programei, intenção, saiu diferente.

  56. Helena Batista

    Descreva um exemplo detalhado que mostra que você não tem nenhum controle mental, ou melhor, os seus processamentos não podem ser controlados por você.

    Meu exemplo:
    Já faz algum tempo que me deparei ganhei (CONSCIÊNCIA) que eu na hora de cozinhar, o mental dispara com processamentos mentais para que eu demore o menos tempo possivel na cozinha.

    Quando eu começo a cozinhar e o prato é um pouco mais elaborado, demorado, não daqueles pratos que é macarrão com mais qualquer coisa, me vejo numa velocidade que eu fisicamente por vezes não consiguo acompanhar, o que faz com que eu acabe por me queimar, ou a água da panela derrama sobre o fogão deixando tudo uma porcaria.
    Estas são as (CONSEQUÊNCIAS) da minha pressa.
    Por vezes me digo que tenho que me acalmar que não há necessidade de tanta pressa, mas falar com o mental (eu) cai em saco roto.
    Isto me acontece principalmente quando cozinho um prato que demora mais tempo a confecionar.

    Isto se passa comigo principalmente quando faço lasanha.
    Quando começo o processo no fogão para começar a cozinhar é ai que começa a comédia em modo acelerado. (Isto não é uma receita).
    Ponho o azeite, depois tenho que descascar a cebola e o alho, esperar que refogue um pouco para meter a carne, isto se passa com o fogo no máximo.
    A pressa de acabar é muita, não quero ficar ali muito tempo.
    A carne cozinha um pouco, junto todos os condimentos que faltavam bem rápido.
    Entretanto vou lavando a louça que sujei, arrumo todas as coisas para quando acabar de cozinhar não ficar mais tempo ali.
    Sinto que todo o tempo que estou na cozinha poderia estar fazendo outra coisa mais interessante (este é o meu dialgo mental que não cessa nunca enquanto fico na cozinha).
    Mas claro somos 3 pessoas temos que comer, por isso de nada adianta fazer uma guerra (me digo).
    As coisas vêm vindo, via mental e vou aderindo ao que o mental me vai propondo e a minha falta de me observar me faz surda de mim mesma e sigo dando asas ao dialgo mental.
    Com o prato ainda por completar continuo frenéticamente para acabar com aquilo.
    Para a lasanha gosto de cozinhar a massa e nunca uso a pré cozida, é claro que isso necessita do seu tempo e alguma delicadeza ao manipular.
    Sigo na minha maratona para finalizar depressa, depois de cozinhar a massa devo fazer cuidado para não me queimar e também para que a massa não quebre ao tirar da água, acontece tudo ao contrário, a massa quebra porque estou com pressa e acabo por me queimar na água quente quando retiro a massa da panela.
    Carne cozinhada, massa pronta, toca a montar o prato, só que nessa aceleração toda pra ir embora da cozinha não retifico os temperos.

    Tudo pronto vai ao forno alourar, e quando provo vejo que lhe falta algo de temperos.
    Em todo esse processo de cozinhar bebo muita água me dá até a impressão que os meus dialgos incessáveis me dão sede.
    Este meu comportamento na cozinha há bem pouco tempo que o começei a ver, é incrivél como eu me porto na cozinha sem nehum controle. Talvez depois desta discrição em escrito eu já aja de outra forma. Bem importante me ver,

    0

  57. Dariane Rabaioli

    Exemplo:
    – Na última viagem longa de carro que fiz recentemente teve um percurso na BR 101 que pegamos congestionamento que durou cerca de 1h. O trânsito parou e era em um trecho que não havia possibilidade de saída para um posto de abastecimento e conveniencia. Ao me deparar com o trânsito parado já comecei a ficar tensa, pois estava com a bexiga cheia, louca para fazer um xixi depois de tomar 1 térmica de água no chimarrão. Imediatamente comecei a fazer vários processamentos mentais querendo entender por que o trânsito estava parado, quanto tempo iríamos ficar presos e se eu ia aguentar até conseguirmos um local para eu ir ao banheiro. A cada metro andado ficava na expectativa e ansiedade de enxergar o fim do congestionamento. Como não via nada além de uma imensa fila de carros, caminhões fiquei processando quais as alternativas eu tinha caso eu não aguentasse tais como: descer do carro e fazer xixi na rodovia… impossível. Colocar uma toalha no banco e fazer xixi nas calças… não ia ser legal …e fiquei lá matutando como iria sair daquela situação. Eu criei aquela tensão toda embasada em arquivos piscantes de outras viagens onde chegamos a ficar 3 horas parados no trânsito.

    – Consequências: reação física sem controle, tensão, cre-cri-cri, criação de arquivo piscante.
    Naquele momento observei que eu não tinha controle dos processamentos mentais e como acionei uma série de pensamentos e raciocínios para resolver a situação, mesmo eu vendo o que estava acontecendo, que havia arquivo piscante, conceitos acionados e que tudo estava sendo potencializado por mim via mental, por referência passada e supondo situações e consequências futuras. Eu queria ficar calma, mas não conseguia, a consciência que tinha sobre arquivo piscantes, processamentos mentais, cre-cri-cri + reações físicas não eram suficientes para calar o mental e até eu não me dar uma resposta do que seria possível eu fazer, no caso onde e como fazer xixi no carro mesmo, a reação do meu corpo era intensificada. Até que eu achei um pote plástico que eu levava lanche para a viagem e conclui que caso não aguentasse até chegar em um local com banheiro, eu faria xixi naquele pote mesmo. Pronto, todo o desespero passou, os processamentos mentais acalmaram e eu viajei tranquila até sairmos do congestionamento e parar em um posto de combustível.

    – Consciência: a minha consciência diante do que se desenrolava era como de fato não tenho controle do que penso, do que processo e como consequentemente o corpo reage. O funcionamento mental se dá sem controle, no momento que identifiquei a situaçao como problema automaticamente a máquina ligou em busca de entender e achar uma solução, o que e como fazer para eu me sair bem daquilo. E no momento que eu dei uma resposta, uma possível “solução” para aquele caos que criei o mental calou, sossegou e as reações físicas diminuíram. Criei um problema, fiquei vasculhando no meu banco de informações as possibilidades que eu tinha e até não encontrar uma que estivesse de acordo com minhas crenças e conceitos o mental não calou. O mental funciona sem o controle, tentar evitar, combater ou fazer qualquer coisa intencionalmente para sair do mental só reforça e potencializa o seu funcionamento.

  58. Cristiane

    Hoje fui pagar um boleto de cartão do meu marido,seu vencimento era hoje.
    Eu costumo pagar no centro da cidade em uma loteria, só que uma colega de trabalho me informou que ali perto tinha um lugar que támbem recebia.
    Gostei da idéia ,e no horário do almoço fui na tal loja.
    Perguntei para o moço que estava atendendo se ali recebia boleto de cartão e ele disse que sim.
    Só que quando ele viu o valor disse que para eu pagar meu boleto lá ele teria que passar uma vez receber uma valor,depois passar novamente e receber o restante.
    Ele já tinha feito isso com outros clientes e tinha dado certo.
    E foi o que ele fez.
    Só que não deu certo,ele passou uma vez ,ok recebeu, passou novamente e não deu certo.
    Então ele me avisou que para eu pagar o restante teria que gerar outro boleto.
    Só que gerar outro boleto,era fora de cogitação. Só conseguiria fazer isso para fazer o pagamento no outro dia.
    Só que vencia hoje.
    Então pedi ele para tentar cancelar o que já estava pago para eu pagar o valor integral em outro lugar. Ele tentou ,mais não conseguiu,e me avisou que enquanto não caísse no sistema não tinha como cancelar.
    Daí já no automático meu cérebro começou,”nossa meu marido vai falar até”.
    “Nossa mais esse moço támbem”.
    “Isso que dá ser conveniente,fui tenta facilitar as coisas pra mim”.
    “Aí, nem sei o valor do juro por atraso”
    E os processamentos ocorrendo e eu observando.
    Meu corpo começando a reagir.
    Eu tentando me manter calma para não perder a sabedoria nas palavras nem dá mais munição pro mental e daí eu perder a calma mesmo.
    Então conversamos e decidimos que ele ficaria com meu boleto,com o valor que constava já pago,só que durante o dia ele iria continuar tentando e se conseguisse me ligaria avisando.
    Concordei com ele ,e fui para o trabalho.
    Lá o mental continuou,”à eu tenho quase certeza que ele não vai conseguir não”.
    “Vou ter que deixar para amanhã mesmo”
    E eu só observando tudo,sem dá munição para ele.
    E observando também a tenção querendo tomar conta.
    No final do dia ele me ligou me avisando que havia conseguido cancelar o pagamento e que era para eu passar lá e pegar meu dinheiro e o boleto.
    E ainda deu tempo de pagar o valor integral em outro lugar.

Anthonio Magalhães
Anthonio Magalhães

Anthonio Magalhães, é escritor, autor da Reversão Humana e é especialista em modus operandi humano. Outros trabalhos de Anthonio Magalhães: AOQ, Anthonomia, Troca de Olhar, Projeto Sirianos, Lucidópolis, 320.000 Anos e vários personagens criados para apresentar os seus trabalhos. Até o presente são 07 livros + 01 apostila publicados e 4 livros em desenvolvimento.

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