Entrar Cadastrar
Esqueceu sua senha?
Uma senha sera enviada para seu e-mail
Início

Em seu comentário traga 3 situações diferentes em que você desenvolveu o CRE CRI CRI em seu modus operandi.

Não traga situações de terceiros. Foi solicitado que seja trazido sobre o seu modus operandi.

Para haver o CRE CRI CRI há um passo a passo de:

1- crer

2- criar 

3- cristalizar

Atente que foi solicitado que você traga 3 desenvolvimentos de CRE CRI CRI que ocorreram em seu modus operandi e não esqueça que cada um tem 3 etapas: crer, criar e cristalizar.

Quanto mais profundo você for em cada desenvolvimento CRE CRI CRI, mais resultados você terá.

Não foi solicitado o seu relato de como se dá em cada humano o CRE CRI CRI, o que foi solicitado são 3 exemplos completos que ocorreram no seu modus operandi. E cada exemplo deve ser o mais detalhado possível.

Fui claro e detalhado na orientação para a sua participação. Espero que você participe corretamente para que os resultados de consciência sobre si comecem a aparecer. Só depende de você.

Faça o seu comentário de forma ORGANIZADA. Sem organização não é possível alguma constatação.

Obs.: Às 22h é o prazo limite para participar deste exercício.

111 Respostas

  1. William Pereira de Lima

    1- Crer
    Eu creio que seguindo o material de RH, eu posso aplicar os conhecimentos na minha vida profissional e pessoal.
    2 – Criar
    Eu procuro viver minha vida sem procurar forçar as coisas para acontecerem, então eu deixo fluir, falando da vida profissional, não tenho medo do que pode acontecer no amanhã, apenas deixo rolar, resolvendo os problemas que aparecem. Recebo indicações de conhecidos para fechar contratos de suporte em empresas, sendo assim, vou, exponho meu trabalho, aguardo o tempo correto e envio as propostas, mas sem aquele apelo mental de ter que fechar, apenas deixo rolar.
    3 – Cristalizar
    Quando fecho o contrato, começo a executar meu trabalho e vou aplicando o que sei fazer.
    Mas realizando o trabalho de forma natural, atendendo os usuários e superando as expectativas (pelo menos esse é o feedback que tenho deles) de forma simples, dando atenção para as pessoas. Onde o material de RH entra nisso? Em tudo, porque seguindo o material, posso ver o que ocorre ao meu redor, posso entrar e sair no teatro de acordo com as necessidades, vou faço o que me cabe e saio, não só na vida profissional, mas na vida pessoal, como pai, como filho.

    • Anthonio Magalhães
      Anthonio Magalhães

      Não é possível que depois de tantas, repetidas e diversificadas orientações você tenha feito um comentário completamente fora do tema.

  2. Matheus Ghion

    1- Eu sempre me coloco em uma posição de insegurança em relação a mim mesmo, de que vão rir de mim, vão zombar de mim, que vão achar alguma coisa ruim de mim.
    1.1- Eu acredito que o que as pessoas acham de mim é importante e acredito que o que eu, inicialmente, avaliei sobre eu mesmo, é o que as pessoas acham. Na verdade eu acredito que minhas auto-avaliações são feitas pelas pessoas, eu atribuo a elas o que eu acho de mim.
    1.2- A partir daí, eu comecei a buscar, no que acontecia na minha vida, situações em que as pessoas faziam avaliações que estavam de acordo com as minhas auto-avalições. Independentemente das conotações serem boas ou ruins. Confirmando, criando as situações para confirmar a minha crença.
    1.3- Hoje eu tenho critalizada a mania de agradar, ser passivo, querer ser amigável e ser extremamente inseguro. Ao pensar em fazer qualquer coisa, eu faço uma avaliação rápida dos resultados, concluo que é bom, ruim, ridículo, estranho, legal e me questiono o que as pessoas vão achar, me impedindo de fazer várias coisas. Ou também agindo de uma forma agradável para tentar impedir que achem alguma coisa ruim.

    2- Eu tenho hábitos de vitimismo em relação ao que eu acho que acontece de ruim na minha vida.
    2.1- Durante a minha vida, várias coisas não faziam sentido diante do que me tinha sido ensinado. Então eu comecei a acreditar que eu estava certo, estava fazendo as coisas do jeito certo e as pessoas que estavam agindo de outra forma. Acreditando que essas pessoas que eram as responsáveis pelas coisas que me aconteciam, pois elas não se comportavam da forma que eu julgava correta.
    2.2- Conforme acontecia mais vezes, toda vez eu olhava para a situação, buscando uma explicação. Ninguém nunca conseguia me explicar o que estava ocorrendo, porque as coisas não funcionavam do jeito que eu queria. Então eu fui criando diversas explicações, apontando culpados, situações, tudo que fosse capaz de explicar o porque do que estava acontecendo comigo.
    2.3- Hoje eu tenho o vitimismo e o conformismo automáticos para situações que fogem ao meu controle. Rapidamente eu acho uma explicação, uma justificativa de porque algo deu errado e confirmo a situação dizendo que sempre foi assim, o Matheus sempre esteve errado e todas as outras pessoas certas, coitadinho de mim.

    3- Eu tenho o hábito de julgar tarefas como difíceis ou que eu não consigo e despriorizá-las, indo fazer outras tarefas menos importantes na frente para dizer que pelo menos eu estou fazendo alguma coisa. O comportamento de fuga.
    3.1- São algumas coisas que eu acreditei nesse caso: a primeira é que eu não sou capaz de fazer alguma coisa (a insegurança do ponto 1). Outra crença que eu adotei é que é importante fazer alguma coisa, ou seja, que eu preciso estar ocupado para não poder fazer alguma outra coisa. Há também a crença de que fazer nada, mesmo tendo obrigações, é vagabundagem.
    3.2- Assim eu comecei, isso vem desde a época da faculdade em que eu achava algumas matérias difíceis, a trocar as tarefas. Sempre que eu precisava estudar mas achava que era muito difícil, eu arranjava outras coisas para fazer, me dizendo que estava ocupado. Assim, quando o prazo para ter estudado chegasse, eu poderia dizer que não deu tempo de estudar e não que eu acabei não estudando.
    3.3- Hoje eu tenho esse hábito para diversas coisas. Antes mesmo de tentar fazer alguma coisa, eu já vou colocando diversos obstáculos de como isso vai ser difícil, de como eu não vou conseguir. Isso tudo de forma muito rápida, não há um pronunciamento mental, há apenas uma sensação de “não quero fazer isso agora”. E rapidamente eu arranjo alguma outra coisa para fazer, para me distrair ou outra coisa que eu precise fazer mas que eu ache mais fácil. Cristalizando o comportamento de fuga.

  3. Sheila

    1- Situacao:
    Eu comecei a acreditar que eu era uma pessoa que precisar de alguma forma se expandir, evoluir, e que o fato de morar no Brasil e principalmente no nordeste, essa necessidade de desenvolvimento da minha personalidade nao iria acontecer, eu achava as pessoas do meu convivio atrasadas, bitoladas e criei a crenca que no exterior, ou seja, em paises desenvolvidos eu iria conseguir isso. Essa ideia ficou cristalizada dentro de mim, fazia parte constantemente dos meus pensamentos, pensei ate de ir como Au-pair/Intercambio mas ja tinha passado da idade pra isso. Continue entao a levar minha vida, ate que por um “acaso” conheci meu atual esposo, nao pensei 2 vezes e resolvi, sem nem conhece-lo direito, deixar tudo pra tras emprego, familia, amizades pra viver aquilo que eu acreditava que iria fazer de mim um ser mais evoluido.

    2-Situacao:
    Eu na verdade nunca tive muito interesse de me tornar mae, ja havia me casado uma vez quando bem jovem e isso nao fazia parte dos meus planos. Porem ao me casar pela segunda vez e com o avanco da idade comecei a acreditar que uma mulher sem filhos nao seria uma mulher de verdade, iria lhe faltar algo como experiencia de vida, entao criei para mim uma certa insastifacao , com isso houve a cristalizacao do desejo de me tornar mae. Fato eh que nao conseguia engravidar de uma forma natural, como estava obcecada com a ideia de ter um filho, procurei outro metodo que no final me levou a alcancar o meu objetivo, tempos depois tentei engravidar de novo , consegui porem perdi a crianca, ai deixei pra la.

    3- Situacao: Sempre gostei muito de dormir, dormia bem, nem sequer ia ao banheiro a noite, ate que um dia peguei uma gripe muito forte e de certa forma estranha, a partir desse dia comecei a dormir bem pouco e isso me levou a crer que eu poderia nao conseguir dormir mais nunca como antes ai criei essa situacao pra mim, comecei a ter medo, panico de ir dormir, isso ficou tao cristalizado em mim que nao conseguia mais dormir de jeito nenhum, passei a ficar noites a fio sem dormir, embora estivesse morta de cansada, isso terminou me levando a um afastamento do meu trabalho, cai em depressao e nos remedios, que pelo menos me fizeram que eu conseguisse dormir de novo, nao como antes mas dormia e eu pude ter minha vida um pouco de volta. Hoje reconheco como uma crenca pode transformar a vida de uma pessoa, se acredita fielmente numa ilusao, numa fantasia. Nao tomo mais remedios e aceito a minha situacao do jeito que ela eh, pois foi eu que a criei e so eu posso desconstrui-la.

  4. Marilda Etsuko Yoshida
    Marilda Etsuko Yoshida

    1. CRE – eu creio que não consigo dirigir um carro com tranquilidade e com eficiência pelo medo de dirigir um carro.; CRI – eu estou criando esta incapacidade por medo e por achar que sou incapaz de dirigir um carro simplesmente; CRI – eu cristalizo tendo nervosismo na hora de pegar um carro, tendência a quase ficar imóvel de tensão quando me coloco em lugar muito movimentado.
    2. CRE – eu adoro o gosto e cheiro da costela bovina; CRI – eu como salivando a costela, saboreando a peça; CRI – toda vez que tenho oportunidade de escolher seleciono esta carne bovina, como se fosse a coisa mais deliciosa do mundo enquanto estou comendo. Cristalizei que o gosto da carne bovina da costela assada é muito boa!
    3. CRE – eu creio que não consigo escrever tão bem quanto gostaria; CRI – eu crio minha incapacidade de escrever com tanta competência e criatividade; CRI – a cristalização é a dúvida na hora de escrever bem, eu não acho que consigo escrever com tanta maestria quanto deveria. Aí eu vou ou ia atrás de cursos de boas escritas ou bom português. Já fugi muitas vezes de monografias de cursos, redação também fugia, isso acontece em tudo que tenho dúvida até hoje, em trabalhos acadêmicos.

  5. Berenice

    Situação 1
    1- Crer:
    Acreditei que era difícil de ganhar dinheiro, que era uma vítima do sistema.

    2- Criar:
    Eu procurava emprego somente limitado a um valor que acreditava que poderia ganhar, para que as crenças que eu tinha prevalecessem . Quando aparecia um emprego melhor sempre tinha uma desculpa de não ter qualificação para o que me era oferecido.

    3- Cristalizar:
    Me contento com um rendimento mínimo para viver. Qualquer alternativa é afastada com várias justificativas. Trago que vai ser difícil com a minha idade, trabalhoso, doloroso, etc.
    Situação 2
    1- Crer:
    Minha formação foi uma família machista onde o homem era superior e sempre tinha razão. Me revoltava com as situações (acreditava).

    2- Criar:
    Entrava em discussão feminista. Ficava cega quando aparecia alguém que não acreditava e não vivia isto, justificava que era uma situação diferente, porque era rico ou famoso e podia fugir daquela realidade que era uma verdade para mim.

    3- Cristalizar:
    Eu vivia isto. Para que minha crença se concretizasse, se mostrasse verdadeira, casei com um homem extremamente machista, que “deixava eu trabalhar” e as lidas de casa era função de mulher.

    Situação 3

    1- Crer:
    Acredito que não sei redigir um texto

    2- Criar:
    Por não gostar de escrever, ter preguiça e não tentar sair do comodismo, justifico que tive pouco estudo. Quando era dia de entregar a redação no colégio eu armava para não ir.

    3- Cristalizar:
    Toda vez que é necessário eu escrever, eu me limito, aproveito para fugir de me enxergar, pois é escrevendo que consigo ver meu modus operandi. Não saio deste labirinto que criei.

  6. Bruno Pereira Dantas
    Bruno Pereira Dantas

    1-Crença que máscara faz mal.

    Eu criei desde o inicio da pandemia essa crença, consumindo opiniões divergentes das dos especialistas que sempre recomendaram o uso da mascara,
    pois me utilizei de outras crenças de aprendizados que já tive, como por exemplo o processo de respiração que se da com a eliminação do gás carbônico para a entrada
    de oxigênio em seu lugar.

    Cristalizei a aversão ao uso dessa fucinheira em meu modus operandi, e conscientemente, eu contrário quando alguém quer defender o uso desta porcaria.

    2-Crença no dinheiro

    Desde muitos anos, devido a toda educação que recebi, as cobranças, as necessidades de sustentabilidade, de ser o que a família, os amigos, a sociedade em geral
    impõe como um ideal de vida: ser bem sucedido, eu criei essa crença, que o dinheiro é fundamental, necessário e indispensável.

    Cristalizei hoje uma vida dependente de emprego, adquiri responsabilidades, contas para pagar, dificuldades financeiras, a necessidade de ter um emprego melhor,
    enfim, cristalizei uma distância entre as minhas necessidades e o dinheiro, ele não flui como as minhas expectativas que criei nos meus entendimentos.

    3-Crença na dor

    Criei uma crença que tinha problema na coluna, após ficar travado em um ambiente sozinho, e sem ninguém para me ajudar naquele momento.

    Cristalizei o problema, corri atrás de médicos, da necessidade de tomar remédios mesmo sem precisar, me submeti a fisioterapias, tratamentos que só pioraram e me
    fizeram sentir dores insuportáveis e dias andando totalmente torto.

  7. Ana Paula Corrêa Scharnoveber
    Ana Paula Corrêa Scharnoveber

    Ser gentil e coerente com as pessoas de meu convívio, principalmente no ambiente profissional.
    Esta se deu através das formatações recebidas e também desenvolvidas ao longo da minha vida, e é claro, de acordo com meus interesses e conveniências.
    Acreditando que o meu relacionamento com as pessoas seria mais tranquilo, inclusive hoje com meu processo íntimo, pois sendo coerente me isenta de posicionamentos, contra x a favor, certo x errado etc.
    Cristalizei isso em meu modus operandi, e tendo a consciência de como esta crença foi criada e desenvolvida, isso não me afeta mais, o que antes era considerado um peso ou uma obrigação, passou a ser espontâneo e não vejo problemas em continuar agindo dessa forma.

    Ser magra – esta foi uma crença desenvolvida desde muito nova. Me recordo das pessoas apontando e julgando umas às outras.
    Cresci acreditando nisso, e sofri na minha adolescência ao precisar comprar roupa, fazendo auto análises do tipo: Ah, se eu estivesse x quilos mais magra aquilo ficaria perfeito.
    Cristalizei em meu modus operandi, e hoje mesmo não tendo mais o mesmo cuidado que tinha com a alimentação, isso ainda se faz presente ao precisar escolher o que vestir, ou ao decidir qual alimento comprar, e até mesmo as avaliações apontadas ao me olhar no espelho.

    Tema Toda intenção promove uma inversão:
    Lendo os assuntos relacionados à este tema, eu fiz conclusões baseadas em meus interesses e conveniências, consequentemente deturpando o material.
    Acreditei ser verdade, e em cada decisão/ação, lá estavam minhas justificativas para não fazer determinada “coisa”.
    Cristalizei isso em meu modus operandi, e a cada passo eu lembrava, “Toda intenção promove uma inversão” e concluía que eu não poderia fazer mais nada, pois tudo que fizesse traria uma consequência “ruim”.

  8. Pérola Tavares Menezes de Souza
    Pérola Tavares Menezes de Souza

    1-Quando criança fui formatada com a crença de que quando eu crescesse eu deveria ter uma família,casar ,ter filhos e ter independência financeira .Tomei esses conhecimentos e os aceitei como verdade .Nesse primeiro exemplo mostro a minha crença no casamento ,que eu ao longo da minha vida busquei estar sempre com alguém ,tanto que casei 3 vezes ,comecei aos 23 ,depois aos 26 e com 40 o atual .
    Minha mãe tinha um relacionamento estável com o meu pai o que me dava o exemplo de quê todos os relacionamentos deveriam ser daquele jeito .Ficaram casados por 20 anos até meu pai falecer e nunca mais minha mãe quiz conhecer alguém ,daí minha crença que eu criei com base no exemplo familiar e com as novelas que assistia,filmes e estórias infantis sobre príncipes encantados , influencia de amigas enfim ,cristalizei essa crença de quê eu só estou bem se tiver um marido.Detalhe ,eu casei 3 vezes para me convencer disto ,e não sou hipócrita ao ponto de dizer quê não gosto de companhia e namorar .

    2-O segundo exemplo está ligado ao primeiro que é o desejo de ser mãe .
    Eu desde criança quero ser mãe ,tinha isso fixo na minha cabeça,quando brincava de boneca,elas ,tinham filhos ou eram todas minhas filhas e tinha comigo nas minhas crenças que eu não seria feliz enquanto mulher se eu não tivesse pelo menos uma ,essa crença era tão forte que eu fui em um centro espírita na época para saber se havia algo espiritual impedindo isso ,pois eu tinha ovários policísticos porém meu ginecologista disse quê isso não impediria ,tanto que com 33 anos eu engravidei ,a minha crença em querer ser mãe,criei esse desejo e cristalizei ficando grávida aos 33 anos ,hoje,ela tem 10 anos .

    3-A crença que eu adquiri da sustentabilidade .
    Desde criança ouço meus pais dizendo que era importante eu estudar ,fazer faculdade para eu ter minha independência financeira .
    Pois bem ,estudar eu não gostava muito ,estudava para passar e escolhei como faculdade fazer psicologia porém parei no meio pois fiquei de DP e não quiz continuar ,tranquei e não fiz mais ,embora tenha a vontade de continuar.e por conta disso fui desenrolando a vida entrando em um emprego ,saindo e entrando em outro e comecei a perceber que eu tenho independência financeira com os empregos que eu tenho pois não consigo sozinha pagar um aluguel ,as minhas próprias escolhas me trouxeram a esse ponto e hoje ,voltei para minha cidade natal pois meu marido conseguiu um emprego aqui e eu estou em férias temporárias
    Tenho a crença da independência financeira e por isso busco ,cristalizo no meu modus operandi buscando outros tipos de empregos com salários maiores que os anteriores e verificando alguma forma de ganhar dinheiro que não seja só pela carteira de trabalho e que eu tenha também um tempo livre .

  9. Renan Nascimento

    1. Sobre ser fraco, jiu jitsu.
    Cara, muito louco isso. Antes, bem antes quando eu comecei à praticar jiu jitsu, eu tomava uma certa pessoa como referência, o nome dessa pessoa é Marcelo Garcia, grande atleta e professor de jiu jitsu. Claro, eu consumia outras referências, mas esse eu consumia muito, a maioria dos vídeos que eu assistia. Aí, durante a prática do esporte, eu usava as posições e técnicas que o Marcelo fazia. Durante a luta, tinha até resultado.

    Mas só que um dia, depois de entender um pouco de inglês kkk, ví um cara falando sobre jiu jitsu para pessoas franzinas, fracas, pequenas, etc. Aí aquilo me chamou atenção. Olhei pra mim, pro meu corpo físico e foi tipo um: “uÉ”. Aí comecei à consumir muita coisa dessa outra referência que falava sobre jiu jitsu para pessoas pequenas. Consumia também outras referências que tinha um físico não robusto, magras. Acreditei que eu era fraco, e as posições e técnicas do Marcelo, eu deixei de lado.

    Às vezes, numa situação de luta, em que eu tenho a oportunidade de usar a técnica que o Marcelo usa, eu não faço, fico com a outra referência. Acreditei que sou fraco. Às vezes fico criando cenas mentais deu dando aula pra pessoas e explicando posições e técnicas que não dependem da força bruta, que qualquer pessoa franzina pode fazer. Fico criando cenas mentais deu dando aula para mulheres, dizendo à elas que elas podem meter a porrada nos homens… Aí fico rodando um filme na cabeça delas passando o carro nos caras.

    Durante uma luta, eu gostaria de fazer o mínimo de esforço físico possível, usando a técnica em vez da força. Fico imaginando eu lutando com os caras, duma forma com propriedade, sabendo o que tá fazendo, usando só a técnica. Quando estou dando instrução às crianças, acredito que elas não tem tanta força física, aí tento passar as posições, com os detalhes que eu acredito que fazem diferença, que dão mais potência sem fazer força.

    2. Masturbação.
    Cara, pode ser que pareça piada, mas é sério. Relacionado à masturbação. Espero que não dê mais vontade ( acredito que difícil ) de fazer essa porra. Eu cristalizei isso, que, toda vez de depois de me ‘tocado’, as ‘coisas’ começam à acontecer. Como assim? O céu fecha, fica nublado, pode ser que aconteça de chover, chuva forte e que eu odeio.

    É… Relacionado à sustentabilidade, começa à… Como eu posso dizer… Como se a porra do dinheiro começasse à sumir. Aí, eu fico numa preocupação em aplicar o material, para que no outro dia, esteja fazendo sol. Se no outro dia amanhecesse nublado, eu já fico “ô, Ô, ôÔ”, já fico pensando, será que eu não me dei o suficiente. Fico tentando lembrar se esquecí de alguma coisa. Esse esquecer de alguma coisa é relacionado à prática do material de RH.

    Na rua, se passa uma mulher que me interesse, uma mulher com um corpo, vamos dizer assim… Um corpo que me agrade, num determinado momento eu viro um zumbir, aí fico olhando, babando. Aí depois eu lembro disso tudo, sobre sexualidade, masturbação, estimulação… Aí eu tiro olhar e tento esquecer, tento ligar o foda-se, não querendo isso pra mim, não querendo virar um viciado em masturbação, como já fui. Eu não gosto disso de me ‘tocar’ porque diante de algumas observações, observando o meu corpo, reações emocionais, pensamentos… Num dia em que eu me toquei e 1 dia, 2 dias depois, eu não gosto das reações. Pensamentos que ficam diferentes, do pronto de vista negativo. As reações do corpo… Por exemplo, uma reação emocional de medo… Parece que fica mais forte, e não gosto. E eu prefiro ficar sem me ‘tocar’, eu quero ficar. Essa manifestação, esse querer digitado aqui, parece que soa como mentira, sei lá, fico até com medo.

    3. Depois de morder um chocolate.
    Eu acho que também acontece depois deu comer algo doce que não seja chocolate. Mas com chocolate, depois deu começar à mastigar com os dentes de trás, se começa à me dar um desconforto nos dentes, eu acredito que é por conta deu não ter escovado direito os dentes nessa região, nos dentes de trás, mais precisamente em cima do dente. Aí, depois de comer, quando me dá ‘coragem’, eu vou ao banheiro e escovo nos dentes de trás, mais precisamente na parte do desconforto.

    Acontece também deu, quando vou comer um chocolate, já imaginando com medo de algum desconforto acontecer, como o chocolate com a língua kkk, é estranho mas dá. Tipo, com a minha língua, derretendo o chocolate, o chocolate fica detrás dos dentes da frente. Aí com a língua eu vou dissolvendo o chocolate, por medo de dá uma mordida e sentir o desconforto.

    • Anthonio Magalhães
      Anthonio Magalhães

      Você não é sério e não tem conteúdo sobre o material para participar. Seus relatos nada têm a ver com o que foi solicitado.

  10. Darlan Santana

    Exemplo número 1: cursinho técnico.
    Eu acreditei que se eu fizesse determinado curso eu teria emprego ou encaminhamento no mercado de trabalho e criei minha inscritura no curso e cristalizei a situação indo para a etapa do ensino superior. Não obtive resultado nem do que eu desejava e nem do que eu esperava, nem sequer gostei de realizar o curso, apenas o conclui por acreditar no embasamento de estar fazendo algo que fosse me beneficiar e me encaminhar para um futuro melhor. Mas este curso não me serviu de nada do que eu realmente gostaria. Não obtive um estágio. Não obtive um emprego e se cristalizou seguindo para outra etapa, ainda mais tortuosa do que a anterior. Digo tortuosa pois é cansativo, chato e acredito não ver futuro para nada nesse mundo.
    Exemplo número 2: emprego.
    Todos os empregos que eu fui contratado até hoje(foram no total 5) não saíram da fase da experiência, atualmente estou com 25 anos e um dia acreditei que estar empregado fosse algo bom pra mim, que me traria liberdade financeira entre outras propriedades. Eu criei uma carteira de trabalho e minha inscrição em várias vagas, fui contratado em muitas e isso se cristalizou comigo sendo contratado e na maioria das vezes pedindo minha demissão ou até abandonando o emprego por não ter coragem de encarar os fatos. Acreditei que estar empregado era algo digno, criei para mim um personagem trabalhador muito fictício e cristalizei essa mesma ficção diante dos fatos.
    Exemplo número 3: Esoterismo e religiosidade.
    Aos meus 12 anos mais ou menos fui fazer catequese numa igreja católica. Comecei a crer em Deus, nos anjos, nos santos e depois criei para mim altares e mais crenças em outras vertentes espiritualistas pelas quais criei práticas e designei funcionamentos religiosos e espiritualizados. A cristalização dessa situação foi o aprisionamento do que eu era, do que eu sempre fui e do que eu poderia ser, pois me mantive dependente de livros, apetrechos esotéricos, religiosos como amuletos, pedrinhas, além do aprisionamento e dependência íntima da crença de um ser superior e de entidades benevolentes e o pior de tudo, a crença de alguma possibilidade de ascenção ou melhora íntima por meio autosubjugação e auto repreensão ou combate ao ego que criou em mim um comportamento adverso ao que eu sinto bem estar de ser e a cristalização de um aprisionamento mental.

  11. Dalvissima
    Dalvissima

    Exercicio 003 – Em seu comentário traga 3 situações diferentes que você desenvolveu o cre, cri, cri.

    1° Exemplo:
    Cre – acreditei:
    Procurei no youtube, sobre economia doméstica, uma receita para tirar manchas de roupa ao lavar. Peguei a informação pois achei que era interessante. Comecei fazer a experiência como a receita dizia ( colocar uma medida de açúcar e outra de sabão em pó em água morna) e deixar a roupa de molho. Fiz a experiência, vi que funcionava e acreditei na informação.

    Cri- Crei. Passei a usar essa prática no meu dia a dia, dividi com outras pessoas, crei a crença que açúcar com sabão em pó é bom pra tirar as manchas de tecido, principalmente branco.

    Cri – Cristalizei. Hoje essa crenças está cristalizada em mim, ela faz parte dos meus conhecimentos sobre serviços domésticos, é usada toda vez que vou lavar roupa.

    2° Exemplo:
    Cre- acreditei:
    Sempre ouvia minha mãe dizer que tomar friagem fazia mal pra saúde, que pegava gripe. Cresci ouvindo isso e achava que era verdade.

    Cri – criei a crença, pois isso se confirmava sempre que tomava banho de chuva, quando ficava no sereno, quando saia no vento frio. A pouco tempo fiquei com um resfriado fortíssimo, em um evento, à noite, outras pessoas que estavam comigo não ficaram resfriadas, só eu. Estava fazendo frio.

    Cri- cristalizei essa crença que foi sendo adquirida na infância e continuou pela vida. Hoje protejo o nariz quando tenho que sair no vento frio.

    3° Exemplo:
    Cre- acreditei que colocar alho cru no feijão para cozinhar ficava com sabor de bacon. Uma informação que minha colega de trabalho me passou.

    Cri – crei. Fiz a experiência e senti que fazia diferença no sabor, e passei a receita pra outros. O feijão fica mais gostoso.

    Cri – Cristalizei essa crença e quando cozinho feijão coloco o alho para cozinhar junto, hoje mesmo fiz isso.

  12. Flávio Gomes Carvalho

    Situação 1: eu tenho a crença que sou tímido, pois desde muito cedo na minha infância eu criei essa “verdade” na prática, pois achava que as pessoas riam de mim pelas costas, falando que eu era desajeitado, esquisito e que não seguia a um padrão socialmente aceito, pois não me destacava, era fraco, pequeno, feio e inseguro, portanto jamais poderia participar dos “grupinhos” dos adolescentes. Eu não me valorizava e ao mesmo tempo me cobrava muito por não ser socialmente aceito. Tudo isso que eu criei me transformou em uma pessoa avessa a contatos, que focava nos estudos para ser “alguém” na vida e calar a boca de todo mundo. Ao mesmo tempo tinha muita dificuldade em me expor e de me impor, cristalizando uma personalidade tímida, insegura, que quer se destacar de alguma forma.

    Situação 2- eu tenho a crença que eu posso passo passar por dificuldades financeiras e não atender às necessidades básicas da minha família, de não ser um provedor. Durante o período final da minha infância, indo para a adolescência a minha família passou por dificuldades financeiras, onde a minha mãe assumiu o papel de ser provedora, desde então eu criei na minha vida que ganhar dinheiro é difícil, que ser um empreendedor neste país é ser fadado ao fracasso e que também poderia fracassar em ser um provedor quando eu tivesse a minha família. Eu passei a estudar bastante com um objetivo único de passar em concurso público, pois me daria a garantia da minha sustentabilidade. Eu criei essa verdade na minha vida, que único caminho possível seria passar em concurso público. Após vários anos de estudo, eu consegui passar em 2 concursos públicos, que promovem o adequado sustendo para mim e para a minha família. Eu cristalizei que o único caminho para a minha sustentabilidade é continuar sendo um empregado público.

    Situação 3- eu tenho a crença que estou criando um filho muito acomodado. Desde muito cedo eu fui criado para depender de tudo que os pais falavam e acatar às suas ordens. Tudo que eles falavam eu me submetia, criando uma certa dependência ao que ele achavam criando uma personalidade dependente, que gosta de receber, que é insegura e que não gosta de arriscar. Toda essa “educação” que eu recebi dos meus pais estou passando para o meu filho, o que eu constato que é uma violação travestida de vontade de bem, de ter que protege-lo de todo esse mundo. Todas esses conceitos “nobres”, como o de ter que ser responsável, ter que proteger, ter que ter respeito, ter que ser educado, tudo isso embasado nas minhas conveniências, impossibilita que o meu filho não consiga caminhar com as suas próprias pernas e ser forjado pelos seus próprios conceitos.

  13. André Bergantini
    André Bergantini

    Em seu comentário traga 3 situações diferentes em que você desenvolveu o CRE CRI CRI em seu modus operandi.
    1 – Gosto da prática da pescaria em rios e lagos, isso se dá desde criança e nesse período desenvolvi uma CRE CRI CRI em relação à pesca. Existem muitos tipos de peixes em rios e lagos, cada região com sua variedade e eu por conta disso desenvolvi um repulsa por peixes de couro ( mandi, peixe gato, pintado, bagre, traira ) pois eles possuem em sua defesa ferrões em suas barbatanas dorsais e laterais que ao ferroar liberam um tipo de veneno que é bem doloroso . Geralmente ao fisgar um peixe que não seja dessa espécie retiro o anzol com ele em minha mão, quando pesco algum desses de couro, tenho que fazê-lo com um alicate apropriado para pegar peixes pois “acreditei” que eles podem me ferir na mão e “criei” esse hábito em minha vida de pesca “cristalizei” essa situação onde esses peixes facilmente podem me ferroar, causando dor aguda no local por algumas horas. Conheço muitos pescadores que manipulam com as mãos esses peixes com ferrões sem nenhum problema, e esse CRE CRI CRI se estabeleceu em mim, trato como uma coisa “normal”, sendo que, poderia saber o por que isso se deu, onde surgiu o “medo”, aprender como manusear esses peixes e me desfazer disso.

    2 – Desenvolvi outra CRE CRI CRI e essa é em relação a saúde, a muitos anos faço uma prática diária que é tomar um copo de água ao acordar, em busca de uma vida mais saudável em meus tempos de pesquisa sobre isso, li certa vez que ao ingerir água nessa situação estaria ingerindo bactérias que são essenciais para o estômago e ajudaria na flora intestinal, evitando gastrites e dores abdominais, e ao me deparar com essa informação “acreditei” e tomei como verdade, “criei” essa situação para minha vida, e “cristalizei” como uma rotina, hoje, todo dia ao acordar a primeira coisa que faço é tomar um copo de água, ao fazê-lo não coloco a intenção dos possíveis benefícios, mas sim por criar um hábito em minha vida, isso se dá naturalmente, não vejo como algo que me prejudique.

    3 – Gosto de arrumar coisas, reparar aparelhos quebrados ou que apresentem defeitos, gosto de improvisar em situações onde não tenho o recurso necessário para isso e por conta disso desenvolvi uma CRE CRI CRI em relação a peças quebradas, queimadas, pedaços de qualquer coisa que usei e que poderia jogar fora, sempre as guardo pois um dia posso precisar para algo. Essa obsessão em guardar coisas vem desde criança no convívio com meu irmão mais velho que também guarda coisas, “acreditei” que ser uma pessoa assim me traria mais vantagens, ou seja, teria ali naquela hora que eu precisasse as peças ou material necessário para desenvolver minhas gambiarras improvisadas, “criei” isso para mim, e desde sempre venho juntando e acumulando cacarecos, isso se “cristalizou” quando sai de casa para morar com minha 1ª esposa e desde lá isso vem ocorrendo, hoje tenho consciência desse meu apego por coisas eletrônicas, mecânicas e partes de metal, madeira, parafusos, pregos, porcas, fios, tintas, frascos (kkkk tem muita coisa, muito LIXO acumulado) mas não me incomoda, tenho tudo arrumado, separado e organizado, sei onde tudo está e o que tenho ou não, confesso que tem dia que quero me livrar de tudo, já fiz várias “limpezas” no meu quartinho da bagunça, e quando pego algo na mão para me desfazer o mental entra em ação: posso usar um dia para tal coisa, acho que esse vou deixar por mais um tempo… e assim se dá com várias cosias. Não me vejo como acumulador que sai procurando coisas por ai e trazendo para casa, devo ser um acumulador iniciante, que guarda somente coisas que adquiri ou ganhei e não me desfiz. Minha motivação para isso é quando consigo consertar algo, improvisar em algumas situações de coisas com defeito, ou que precisem ser desenvolvidas, reaproveitar essas “coisas” para mim é o que alimenta isso.

  14. Maria Carolina Brito

    EXERCÍCIO 003 – OPORTUNIDADE DE CONSTATAR/RELATAR COMO ACONTECE: TEMA CRE-CRI-CRI
    Em seu comentário traga 3 situações diferentes em que você desenvolveu o CRE CRI CRI EM SEU MODUS OPERANDI.

    1ª SITUAÇÃO:
    1 – crer: acreditei ser possível um relacionamento entre duas pessoas em termos iguais, ambas trabalharem e contribuirem em pé de igualdade para uma vida comum, enquanto ambos o desejassem.
    Vejo que as crenças e os conceitos adotados por mim, absorvidos da formação de um ideal, foram convenientemente utilizados para responder à exigência familiar e social de um estilo de vida adequado.
    2 – criar: criei essa vida, sempre correndo atrás das cenouras, mesmo quando era gritante o oposto; absurdamente tornou-se mais importante a aparência dos factos, o idealizado que a realidade.
    3 – cristalizar: em verdade, a realidade que eu cristalizei foi a da minha conveniência, pelas crenças que foram parâmetros de conduta, de comportamentos corretos, que alimentaram emoções e sentimentos pesados, que sustentaram conflitos internos.
    Este cre cri cri me trouxe até aqui, carregando pesos mortos, sendo uma bola de ferro para mim própria.

    2ª SITUAÇÃO:
    1 – crer: acreditei ser capaz de superar qualquer situação menos “positiva” que acontecesse na minha vida, fosse no trabalho, vida privada, familiar, pelo esforço, trabalho, mérito e verticalidade, e também pela capacidade, que acreditei ter, de prevenir situações futuras, evitando eventuais problemas.
    2 – criar : assumi essa crença de ser super e apliquei-a devotadamente no meu casamento, profissão e em todas situações em que se apresentava necessário, segundo o meu entendimento.
    Muitas vezes as inversões das intenções aconteciam e o meu mental me martirizava através das emoções e sentimentos, outras poucas vezes aplaudia, mantendo-me na ilusão de estar certa.
    3 – cristalizar: a adoção desta crença e a sua prática me levou a cristalizar conceitos que determinaram comportamentos que ainda hoje aplico de forma automatizada.

    3ª SITUAÇÃO:
    1 – crer: acreditei que o funcionamento do meu corpo e a saúde era uma responsabilidade exclusivamente minha.
    2 – criar: criei um ideal de vida que permitisse concretizar a manutenção/prevenção de um estado tão perfeito quanto o idealizado.
    3 – cristalizar: intencionalmente, tomei decisões sobre o controle da alimentação, necessidade de exercício físico, sem respeitar a autonomia do meu corpo.
    Também optei por estilos de vida mais “saudaveis”, trocando os medicamentos alopaticos pela homeopatia, procurando tratamentos em medicinas alternativas como a quiroprática.
    Hoje ainda observo muito dessa cristalização nos meus gestos diários, que se tornaram hábitos e manias, nas minhas escolhas, em particular no que respeita à alimentação.

  15. Élisson Kario
    Élisson Kario

    Situação 1, autonomia na sustentabilidade:

    Crê: Recebi vários conhecimentos por parte do meu pai, por livros, por palestras e por conclusões mentais sobre a importância de trabalhar por conta própria, ser autônomo e independente, assim como a crença de que trabalhar para os outros, não compensa.

    Cri (criei): Eu adotei com verdadeiro a ideia de ser autônomo e, ao longo da minha vida, me desenvolvi como um profissional autônomo. Antes de eu ter essa autonomia, trabalhar para os outros nunca me agradava, porém, quando eu comecei a dar os passos para trabalhar para mim, comecei a sentir prazer pelo trabalho.

    Cri (cristalizou): Essa situação de autonomia na sustentabilidade se cristalizou na minha vida. Hoje a minha sustentabilidade provém do trabalho que realizo de forma autônoma. Possuo nome profissional no teatro, um personagem desenvolvido e uma carreira sólida na área em que atuo.

    Situação 2, dificuldade em aprender outros idiomas:

    Crê: Eu acreditei na ideia de que é difícil aprender outros idiomas, e também acreditei que não é muito importante saber além da língua nativa.

    Cri (criei): Eu criei uma barreira em mim referente a este assunto. Quando vou pronunciar algo em inglês por exemplo, fico inseguro em relação a pronuncia. Aprender efetivamente o idioma inglês, não passa como possibilidade hoje em dia, mesmo sabendo que me favorece na sustentabilidade por exemplo.

    Cri (cristalizei): Hoje estou limitado a comunicação via língua portuguesa, e ainda de forma razoável e capenga. Eu cristalizei essa limitação ao meu modus operandi.

    Situação 3: Beleza Física

    Crê: Eu acreditei na beleza, e que eu deveria ser bonito e atraente. Acreditei na beleza, tanto masculina, ou seja, como um homem bonito é, assim como na beleza feminina.

    Cri (criei): Eu criei essa condição em mim, com os cuidados com a beleza, com o cabelo, e até mesmo com alguns comportamentos que tenho. Já fiz ações intencionais algumas vezes, como por exemplo, fazer um tratamento de pele, mudar o estilo do cabelo e investir em roupas.

    Cri (cristalizei): Isso cristalizou-se no meu modus operandi, onde a vaidade e os cuidados com a beleza é bem evidente no meu jeito de ser e viver, além de eu ficar incomodado quando meu cabelo está grande ou se estou com olheiras.

  16. Elaine Rodrigues Bueno do Nascimento
    Elaine Rodrigues Bueno do Nascimento

    3 Situações em que desenvolvi o Cre(crer),Cri(criar),Cri(cristalizar):

    1-Eu vejo em mim uma mania de limpeza que me incomoda se não limpo o que quero na hora.É de um jeito que não consigo fazer nada se não faço aquela limpeza.Isto acontece comigo,não durmo sem tomar banho,não passo horas com louça suja e não acumulo roupas para lavar.Banheiro é outra coisa que me incomoda se não limpar todos os dias.Fico irritada e imponho essa situação para meu marido e minha filha.Tem que ser do meu jeito
    Eu acreditei nesta mania de limpeza de tanto ouvir e ver familiares e amigas minhas repetindo o quanto é falta de higiene não “ser uma pessoa limpa” é o “certo” e pratiquei isso na minha vida(criei) e cristalizei essa crença/conceito em mim.Já deixei de ir a lugares por não considerá los “limpos”.Já deixei de comer em certos lugares.

    2-Tenho mania de controlar e manipular situações a meu favor :
    Se vejo que minha filha arrumou uma cama do seu jeito,dou um jeitinho de ela arrumar do meu jeito e assim também ajo com as pessoas do meu convivio.Eu vi minha mãe e avó agindo assim,quando era criança e me passaram ser “o certo”,a mulher “comandar o lar”.Ajo assim ,desde que casei e sai da casa de meus pais.

    3-Acredito ser uma pessoa “chata”,pois diversas vezes quero impor “minhas idéias” as outras pessoas e se não falo,penso “estar certa”.Quando estou com pessoas não familiares,me calo para não impor meu ponto de vista ,e ultimamente,raramente dou opiniões.Em casa,já falo o que quero e arrumo confusão, sempre.Um exemplo disso é eu ir contra esta vacina do tal”bichinho”.Parece que tenho um descontrole que me obriga a falar o que sei que não é para falar.Nesta situação ,vejo que acreditei que preciso expor minhas opiniões e reforça las até convencer as outras pessoas.Pratiquei isso por muitos anos e me vejo,ainda,agindo assim.

  17. Maria Eunice Soares de Carvalho
    Maria Eunice Soares de Carvalho

    1º exemplo: 1ª etapa. por varias informações, acreditei que ser boa mãe é cuidar dos filhos, olhar o desenvolvimento deles na escola e posteriormente na profissão.
    2ª etapa. Assim eu fiz fiquei cuidado de meus filhos, tudo dentro do que eu acreditava ser o melhor, e era um inferno, todo mundo chateado, amolado e nervoso e eu também nervosa.
    3ª etapa. Isto ficou tão cristalizado em mim que hoje, quando fico sabendo que esta acontecendo alguma coisa com eles, começo me sentir culpada por não estar cuidando deles ( depois da RH. diminuiu muito mas ainda acontece.
    2º exemplo: lª etapa Acreditei que ser boa esposa era acompanhar o marido onde ele fosse.
    2ª etapa . Todo lugar que Cícero ia trabalha lá estava eu. As crianças cresceram e não dava mais para eu ir.
    3ª etapa Isto ficou tão cristalizado em mim que durante um bom tempo eu vivia brigando com o Cícero porque ele não queria que eu o acompanhasse.
    3º Exemplo: 1ª etapa Eu acreditei que comer gordura faz mal.
    2ª etapa. Então toda comida que eu ia fazer, era aquela tortura, ficava horas retirando qualquer gordurinha dos alimentos.
    3ª etapa. Isto ficou tão cristalizado que depois de anos que sei que gordura não me faz mal, eu ainda me pego retirando as gorduras em meu prato, apesar de gostar muito de gordura.

  18. Maria Cecília Schmidt de Oliveira
    Maria Cecília Schmidt de Oliveira

    1- Sensação de não estar segura
    Quando sofri uma ameaça de segurança por estar morando sozinha em um lugar “isolado”, fiquei muito perturbada. Foi algo que me atingiu de uma maneira que eu não esperava. Tinha para mim que estava tranquila em relação a minha segurança e ao local que escolhi viver. Percebi meu medo aflorar e as crenças que estão por trás. Neste período “coincidentemente” várias pessoas (que não sabiam da ameaça) me questionaram sobre a minha segurança, minha coragem etc.
    Cre- Recebi desde novinha a informação/formação/formatação que deveria me cuidar por ser mulher. Me cuidar em relação ao mundo que é violento, me cuidar em relação aos homens que podem me fazer mal, me cuidar porque sou mais frágil. Acreditei em todas estas ideias e sempre fiquei atenta ao entorno ou procurava alguma companhia para me proteger. Acreditei na insegurança, na violência do mundo, e que eu sendo mulher estava em desvantagem.
    Cri- em cima desta crença de insegurança criei várias outras. Que andar de carro a noite é perigoso em SP por isso melhor ir de taxi, que preciso sempre uma companhia masculina para resolver determinados assuntos. Fui criando também toda uma história da minha fragilidade, do que sou capaz e do que não sou por ser mulher. Comecei a evitar dirigir a noite, andar sozinha, ando sempre vigiando quem está a minha volta, cuidado extra com lugares escuros.
    Cri- Cultivei todos estes cuidados durante anos, como um jeito de se comportar normal e todas as crenças se cristalizaram, eu já achava natural estar sempre prevenida, achava um estado normal de se estar e nem percebia mais a tensão no meu corpo ou medo ou insegurança.

    2- Minhas dores de de garganta
    Sempre tive e tenho dor de garganta com qualquer resfriado. Na época que era terapeuta holística aprendi nos cursos que dores de garganta estão ligadas a uma disfunção do chacra laríngeo e que a causa era a pessoa não expressar direito. Acreditei nisto e fazia várias terapias para curar este chacra da laringe, usava uma pedra azul na garganta, fazia exercícios de som para curar a garganta. Fui criando várias histórias que reforçavam e comprovavam a teoria de não conseguir me expressar. Fui criando várias justificativas para eu ter dores de garganta: sou diferente do que minha família quer e por isso não consigo falar o que sinto, sou muito boazinha e por isso tenho dificuldade de brigar e me colocar, sou educada e por isso não contrario o outro.
    Cre – acreditei que tinha uma dificuldade de me expressar e por isso a dor de garganta. Várias situações confirmavam esta ideia e me fizeram acreditar nela. Eu tinha dificuldade de adaptação nas escolas e acreditei que era por não me expressar, tinha dificuldade de ter amigos, era por eu ser tímida não me expressava.
    Cri- fui criando um problema para mim em relação a me expressar e criando tensão na garganta. Criei várias crenças em torno desta: timidez, vergonha, ser quietinha, evitar conflitos, não posso desagradar as pessoas, e tudo isso resultava em não expressão e na dor de garganta.
    Cri- cristalizei este modus operandi de não falar de mim, de me proteger, de ter dificuldade de me expressar claramente, de fugir de mim, de fingir que está tudo bem, de não reclamar. Adotei um jeito de ser por estes cre-cri-cri em relação a dor de garganta.

    3-Como eu dirijo
    Hoje para mim é sempre tenso dirigir em lugares desconhecidos, no escuro, sozinha. Aprendi a dirigir na autoescola, repeti os exames para tirar carta. Acreditei que não tinha jeito para dirigir, que não gostava de dirigir e que dirigia mal. Ficava com vergonha de dirigir com alguém junto. Tive vários acidentes com carro, dei perda total numa batida. Tinha dificuldade de dirigir em ladeiras, fugia delas.
    Cre- acreditei no que o instrutor da autoescola falou que eu dirigia mal, que era melhor ter motorista. Acreditei nesta ideia e realmente dirigia muito mal. Super imprudente, corria muito, não era atenta. Bati várias vezes o carro. E acreditava que não sabia calcular as distâncias. Não tinha cuidado.
    Cri- criei várias narrativas em relação a dirigir, que mulher não sabe guiar, que eu não gosto de carros, que não ligo para ter carro ou não, que prefiro andar de taxi, que pegar estrada é perigoso, que eu me perco, que não sei me localizar, que sou péssima na direção. Criei um jeito de guiar que confirmava sempre a crença de não saber, querer, gostar de dirigir.
    Cri- cristalizei todas estas narrativas de uma maneira que me impedia de dirigir tranquila. Quando ia subir uma ladeira ficava com medo, não conseguia e reforçava o medo. Quando tinha que ir a um local desconhecido pedia milhares de explicações e sempre me perdia. Muitas situações em relação a guiar aconteciam confirmando as crenças cristalizadas. Não tinha escapatória.
    Quando vim pela primeira vez para Minas dirigindo, peguei indicação com muitas pessoas, fiquei confusa, troquei de carro, não tinha visto todos os cre-cri-cri que fiz em relação a guiar. Aqui encontrei todas as dificuldades em relação a dirigir: barro, atoleiro (atolei duas vezes semana passada), morro, muitas ladeiras!

  19. Nívea Bastos

    1. Desde criança, me ensinaram e impuseram que ser compreensiva é bom, é o certo e também nobre. Adotei isso como o certo, como a verdade absoluta para ser. (CRE)
    A partir daí, passei a agir como tal, passei a ouvir as pessoas e também a querer ouvi-las. A vontade de bem, veio junto com a crença de ser compreensiva, e com isso, e vontade de ajudar as pessoas com seus problemas, que hoje sei que foram elas mesmas que os criaram para si.
    Na prática, comecei a ouvir, a querer compreender a pessoa, situação e tudo o que motivava aquilo, e, inclusive, a justificar por elas, mantendo sempre o “conforto” para que elas não se sintam “mal”. Observo que nisso, há uma posição de superioridade e vitimização, onde eu coloco o outro como “coitadinho” da própria situação, dando justificativas à eles que sempre acusam fatores exteriores e os aliviam de alguma responsabilidade sobre seus próprios problemas; e me coloco como superior, na posição da pessoa que sabe e tem a remediação ou solução para os problemas.
    Como toda crença, claro que adotei esta de maneira conveniente, sendo compreensiva apenas com o quê e quem me convém. Dá para constatar isso, quando me emputeço com alguma situação praticada/feita por alguém, mas, dependendo, fico suave com a mesma situação cometida, porém envolvendo outra pessoa, “compreendo”.
    Meu modus operandi passou a ser regido por isso, já reagi a agressões com silêncio verbal, mas com justificativas em pensamento que dão álibe ao comportamento do outro e me mantém/cria minha posição como a da, nesse caso, “vítima compreensiva superior” versus “agressor que tem seus motivos e nada sabe sobre o que faz, coitadinho, o compreendo”.
    Já engoli muitos sapos, peguei problemas que não eram meus para ajudar ou tentar resolver, reprimi reações em prol de querer ser e manter a imagem de compreensiva, me engessando até no jeito de ser e pensar.
    Hoje, vejo como isso rendeu reações físicas, seja em forma de doenças ou desgastes, levando à exaustão.
    Vejo também que já coloquei meus “problemas”, situações e prioridades em segundo plano, “pois o outro é mais importante, preciso ouvir, compreender, ficar por conta, ajudar, coitado” kkkkkkkkk ai ai.
    Com essa de ser compreensiva, veio por diversas vezes o auto-vitimismo e a vitimização do outro sobre meu olhar. (CRI)
    Vejo que essa situação de ouvinte e compreensiva foi cristalizada, e mantém as pessoas querendo ou dependentes de manter algum laço comigo, pois, segundo algumas, “sempre tenho as melhores palavras de conforto” (justificativas), que elas adoram ou precisam ouvir para se aliviar. E eu, nessa posição, adorava as ter dependentes ou significar alguma coisa importante para elas.
    Minha prima e a família dela, por exemplo, sempre que acontecia algo, vinham correndo querer consolo, pedir conselhos ou apenas desabafar; outros, ficam tempos sem aparecer, mas se acontecia alguma coisa, até pouco tempo, eu recebia a mensagem e, no decorrer, o motivo do aparecimento se esclarece: está mal ou precisa de ajuda.
    Já percebi muito incômodo em relação a isso, e até vitimização, reclamações para mim mesma de “porra, não sou psicologa, foda-se os outros com suas questões, eu tenho a minha vida e minhas questões, não sou obrigada a compreender porra nenhuma e nem ninguém. Por que vir até mim?” Simples, porque eu, sozinha, acreditei, criei e cristalizei essa de ser “compreensiva”, passei a agir e me posicionar como tal, inclusive trazendo outros comportamentos além desses, sendo até invasiva com a vontade de bem.
    Vejo que isso complementa a minha e a conveniência do outro. A minha, de ser vista como uma passoa fácil, aberta, boa, legal, amigável, que estende a mão e compreende os motivos. A do outro, qualquer motivo que o satisfaça.
    Vejo o quanto foi conveniente para mim, ter adotado essa crença.
    Também, incomoda aos que tenho vínculos, quando paro de ser isso, resultando em vários questionamentos de porquê eu sumi, deixei de responder, não procurei mais ou “papariquei” e fiz um “lindo” discurso quando despejaram seus problemas e insatisfações.
    Consigo perceber, o quanto ser compreensiva, é, na real, ser especialista em justificativas, seja para fatos, situações, meus comportomentos, debilidades, demências, falhas ou qualquer coisa que aconteça comigo, tudo e todos.

    2. Ser útil. Desde sempre, me disseram que eu deveria ser alguém útil, prestativa, e que o certo é ajudar e complementar de alguma maneira, e não importa como. O contrário disso, eu seria alguém folgada, ingrata e sem noção das coisas. Que o certo, é estar em atividade, e que tenho que me mostrar prestativa. Adotei isso como o certo, como verdade. (CRE)

    Comecei a agir como tal, e querer ser útil e prestativa em qualquer lugar que eu esteja, seja auxiliando, ajudando, limpando, tentando organizar ou qualquer outra coisa, até “ouvindo”.
    Um exemplo disso é quando eu fazia teatro, lá, eu exercia tudo isso sem que alguém pedisse, tanto que é que o grupo para alunos acabou, e me mantiveram lá; claro, foi conveniente para eles, e também foi para mim, por gostar de estar no grupo.
    Outro exemplo é que, por diversas vezes, até como visita, acho e sinto que tenho o dever de fazer alguma coisa, e por diversas vezes, faço sem que peçam ou que precise.
    Observo o quanto isso é conveniente para mim e é em prol da minha imagem, e que a flexibilização também está em meu modus operandi e uso isso de forma conveniente. No meu espaço, por exemplo, quando está só eu comigo mesma, a necessidade de estar em atividade constante não vem, e nem de manter tudo 100% em ordem e de maneira organizada, fico mais tranquila e relaxada. Vejo o quanto essa de ser útil é uma imagem mais para me portar no teatro e me mostrar para o outro, do que algo íntimo, para mim. (CRI)

    Vejo que isso implica em meu comportamento e em também como eu enxergo e filtro o outro. Há auto-cobrança para ser isso e milhares de motivos para me manter assim, e também estranheza quando o outro é o oposto disso. Com esse comportamento, veio junto o “fazer da melhor maneira possível”, por diversas vezes já gerei tensão e pré-ocupação em mim mesma com isso. Intensão também, resultando em inversões seja com qualquer atividade, ajuda, favor, serviço.
    Isso foi cristalizado, e quando estou em algum lugar, qualquer que seja, observei que me sinto inquieta querendo fazer algo por achar que é necessário e importante. Me lembro de uma vez, quando criança, organizei todos os limões no corredor de horti-fruti do supermercado apenas por organizar e achar ser útil kkkkkkk pqp, tem funcionário para isso. Enfim.
    Hoje vejo o quanto ainda reflete em meu comportamento.

    3. Que qualquer coisa do teatro, principalmente minha sustentabilidade, atrapalha e impede o meu processo íntimo, que empaca e que conciliar é difícil por achar que estar envolvida com aquilo, vai me fazer despersar e colocar o mental acelerado em atividade, de modo com que eu fique inconsciente sobre meu modus operandi e o teatro, e que todo tempo livre para mim estar focada em mim mesma, é necessário (CRE)

    Adotei isso como verdade, sem que ao menos alguém tenha dito isso, o autor nunca nem falou isso.
    Na prática, o exemplo mais recente foi quando trabalhei como costureira um pouco antes do curso, nem sei costurar, mas surgiu a oportunidade e aceitei, e enquanto eu exercia a função, eu me via com certa resistência em me jogar na atividade em questão, sempre achando que eu estava presa ali dentro e que, de certa forma, era a maior perda de tempo da minha vida, mas que valeria a pena para eu poder ir ao curso. Embora aprendendo até rápido, eu não tinha foco total ali e me mantia na teoria do material tentando aplicar enquanto exercia minha função, tentando me fazer consciente. Por diversas vezes achar que me atrapalhava, eu não ficava 100% presente ali, e havia desinteresse em desempenhar com agilidade e atenção, por achar não ser importante, e sim apenas um teatro (CRI)

    Isso foi cristalizado. E claro que o desempenho não foi 100%. Ao quererem assinar minha carteira, não aceitei, achei que me atrapalharia e que eu estava me afundado no teatro e perdendo o maior tempo. Também vejo o cuidado que tenho em manter meu tempo o mais livre possível, desviando e rejeitando atividades, principalmente de sustentabilidade, por achar que vou ficar presa ali, e ao mesmo tempo, querendo algo para fazer, porém que eu considere que não vá me atrapalhar. Observo a conveniência aí, o apontar para fora, ditar o que é bom ou não ou o que pode ou não me atrapalhar.
    Várias vezes deixei de fazer algo que certamente me traria retorno financeiro, por achar que estou me atrapalhando com isso, dando prioridade e perdendo tempo com o teatro. Ou quando fiz, não estive 100% ali por enxergar como algo ruim.

  20. João Gabriel Mai Paixão

    1- Um pouco antes de eu chegar nesse trabalho, eu consumia um monte de porcaria de espiritualidade, por exemplo, coisas relacionadas à expansão da mente, poder da mente, criar a própria realidade através de repetições mentais, etc. Cada vez que eu consumia esses tipos de conteúdos, simplesmente ia acreditando (adotando como verdadeiro) e aquilo ia acumulando com as outras merdas consumidas. Esse conjunto de merdas era a minha ¨verdade¨ naquela época e, consequentemente, essas verdades moldaram a minha realidade nessa época (se cristalizaram no modus operandi). Uma ¨verdade¨ moldada de acordo com as minha conveniências e interesses da época. Nesse mesmo período desses consumos, o meu mental foi criando através das minhas crenças (que são as principais munições dele para tentar me abalar), uma demência mental que eu naquela época, nem desconfiava que era o jogo sujo da minha personalidade e o porque daqueles incômodos. Cristalizou-se, através das crenças de que através dos pensamentos eu poderia criar a minha realidade (que não deixa de ser ¨verdade¨), a personalidade através do mental, tomou posse dessa crença e comecei a perceber vários pensamentos sobre doenças, por exemplo, citando que eu tinha tal coisa, ele pegava pesado nisso e eu bobinho que era acreditava que era eu fazendo aquilo e já até tinha cogitado suicídio por conta dessas coisas. Depois, quando cheguei a esse trabalho através do vídeo ¨Descubra quem são os seus donos¨, eu me interessei no trabalho, aquilo vibrou, queimou no peito e era uma coisa que nunca tinha sentido antes. Através da leitura de ¨Você é invertido¨ que na época era disponível para qualquer um baixar no site, eu li aquele livro e ali, descobri o que a personalidade fazia e me sacaneava (por minha ignorância, eu achava que era vítima) com todos aqueles pensamentos sem controle e que eu não era aquilo ali. Um tempo depois, sem perceber, tudo aquilo não existia mais, aquelas crenças que estavam cristalizadas tinham desmoronado e eu não tinha mais aqueles pensamentos ¨incômodos¨.

    2- Uma outra crença que eu tinha adotado e cristalizado para mim, era a crença de se tiver alguém falando de mim, a minha orelha esquenta e, dependendo da orelha, a pessoa está falando bem ou mal de mim. A minha família, principalmente a minha mãe, quando eu era pequeno eu acreditei nisso que ela tinha me dito e a partir daquilo ali eu desenvolvi essa crença e ela foi se cristalizando no meu modus operandi. Eu passei, exatamente, a sentir aquilo tudo que eu acreditava ser verdade e se tivesse alguém perto e falasse meu nome, já que esquentava a orelha. Constatei que uma crença cristalizada gera, também, até reações e dores físicas.

    3- Aqui nesse terceiro exemplo/situação, me cabe fala sobre a resistência que eu tinha que fazia com que eu me afasta-se cada vez mais das participações das postagens e de mim mesmo. Com as poucas coisas que eu tinha constatado e consumido do trabalho de reversão humana e a minha perspicácia ¨inteligência¨ que tinha, acabei esquecendo que tinha personalidade e que não tinha controle de porra nenhuma e que não sabia de porra nenhuma também, só achava que sabia. Com isso, foi gerado uma zona de conforto de ¨já sei¨ ou ¨agora eu posso fazer sozinho¨ e eu, bobinho, acreditei na persona e criei essa crença que acabou se cristalizado no meu funcionamento. Depois disso, fui parando gradativamente de participar das postagens e aquele ar de ¨eu já sei¨ foi só aumentando cada vez mais e eu me afastava mais e mais de mim mesmo, me isolando por uma falsa zona de conforto que eu tinha adotado como a minha ¨verdade¨ e estava do jeitinho que a persona queria. Nessa ¨brincadeira¨ foi-se quase 3 anos com essa resistência mantida por mim mesmo e, foi somente depois do choque do que já vem acontecendo no mundo, que eu parei de manter isso, porém é notável o tempo que perdi por uma falsa sensação de saber alguma coisa e nada sabia em realidade. Como na parábola do ¨Sapo na panela¨ que só vai se mexer (fazer por si) quando já não há mais tempo pra fazer nada.

  21. Rogerio Pereira Bopp Bopp

    Exemplo 1) Na primeira infância não tinha interesse por religião. Lá pela 5a série me inscrevi na primeira comunhão pelo colégio. Lá me ensinara,m me catequizaram, me formataram. Eu absorvi que deus era bom e cuidava amorosamente de todos os seus filhos ( toda a humanidade). No momento que eu cri nisto, eu criei em mim uma religião e está crença foi se cristalizado em mim fazendo parte da minha personalidade e isso me acompanhou por muito tempo.
    Exemplo 2) Na fase adulta ouvi através do you tube alguns questionamentos sobre crenças, e sobre deus. Não sei como, mas consegui, através do olhar para o mundo e para mim mesmo, quebrar crenças cristalizadas em mim. Neste momento eu cri em algo diferente do que eu cria antes e criei uma nova verdade íntima e esta verdade vai se cristalizando e moldando meu modus operandi.
    Exemplo 3) Tinha a crença que carne vermelha fazia mal à saúde. Só comia carne de frango, inclusive em festas e churrascos. Em certo momento percebi nitidamente que estava sendo manipulado e minha antiga crença não tinha fundamento. Cri que estava “errado” e criei a dieta carnívora como minha verdade. Desde então como carne sempre que possível, cristalizando assim a crença em meu modus operandi.

    • Anthonio Magalhães
      Anthonio Magalhães

      Sem a organização solicitada.
      Conteúdo superficial que em nada favorece.

  22. Rodrigo Ferreira
    Rodrigo Ferreira

    1 – Crença em Rinite Alérgica

    1.1 – Cre: após um diagnóstico médico, vários anos atrás, passei a acreditar nos sintomas como sendo essa “doença”, como algo vindo do meu organismo. Na sequência desta situação, em que eu gerei a crença “eu tenho rinite”, ainda teve a outra crença de que esta é uma condição que “não tem cura”, pois é o que sempre ouvi de médicos e pessoas em geral.
    Segundo essa “sabedoria”, rinite é tratável, mas não curável.

    Depois que fui lendo sobre o assunto, em busca de respostas, passei a acreditar que os sintomas eram causados devido às mudanças de umidade do ar e fiquei com isso.

    1.2 – Cri: o que fui observando ao longo dos anos, é que, de fato, todas as vezes em que havia uma mudança climática (do frio para o calor), os sintomas apareciam. Ou seja, a partir das minhas crenças, meu corpo começou a reagir em concordância. Mesmo que esses sintomas surgissem também em situações diferentes, a crença na mudança climática era a que mais se apresentava.

    1.3 – Cri: hoje, constato que os episódios de coriza e espirros (associados à rinite) estão cada vez mais espaçados, mas já me observei, em algumas ocasiões, ainda associando à mudança climática. Foi o primeiro pensamento que surgiu, no automático, e constatei a influência dessa crença ainda presente em modus operandi.

    2 – Crença em Intolerância à Lactose

    2.1 – Cre: da mesma forma que a rinite, tive um diagnóstico dessa condição no meu corpo, anos atrás, através de um exame sanguíneo. Na verdade, ao saber que meu pai foi diagnosticado, como eu tinha sintomas parecidos, comecei a acreditar que eu também tinha intolerância; o exame só confirmou a crença.

    2.2 – Cri: Passei a evitar o leite e a consumir alimentos “lacfree”, por anos, mesmo que com alguns alimentos feitos com leite, eu não apresentasse reações. E, quando consumia leite ou alimentos que eu acreditava que me dariam desconfortos, os sintomas surgiam, ainda que mais amenos ou de forma diferente. O fato é que isso já estava criado em minha vivência.

    2.3 – Cri: hoje, ainda me vejo com certo receio de ingerir alguns alimentos baseados em leite. Às vezes consumo assim mesmo e pronto, mas normalmente surgem as ressalvas mentais de que posso sentir alguma reação. Porém, já tive a experiência de consumir, por uma semana, leite “de verdade”, isto é, extraído da vaca e direto para a mesa; nada senti, mas ainda está clara a intervenção desta crença no meu comportamento.

    3 – Cuidados “a mais”

    3.1 – Cre: numa ocasião há muitos anos, tive uma inflamação no dedão do pé, em que a unha encravou, o local infeccionou e quase precisei de uma intervenção cirúrgica. Foram mais de 2 meses indo ao dermatologista e outros especialistas para tratar, até que a infecção simplesmente sumiu.

    Porém, comecei a acreditar que aquilo pudesse voltar, ou seja, estava criada a crença de “posso ter aquilo no dedo de novo”.

    3.2 – Cri: passei a ter mais cuidados com esse dedo e, há cerca de 2 anos, houve um episódio parecido, mas de menores proporções, o qual durou apenas 2 semanas. Ali, observei que havia a presença dessa crença em modus operandi desde a primeira ocasião.

    3.3 – Cri: recentemente, percebi que, devido a eu ainda acreditar que possa ocorrer novamente, mantive alguns cuidados a mais com este dedo. Observei isso no momento em que fui cortar a unha dia desses; se esbarro ele em algum local, já olho imediatamente. Ou seja, com uma crença cristalizada, eu tenho ainda reações.

  23. Frida Beniste
    Frida Beniste

    1- CRE CRI CRI /AR CONDICIONADO
    CRE / A CRENÇA QUE EU ADOTEI COMO VERDADE
    Desde pequena ouço minha mãe falar: ” Menina, cuidado com o ar condicionado, você vai ficar gripada, arcondicionado faz muito mal para saúde. Menina vai colocar um casaco, este ar está muito gelado. E se espirrava ela falava, está vendo, eu não falei que esta porcaria de ar condicionado faz mal. Eu vou te levar ao médico, você está toda encatarrada, olha essa tosse. E no médico minha mãe contava todas as “desgraças ” que o ar condicionado me provocava, e o médico com suas crenças falava: ” Eh, estou vendo que você sofre de rinite alérgica “, evite ficar em ambientes gelados “. E este fato sempre acontecia ao longo da minha vida. O ar condicionado me deixava gripada. Esta foi a crença que eu aderi da minha mãe e adotei como verdade na minha vida. Na minha adolescência, quando ia dormir na casa de amigas, minha mãe recomendava às mães das amigas “Minha filha tem rinite alérgica, ela não pode ficar no ar condicionado, ela fica logo gripada. E todos do meu convívio já sabiam dessa informação, e pela vontade de bem, não ligavam o ar condicionado quando eu estava por perto. Me lembro um dia do verão carioca de 40° graus, eu suando e não podia ligar o ar condicionado. “Eta porra de aparelho maldito que me faz tanto mal, pensava eu”.
    CRI/ TUDO QUE EU CRIEI NA MINHA VIDA, REFERENTE AO AR CONDICIONADO.
    A LISTA É GRANDE
    – Garganta inflamada, não podia comer nada sólido que doía muito.
    – Nariz escorrendo
    – Corpo mole
    – Dores de cabeça
    – Tosse aguda
    – Picarro
    – Zumbido no ouvido
    – Alergia nos olhos
    – Nariz entupido
    – Desânimo
    E eu ficava uma semana com estes sintomas, que o médico diagnosticou como rinite alérgica. E mais os remédios que tinha que tomar para voltar a ter “saúde “. Estes sintomas criados por mim mesma, pelas minhas crenças, só acabaram a partir do 2° curso de reversão humana que fiz em São Paulo. Gracas à deus Kkkkkkkkkkk….., e na época eu não fava desgraça de deus.
    CRI/CRISTALIZAÇÃO
    Ouvindo a minha mãe falar mal de ar condicionado ao longo da minha vida, e o médico bater o martelo, já me condenou a viver com rinite alérgica e só me faltava me conformar.” Nasci assim, deus quis. Pensava eu”. E diante de tantos sintomas criados por mim, “as minhas células já estavam no automatismo”, Estando eu consciente ou não, nos ambientes gelados eu acordava com os sintomas descritos acima. Usar um termo da reversão humana, estes sintomas já estavam efetivados no meu modus operandi. E tem uma lembrança minha que exemplifica muito bem esta cristalização:
    Eu tinha 25 anos, estava casada e eu e meu marido na época fomos acampar em Itatiaia. Na 2a noite no camping, começou a chover forte e ventar muito, ficamos ilhados…., mas eu estava tão preocupada em sair da barraca e procurar um lugar seco que nem pensei na “maldita rinite”. No dia seguinte, acordava numa cama de hotel, o que seria para ser prazeroso, eu estava literalmente com febre e todos os sintomas da rinite, e tive que ir para a emergência do hospital local. Quando eu ouvi o termo cre cri cri, eu me lembrei desse acontecimento.

    2- CRE CRI CRI/ DINHEIRO
    CRE/ ACREDITAR E ADOTAR COMO VERDADE
    Desde pequena, eu ouco o meu pai falar: ” Filha o dinheiro é um porto seguro, quando você crescer, você vai entender, esta terra é para quem tem dinheiro, você com dinheiro as portas se abrem, ninguém olha para o pobre, este coitado nunca teve vez, e nunca terá, esta terra são para os poderosos”. Você quer um exemplo, continuava o meu pai. Vai à uma loja em ipanema com chinelo havaiana, você pode ser bilionária, as vendedoras te expulsa da loja, o que vale nesta vida é o que você tem, e não o que você é. E continuava o meu pai. É triste esta realidade, mas eu como seu pai tenho que te mostrar a realidade, esta vida é dura, difícil e até cruel. Continuava ele. Veja o meu exemplo: Sou um contador, concursado e trabalho no IAPAS, mês passado estava tudo certo para eu subir de cargo, mas o filho do deputado e não importa o nome ocupou o meu lugar. É ou não é cruel esta vida. Por isso filha, te peço, estude para ser alguém na vida. Ganhe dinheiro, e guarde sempre uma parte na poupança. Repito o dinheiro é o seu único porto seguro.
    Esta crença eu aderi e adotei como uma verdade na minha vida. E cumpri o que meu pai me pediu.
    CRI/ TUDO QUE EU CRIO
    A LISTA É GEANDE:
    Acreditar que o dinheiro é meu porto seguro, esta crença tem um inpacto muito grande na minha vida.
    – Eu inicio o mês querendo pagar todas as minhas despesas, para o restante colocar na poupança (hoje eu compro ouro).
    – Se algum cliente desmarca ou desiste eu fico ansiosa
    – Faço contas para vê se o dinheiro vai dar para as despesas
    – Quando tenho que pagar contas extras fico ansiosa
    – Confiro o meu saldo diariamente
    – Sou simpática com os clientes, eles são meus “patroes”, kkk….
    – Adoro quando recebo clientes novos.
    – Quando mais nova, gostava de receber dinheiro em vez de presentes.
    – Sou econômica
    – Sempre gostei de namorar homens bem sucedidos.
    CRI/CRISTALIZADO
    É automático, estou na rua, seguro bem a minha bolsa
    – Se eu vejo pivetes passarem por mim, agarro mais ainda a minha bolsa
    – Quando vou viajar, confiro milhões de vezes se o dinheiro esta na carteira e se vai dar para todas as despesas.
    – No hotel tranco a mala de dinheiro
    – Antes de dormir, verifico se as portas da rua estão bem fechadas
    – Os ricos tem vez e os pobres não.
    – A vida é cruel para quem não tem dinheiro.

    3- CRE CRI CRI/ INTELIGÊNCIA
    CRE/ O QUE EU ADERI E ADOTEI COMO VERDADE
    Eu sou a filha do meio, e meu irmão mais velho, sempre foi visto pelos meus pais e familiares como inteligente, e minha mãe dizia para mim. ” Vai estudar menina, deixa de ser preguiçosa, olha o seu irmão que é tão inteligente, seja como ele”. E por mais que eu tentasse, estava sempre atrás do meu irmão, em notas e desempenho escolar e raciocínio. Meu irmão já naquela época tinha um raciocínio rápido e muito elogiado na família e escola. E eu fui aderindo esta crença e adotando- a como verdade, que eu tinha o raciocínio lento e me “achava” burrinha”. Na infância sofri muito, queria ser inteligente como meu irmão. Nas reuniões familiares os olhares era para ele, meu irmão. Ahhh que raiva que eu sentia…..
    “CRI/ TUDO QUE EU CRIEI
    – Um raciocínio lento
    – Distração
    – Falta de concentração
    – Preguiça para estudar
    – Decorava em vez de entender
    – Me tornei competitiva
    – Invejosa
    – Raivosa
    – Ciumenta
    – Complexo de inferioridade
    – Menos valia
    – Persegui a vida inteira esta cenoura
    Estes comportamentos predominaram muito na minha adolescência.
    CRISTALIZAÇÃO
    – Vulnerável para receber críticas
    – Sinto que estou sendo reprovada aos olhos dos outros, com certos comentários
    – Se demoro para entender algo, acho que estão me achando burra.
    – Sempre gosto de passar a imagem de certinha e coerente
    – Quero sempre acertar
    – Dificuldade para perder.
    – Falo com coerência para mostrar que sou “eficiente ”
    – Passo a imagem de competente

  24. Denise Schmitt Stahelin

    1º exemplo de cre-cri-cri

    Crer- Quando adolescente, ouvia muitas vezes, de parentes e amigos dos meus pais, elogios sobre o meu comportamento (obediente, educada, estudiosa…). Também ouvia dos meus pais queixas sobre o comportamento do meu irmão. Assim, adotei a crença de que ser o que agradava as pessoas era o certo a ser feito, pois eu tinha benefícios com isso.

    Criar-Criei esse padrão de comportamento à medida que fui crescendo, para me relacionar com todos, mesmo passando por situações que era vista como bobinha, ingênua e desinteressante.

    Cristalizar- cristalizei uma personalidade com comportamento conveniente de fazer o bem, o digno , o honesto, parecer boa pessoa.

    2º exemplo de cre-cri-cri

    Crer-Acreditei, ao consumir assuntos relativos à saúde, que a minha alimentação deve conter nutrientes importantes para o corpo como vitaminas, proteínas, sais minerais, ômega, fibras, etc, de preferência de fontes orgânicas.

    Criar- criei a necessidade de verificar se estou incluindo esses itens na minha alimentação comendo mais frutas, alimentos orgânicos, de preferência os que consigo produzir.

    Cristalizar- Cristalizei um hábito alimentar que sinto falta quando não está disponível.

    3º exemplo de cre-cri-cri

    Crer- Acreditei que deveria pensar na segurança econômica das minhas filhas, que elas precisavam ter pelo menos a casa própria cada uma, caso nós pais viéssemos a falecer, para elas começarem a vida adulta com menos dificuldade.

    Criar- Criei a necessidade de providenciar essa “segurança” para elas, contando com a concordância do meu marido sobre isso, repetindo essa minha intenção várias vezes.

    Cristalizar- Cristalizei uma preocupação.

  25. Marcelo Rinaldi
    Marcelo Rinaldi

    Exemplo 1 de Crê-Cri-Cri

    Na cidade aonde moro, está tendo surto de dengue e eu acabei pegando e ficando doente por 8-10 dias mais ou menos.
    Logo depois que eu melhorei, a vizinha aqui da frente de casa, veio trazer uma planta para a minha mãe e fui eu quem atendi.
    Ela me falou que o mosquito da dengue só morde de dia, que ele voa no máximo 1 metro e meio, e que ele te morde e nem sente a mordida.
    Após ela me falar isso, eu comecei a usar calça comprida durante o dia mesmo dentro da minha casa. Deixei a casa totalmente fechada durante o dia e só abria a noite.
    E nas minhas corridas diárias, passei a ir a noite, depois das 18 horas, já que o mosquito só morde de dia.

    No meu modus operandi, tudo que minha vizinha me falou eu tomei como verdade, tudo que ela me falou viraram crenças e a partir disso eu fiz vários raciocinios do que fazer para evitar ser mordido pelo mosquito de novo.

    Eu deixei de correr e fazer exercícios no meu horário normal.
    Eu deixei de usar shorts porque era perigoso levar mordida de novo.
    Eu fechei a casa inteira durante o dia para evitar que o mosquito entrasse.

    Exemplo 2 de Crê – Cri – Cri

    Um amigo me chamou para tocar num duo de violões com ele para gravar 17 músicas, nesse ultimo mês que passou.

    De 17 músicas, gravamos 15.
    As duas que faltaram, ele havia me falado que eram as músicas mais rápidas e dificéis de tocar.

    Todas as vezes que eu sento para treinar elas, não consigo tocar, porque acreditei que são difíceis, que músicas rápidas são difíceis de tocar, que eu também não tenho habilidade suficiente para tocar, que são as músicas que mais vão dar trabalho.

    Eu já cheguei a pedir pra ele alterar várias notas para ver se fica mais fácil de tocar, tudo isso por conta de um cre-cri-cri.

    Exemplo 3 de Cre Cri Cri

    Eu estou fazendo um bico com um amigo de instalar câmera de segurança.
    Esse amigo não sabe dividir hora de brincar e hora de trabalhar. Adora diminuir os funcionários na frente de clientes, adora se mostrar superior e colocar a culpa sempre no ajudante.
    Quando eu percebi isso, eu fiz vários processamentos mentais de que o trabalho era ruim, que ele é mala, não sabe trabalhar em equipe, que eu to só passando raiva o dia inteiro, sendo menosprezado, sendo saco de pancadas.
    Todas as vezes que ele tem me chamado pra ir trabalhar, eu invento uma desculpa para não ir, porque sei exatamente como vai ser o dia, trabalho um dia inteiro e não aguento ver a pessoa no final do dia.
    Eu criei que o trabalho é ruim, porque se faço algo eu sou criticado, se faço uma pergunta de algo que não sei resolver, eu também sou criticado.

  26. Dani Gomes M.

    1ª situação: ficar esperando que o outro mude, ou melhor, se adéque a como eu acho que ele deva ser, se comportar, inclusive nas coisas mais “bobas” do dia a dia.

    1-crer: a crença de que num ambiente de convívio não basta que apenas um mude seus comportamentos, que os demais também o façam, sempre ouvi essa informação tanto com meus pais, quanto na escola como “regras de boa convivência”, e adotei como verdade. Acreditar também que o outro consegue ver minimamente o que eu vejo e que quando insiste em não mudar é porque não quer e que eu posso/devo falar o que eu vejo e cobrar alguma mudança, acreditando que é benéfico para todos. Por exemplo, se fulano está sempre pedindo ajuda para fazer uma mesma coisa repetidas vezes e eu ajudo, ensino e ele volta a pedir, eu já julgo que é por preguiça dele, mostro o que já fiz e espero que ele não faça novamente. O mesmo ocorre quando vejo o outro se ferrando por suas próprias atitudes, ele diz que vê e permanece na mesma.

    2- criar: criei uma necessidade de expor a minha opinião e de apontar os fatos sempre na expectativa/esperança de que o outro enxergue o que estou mostrando. Criei em mim mesma um estado de “à espera de um milagre”, comemorando ou lamentando quando o outro tem ou não alguma mudança. Criei uma necessidade, uma falsa ideia de controle das ações, manifestações, ou seja lá o que for com relação ao outro. Crio e alimento intenções, desejos, vontades e necessidades de como eu gostaria que fosse, do ideal. Quero que pare com isso, que faça aquilo, que enxergue assim ou assado.

    3- cristalizar: cristalizei uma dependência da mudança do outro, uma neurose de ficar sempre repetindo as mesmas coisas, apontando as mesmas situações e comportamentos, mantenho um ciclo de espera, de expectativa. A cristalização da ilusão de que posso controlar, mudar a mim mesma, algo ou alguém com alguma intenção.

    2ª situação: a maneira como eu cozinho

    1-crer: a crença de que a responsabilidade de me ensinar a cozinhar era da minha mãe e que ela não me ensinou o suficiente ou me incentivou e fiquei de alguma forma deficiente neste sentido. Acreditei que não sabia cozinhar, por exemplo, quando nas poucas vezes que o fiz, demorei e ficou ruim, recebi críticas que considerei negativas, tomando como verdade que não sei cozinhar.

    2- criar: criei várias desculpas e empecilhos para me permitir tentar cozinhar, dizendo que sei me virar, que não gosto de cozinhar, que posso comprar comida pronta, que sempre tem alguém para cozinhar no meu lugar, que não tenho tempo. Criei também insegurança de cozinhar com alguém por perto, o medo de errar ou do outro estar avaliando como faço, me julgando desajeitada.

    3- cristalizar: passei a funcionar fugindo de qualquer situação que envolva eu ter que cozinhar, ficando tensa toda vez que existe ao menos a possibilidade de alguém me pedir pra fazer isso. Ao mesmo tempo em que fico incomodada nesta situação, querendo aprender, querendo fazer, também fico acomodada me dizendo (justificando) que quando eu tiver tempo, quando eu estiver com vontade eu vou cozinhar. E nunca cozinho.

    3ª situação: manter uma rotina de organização da casa, de modo que quando alguém tira algo do lugar ou faz de um jeito ou num tempo diferente do meu, reclamo e me incomodo.

    1-crer: sempre vi a minha mãe dando conta de tudo em casa enquanto os demais não ajudavam e só bagunçavam e acreditei que isso não era correto, era injusto, que eu não aceitaria isso. Quando me casei, desenvolvi toda uma “metodologia” que acreditei ser necessária para facilitar e otimizar o meu tempo, por exemplo, sempre lavo a louça imediatamente após utilizá-las, se derrubo algo no chão, limpo logo para não sair pisando e sujando a casa toda, sempre guardo a louça que já secou antes de colocar outras molhadas, etc. Acreditando também que para isso se manter e funcionar, é preciso que as demais pessoas do meu convívio também sigam as mesmas regras, façam do mesmo jeito que eu.

    2- criar: criei e desenvolvi meu jeito particular de lidar com as rotinas diárias de cuidados com a casa, sempre fazendo da mesma forma e cobrando que os outros também o façam. Criei um padrão que julgo necessário para a manutenção da limpeza e organização da casa estarem aceitáveis e qualquer coisa fora disso está errado. Criei dificuldades e problemas ao lidar com o jeito do outro neste quesito.

    3- cristalizar: cristalizei, funciono nessa necessidade de uma ordem a ser seguida na organização da casa, gerando dificuldades e incômodos que sempre se desenrolam cada vez que me deparo com alguém fazendo algo que não está de acordo com o que eu faço. O resultado é que quando alguém ou até eu mesma quebro esse padrão (não corresponde ao minha crença/referência do que é organização) me traz irritação e me sinto “injustiçada” por estar deixando tudo ok para todos enquanto o outro não facilita o convívio, atrapalha.

  27. Vitor Schneider
    Vitor Schneider

    Situação 1:
    Desenvolvi o CRE CRI CRI de que devo ser honesto.
    Etapa 1- crer: recebi a crença de que ser honesto era uma atitude nobre e que era correto ser e viver de forma honesta na sociedade em que vivo.
    Etapa 2- criar: criei o personagem de honesto para atuar como um humano confiável, justo e sincero, com diversos conceitos que embasam esta crença, para que eu agisse de acordo com estes princípios e mostrar as demais pessoas que sou uma pessoa assim.
    Etapa 3- cristalizar: cristalizei em meu modus operandi este jeito de agir com as outras pessoas, fazendo com que eu viva e me comporte desta maneira, sempre com este conceito cristalizado de que devo ser honesto, independentemente da situação vivida.

    Situação 2:
    Desenvolvi o CRE CRI CRI de que devo ser um profissional competente.
    Etapa 1- crer: recebi a crença de que ser um profissional competente é necessário para crescer no mercado de trabalho para construir um futuro bom para mim.
    Etapa 2- criar: criei uma imagem de profissional competente a ser perseguida, no qual deveria ser determinado, organizado, pontual, carismático, eficiente, habilidoso e os mais diversos conceitos que embasam esta crença que criei, para passar uma imagem boa em meio ao mercado de trabalho.
    Etapa 3- cristalizar: cristalizei em meu modus operandi este jeito de pensar e agir, seja com colegas de trabalho ou clientes, que me faz agir automaticamente conforme esta crença, principalmente para passar aos outros esta imagem.

    Situação 3:
    Desenvolvi o CRE CRI CRI de que devo alcançar a minha liberdade e autonomia.
    Etapa 1- crer: aderi a crença de que alcançar a liberdade e autonomia era o meu objetivo mais importante a ser alcançado.
    Etapa 2- criar: criei expectativas e fiz projeções de que isso era um caminho a ser seguido, difícil e de muita persistência, onde deveria seguir buscando a minha liberdade, como se ela fosse ser alcançada através de intenções.
    Etapa 3- cristalizar: cristalizei em meu modus operandi esta forma de funcionar, me colocando sempre para fora, consequentemente criando uma barreira que não existe.

  28. Eliana Clara Batista
    Eliana Clara Batista

    EXERCÍCIO 003 – Oportunidade de constatar/relatar como acontece o CRE CRI CRI
    1- Em seu comentário traga 3 situações diferentes em que você desenvolveu o Cre Cri Cri em seu modus operandi

    1.1-
    Crer:

    Ao meu olhar, ou melhor, a partir dos meus conceitos de limpeza e responsabilidade, acreditei que meus cuidados com a casa era algo bom. Acreditei como algo agradável aos olhos, conforto e bom e compensador para meu relacionamento com a família. Inclusive a crer um alívio de consciência.

    Criar

    Acreditando nisso, começava a criar, ao passo que fazia as minhas limpezas, um alívio mental, vendo os resultados cultivava uma satisfação e prazer comigo mesma.
    Do contrário, ao ver bagunça, sujeira, o que surge é um incômodo, peso, e nisso criei auto cobranças.

    Cristalizar
    Isso cristalizou ao ponto de sentir densidade no corpo. Cobranças mentais, chamando a resolver, cuidar daquela situação que nem é sempre possível resolver na hora ou até mesmo precisa de um bom tempo ou até ajuda para fazer.
    Ao deixar as coisas limpas, arrumadas, sinto leveza desde o meu corpo, quanto no ambiente.
    Hoje vejo que apesar das pessoas gostarem de casa limpa, sou em quem me cobro, que tenho satisfação, prazer e ao mesmo tempo tudo pode virar quando baguçam, sujam e o bom relacionamento vai pro buraco. Cristalizei as cobranças, satisfação e insatisfação, peso e leveza, o bom e mal relacionamento.

    1.2-

    Crer:
    Assistindo um vídeo de um médico que falava de “novos” sintomas da covid 19, comecei a lembrar que há algumas semanas tinha sentido a garganta arranhando, talvez um pouquinho de febre, e que nesta semana estava me sentindo cansada e desanimada. Comecei a acreditar que meu corpo estava ficando doente. Que estava cozinhando. (Sem bem que está mesmo)

    Criar:

    Não demorou muito para me sentir mal. Comecei a sentir medo, ficar ansiosa. Prestar muita atenção no meu corpo. Dor de ouvido, nariz entupido. Mais medo e falta de ar a noite e passava durante o dia. Em outra semana, ainda tensa e preocupada, a falta dd ar começou a aparecer e desaparecer conforme eu via ou ouvia as notícias na tv de pessoas entubadas. Via as pessoas em casa bem e comecei a questionar por que estava assim. Pensei: estou criando isso ou será os jogadores de sacanagem. Ficava pensando que estavam colocando peso no meu peito. Congestionando meu nariz. Os sintomas variavam e até “misteriosamente” sumiam.
    Acabei indo fazer um teste, o qual dei negativo, sosseguei um pouco.
    Sim. Tem uma situação física no canal do meu nariz causando um entupimento, que impossibilitava a ar de chegar ao cérebro, quase causando desmaio. Com tudo isso, depois de tudo, percebi que não estava respirando normalmente. Mas era eu que estava fazendo isso.

    Cristalizar:

    Contudo, todo esse medo, tensão cristalizaram uma reação de ansiedade que cuminam em algumas situações no cotidiano, em alguns sintomas físicos que melhoram, agora, ao relaxar, ou melhor, não pensar.

    1.3

    Crer

    Me sentir especial, e isso tem relação até com a espiritualidade, posso até dizer com a mídia tv. Hoje eu sei que está na programação (deixando isso de lado). Mas vendo que isto está bem presente. Lá no fundinho. Não tão fundo assim. Creio que algo especial pode acontecer comigo. É uma espera de milagre. Não só em relação ao meu processo íntimo, como na minha vida no teatro e o próprio teatro.

    Criar

    Fico imaginando ao acompanhar os materiais uma hora, “do nada” vou começar apreender. Ou vai acontecer num click e vou mudar o meu modus operandi de uma vez. Fico imaginando que não é possível que eu perca essa viagem. Que vim aqui e vou falhar. Que não vou para o lugar sem estar pronta. Mas algo me diz (puta que pariu) que vou estar lá na hora. Algo vai acontecer.

    Cristalizar

    Nesta questão de ir quando estiver pronta (revertida) ou esperando algum sinal, (e estava) de um milagre, salvação, não via como uma crença. Até escrever aqui. Sim. Sim. Me sinto especial. Que vai acontecer algo especial. Que vou surgir como uma borboleta ou renascida das cinzas. Pode parecer zueira isso. Mas é isso mesmo, não ao pé da letra, mas é isso cristalizado em mim.

  29. DIOGO FARIA
    DIOGO FARIA

    Meus três exemplos de Crê Cri Cri

    1- Eu acreditei que devia ser o melhor no meu trabalho. O Mais inteligente, o que responde mais rápido, o que vende mais (dependendo da função que tivesse). Isso sempre me norteou, ” Tenho que ser o melhor” pra ser promovido, reconhecido, ganhar mais dinheiro e nunca ser demitido. Com isso eu vivi como se isso fosse verdade, me cobrando ao máximo e colocando tudo em segundo plano… Pois ” mas é pro meu trabalho!” Como se isso justificasse tudo, e me o “álibi” perfeito, até por que era “bem visto” pela sociedade. Hoje eu vejo que isso só estava dentro de mim. E está até hoje. Quando estou com algum prazo estourando, ou alguma tarefa pendente, ou vou ter alguma avaliação ou apresentação importante, eu sinto todo o peso das minhas cobranças. Sinto o medo de errar, de ser criticado, tudo porque eu cri, criei e cristalizei isso em mim, esse comportamento, essa preocupação, essa necessidade de sentir “segurança” e ” estabilidade” no meu emprego. Hoje vejo isso. Sei o por quê disso. E me dá uma leveza absurda e escrevo essas palavras com os olhos marejados..

    2 – Outro exemplo é que eu acreditei que precisava de uma companheira pra ser feliz. E que eu precisava ser “feliz”. E isso durante muito tempo foi a minha bola de ferro. Tive vários relacionamentos buscando sempre o “ideal” a “alma gêmea” e depois que conheci a Reversão Humana, fiquei rindo de mim mesmo pelas situações em que eu me meti, por acreditar que precisava daquilo… Passei um tempo solteiro e hoje tenho um outro relacionamento. E o que mudou desse relacionamento atual para os anteriores, foi eu. Trago esse exemplo aqui, pois o meu modus operandi ainda é influenciado por essa crença que eu criei e cristalizei de ter que ter a companhia, por mais que eu tenha passado um tempo solteiro, escolhi um outro relacionamento devido a praticidade do sexo e das coisas práticas da vida, e sei que isso é uma conclusão para atender as minhas conveniências e que é resultado de um processamento mental, e está tudo bem. Dessa forma, eu levo o meu relacionamento leve, como nunca foi. Atendo o teatro quando necessário, mas sem o peso e sofrimento de antes.

    3 – Eu criei pra mim, através do Crê Cri Cri a ideia de que sou muito inteligente. Mas muito. E trago isso aqui pois eu sempre tenho (tinha) essa postura aonde quer que eu fosse. E isso influenciou diretamente o meu modus operandi. Eu era sempre considerado assim em todos os meios que eu frequentava. Eu vestia esse personagem, e muita gente embarcava na minha encenação. Chamo de “encenação” hoje, pois na época eu acreditava realmente naquilo. Hoje ainda me valho desse personagem quando me é conveniente, mas não me cobro mais isso, já vejo o quanto isso é idiota. É interessante que quando eu era inconsciente em relação à isso, mesmo eu estando sozinho, sem ninguém pra “ver” , essa “encenação” continuava, como se “eu” fosse o expectador.

    Obs: Acabo vendo que os pontos que eu trouxe são relacionados sempre a algum Conceito. Não sei se tem como ser diferente…
    Não me importa também.
    Acabei trazendo coisas no passado. Não consegui trazer alguma coisa que eu ainda não tenha visto. Justamente por ainda ser uma resistência minha, não consegui enxergar.
    E trouxe no passado pois elas ainda influenciam o meu modus operandi no teatro, pois fazem parte do personagem que compus e que encenou todos os dias.
    Muito obrigado pela oportunidade.

  30. Delfina Tavares

    1) Através dos cuidados de minha mãe na minha adolescência, lembro me de ter ouvido falar dos “perigos da friagem” como pés no chão gelado, sereno, ficar muito próximo ao calor de uma fogueira por exemplo, entre outros.
    Logo depois isso foi certificado, testifificado em mim através de um médico na minha fase adulta, diante de um diagnóstico dado por ele, em uma de suas receitas foram prescritos não tomar bebidas gelada, evitar tomar choques de temperaturas, não ficar em ambientes com ar condicionado muito forte, banhos quentes, entre outros que agora não me lembro. Pois ao ouvir de alguém que estudou sobre isso, não ouve questionamentos e sim mais confirmações.
    Depois de medicada, e usados vários paliativos para a melhora do quadro clínico na ocasião, de fato os efeitos foram atenuados consideravelmente, e continuei com todas as medidas preventivas por ele recomendas. Aceitando que assim era pra ser feito, criando e aderindo essas crenças.
    O que pude perceber que acreditei, pois tomei essas crenças como verdades, e comecei atribuir os fatos a situações, como por exemplo se saio do ar condicionado e me deparo com o calor e eu espirro, eu ligo o efeito à causa.
    Já percebi inclusive que passei essa crença para meu filho mais velho, ele acreditou, consequentemente por ter ligado essas crenças a alguns efeitos, aceitando e cristalizando isso nele.
    Percebo que não deixei de fazer nada, bebo água gelada, faço uso de ar condicionado, banho quente, saio no sereno, pulo no mar gelado, não fico doente, não tenho febre, resfriados. Mas percebo que em alguns momentos fico fungando, tenho crises de espirros, e um aumento considerável de secreção que logo depois desaparecem sem o uso de remédios.
    Meu corpo físico ainda está sob efeito das crenças que eu adotei, passei a crer, criei e cristalizei, durante muito tempo no meu modus operandi através do mental.

    2) Fui uma adolescente fujona da escola, nunca gostei de estudar, já fugi de uma aula de moral cívica e passei por um buraco no muro da escola, já roubei gabarito de física porque não gostava de decorar regras /fórmulas. Não me interessava por leitura, livros, mau fui ler a bíblia depois de adulta, com muitos pedidos de perdão à Anu por conta de pensar “Que porra é essa? Que doidera. ”
    Nunca goste de redação, gramática, das suas regras para uma boa ortografia, sempre fui medíocre nestes assuntos.

    Acreditei que precisava do básico, e que gente culta, são regradas, são chatas, observadoras e pontuadoras, ou seja, julgadoras por se acharem a cima da média. Depois de adulta vi sim que era necessário mais do que o básico, faz sim diferença no mundo atual, e a minha visão das pessoas formadas e mais informadas era muito relativa, já que percebia que a estupidez se instalava nas pessoas independente do seu nível social e cultural, não tinha como por todos no mesmo saco, por conta de algumas poucas referências com base no passado. Mas ainda sim depois de adulta não me vi com necessidade de me atualizar, estudar e consequentemente escrever e falar melhor, não vejo dificuldades em falar com as pessoas, de me fazer entender e estabelecer a comunicação. Mas na escrita não posso dizer o mesmo, tenho dificuldade de expressar, de passar pro texto o contexto. Não vou negar que esse foi um dos pontos de quase desistência do meu processo em RH, pois sabia que era um trabalho desenvolvido em sua maior parte por texto, e como fazer se não desenvolvo bem, se não consigo relatar razoavelmente, não dava pra prosseguir.
    Não me paralisou, mesmo porque vi o quanto eu engolia artigos e pronomes devido a falta de atenção, e pontos cegos, até oftalmo consultei, por conta de embaralhamento, mas também não posso dizer que não vi o crecricri que se estabeleceu, cristalizei no meu modus operandi ao longo da minha vida, devido ao meu meio social, econômico, e por mim mesma, refletindo agora no meu presente.

    3) Criei um hábito de lavar os cabelos quase todos os dias, as vezes isso ocorre tarde da noite, pois ao andar de bicicleta do bairro onde guardo os carros, até onde eu moro da umas boas pedaladas ou até uma caminhada de 1h40min, da pra suar, quem disse que eu deito minha cabeça suada na minha fronha?
    Por conta disso não há só os conceitos que envolve limpeza e saúde, o da beleza por os blond’s da vida que eu também aderi.
    Esse é o ponto desse crecricri, aderi por acreditar e ter experenciado que um determinado produto químico resseca os meus cabelos, devido ao meu cabelo ser extremamente oleoso, e não gostar dessa aparência, nesse ponto eu fiz e criei meu crecricri, e hoje meu corpo físico reage com esse ciclo, refletindo no cabelo meu modus operandi, por contas de crenças e conceitos aceitos, eu criei isso, de que só ficam com uma boa aparência, “boa” aparência essa que estão de acordo com as minhas crenças e conceitos, que é preciso esturricar o bixo. De fato hoje o cabelo escorrega no brilho, o que para muitos é uma maravilha eu vejo como uma “desgraça” (jeito de falar) ou seja ele é assim por eu ter acreditado neste ciclo, cristalizei esse óleo todo, e já tô quase engarrafando para a venda.

  31. Benedita Azevedo

    Exercício 3 .
    Em seu comentário traga 3 situações diferentes em que você desenvolveu o cre cri cri em seu modus operandi.
    1-cre
    2-criar
    3- cristalizar

    1- acredito que preciso de uma quantia de dinheiro para suprir e estar segura financeiramente,crio essa necessidade para me sentir confiante e critalizo

    2- a crença de que ainda preciso dar passos largos para minha autonomia, e assim crio uma espectativa, critalizo e permaneço insegura.

    3- acredito que criei uma dor no ombro e com isso critalizo a dor como bucite.

  32. Fernando olimpio De Oliveira
    Fernando olimpio De Oliveira

    Exemplo 1

    Ao entrar em contato com a trabalho de Reversão Humana eu criei um personagem para lidar com o trabalho, no vídeo onde tem as orientações de como consumir o material eu assisti e conclui, acreditei via entendimento que já sabia como consumir. Ignorei o que foi orientado de como consumir
    E consumi a minha maneira. Eu desenvolvi a crença de que já sabia com lidar com o material, essa crença segui o meu histórico de cursos anteriores que eu já havia feito, criei minha forma de consumo do material baseado no meu entendimento e cristalizei, ignorei todos os feedbacks de consumo do material. Ao cristalizar mesmo vendo várias orientações eu sempre ignorei e consumi do meu jeito a minha maneira.

    Exemplo 2

    Durante minha formação profissional eu desenvolvi uma ideia de como eu queria ser como profissional, eu criei o personagem de profissional, me baseando em um conjunto de crenças e conceitos que eu já tinha como parâmetro e em cima dessas crenças e conceitos eu criei minha imagem de profissional, sério, competente, simpático, honesto.
    Eu na minha experiencia profissional constatei como os profissionais não davam atenção aos alunos e quando fui trabalha em minha primeira academia meu lema era ser o mais atencioso e prestativo possível, eu vivenciei a minha crença na minha profissão e não aceitava críticas que me diziam o oposto aquilo que eu fazia, isso ficou automático e eu em várias outras academias fazia o mesmo, criei um padrão de comportamento.

    Exemplo 3

    Eu acreditei que ter um feedback nas páginas do facebook era ruim, quando eu participava nas questões da página do facebook eu queria escrever o mais certo possível, o mais próximo do que eu tinha entendido que era para responder, eu criei a crença e me colocava monitorando para ver o que eu estava escrevendo, eu cristalizei e mesmo depois de ter respondido eu me colocava tenso para ver se eu receberia feedback ou não. Depois vi que existiam várias outras crenças que desencadeavam o meu comportamento, as minhas participações eram tenças, preocupadas e no momento das respóstas nem os conteúdos que eu saberia colocar eu conseguia.

  33. Almir
    Almir

    CRE. CR. CRI.

    Exemplo 01

    CRE – Eu gosto de andar de motocicleta e sempre vou trabalhar e volto para casa, com a mesma, faça chuva ou faça sol.
    No percurso de ida e volta do trabalho para minha casa, passava por um trecho da Avenida Radial Leste, próximo ao metro Vila Guilhermina, duas ou três vezes por semana eu via motociclista acidentados naquele local.
    Quando o transito ficava muito lento, era certeza de motociclista acidentado , então eu conclui, acreditei que aquele trecho daquela avenida era muito perigoso para andar de motocicleta .

    CRI – Criei um medo , um receio de passar por aquele local, e quando tinha que passar ja ficava tenso e preocupado e automaticamente diminuía a velocidade, saia do corredor e passava para via de trânsito comum, junto com os automóveis e com a atenção redobrada até sair daquele pedaço de pista .

    CRI – Como os acidentes com motos continuaram acontecendo, o meu medo foi aumentando ao ponto de evitar de passar naquele trecho da Avenida Radial Leste, fazendo rotas alternativas e mais longas, para ir ao meu trabalho e quando a passagem pelo referido trecho era inevitável a tensão tomava conta e era tanta que ficava com dores no pescoço.

    Exemplo 02

    CRE – Quando ainda jovem, comendo uma daquelas balas Soft, consegui quebrar um dos meus dentes, para não levar uma bronca da minha mãe fiquei quietinho, até o momento que o dente começar a doer e me incomodar.
    Como a dor estava se tornando insuportável, falei para minha mãe e esta me levou no dentista mais próximo da minha casa e este por sua vez diagnosticou que não tinha muito a fazer e que era caso de extração.
    Como era a minha primeira experiência no dentista não estava nem aí, só queria que a dor parasse, porem quando começou o procedimento que o dentista apresentou a seringa de anestesia com aquela agulha gigante e ainda testou a mesma na minha frente o pavor tomou conta de mim.
    O dentista, por conta da inflamação do meu dente, no decorrer do procedimento deu durou aproximadamente uma hora, me aplicou mais quatro anestesias, pois as anteriores não estavam fazendo efeito e o caco de dente e suas raízes estavam sendo difícil de ser extraídos, mas ao final ele conseguiu.

    CRI – Depois do evento traumático descrito acima , criei um medo absurdo de agulhas, em todos os sentidos em especial as agulhas das anestesias de dentista, nas camapanhas de vacinação que era comum nas escolas municipais da época, se era injeção eu arruma uma desculpa para ir ao banheiro e fugia da escola pulando o muro, nas visitas anuais ao dentista que a partir dali começaram, eram carregadas de tensão e medo.

    CRI – O medo de agulha era tão presente em mim, principalmente a das anestesia de dentistas que, depois de muito procurar, consegui encontrar um profissional da área, que atendeu as minhas expectativas e que não é adepto a aplicar muitas anestesias nos tratamentos dentários, deixando a aplicação da “maledeta”, somente para casos extremos, e hoje sou seu cliente a pelo menos vinte e cinco anos.

    Exemplo 03

    CRE – No começo dessa pandemia, a mais ou mesmos um ano atrás, de tanto ouvir a media televisiva e radiofônica falar sobre o numero de mortes e o alto índice de contagio e letalidade do corona vírus que comecei a ficar preocupado e entrar na pilha e em estado de medo.

    CRI – Comecei ver as campanhas do #Fique em casa, use mascara, limpe sempre a mão com álcool em gel, evite aglomerações, trabalhe em home office e eu estava abraçando a ideia, porem recebi um comunicado da Cia telefônica Vivo pra quem hoje eu trabalho, que os serviços de natureza presenciais de investigação, manutenção e instalação continuariam normais, somente o setor administrativo e vendas entrariam em home office, aí a minha preocupação aumentou ainda mais.

    CRI – Continuei com minha rotina, executando o meu serviço de maneira presencial, porem com cuidados redobrados ao ponto de usar duas mascaras ao mesmo tempo e por curto espaço de tempo, descantado as mesma e pegando novo par , praticamente vivia lambuzado de álcool em gel, não comia fora , sempre levava minha marmita e evitava aglomerações, principalmente nos fins de semana.
    E essa situação perdurou até eu receber as informações, do que realmente estava acontecendo e qual era a verdadeira origem desse pseudo vírus.

  34. JOAO RAFAEL LUZ NASCIMENTO
    JOAO RAFAEL LUZ NASCIMENTO

    CRE – CRI – CRI: (CRER, CRIAR E CRISTALIZAR).

    Ex 1 : Sobre o que acreditei, crie e cristalizei em mim me relação ao meus ”problemas alérgicos.
    CRE -Recebi e aderir a crença que eu sou alérgico e tive momentos de crise na infância. Sim aconteceu de eu ter repercussões físicas em decorrência da alergia, certo, más com o passar da minha vida eu finquei em mim e reforcei este probleminha. Ao ponto de realizar várias pesquisas e aprofundar nisto, buscando e me medicando incluindo medicina natural ou alternativa. Eu acreditei e aderir em mim. Acreditei em novas crenças e embasei-las, aumentei, eu acreditei em quase tudo sobre, consumindo e adotando.

    CRI – após acreditar e buscar mais e mais, incluindo em consulta médica, adotando como uma verdade, criando e reforçando mais crenças sobre meus sintomas de alergias, fincando e embasando em meus raciocínios e pensamentos estas crenças em, crenças que eu aderir como: alergia a poeira, fungos, mudança de temperatura, e até a alimentação.
    Cheguei ao ponto de tanto pesquisar, que passei a possibilidade de ser celíaco( doença crônica em intolerância ao glúten).

    CRI – E como cristalizei? concluindo que sou alérgico a quase tudo, incluindo alguns alimentos como leite e trigo, e confirmados por exames e testes médicos, ou seja, confirmados pela medicina. Porem eu potencializei em meu modus operandi, praticando, seja em tratamentos e ações preventivas. Resultado cristalizei em mim em atos preventivos e automáticos diariamente. Estes atos de exageros refletiu em meu corpo e mente, perdi peso sem necessidade, transformando como uma crença cristalizada, paranoia e perseguição para melhorar.

    Ex 2 : Que aprender a dirigir é complicado

    CRE – Sempre quis dirigir desde a infância, e acreditei que seria fácil até me mostrarem que não, embarcando nesta crença já na fase adolescente que percorreu a fase adulta. Onde ao entrar na autoescola, comecei acreditar que ´seria complicado, pois era muitas coisas para fazer incluindo o teste prático, ou seja fui aderindo como crença de dificuldade, de grande esforço e responsabilidade. Exaltando que no caso também aderir a pesquisas de terceiros, e seus relatos de dificuldade, no momento do exame prático.

    CRI – Criei sim em mim, crenças que reprovar de primeira e natural devido o nervosismo e medo de ser avaliando e, de sabe dirigir um automóvel ou não. Ou melhor comecei diariamente a embasar a crença de dificuldade de aprender a guiar um carro, além da crença de ser reprovado é natural e a maioria passa por isso. Que dizer eu fui construindo esta realidade a cada momento que pensava sobre isto, ou seja, já era uma crença.

    CRI -E claro cristalizei em mim esta crença limitante e deturpada. Só enxergava as dificuldade, deduzia e tinha até esperança e intenções de conseguir, porém, já estava cristalizado em meu funcionamento e o resultado foi a reprovação no 1° exame para habilitação ou CNH.

    Ex 3: Crença que sou um ser humano taxado como tímido

    CRE- Ser taxado de tímido veio desde a infância, ou seja, me taxaram bem cedo este conceito de agir e comportamento. Eu aderir em mim quando comecei a formar por mim mesmo minha crenças e conhecimentos, meus hábitos e estilos de ser e viver. Acreditando que era um jovem tímido e retraído. Sim me vi neste comportamento e passei a aderir em mim, incluindo, de parentes, amizades e até do meios espirituais, misturando com outras crenças de ser calmo e manso.

    CRI – Até o ponto que criei como crença e já agindo e potencializando este comportamento mesmo com alguma consciência que era uma crença e conceito. Fui embasando, construindo e mim como uma verdade e característica natural.

    CRI – Acreditei que era tímido por algum tempo, com suposições de terceiros e criando está crença, melhor agindo inconscientemente como tal (timidez). Até o memento de tanto me dar ou me ver neste estado que passei a funcionar e direcionar a minha vida deste jeito, inclusive justificando por ser tímido minhas falhas fracassos. A crença tornou-se um álibi para me justificar e assim funcionei por um longo tempo.

  35. Cida

    TRAGA 3 SITUAÇÕES DIFERENTES EM QUE VOCÊ DESENVOLVEU O CRE CRI CRI EM SEU MODUS OPERANDI.

    1ª Situação : Tratamento Homeopático e de Antroposofia

    Tomei conhecimento da homeopatia através da minha mãe que se tratou com um médico desta área, solucionando os sintomas que tinha por muitos anos.
    Devido ao meu modo de ver meios de me cuidar de forma que, para mim, era menos agressiva e mais “natural”, passei a Crer neste modo de tratamento, mesmo porque o médico desta área não vê o paciente só no aspecto material, o vê como um todo, além do corpo físico. É o que acreditei.
    E quando precisei de me consultar adotei (CRI) o método da homeopatia e com o mesmo médico que havia cuidado de minha mãe.
    Como resultado me adaptei e passei a seguir, a aplicar (CRI) este tipo de tratamento.
    Com isso, me tratei durante a gravidez e passei, também, a tratar a minha filha.
    E hoje em dia, quando preciso me trato com um médico da Antroposofia (tratamento, vamos dizer assim, mais “avançado” que a Homeopatia) que conheci na década de 90, numa palestra que assisti. Naquela época eu acreditei no novo (para mim) tratamento, adotei e passei a aplicar, me tratar (CRE CRI CRI ).

    2ª Situação : Chá de Ervas / Frutas / Flores / Especiarias

    Desde criança minha mãe fazia chás naturais de erva-doce, erva cidreira, camomila… , seja para cólicas, para acalmar . para esquentar…
    À medida que fui crescendo, fui me adaptando e gostando disto, me familiarizei com as ervas e seu uso terapêutico; acreditei nisso (CRE), pesquisei mais sobre isso, adotei (CRI) como verdade suprindo meus interesses e passei a usar (CRI) conforme o momento pede, seja por indisposições, ou o simples fato de saborear , se aquecer e até aplicar em regiões do corpo.
    Acreditando que um chá faz bem (CRE) , favorece uma indisposição, ao sentir uma má digestão (por exemplo) faço um chá de erva-doce com camomila (CRI) e ao tomar o chá, a digestão melhora (CRI).
    Adoro chás !!!

    3ª Situação : Esparadrapo terapia

    Nas minhas andanças durante as “buscas” me deparei com um método “natural” de tratar dores musculares, articulares, inflamações, hematomas, tendinites etc, apenas com o uso de esparadrapo – terapia com esparadrapo.
    “Só com esparadrapo”?!? Me interessei, fui lá aprender o método.
    Com a exposição de tudo e com os resultados favoráveis, de só aplicar o esparadrapo em forma de tiras sobrepostas e o resto o próprio corpo trabalha sobre o local! Ah! Acreditei (CRE ) no negócio e o adotei (CRI), aderi ao método e passei a usar os esparadrapos como por exemplo, numa dor muscular, em pontos nas articulações e percebendo melhoras depois de alguns dias; cristalizei (CRI).

  36. Felipe Resemini
    Felipe Resemini

    Cre-cri-cri (1):

    CREIO que está ocorrendo no mundo uma enorme conspiração “contra a humanidade”. O donos do mundo usados e manipulados pelos seres dos bastidores maquinam e tem suas intenções, os governantes, pressionados e comprados executam e a mídia (também comprada) infla, dissemina, impõe e articula.
    Creio que esta “conspiração” está se desenrolando, iniciada mais enfática e definitiva com esta pandemia. E que há uma agenda a ser seguida, de fatos e eventos programados que deixarão a humanidade exposta, totalmente dependente e a mercê da corja que está tramando e executado isso. Creio que tudo tem a ver com a reversão da Terra e o adentramento definitivo do planeta na 5 dimensão. Que haverá um desfecho da humanidade de terceira e a vida que se seguirá, será para seres de vibração de quinta dimensão.

    CRIO o cenário que isso vai e está ocorrendo, e tudo é uma questão de tempo. É no que acredito, e não me parece nada insano, para mim é muito claro, além de me parecer familiar: cenários assim, não me são estranhos, especificamente este de um “final para a humanidade”. Estou dando meus passos para não ser pego de “calça arriada”. Também por quê, o teatro tá cada vez mais “insuportável”.

    CRISTALISO ao tomar decisões com base nestas crenças, como: estoque de alimento por um período, precauções com dinheiro em banco, isenção de pendências com órgãos oficiais e fiscais. Recusa a tal imunização (eca), saída da cidade, preparação de uma moradia resistente, ser auto sustentável, depender cada vez menos do “sistema”, e seguir cuidando de mim. Hoje moro num lugar retirado, foi uma decisão, e todo o mais também está sendo ou já foi posto em prática.

    Cre-cri-cri (2):

    CREIO que um ambiente limpo é mais saudável, mais confortável e traz bem estar.

    CRIO: não gosto de ficar em ambientes sujos, desorganizados e com mau cheiro. Não me sinto confortável. Evito lugares assim e procuro por locais com os ambientes limpos e organizados.

    CRISTALISO isso, buscado manter limpa minha casa, meus armários e roupas e utensílios em geral que eu uso no meu dia-a-dia.

    Cre-cri-cri (3)

    CREIO que cada bebida tem um copo específico para ser usado. Copo para suco, para champanhe, para vinho, para cerveja, para licor, para chocolate quente, para pinga, etc.

    CRIO ao cuidar e escolher o copo que eu vou utilizar para beber determinada bebida. Sinto mais prazer ao ingerir a bebida no copo adequado a ela.

    CRISTALISO ao me adquirir e utilizar os copos específicos e ainda sou chato com isso. Muitos desconhecem ou acham frescura. Eu faço questão, pelo menos na minha casa.

  37. Jéssica Oliveira

    1.1 crer: Passei a crer que é necessário trabalhar para que eu não dependa de ninguém. Além de que trabalhar por conta própria é melhor do que trabalhar dependente de alguma empresa ou empregador.
    1.2 criei: fui criando, acreditando nessa crença de que prefiro trabalhar por conta própria, que trabalhar dentro de uma empresa não era pra mim, que é cansativo, enfim uma série de crenças convenientes e justificáveis, onde ao ter trabalhado em algumas empresa eu fui percebendo que não gostava de nao fazer as coisas do meu jeito, de ter alguém para me reportar. Criando mais crenças em cima do que passei a crer. Até um ponto que fui desenvolvendo trabalhos autônomos e cristalizando a minha crença inicial de que trabalhar em empresa ou que ter chefe não é pra mim.
    1.3 Cristalizar: Comecei a cristalizar uma série de resultados na minha vida por conta do que passei a crer e criar. Uma delas foi uma resistência em me abrir a trabalhar e consequentemente amadurecer através das minhas atividades profissionais, outra coisa que cristalizei com isso foi a insegurança ao executar um trabalho, uma atividade na qual não domínio ou que seja novo pra mim. Além de lidar de forma adversa com situações que julguei como “chata”. Enfim, cristalizei falta de recurso financeiro por me fechar nas minhas crenças e consequentemente me manter do mesmo jeito de sempre, além de não aproveitar oportunidades que surgiram ao longo da questão profissional.
    2.1 Crer: Comecei a crer que o ato de não falar, ser quieta, não expor o que penso e quero de fato era melhor para me preservar, não gerar conflitos externos, ter o que quero, preservando assim a minha personalidade.
    2.2 Criar: Acabei criando crenças de que ser quieta fazia parte da minha personalidade, ou seja, fazia parte de quem eu sou, por mais que eu tenha vivenciando situação na infância sendo completamente diferente do que eu fui acreditando que era melhor eu ser tanto para mim e para os outros externamente. Como se eu não falasse o que penso me trouxe muita recompensa, como confiança dos outros, uma imagem de uma pessoa calma, mas também fechada, por vezes triste, outras vezes observadora. Criei muitas justificativas em cima do que aderi pra mim. Que gerou em cristalizações.
    2.3 Cristalizar: Ao crer e criar essa crença pra mim eu cristalizei um comportamento fechado, quieto demais a ponto de gerar resultados duais. Conflitos por não me expressar, mal entendimentos, ou seja, falta de atenção também por não falar, apenas querer que outro deduza o que quero. Ou seja, essa crenças faz parte do que comecei a acreditar que sou, coloquei como uma característica minha, da minha personalidade sem me abrir a enxergar como de fato eu sou, sem máscaras para me proteger de mim mesma. Ao mesmo tempo fui cristalizando consequências físicas que meu corpo foi expulsando por tanto acumular, além de um jeito de não me envolver com o mundo, me inserir em um mundinho particular via mental, não me posicionar quando necessário por crê cri cri que ser queita, não me expressar, verbalizar o que quero e penso era melhor para mim.
    3.1 Crer: Passei a crer em doenças, que quando meu corpo expele algo que não sei o que é, é necessário que eu fique em alerta.
    3.2 Criar: Fui criando que cada situação relacionado ao que comecei a crer era necessário buscar informações para solucionar um “problema” que eu mesma inventei e ampliei. Cada acúmulo que fui gerando e reações do meu corpo ao expelir eu fui criando jeitos para sanar. Fui acreditando e registrando o que é dor, sofrimento, bem estar, saúde, enfim, tudo com base nos extremos duais. De tanto que criei e reforcei isso no meu modus operandi eu cristalizei.
    3.3 Cristalizei: Eu passei a cristalizar reações do meu corpo como “doenças”, incômodos que devem ser tratados e assim me violar por conta do estado de medo. Além da necessidade de colocar pra dentro do meu corpo venenos. Outra cristalização foi com relação a me privar de alguns prazeres alimentares até um período da minha vida. A cristalizar comportamentos de vitimismo, fragilidade, tudo que é comum ao crer em doença ou em saúde. Sem perceber até então o quanto isso reverbera em todas as áreas da minha vida, no meu processo íntimo em querer me auto punir muitas vezes sem que eu perceba e logo em seguida vir a tona no meu corpo como forma de expelir o que é necessário e pronto.

  38. Marcia
    Marcia

    1° situação:
    Eu creio que o conhecimento é útil. Eu comprei a idéia que o esforço em aprender me traria benefícios. Desde pequena, ao ingressar no “parquinho” (pré-escola) e observar a insistência das professoras em me convencer ao aprendizado, entendi que isso era muito importante. Certa vez, uma professora ficou brava comigo, porque “terminei” uma redação com uma brincadeira dizendo que as linhas do papel tinham acabado. Então, compreendi desde cedo a tensão e a cobrança sobre os estudos e a aquisição de conhecimentos. Não me valorizavam pelo que eu era, mas sim pela minha submissão ao que me era imposto.

    Convencida sobre a importância do conhecimento em minha vida, logo me tornei uma aluna estudiosa e tirava boas notas. Aquilo reforçava a crença da base de conhecimento humano, sempre buscando entendimento sobre as questões humanas e sociais, fora de mim. A partir de então, lia vários livros de diferentes autores, principalmente os “best sellers” ou outros livros que me chamavam a atenção e despertavam o meu Interesse. Eu era sócia do Círculo do Livro e tinha listas de livros que pretendia ler.

    Muito tempo depois, alimentando esse hábito por muitos anos, na crença embasada por muita informação, acreditava ser uma pessoa “inteligente” e detentora de saber. O que eu não sabia é que nesse afã por conhecimentos, me prendi muito às teorias e quase nada às práticas dos conteúdos que tinha contado. Cristalizo em mim esse modus operandi, a ponto de não conseguir sair de uma biblioteca sem levar um livro para ler. Mudavam os interesses, mas não o hábito. Recentemente, discuti com minha irmã, porque insisti em esclarecer algo que ela afirmava e estava equivocada, no meu entender. Ela se aborreceu bastante com isso.

    2° situação:

    Eu acreditei na ciência médica. Há muitos anos, no início da minha vida adulta, tive sintomas de Febre Reumática. Naquela ocasião, o médico afirmou, após alguns exames, que eu teria problemas a vida inteira por conta dessa predisposição genética. Eu deveria tomar Benzetacil constantemente, para administrar essa “doença”. Eu comprei essa idéia, pois um médico era autoridade para avaliar e cuidar da minha “saúde”. Eu tinha convênio médico e só aceitava trabalhar em empresas que oferecessem esse benefício.

    Eu, então, tomei as injeções como tratamento médico e, na verdade, não sei dizer se melhorei ou não por conta dessas injeções, muito doloridas por sinal. Muitas pessoas tinham medo só de se mencionar “Benzetacil”. Essa condição me fragilizou de certa forma e eu mantive a crença que essa doença fazia parte do meu histórico médico e me acompanharia pelo resto da vida. Pesquisei e me informei sobre as características, sintomas, gatilhos, tratamentos, etc., na esperança de lidar melhor com a situação.

    Esse conhecimento adquirido, àquela época, me trouxe uma sensação de impotência, frente a opinião de toda uma comunidade científica. Estava totalmente convencida que minha genética era a responsável por sintomas reumáticos. Há poucos anos, tive um quadro de Artrite Reumatóide, uma doença auto-imune, desencadeada por estresse e gatilhos emocionais. Até então, nunca havia ouvido falar de Epigenética (ainda dentro da ciência), mas já havia cristalizado em meu corpo os resultados da minha crença em condições biológicas imutáveis, e por conta disso, tomo suplemento de vitamina D3 até hoje.

    3° situação:

    Creio na necessidade de uma rotina. Uso agenda de papel e gosto de organizar atividades e registrar acontecimentos. Acredito ser um suporte para minha personalidade atuar no teatro. Não preciso pensar muito para começar os afazeres e estar disponível para eventualidades. Isso funciona bem para mim. Sempre, desde a escola até a vida em família, essa habilidade foi incentivada e aperfeiçoada. No trabalho, me identificaram como produtiva, mas fixa numa determinada função, normalmente operacional e com “Scripts”. Não era necessário usar minha criatividade.

    Criei então, métodos e rotinas para facilitar meu trabalho e meu dia a dia. Desde tarefas domésticas a compras e preparação de alimentos. Desenvolvi um constante aperfeiçoamento dessas rotinas, a fim de atualizá-las e adaptá-las a cada momento ou demanda. Desenvolvi métodos de revisão e aprimoramento, deixando de perceber que havia um “vazamento” para o meu comportamento, em várias situações, chegando quase a desenvolver toques de checagem desnecessários, mas percebi a tempo de não gerar TOC.

    A partir desse modus operandi desenvolvi uma certa rigidez nas ações, reações e relacionamentos (até então, acreditava que as outras pessoas eram iguais a mim, no meu jeito de ser). Havia muito coleguismo no ambiente de trabalho, mas mais ressentimento no ambiente familiar, principalmente com minha filha. Ela reclamava das minhas críticas, que sempre via como julgamentos, enquanto eu defendia uma “crítica construtiva” ou corretiva (como mãe e pai dela eu tinha que atuar em diferentes frentes). Sempre me justificando e não enxergando o óbvio que os outros tentavam me mostrar. Só há pouco tempo consegui algumas desconstruções com o trabalho de Reversão Humana.

  39. Ivani Ferreira dos Santos

    EXEMPLOS:
    1- Cristalizei e criei em minha vida a crença de não conseguir falar em público, então toda vez que tenho que fazer isso, fico muito nervosa e não consigo.
    2- Criei e cristalizei em minha vida a crença de que minha cabeça doi quando passo o dia sem tomar café, e por acreditar nisso, acontece sempre.
    3- Cristalizei a crença de que fico com
    intestino preso quando como banana maçã, pois cresci ouvindo isso da minha mãe.

  40. Luiz Carlos Lepcke

    Exemplo 1-Cre-Cre-cri-Sobre a minha idade .
    1-Cre-Tive a ciência da minha idade ,dia mês ano, e acreditei nessa informação ,passada quando eu era criança, pelos meus pais .
    2-Cre-Criei a necessidade de manter essa informação , lembrando , evidenciando via mental .
    3- Cri-Cristalizei isso em mim ,a nossao de tempo , a crença da idade .

    Exemplo 2-Cre-cre-cri- Abitus de almoçar todos os dias, mesmo que o corpo não pesa .
    1 Cre – Aprendi que se deve almoçar ,sempre no mesmo horário ,e todos os dias. Des de criança eu tive essa ciência, acreditei nisso .
    2- Cre- Criei a necessidade de almoçar ,mesmo não tendo fome, na maioria das vezes ,ai entra o sentido do olfato , sentindo o cheiro da comida , ou vendo os outros comer .
    3-Cri-Cristalisei essa pratica no meu modus operande , que virou abito , ou seja ,uma crença cristalizada.

    Exemplo 3-Cre-cre-cri-Com relação a minha ida no ultimo curso no lugar .
    1-Cre -Tomei ciência do evento , ou seja, fui informado que ia ter o curso .Acreditei nisso ,para acreditar eu usei as 5 etapas do processamento mental + os pontos que antecedem .
    2-Cre-Criei a vontade de participar , necessidade de estar la .Criei todas as vias de alternativas para chegar la ,dentro desse criar teve varios cre-cre-cri-. ver preso de passagem ,dia, hora .
    3-Cri-Cristalizei essa crença, esse prazer ,quando cheguei la e vi toda aqueles pessoas.

  41. jose aldo rusi
    jose aldo rusi

    1 – EU ACREDITO QUE NÃO COMER O U SEJA INGERIR CARBOIDRATOS É BOM PARA DIABETE,EU TODAS VEZES QUANDO FOR COMER EVITO O CARBOIDRATOS MELHORA DIABETE

    2- TOMAR AQUA JUNIOR COM AS REFEIÇÕES NÃO É BOM PARA DIGESTÃO, PORTANTO, COM AS REFEIÇÕES FAZ MAL A SAÚDE.

    3- EU ACREDITO QUE O CAFÉ PODE PREJUDICAR O ESTÔMAGO, TODAS VEZES QUE EU TOMAR O CAFÉ VAI DAR DOR NO ESTÔMAGO

  42. Ana Claudia Godeiro de Baraúna
    Ana Claudia Godeiro de Baraúna

    Ex.1: CRE: Eu desenvolvi a crença que “tenho que fazer para acontecer” através de ouvir dos meus pais falando, dos meus colegas, amigos, de assistir a televisão com os personagens em novelas, filmes, de ver as pessoas planejando, intencionando. Além de ver em palestras motivacionais. Sendo reforçado nas redes sociais por imagens com frases. E por ver todo mundo funcionar desse mesmo jeito adotei como verdade. E aquelas pessoas que conseguiam o que sempre sonhavam, sempre associava isso a essa situação – de lutar para conseguir, se esforçar, quem planta colhe.
    CRI: E isso foi sendo reforçado a cada vez que eu via ao meu redor isso acontecendo. E bem como eu mesma colocando como base para o meu funcionamento – ao planejar meu futuro, em frente a um objetivo estabelecer metas. E dentro dessa crença tem a questão de ser algo árduo, distante. E isso se materializava na minha vida.
    CRI: E isso tornou algo bem automático em mim, inquestionável. E eu nem percebia que agia dessa forma.

    Ex.2: CRE: A crença em segurança financeira. Adquiri essa crença através dos meus pais sempre falando que é importante ter um emprego bom, uma aposentadoria, passar um concurso público para ter estabilidade. Também pelos meus professores nas escolas, e pessoas do meu convívio. Além dos filmes, novelas reforçando essa situação também. Nos quais sempre tem um exemplo de pessoa se dando mal por não tem uma segurança financeira. E adotei isso como verdade por uma grande parte das pessoas acreditarem, na minha cabeça não poderiam estar erradas.
    CRI: E para tudo essa crença embasa as minhas escolhas no dia-a-dia, além de ter um peso. E conforme fui colocando isso como meu referencial em várias situações eu criei essa crença. A tal ponto que essa crença se materializa na minha vida, e eu me envolvo nela. Me posiciono, ajo, reajo. E essa crença que eu adotei eu coloquei as minhas conveniências que podem mudar o tempo todo e com base na dualidade.
    CRI: E eu cristalizei a tal ponto que essa crença ficou enrijecida, automática, sem perceber eu me posicionava, escolhia, descartava, filtrava de acordo com ela. E as situações não estarem de acordo com essa minha crença, ficar frustrada, perdida. Mas quando estava de acordo comemorava, sentia entusiasmo.

    Ex.3: CRE: A crença na amizade me deixei ser influenciada ao ver meus pais ainda pequena falando se eu tinha feito amiguinhos na escola, a explicações de como a amizade é importante nos filmes de criança, nos desenhos. E eu adotei isso como verdade e usava essa crença no teatro para tratar certas pessoas como amigos. Para onde eu olhava essa forma de relacionamento era demasiada comum e normal. O contrário anormal. E se eu não fizesse amizades em algum local ,segundo os outros estava errado. Inclusive as pessoas levam em consideração se você tem ou não amigos, poucos ou muitos amigos. Além disso, em todos os lugares tinhas frases de como a amizade é importante, é só com amigos que se é feliz, a felicidade só acontece acompanhada.
    CRI: E eu acredite nisso e criei isso na minha vida, no meu modus operandi. Se torno a minha verdade e a base de várias situações, objetivos, moldes, escolhas. E essa crença é de acordo com as minhas conveniências.
    CRI: E conforme ao longo da minha vida eu usava como referencial isso ia cada vez mais se tornava automático, enrijecido no meu modus operandi. Eu mesma já passando as formatações que eu recebi e aceitei para outras pessoas.

  43. Manoel Santos Pereira

    Em meu trabalho criei a dificuldade de venda que demoraria 3 meses para vender um imóvel, esse foi o cre. Criei porque assinalei e cristalizou demorou mesmo 3 meses

    • Anthonio Magalhães
      Anthonio Magalhães

      Completamente fora do que foi solicitado. Não adiantou todas as orientações de como participar.

  44. Ageu Santos
    Ageu Santos

    1 – Entre o final de 2011 eu comecei a passar por certas situações físicas, como dores em certas regiões do corpo, zumbidos no ouvido, tontura, dor de cabeça e batimentos cardíaco acelerados, entre outras coisas que nem sei explicar, como era varias coisas acontecendo ao mesmo tempo os entendimentos bateram com força, me bombardeei de conclusões, que só aumentavam o meu medo e me deixavam com mais dúvidas e questionamentos, pois ainda não tinha chegado a nem uma conclusão (crença) a respeito, o que piscava mais era a minha associação a algo cardíaco, por ter pessoa na família com questões cardíacas, daí estava fazendo essa comparação.
    Então em uma noite acordei, com o coração a mil e suando, o medo de bater as botas não tinha tamanho.
    depois de uns minutos os batimentos foram se normalizado sem eu ter que fazer nada.
    Isso foi o que faltava para eu concluir crer, criar e cristalizar esse processamento como verdade, e passei a ser regido por isso.
    No dia seguinte corri pro cardiologista fiz vários exames e não deu nada, mas eu já tinha criado e cristalizado a crença de que eu tinha problemas cardíaco.
    Então fui a outros médicos e os resultados dos exames não dava nada.
    Como não dava em nada parei de ir ao médico, porem a crença permaneceu, não tinha ninguém que me convencesse de que eu não tinha nada e mesmo se eu acreditasse que não tinha nada só teria trocado uma crença por outra.

    2 – Nos meus 13 anos época de escola, eu era muito cobrado por minha família em relação a “educação” escolar, porém eu tinha muitas dificuldades nas disciplinas, eu não conseguia alcançar o que era passado, mesmo tendo reforço escolar, minhas notas eram da media para baixo, não era intencional, só não conseguia “entender” o que era passado.
    Todo ano minha mãe falava “Se não passar de ano vai ficar de castigo, não vai sair de casa e vou lidar uma surra”.
    Eu tinha muito medo de repetir, mas isso foi inevitável, quando eu recebi a noticia que n tinha passado de ano, foi o bastante pra crer que ia ficar de castigo e levar uma surra, o medo maior era de levar a surra, pois ia doer, me machucar, era sim que eu acreditava.
    Eu enraizei isso como verdade que a minha única reação, foi correr, para casa de um amigo, com medo do castigo que acreditei que ia passar, menti pra ele falando q minha mãe tinha deixado eu ficar lá depois da escola.
    Depois de algumas horas minha mãe bate na porta, minha reação foi simplesmente chorar, e acabou que não fiquei de castigo e nem apanhei, porem minha crença me levou a varias ações, como fuga é medo.

    3 – Uma situação bem recente em relação a cre cri cri, em meu modus operandi é sobre a minha sustentabilidade criando e cristalizando crenças, do tio, por não ter formação escolar e uma profissão, vou ter dificuldades em conseguir um trabalhou ater ficar por muito tempo sem conseguir emprego, com tudo que está acontecendo no mundo hoje em dia.
    Criei a crença através dos meus entendimentos, que vou passar dificuldades financeiras, caso minha mãe venha a falecer.
    Vou ate mais a fundo, algo que não tinha visto ainda é que criei a crença que nada sei fazer em relação a dita sustentabilidade não tinha visto isso ainda, mais veio á tona agora.
    É visível que aquilo que eu creio eu crio e cristalizo e passar ser a minha verdade e tem várias consequências, uma delas é me travar por conta disso como também estado de medo e intenções, e os resultados sempre são o inverso do que eu espero.

  45. MARCOS VINÍCIUS SERAFIM

    Exemplo 1
    1ª etapa – Acredito que tenho uma caspa persistente porque tenho oleosidade no couro cabeludo.
    2ª etapa – Criei a crença que a oleosidade do meu cabelo aconteceu por causa do uso diário que fazia de cremes de cabelo e por deixá-los agirem na cabeça por alguns minutos seguindo as instruções do fabricante e isso fez com que essa oleosidade surgisse o que continua até hoje;
    3ª etapa – Cristalizei que a caspa faz parte da minha vida e que não consigo acabar com ela, há momentos que reduz, mas sempre volta.

    Exemplo 2
    1ª etapa – A crença de que toda as ideologias ruins e pessoas de esquerda são idiotas;
    2ª etapa – A partir do momento que comecei a me aprofundar no conhecimento sobre política e perceber a diferença entre esquerda e direita passei a acreditar e preferir as ideias da direita, pois antes sem saber essas diferenças minha tendência era de esquerda;
    3ª etapa – Hoje cristalizei que pessoas de esquerda são idiotas e manipuladas, tenho até um estereótipo de pessoas que se enquadram nessa categoria que eu identifico logo que vejo tal pessoa com um certo jeito de conversar, de se vestir, se é politicamente correta e também quando vejo os envolvimentos das pessoas em determinados assuntos que fazem parte do meu conjunto de crenças relacionados a ideologias da esquerda já as rotulo de esquerdistas.

    Exemplo 3
    1ª etapa – Creio que tenho gastrite ou queimação no estômago
    2ª etapa – Criei a crença de que meu estômago me incomoda por causa de tomar cerveja, comer ou beber coisas que tem glúten ou milho na sua composição e também quando acontece alguma situação de muito estresse.
    3ª etapa – Cristalizei que logo no dia seguinte depois de tomar cerveja esse incômodo aparece e da mesma maneira quando exagero me alimentando com coisas que tem milho ou glúten e às vezes relacionei o aparecimento desse problema com situações que fiquei nervoso.

  46. Antonio Carlos
    Antonio Carlos da Silva Bueno

    A. Não comer carne de porco
    (1- crer) : Eu estudava uma filosofia que me deu muitas ciências que a carne de porco era prejudicial tanto físico como “espiritualmente “, como queria ir por esse caminho eu acreditei (2- criar) e criei a crença que esse carne me prejudicaria se eu a consumisse (3- cristalizar) a partir desse momento passei a adotar essa crença e deixei definitivamente de comer qualquer carne ou derivados que tivesse alguma substancia de porco.
    B. Torcedor de futebol
    (1- crer) : Meu pai foi técnico de futebol e era torcedor de um determinado time de futebol e eu sabia que ele torcia para esse time junto com minha mãe (2- criar) com esse influência passei a acreditar que eu também devia ser torcedor de um time e o time seria dos meus pais (3- cristalizar) nesse momento passei a ser torcedor de futebol e desse time.
    C. Ser honesto
    (1- crer) : Desde criança ouço da minha mãe que eu devo ser honesto, não pegar nada que não seja meu, não roubar, não mentir, que isso era o certo, e ela acredita nisso (2- criar) ao longo da minha vida passei a adotar essa crença que pensar em qualquer desvio dessa conduta já me traz uma reação até no corpo físico (3- cristalizar) cristalizei esse comportamento que passou a fazer parte do meu modus operandi.
    Esses e outro comportamentos (crenças) estão cristalizados no mental e no corpo físico como um peso.

  47. Gabriel Brandão
    Gabriel Brandão

    Situação 1

    1.1 – Crer

    Na época de escola, ao ver os coleguinhas sentado nas cadeiras da frente e principalmente em apresentações, eu percebia que os professores ou alguém que apresentava um trabalho, na maioria das vezes, perguntava algo ou endereçava alguma coisa quase sempre pro pessoal mais próximo dela, ou seja, para o pessoal que estava sentado nas primeiras cadeiras. Percebendo isso, eu comecei a impor um medo em mim mesmo pautado em: “E se eu estiver sentado ali e não saber responder uma pergunta?” ou então “E se eu passar vergonha ali na frente?”, eu sempre projetava algo sempre pro lado negativo no que eu acreditava por vergonha, medo, criava situações todas de acordo com o que eu achava que poderia acontecer e nunca se desse exatamente como eu queria ou idealizava.

    Foi a partir destas observações eu passei a crer que sentar nas cadeiras da frente em qualquer lugar que há apresentações não é legal e que é mais seguro sentar nas cadeiras do meio pra trás sendo o mais conveniente pra mim as cadeiras mais longe.

    1.2 – Criar

    A partir do dia que eu comecei a acreditar que sentar nas cadeiras da frente é ruim para mim, em apresentações de colegas ou alguma vez que eu sentava mais na frente seja por falta de opção, ou até mesmo eu estivesse sentado mais pro meio ou ao fundo, eu comecei a me sentir inseguro, criei pra mim um medo, uma insegurança de ser solicitado a responder algo, criei um desconforto, até os meus movimentos mudavam quando vejo que a apresentação está terminando e na maioria das vezes há perguntas a serem feitas, minha perna começava a balançar, começava a desejar que acabasse a apresentação logo, independente do que estava sendo dito ou apresentado pela pessoa eu perdia praticamente tudo que ela estava dizendo, não prestava atenção mais pois meu foco era apenas nas minhas projeções, naquele medo e insegurança que sentia naquele instante tudo criado por mim, eu observava que escolhiam as pessoas para perguntar se havia dúvidas, se há algo para pontuar, algo simples eu comecei a transformar em algo de proporções que eu acreditava que era tenso.

    1.3 – Cristalizar

    Toda vez que eu ficava sabendo que ia rolar alguma apresentação, uma palestra, qualquer coisa que tem o padrão de palestrante/apresentador e público a frente sentado, eu automaticamente lembrava das minhas situações de tensão, do meu medo em não saber responder, eu já me colocava tenso antes mesmo de começar, ou seja, qualquer apresentação que tivesse eu não ia ouvir a pessoa que estava ali, eu cristalizei esta tensão, medo, insegurança, reações físicas todas advindas das minhas projeções e medos a partir do momento que acreditei que é ruim sentar nas cadeiras da frente pois poderia acontecer isto ou aquilo que não fosse exatamente de acordo como eu queria. Para todo tipo de apresentação, inclusive as que eu mesmo tinha que apresentar, eu cristalizei este estado que eu fico tenso, inseguro, duvidoso, com medo.

    Situação 2

    2.1 – Crer

    Desde criança eu comecei a ter contato com a área da informática e com computadores, no momento que comecei a ter contato com os jogos eu vi me divertindo, curtindo aquele momento em que um personagem virtual era controlado do jeito que eu queria e via que a minha habilidade com o mouse e teclado eram suficientes para me deixar destacável em relação aos outros jogadores que estavam jogando junto, eu comecei a me sentir entretido, inclusive aquela sensação de poder em relação ao outro, que sou melhor que ele no jogo, a sensação de poder de estar ganhando, de estar acima, ver as recompensas que dependendo do jogo traz ser maiores para quem está no topo, as recompensas de progressão ao longo do jogo sabendo que estou indo bem. A partir destes momentos eu criei a crença de que jogar videogame era divertido, jogos de computador são legais e do meu interesse, que a área da computação era algo muito legal de saber sobre e mexer nesse meio.

    2.2 Criar

    Passando os momentos da fase infantil para a adolescência eu me via cada vez mais sentado em frente ao computador, cada jogo, aplicativo de computador que via e me interessando eu fui obtendo mais conhecimento sobre a área da informática e me interessando cada vez mais ao passar dos anos, houve momentos nesta fase da adolescência que fui chamado a atenção por estar muito tempo em frente ao computador, comecei a criar hábitos tendo vez que chegava a jogatinas de mais de 8 horas por dia, eu criei para mim uma área profissional a ser seguida neste mundo ao ir pra faculdade, pois foi a partir da faculdade que escolhi a área da informática, pois acreditava que ali que estava a minha vocação e meu interesse como profissional baseado na outra crença que a área da informática era legal e divertida, a partir da faculdade nem televisão mais no quarto eu tinha por ter tudo o que eu precisava em frente ao computador, comecei a criar mais e mais hábitos a partir desta época como o de instalar cada vez mais jogos e testar pra ver se são do meu interesse e caso forem eu passar a zerar eles para logo em seguida caçar mais na internet, criei o meu interesse em periféricos e tudo que se relaciona a área da informática e tecnologia advinda desta área, criei comportamentos depois que comecei a trabalhar como a de comprar peças de computador que eu goste.

    2.3 Cristalizar

    A partir de tudo que foi criado, hoje faz parte de mim, eu cristalizei no meu modus operandi o meu jeito de lidar com as informações e interesse pela área da informática, toda vez que estou de frente a um computador eu lido do jeito que cristalizei baseado em meus hábitos e jeito de identificar, mexer, de acordo com as informações que acreditei e criei e hoje uso para qualquer coisa que eu identifique como computador ou área informatizada.

    Situação 3

    3.1 Crer

    De uns 3 anos pra cá eu comecei a morar em uma casa geminada que nunca antes tinha morado desta forma, destes 3 anos morando aqui com parede colada com o outro, eu comecei a observar certos comportamentos das pessoas daqui da vizinhança, um deles é que por exemplo a própria síndica das 6 casas geminadas que possuem aqui possui o hábito de beber bastante cerveja e afins, como esta pessoa tem conveniências relacionado a festas e álcool, ela sempre arranja churrasco ou junta o pessoal aqui das outras casas que possuem a mesma conveniência dela de gostar de festa, reunir pra conversar tomar uma cerveja e etc, porém estas mesmas pessoas colocam as cadeiras em qualquer lugar tampando a passagem dos moradores, colocam em frente a casa que estou morando, jogam latinhas em frente a casa dos outros que estão próximos a eles ali sentados, colocam as vezes som alto, gritam, berram e divertem a sua maneira.

    Observei também que sempre que há reformas quando são casas geminadas parece que tem uma terceira guerra mundial acontecendo ao lado do meu quarto, com barulho alto diariamente. Há também o hábito das pessoas deixarem o cachorro solto entre os espaços dos moradores sem se importar o que ocorre ou o que seu animal está fazendo neste meio tempo.

    A partir destas observações eu comecei a acreditar, comecei a crer que morar em casa geminada é furada, que morar com parede colada na outra é a maior roubada, a crer principalmente que morar em casa geminada é muito chato.

    3.2 Criar

    A partir do momento que comecei a acreditar que morar em casa geminada é muito chato eu passei a criar para mim irritação quando eu vejo situações como acima ocorrerem muitas e muitas vezes, comecei a criar comportamentos como a de apenas dizer o mínimo possível quando o pessoal da vizinhança me aborda, digo um bom dia/boa tarde/boa noite e pronto, ou respondo com sorriso amarelo no rosto direto o que me perguntam, como se já tivesse uma distância ou barreira grande que coloco entre eu e elas, eu já os identifico como inconvenientes no momento que a imagem deles chega aos meus olhos, a primeira coisa que lembro ao olhar pra eles são seus comportamentos que não vão de encontro do jeito que quero que eles sejam ou do jeito que idealizo a vizinhança tendo o mínimo ou o necessário para a convivência de todos aqui, criei também ao mesmo tempo o personagem do vizinho de saco cheio do que rola por aqui.

    3.3 Cristalizar

    Tudo que eu passei a observar, a acreditar e criar para mim no dia a dia sobrevivendo com os vizinhos aqui, eu cristalizei no meu modus operandi diário, eu crio as mesmas situações e interajo sempre com eles sempre da maneira de como os identifico e utilizo o mesmo personagem que criei com base nas minhas crenças em cima de cada um aqui, em sempre os vejo da mesma forma, os identifico da mesma forma, me comporto da mesma maneira com eles. Hoje, pesquisando novas casas para aluguel, toda vez que vejo uma casa geminada eu já tenho cristalizado que é ruim, chato e inconveniente morar assim, eu logo de cara descarto a casa procurada por já ter isso dentro de mim.

  48. Lino Dos Santos

    -Tomar banho de Sol faz bem a saúde:

    Eu acordo cedo todas as manhãs pra tomar sol porque quando não sabia das inversões, tive acesso a alguns médicos que eles me disseram que o sol faz muito bem a saúde.

    E que o protetor solar é veneno, e tem até algumas substância química que causam câncer.

    ++++++++++++++++++++++

    -Dormir com a janela sem cortina ajuda a acordar mais cedo.

    Eu tenho hábito de dormir com a janela sem cortina, porque acredito que quando a luz de manhã do sol entra pelo quarto me ajuda a acordar mais cedo.

    E eu sinto mesmo uma facilidade em acordar mais rápido quando a luz entra pela janela.

    Por outro lado quando o quarto está todo escuro (cortina fechada), eu acabo dormindo muito mais do que o normal.

    ++++++++++++++++++++++

    -Beber água a noite também ajuda acordar cedo.

    Eu adquirir essa crença com um primo.

    Quando uma pessoa bebe água de noite, ajuda a cordar cedo, porque pela manhã, a bexiga fica cheia, e da vontade de fazer xixi, o que faz com que o corpo desperte para não mixar na cama.

    A mesma coisa sobre a luz que entra pela janela, quando tenho um compromisso importante pela manhã, costumo beber muita água de noite para acordar rápido.

  49. Samuel
    Samuel

    Exercício 003
    Oportunidade de constatar/relatar como acontece.
    Tema – Crê cri cri

    1 – situação: preocupação com filha
    Cre – crença desenvolvida sobre preocupação com filha, necessidade de ter cuidados com sua saúde, bem estar. Constato pensamentos repetitivos que reforçam as intenções de proteção. Estão presentes os pensamentos que justificam.
    Cri- a crença é adotada e desenvolvida no meu funcionamento mental. Nos contatos e conversas sempre fortalece .
    Cri- tenho agora a crença cristalizada e no meu processo íntimo via mental.

    2 – situação – cuidados com água e óleo.
    Cre – tenho a crença sobre vontade de bem para atender o outro . Constato a desonestidade hipocrisia no meu funcionamento para justificar a situação.
    Cri- a crença é criada e determina meu modus operandi. A desonestidade no funcionamento em conveniência para me favorecer .
    Cri – através do mental cristalizo reforçando a crença que eu adotei .

    3- situação – o trabalho/renda
    Cre- a crença que o trabalho/renda prejudica /ajuda no meu processo íntimo. Percebo nas observações (mental) a crença sobre estar resolvido com os problemas de sustentabilidade.
    Cri – criei a crença e tenho uma intenção que determina meu modus operandi . Esta crença eu adotei e desenvolvo e não tenho controle como em todas , para funcionar no meu jogo.
    Cri- a cristalização da minha crença vejo no resultado comigo.

  50. Cinara Delfino

    Três situações diferentes de como desenvolvi o crê cri cri.
    Situação -1.

    1- crer. Passei a crer que dirigir a noite é algo arriscado. Criei essa crença de tanto que dei atenção ao que muita gente fala com relação a diminuição da visibilidade.

    2-criar. Por conta disso, criei em mim mesma esta limitação.

    3- cristalizar. Cristalizei em mim mesma esta condição a tal ponto que evito dirigir a noite.

    Situação -2.

    1- Crer. Passei a crer que é arriscado andar de uber na madrugada.

    2-Criar. Devido a isso, só me sinto a vontade em tomar um uber na madrugada se estiver acompanhada com uma outra pessoa, ou seja, que eu não esteja sozinha com um motorista desconhecido para mim.

    3-Cristalizar. Cristalizei esta situação de tal forma que uma vez perdi até o sono por achar que não iria encontrar alguém pra ir comigo de uber do aeroporto de Congonhas até o aeroporto de Guarulhos.

    Situação- 3

    1-Crer- Passei a acreditar que meu corpo necessita que eu durma cedo.

    2-Criar. Por conta deste tipo de crença percebo em mim uma sonolência absurda mesmo ainda cedo da noite.

    3-Cistalizar. Cristalizei esta situação a tal ponto que se não durmo cedo fico sentindo uma zonzeira e me pego bocejando sem parar até que me rendo, recuso convites pra conversar, sair ou mesmo ficar conversando no whats app.

  51. Dariane Rabaioli

    Situação CRE CRI CRI 1:
    Vendi um imóvel recentemente e durante a negociação houveram várias situações que eu avaliei e conclui que o comprador é uma pessoa oportunista. Ele queria que eu deixasse vários moveis, utensílios de jardinagem sem pagar por eles, “deixar de presente” ele me dizia, por exemplo. Eu conclui e acreditei que ele é um oportunista, CRIEI E CRISTALIZEI essa crença sobre ele que toda vez que vou resolver algumas pendencias ou que ele me questiona algo sobre o imóvel eu fico tensa concluindo que ele está querendo algo. Na última semana estava preocupada com as transferências de titularidade da água e luz, que ele não iria pagar as contas deste mês que ainda estavam no meu nome e, ainda, fiquei fazendo suposições de como eu iria resolver caso ele pedisse para eu pagar. Enfim, uma série de processamentos mentais por ter criado e cristalizado essa crença no modus operandi, agindo e criando teatro pra mim.

    Situação CRE CRI CRI 2:
    Eu acredito que o calor é extremamente desconfortável pra mim e que não tolero dias muito quentes sem uma sombra, uma brisa agradável ou um ar condicionado para refrescar (CRE).
    Eu CRIO o calor como desconfortável e está CRISTALIZADO no meu modus operandi que dias muito quentes eu reclamo do calor, evito ou programo atividades (quando possível) conforme é mais confortável para mim. Me observei fazendo muitos questionamentos aos moradores aqui em MG sobre o calor que faz, sobre a moradia, sobre o tipo de calçado adequado para o trabalho aqui sem esquentar o pé, me observei dando demasiada atenção a isso e assim ter algumas atitudes preventivas para não passar calor aqui, ou seja, criando e cristalizando o clima quente como um problema pra mim.

    Situação CRE CRI CRI 3:
    Eu recebi a informação e acreditei (CRE) que a Vitamina D é importante e fundamental para o sistema imunológico. Desta forma eu exponho meu corpo aos raios solares sempre que possível para o meu corpo produzir a vitamina D necessária (CRI- CRI). Antigamente eu evitava o sol ou só tomava banho de sol com protetor solar, pois tinha a crença de que o sol fazia mal e devia ser evitado justamente nos horários o qual se dá a produção da vitamina D pelo corpo. Mudei a crença e assim consequentemente o modus operandi. Hoje por saber e acreditar nos efeitos e importância da vitamina D para o bom funcionamento do corpo eu não evito sol, faço atividades que posso estar em contato com os raios solares.

  52. Francisco Rossetto

    Exemplos de CRE- CRI – CRI

    1- ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

    a) CRE- Foi na minha adolescência que tomei conhecimento da alimentação saudável, quando comecei a praticar yoga. E foi através da leitura sobre o assunto que, além das práticas também tinha os artigos relacionados à alimentação saudável, e foi assim que fiquei com a crença da alimentação saudável.

    b)CRI- A leitura e mais as práticas me levaram a adotar e acreditar como verdade que a alimentação saudável era benéfica para o meu corpo.

    c) CRI- E assim com o envolvimento cada vez maior tanto nas práticas como nas leituras, eu acabei cristalizando no meu modus operandi a crença da alimentação saudável.

    2- FAMÍLIA

    a) CRE- Está crença que também é considerada como um conceito, está muito arraigada no meu modus operandi, principalmente no meu caso que sou casado e com filhos.

    b)CRI- A crença família, naturalmente desde a infância, eu
    adotei e criei como verdade.

    c)CRI- Está crença está cristalizada no meu modus operandi, e a reconheço como sendo um tremendo apego, e que vale aquela frase que diz: “primeiro os meus, depois os outros”

    3-CARNE SUÍNA

    a)CRE- Está crença de que carne suína não faz bem, foi quando eu participava de um grupo esotérico, que dizia que a carne de porco e seus derivados não era bom para o desenvolvimento espiritual, porque o porco era considerado um animal em processo de involução, então fiquei com está crença.

    b)CRI- E como permaneci por vários anos naquele grupo, acabei adotando está crença como sendo verdade.

    c)CRI- Desde então a crença que a carne de porco não faz bem, esta cristalizada no meu modus operandi, a ponto de resistir as provocações, daqueles que a consomem.

  53. Ivanete

    1- Cre,Cri,Cri

    Fiz uma busca para localizar um crê-cri-cri,ignorando que todos os meus s hábitos,manias e neuroses são desenvolvidos pelo cre-cri,Cri.
    Veio a memória um que permaneceu até agora a pouco,ao contatar com esse trabalho é claro as desconstruçoes.Desde muito cedo ouvia os meus pais e pessoas próximas dizer que sonhar com água suja,amarelo com barro ou escura era um sinal que e a situação financeira iria ficar muito ruim.Assim passei ouvindo isso na minha infância e adolescência e nem aí,pois vivia a minha vida sem estas crenças.Eis que me tornei independente fui morar sozinha custear minha vida,fazer o corre para sustentabilidade e agora mãe,com alguem que dependia de mim.Todas essas informações que não tinha aderido enquanto morava com meus pais agora começaram a brotar em mim.Sempre que eu tinha um sonho ou manipulação daqui da 4D que tinha água suja trazia pra mim todos os medos que meus pais relatava.Ja com a ciência dessa situação desde a infância a e adolescência,na fase adulta coloquei em prática e adotei como crença da água suja dias difíceis.Então todas as vezes que sonhava com água suja para diversão da galera,eu acordava em pânico e prantos essa crença já estava empregada em mim,por isso os lamentos ao acordar na verdade já era como pesadelo.E assim eu estabeleci como verdade para minha vida a crença do sonho da agua suja é ruim.Abria os olhos o sonho.,lá vem os medos da repercussão daquela crença que é tornou verdade é já estava cristalizada em mim.Por isso eu divido aqui,foram longos anos de minha vida que tiveram consequências desagradaveis e com dualidade por ter cristalizado isso em mim.Acordava com a certeza que a partir daquele dia as coisas iriam ficar difíceis com restrição de dinheiro,alimentos e muito mais,eu em personalidade iniciava o dia com o peso já dando início a aquela fase em minha vida e nada é ninguém podia mudar.Estava empregnado em meu modus operandi essa crença,pior mesmo o nível que cheguei de ter como grande verdade para minha vida.Enquanto não era independente isso era insignificante pra mim,ou seja minhas conveniências.Mas um estalar de dedos tudo isso passou a fazer parte da minha,ou seja estava lá a ciência só que não tinha desenvolvido e aderido para fazer parte da minha vida.Foram longos anos da minha vida com consequências nada agradáveis por eu manter como verdade,é tudo isso realmente se desconstruiu com o trabalho de RH,constatando tudo que eu mesma trouxe para minha vida,pelo crê -Cri -Cri.Sem lamentações agora com a consciência de que eu mesma faço tudo por e contra mim mesma,é uma conclusão sem vítimismo,é ter coragem de olhar para o que eu mesma faço.

    2- Crê-cri-cri

    Quando tudo começou não sei ao certo,mas desenvolvi uma alergia por conta de produtos de limpeza,especificamente o Cloro,cândida,água sanitária.Usando minha suposição de ouvir as pessoas comentarem que são alérgicas a isso ou aquilo,imagino que de tanto ouvir essa ciência ficou ali guardada e num certo monento decide desenvolver ela,pra minhas conclusões convenientes.Assim se dava a cada vez que eu usava esse produto,mal estar,ardência nos olhos,dificuldades para respirar como se tivesse ingerido o produto.Pronto era somente a ciência agora passei a usar trazendo as referências que as pessoas relatavam pra mim,e também acrescentei alguns incômodos para garantir as minhas conveniências para apontar o produto como algo ruim pra mim a crença na prática,desenvolvida e com resultados em mim .Nao demorou muito a crença já fazia parte de minhas verdades,fui desenvolvendo mantendo até que isso estava cristalizado em mim.Agora recentemente eu me entoxiquei com o produto,cheguei a ter náuseas ,dores de cabeça forte,ativando os itis que aderi pra mim,e cegueira momentânea,por algumas horas.O responsável por esse mal estar e consequências é o produto que eu acuso como ruim pra mim. Sempre apontado pra fora acusando,algo ou alguém pelos resultados de tudo em mim,cegueira só se eu insistir na hipocrisia,eu sou responsável pelos meus crê-cri-cri.

    3- Crê Cri-Cri

    Neste terceiro caso eu trago a resistência por alguns alimentos, e aqui algo que eu nunca experimentei “Ostra”,mesmo trabalhando com frutos do mar nunca me atrevi a experimentar.Desde de criança aquele história de trazer referências que se assemelha com um coisa nojentinha.Ao olhar a Ostra fazia comparações com as secreções expelidas pelo corpo como algo nojento,com essa crença já desenvolvida e mantida por mim eu fiz o mesmo com a Ostra.Assim fazia suposições e deduções com conveniências com relação a esse alimento.Fui criando resistência em todas as vezes que me era oferecido esse prato e cristalizando em mim essa crença do nojinho de Ostra que chego a ter náuseas só pelo fato de pensar,imaginar e supor que a textura é mole,é escorregadia e branca e nem deve ter sabor,tudo isso encrementado pelas minhas suposições,ou conceitos de bom e ruim.E assim como muitas outras coisas em minha vida,nunca tentei ou mesmo experimentei e já descartei sem me dá a oportunidade de conhecer.

  54. Roseane Silva

    3 situações de cre-cri-cri em meu modus operandi:

    1- Ao dormir poucas horas de sono me sinto cansada, sem vitalidade no dia seguinte.

    1.1- Crê: eu acredito que é ruim dormir poucas horas de sono, acreditando que ficarei cansada e sentirei ao longo do dia incômodos físicos.

    1.1- Cri: criei como problema ao identificar em meu modus operandi as poucas horas de sono, culpo a rotina diária que levo. Justifico que preciso acordar cedo para ir trabalhar, julgo que a minha sustentabilidade interfere no tempo de sono que eu poderia ter. É conveniente acorda e me colocar nesta condição, receber a minha recompensa em dinheiro é uma forma de ignorar o meu conceito de saúde com uma boa noite de sono que seja reparador. Todos os dias que durmo e acordo cedo, ao despertar há os diálogos mentais antecipando ao supor como será o meu dia e como o meu corpo irá reagir. Me posiciono intimamente e para os outros com sentimentalismo o quanto é ruim acorda cedo ao dormir pouco, me coloco na condição de coitada e vítima. Tenho intenções durante o meu dia para dormir mais horas de sono, mais há sempre algum imprevisto ou falta de atenção e organização, que se torna impossível alcança o que desejo. Fico presa ao tempo tentando calcular e me enquadrando convenientemente os horários que devo dormir e qual será a duração do meu sono.

    1.2- Cri: cristalizei as poucas horas de sono como um problema em meu modus operandi, é frequente dormir poucas horas, e o meu corpo sempre reage no dia seguinte com incômodos físicos, cansada, falta de atenção, dores musculares e baixa produtividade. Automaticamente faço essa leitura que vou reagir dessa forma, até mesmo antes de dormir supondo como vou está antes de despertar.

    2- Sentir o meu corpo reagir ao sentir ele aquecer ou ficar tenso.

    2.1- Crê: acredito que essas reações são consequências do meus processamentos mentais, acredito que sejam ruins e que estou acumulando tudo isso em meu corpo físico.

    2.2- Cri: crio um incomodo ao identificar e apontar as minhas reações físicas, Faço julgamentos e intencionalmente tento identificar os motivos. Tenho intenções que elas acabem, as mantenho todas as vezes que dou atenção. Automaticamente eu quero ter controle sobre as minhas emoções e que o meu corpo deixe de reagir.

    2.3- Cri: Cristalizei ao identificar as reações de aquecimento e tensão em meu corpo elas são potencializadas, as mantenho todas as vezes que aponto e quero mudar ou evitar, elas ocorrem com frequência no meu cotidiano e no momento me bombardeio de processamentos mentais tentando entender o que está acontecendo. Elas são frequentes no meu cotidiano quando algo fogem das minhas conveniências, quando estou em estado de medo e em outros momentos não identifico os motivos.

    3- Ouvir música me deixa relaxada e empolgada para realizar as atividades diárias.

    3.1- Cre: Acredito que a música traz relaxamento e me tira a atenção das tenções, as escuto de forma conveniente por que acredito que terei benefícios diante dos meus interesses.

    3.1- Cri: crio toda a ilusão do relaxamento ao ouvir música, faço uma seleção das que estão dentro das minhas preferências e as escuto justificando que elas trazem sensações de conforto no momento, ouço músicas que acredito terem alguma relação com trabalho de RH ou que me remete ao meu processo íntimo.

    3.2- Cri: cristalizei me sentido confortável e acomodada todas as vezes que escuto algumas músicas, é automático está cantarolando mentalmente elas durante o meu cotidiano. Essa sensação me remete a intenção de sempre querer ouvir mais e ouvir com frequência ao longo do meu cotidiano.

  55. José Antonio
    José Antonio

    1- Acreditei na crença que fazer atividade física é bom para a minha saúde e bem estar, portanto criei que fazer caminhada, andar de bicicleta e jogar futebol me ajuda a manter o corpo em forma e isso ficou cristalizado no meu modus operandi porque faz parte da minha rotina e me vejo até incomodado quando não faço alguma atividade física que é do meu costume, e isso reflete até nos meus níveis glicêmicos por causa da diabetes, então acabei meio que ficando dependente disso porque sempre que acontece algo que eu vejo como prejudicial ao meu corpo como as reações a ações da diabetes eu automaticamente relaciono que foi por falta de exercícios e não por ser uma crença a raiz de tudo.

    2- Tomei como crença que ajudar ao próximo é nobre e acabei criando que tomando essa atitude me faz bem porque acabo sendo bem visto pelas pessoas ao meu redor, isso ficou cristalizado no meu dia a dia e muitas vezes tenho até dificuldade em dizer não quando algum amigo me pede um favor, percebo que fiquei refém dessa crença a partir do momento que deixei ser guiado por ela e por estar muito presente no meu cotidiano, essa atitude acaba por atrair pessoas que acabam por aproveitar da minha “boa vontade” agora sei que não sou vítima e sim que isso acontece justamente por ter acreditado em uma crença do teatro e ter tomado como verdade e o resultado é essa sensação de incômodos e bem estar, ou seja dualidade presente.

    3- Acreditei na crença de que era necessário ter uma profissão para poder me sustentar ou até mesmo ser bem sucedido, então criei essa crença no momento que comecei a estudar fazendo o curso na área de elétrica agora isso está cristalizado porque é minha profissão e toma grande parte do meu tempo com isso automaticamente eu desenvolvi um personagem profissional que atua no teatro fazendo o papel de eletricista, agora através dessa crença eu mantenho a minha sustentabilidade e posso desenvolver outros personagens fazendo cursos de extensão e específico para uma determinada área como, por exemplo, elétrica residencial, predial, industrial ou comandos elétricos, assim eu vou expandindo as minhas crenças, ou seja, o meu conjunto de conhecimento.

  56. Kelly Artuzo

    SITUAÇÃO 1
    1. Crer: eu identifiquei uma simples tensão em meu corpo/pescoço, num dia que talvez eu tivesse dormido de mal jeito, mas como tenho uma formação na área da saúde, fui lá para entender aquilo, avaliei e identifiquei como alguma disfunção por conta de tensões provocadas pelo stress do trabalho e problemas diários. Eu passei a acreditar que eu tinha um problema tensional que poderia me trazer dores e incômodos.
    2- Criar: com essa crença adotada, todos os tipos de incômodos no meu corpo, tensões, dores, eu as pontuava que eram algum problema, alguma doença, eu sempre nomeava meus achados. Eu ficava procurando e apontando para as tensões e procurando motivos exteriores para suas causas. A crença de que eu tinha algum problema de saúde era sempre confirmada por mim, eu criava novas tensões em novos lugares.
    3- Cristalizar: depois de algum tempo, por conta de dores fortes no rosto, dentes, pescoço, costas e ombro, procurei um profissional e foi diagnosticado problemas de inflamação em toda essa região, ele me receitou remédios para fibromialgia. Eu tinha realmente desenvolvi tudo aquilo que eu pontuava como doença. Nessa situação eu pude olhar pra mim e identificar tudo aquilo que eu havia criado ao longo dos anos, eu vi os motivos que eu atribuía as minhas dores, motivos que eu usava para justificar minhas criações e a crença relacionada, assim como o conceito de saúde/doença. Eu não tomei o diagnóstico do médico como verdade, eu não acreditei que tinha fibromialgia, eu passei a olhar pra mim.

    SITUAÇÃO 2
    1- Crer: eu passei a acreditar que minha mãe não gostava de mim, por conta de comportamentos que eu julgava não serem os ideais de acordo com minhas crenças do que é ser uma boa mãe, determinados comportamento dela, eu julgava não estar de acordo com o papel de mãe.
    2- Criar: nas minhas interações com minha mãe, eu de antemão, estava na defensiva e interagia sempre dessa forma, criando situações de conflito com ela, sempre atribuindo a ela meu descontentamento e minha desaprovação. Fazia comparações do relacionamento dela comigo e com meu irmão, e para tudo eu buscava comprovações de que realmente ela não gostava de mim, eu criava todas essas situações em minha mente, eu tinha justificativas de sobra a meu favor. Eu criava todos os motivos para sempre entrar em confronto com ela.
    3- Cristalizar: eu cristalizei essa crença a ponto de ter problemas sérios de convivência com ela, as discussões passaram a ser frequentes e por qualquer motivo, a convivência era extremamente desagradável, isso refletia em toda a família. Acredito que nessa fase minha mãe não estava mesmo gostando de mim, eu dei todos os motivos para tal, estava uma situação insustentável, que fiquei alguns meses afastada. Essa situação se desfez totalmente quando eu tive coragem de olhar que era eu que promovi tudo, eu na realidade, queria que ela pensasse, falasse, agisse de acordo como eu achava que deveria de ser e não como ela é, hoje temos uma boa convivência.

    SITUAÇÃO 3
    1- Crer: eu acredito que as minhas atividades de trabalho devem ser sempre muito bem-feitas, elas não podem ter erros ou falhas, elas não devem estar atrasadas, ao contrário, eu acredito que elas podem e as vezes até devem estar adiantadas, eu acredito que eu tenho que fazer tudo sempre bem-feito e superior aos demais.
    2- Criar: nesse momento em que o trabalho acontece de forma remota e com essa crença de eu tenho que fazer tudo bem-feito, quando eu tenho que desenvolver minhas atividades, sejam na preparação de aulas, textos, atividades, atas de reunião, apresentações … sempre procuro ser impecável, certeira e pontual. Ao me ater a detalhes eu passei a criar essa necessidade até em tarefas triviais, ela passou a fazer parte da minha forma de ser e agir.
    3- Cristalizar: eu cristalizei esse comportamento em meu modus operandi, hoje eu sinto a necessidade de entregar meu trabalho sempre bem-feito, eu me vejo esperando os elogios, porque eles realmente vêm … até quando vou escrever no whatsapp me pego revisando o texto antes de enviar.

  57. ERTON MAURER
    ERTON MAURER

    Exemplo 1:

    Meu primeiro exemplo é sobre as coincidências dos números, que de uns tempo pra cá (cerca de um ano), começaram aparecer muitas vezes, ex: 10 10 ou 10 01, 13 13 ou 13 31, 14 14 ou 14 41, 20 20 ou 20 02 etc.

    Cre – eu criei a crença de que esses números são um recado pra mim, que eles tem algum significado e que eu preciso saber o que é.
    Cri – Cada vez que algum número desses se apresenta eu fico tentando saber o que ele está querendo me dizer, me sinto sendo cobrado para tomar alguma decisão, como eles se repetem muito eu fico cheio de suposições achando que estou agindo errado ou que eu tenha que fazer alguma coisa de diferente ou mudar. Fico incomodado com isso, crio reações de incômodos toda vez que isso acontece, cada vez tenho mais dúvidas e conflitos.
    Cri – tenho pré-ocupação cada vez que isso se repete, já é quase um trauma com isso pois fico agitado ao ver esses números, fui criando e cristalizando um medo sobre isso, e preferia que eles nem aparecessem mais, pois sei que minhas interpretações são sempre equivocadas.

    Exemplo 2:

    Cre – acredito que gosto muito de ficar sozinho.
    Cri – canso e crio desconforto de ficar com as pessoas, mesmo com as pessoas que eu gosto e são próximas de mim, não gosto de ficar muito tempo junto com elas.

    Cri- Fico sempre buscando essa situação, estou sempre preferindo estar sozinho e tranquilo.
    Criei um ideal pra viver que “seria” poder estar só sempre que quisesse, como isso tem sido cada vez menos possivel, vou ficando incomodado, começo a criar revoltinhas e indignações com vontade de fugir de tudo, do trabalho, da familia, dos vizinhos.

    Exemplo 3:

    Cre – crença de não desagradar as pessoas.
    Cri – criei uma necessidade de não desagradar, ajo sempre querendo ser bom, querendo ajudar os outros, querendo ser certo e com medo de falhar com as pessoas naquilo que que elas esperam de mim.
    Cri – Tenho pré-ocupação e medo de errar, se necessário me prejudico e aceito o que os outros querem para não contrariar, e depois ainda fico criticando minha postura burra e humilde por ter me prejudicado.
    Em negócios por exemplo sempre me ferro.

  58. Juliano Graeff

    Primeira situação:
    Crer = Acreditava que tendo uma alimentação saudável eu teria uma vida mais longa.
    Criar = Comecei a cuidar a alimentação e mudar meus hábitos, comendo coisas as vezes só porque diziam que era bom e fazia bem para a saúde.
    Cristalizar = O resultado disso foi desconfortos, no inicio teve resultados mas não estava feliz.
    Segunda situação:
    Crer = Acreditava que as mulheres não gostavam de mim pela minha forma física ou pela minha aparência .
    Criar = Comecei a criar uma vontade de ficar mais em casa e nem querer mais sair.
    Cristalizar = O resultado disso foi momentos de ” tristeza”.
    Terceira situação:
    Crer = Acreditava que eu já estava revertido, por já ter lido os conteúdos várias vezes e á estar a muito tempo no trabalho de reversão.
    Criar = Comecei a me distanciar porque toda vez que tinha uma conteúdo o meu mental já me dizia que isto já tinha lido ou já sabia.
    Cristalizar = Assim continuando invertido e na merda.

  59. Eliane Lara

    Resposta

    3 EXEMPLOS DE CRE ,CRI ,CRI EM MEU MODUS OPERANDI.

    Vou citar 3 Exemplos relacionados a personagens meus.

    1- EXEMPLO

    A profissional:
    A profissão que exerço atualmente.
    Lembro que começou com uma brincadeira na escola,uma colega falou ,nossa você é calma e cuidadosa ,leva jeito pra ser enfermeira,eu ri na hora,mas aquilo eu gravei . E Sempre quando era solicitado redação ,de que você pretende ser quando crescer,eu falava dessa área,da beleza do cuidar ,da dedicação e tudo mais . O tempo se passou e sempre vinha na cabeça de fazer o curso técnico ,me profissionalizar,e atuar na área da saúde. O querer era grande , e as oportunidades poucas . Eu acreditei que isso era possível sim,e ia fazer um dia .
    Bom , tempos depois eu coloquei os planos em ação,mudei de cidade em busca de oportunidades pra fazer o curso técnico de enfermagem,sai de Ribeirão branco, Matão e vim pra Porto feliz, lá arrumei um emprego em um restaurante e consegui achar uma escola técnica em Itu,fiz o curso e me formei,nossa quanta alegria na época,estava decidida a atuar logo na área. Então eu criei esse caminho, através daquilo que creio,ser útil pra prestar cuidados há outros humanos realaciodo a saúde.
    Eu criei um personagem que atuou ,e atualmente atua na área da saúde, a minha sustentabilidade hoje vem desse personagem,que coloca em prática todos os dias seus conhecimentos técnicos , alcançados , através dos estudos que iniciou com uma crença que eu guardei e quis e me dei em ações pra realizar ,e hoje vivo disso ,por enquanto.

    2 EXEMPLO

    A CICLISTA

    Desde de criança eu ouvia meu pai falando que era muito bom pedalar,eu até sonhava que tinha uma bicicleta e estava pedalando. Fui crescendo com isso na mente,e meu maior desejo era aprender andar de bicicleta. Meu pai falou que ia me dar muito bem se puxasse seu jeito e não ia ter dificuldade alguma pra aprender. Eu acreditei nisso.
    Tempos depois ele fez rolo em uma lambreta ,e fui pra estrada treinar ,cai várias vezes,mas consegui e fiquei só sorriso. Minha infância pedalada muito.
    Eu criei isso pra minha vida e hoje
    Pedalada é meu lazer favorito,gosto muito,prático todos os finais de semana.
    Essa crença eu acreditei que eu ia aconseguir ,pratiquei ,treinei bastante e cristalizei isso pra mim. Essa personagem que adora pedalada até grava suas aventuras em vídeos , nas rodovias de Itu e posta nas suas redes sociais ,ela adora pedalada se sente muito bem e gosta de dividir seus momentos com seus colegas .

    3- Exemplo

    A mãe

    Eu acreditei que eu era capaz de ser mãe,sempre ouvi que era uma dádiva poder gerar uma criança,que isso é o destino da mulher,isso veio da cultura familiar,do meu meio de criação. Minha mãe sempre falava que eu ia ser uma mãezona. Eu guardei isso pra mim. E com o passar dos anos sempre pensava quando eu ia engravidar,as suposições eram muitas . Sai da casa dos pais aos 17 anos de idade ,na época com isso na cabeça,mas dei prioridades aos estudos e outros aprendizados primeiro ,pensava em dar uma condição melhor aos filhos se eles viessem mesmo.
    Bom aos 29 anos nasceu o Humberto, era um sonho realizado , muitas experiências tive com sua chegada,muitas mudanças também ocorreram e 6 anos depois a chegada de Helô. Eu exerço hoje o papel de mãe,hoje com muitos esclarecimentos sobre meu personagem de mãe . A minha crença em ser mãe ,foi criada bem cedo ,e depois através das minhas ações ,das minhas escolhas ,foi desenvolvida ,trabalhada na mente e então cristalizado no mundo físico.

  60. Pedro Augusto
    Pedro Augusto

    Ex1) 1- crer: No meu trabalho no teatro, em que exerço um papel de funcionário em uma empresa de call center, a partir do meu contato com outras pessoas com as mesmas funções que a minha, no mesmo setor que o meu, eu sempre ouvi, até mesmo de pessoas que ficaram responsáveis em me acompanhar durante o meu treinamento, no início quando entrei na empresa, de que para eu exercer o meu cargo, era necessário que eu tivesse muita paciência pois eu ‘iria’ lidar muitas vezes com clientes irritados, clientes insatisfeitos, que ‘receberia’ muitas ligações em um dia, com situações que fossem exigir de mim um esforço à mais para ‘resolvê-las’ e que eu tivesse que ter o domínio sobre elas. Com isso, eu tomei um peso negativo, que durante o meu treinamento dentro da empresa, eu já acreditava que, assim como todos diziam, que call center não era para qualquer um, que fosse um trabalho estressante.

    2- ciar: Exercendo o meu cargo, vejo que eu identifico aquilo que me foi passado e que eu adotei, sobre as ligações, sobre as demandas dos clientes e o nível de satisfação deles, sobre a empresa, com as metas, os horários de atendimento, os horários de pausa e os dias de descanso… entendendo que isso tudo, ‘realmente’, seja muito trabalhoso e estressante de lidar.

    3- cristalizar: Antes, durante e ao final das minhas cargas horárias, tendo como base as minhas crenças adotadas, vejo que eu fico muitas vezes tenso, ‘pré-ocupado’ e estressado em identificar os “problemas” que eu passei à apontar existirem no meu trabalho e serem os responsáveis pelas minhas insatisfações, frustrações, falta de tempo com relação à outras obrigações minhas no teatro, com o meu processo íntimo e até pelas dores de cabeça/mal-estar que eu tive em muitos outros dias.

    Ex2) 1- crer: Desde criança, quando ainda morava com os meus pais, eu cresci tendo um contato com diversos animais de estimação (entre peixes, gatos, cachorros e hamsters), em que alguns foram me dados de ‘presente’ e outros, eu vi os meus pais comprarem e trazerem para dentro de casa. Eu recebi e adotei crenças (acreditei) relacionadas aos animais de estimação, de que eles são seres que podemos “criar” (os ‘bichinhos’ que nos fazem companhia’), que ‘merecem’ nossos cuidados, nossa atenção e que precisam de muito “amor” e “carinho” da nossa parte.

    2- criar: A partir das crenças que adotei, eu criei os meus costumes em querer ter (ser dono) e ‘criar’ animais de estimação dentro da minha casa, achando que isso fosse algo “bom” e que eu ‘estaria’ os ajudando.

    3- cristalizar: Eu passei acreditar ter uma “responsabilidade” sobre eles (os que estão e estiveram comigo) me justificando que eles precisavam e dependiam de mim para sobreviver, para ter um “abrigo” e ter “bons” cuidados; atribuindo à eles também os motivos dos meus gastos com rações, com medicamentos veterinários sobre os “problemas” que eu identificava neles e que dizia ter que tratá-los… e também sobre as minhas “dificuldades” de sair de casa, em fazer alguma viagem, ou passar um dia fora, me justificando que eu não podia por causa deles, de que eles ‘iriam’ passar fome, ou ‘destruiriam’ as coisas em casa, ou de que eles se ‘sentiriam’ sozinhos e por isso, ‘poderia’ acontecer algo ‘pior’ com eles.

    Ex3) 1- crer: Durante a minha infância, enquanto os meus pais saíam para trabalhar, eu passava a maior parte do meu tempo junto aos meus avós, que me ajudavam com as tarefas da escola, ficavam responsáveis por me levar até ela, de me buscarem também, entre outras coisas… e que a partir deste meu convívio com eles, eu passei acreditar na importância do papel deles em minha vida, em que eu podia (e ainda posso) contar sempre com eles diante das minhas situações do cotidiano.

    2- criar: Eu criei que para mim, achando que de fato, eu precisasse da ajuda deles nas minhas situações do cotidiano, tanto financeiramente, quanto ‘ajudas’ nas minhas questões de trabalhos, de deveres da escola e, depois também com a minha faculdade.

    3- cristalizar: Passei à trazer as minhas justificativas, me dizendo que sozinho eu não ‘conseguiria’ arcar com todas essas minhas questões. E mais recentemente, eu me justificava que eu precisava principalmente da ajuda financeira deles, acreditando que ela fosse fundamental para que eu conseguisse pagar todas as minhas contas, além do meu salário e, ainda ter um valor restante para que eu pudesse utilizar com outras necessidades minhas. Convenientemente também, eu me levei à tratá-los de uma maneira mais ‘atenciosa’, querendo mostrar uma ‘preocupação’ e um ‘cuidado’ a mais por eles.

  61. Patrícia Bozzetti

    Exemplo 1:
    A crença do barulho como incômodo:
    Eu criei a crença, do barulho como um incômodo para mim. Lugares e situações barulhentas, são incômodas, eu ME incomodo. Manifesto reações, irritação, tontura e até mesmo, dores de cabeça.
    Cre- Em algum momento, ou situação de barulho, analisei, avaliei, julguei e concluí, que o barulho incomodava, eu ME incomodei com o barulho, criei a crença.
    Cri- Eu adotei, acreditei, que o barulho incomodava. A crença do incômodo do barulho, passou a embasar os meus processamentos, em situações semelhantes.
    Cri- A cada nova situação, processei o barulho, embasado na crença que criei e adotei. Até que o incômodo, pelo barulho, passou a ser automático no meu módus operand, ao ponto de provocar reações até mesmo físicas.

    Exemplo 2:
    A crença do sono como “solução” (fuga):
    Ao longo da minha vida, através da minha personalidade (eu), experimentei algumas situações no teatro, bastante “dramáticas”, “críticas”. Sem ter muito o que fazer, ou para onde fugir, como opção, eu dormia. O resultado, é que até hoje, frente a situações semelhantes, ou de pressão, ou “problema”, que eu identifico como tal, o sono “vem”, e ME derrubo.
    Crê: Em algum momento, em alguma das situações “críticas”, “dramáticas”, eu analisei, avaliei, julguei e concluí, que eu podia “fugir”, daquilo, dormindo. Eu criei a crença do sono como “solução”, para tais situações.
    Cri- Deve ter “dado certo”, eu então, acreditei e adotei a crença, e ela passou a embasar os meus processamentos, em situações semelhantes.
    Cri- Mediante a situações semelhantes, eu processei mentalmente, para “entender” o que fazer. A crença adotada, embasou os processamentos, tipo: O que é que eu faço agora? Como saio (fujo) disso? Eu posso dormir (conclusão conveniente). Tornou-se automático no meu módus operand. Hoje, em qualquer situação semelhante, o sono “vem”.

    Exemplo 3:
    A crença do conforto nos pés descalços:
    O gosto por andar descalça, vem da minha infância. Porém, eu exerci um trabalho, por 4 anos, no qual, eu tinha que usar salto alto, e ficar uma média de 8 hrs diárias de pé. Ao fim do dia, eu tinha muitas dores nos pés. A prática contínua, trouxe algumas deformações aos meus pés. Ao chegar em casa e tirar os sapatos, a sensação de alívio era incrível. Fora desse trabalho, os sapatos, todos eles, passaram a machucar e causar desconforto aos meus pés, e, conforto para mim, tornou-se sinônimo de pés descalços. Até hoje, eu uso sapatos, quando extremamente necessário. Até para trabalhar, como as pessoas não dão importância, eu trabalho descalça.
    Crê: Depois de um dia inteiro de trabalho, sobre um salto, ao tirar os sapatos, e sentir o alívio, eu criei a crença, de conforto nos pés descalços.
    Cri- Eu acreditei, adotei a crença, que pés descalços são conforto. A crença, passou a embasar meus processamentos, relacionados a isso.
    Cri- A cada vez, que calcei sapatos, e senti desconforto, eu processei, com base na crença que criei e adotei. Até tornar-se automático no meu modus operand, conforto nos pés, como sinônimo de pés descalços.

  62. Poliana Soares de Carvalho
    Poliana Soares de Carvalho

    1ª Situação: Durante toda minha vida eu dormia muito bem. Em 2017 eu tive um câncer de mama e fiz quimioterapia. No dia que era aplicada quimioterapia eu não conseguia dormir. Conversei com meu médico e ele me disse que por causa dos corticoides o sono poderia mudar e me passou a ciência de que se eu tomasse um remédio específico eu dormiria rapidamente e eu cri nisso. Eu comecei a tomar o tal remédio e criei que a sensação de dormir tão rápido, sem ne ter a oportunidade de pensar nos problemas, era algo muito bom. Isso tomou uma proporção tão grande em mim, que cristalizei que não consigo mais dormir sem o remédio.
    2ª Situação: Cresci achando o relacionamento dos meus pais ,muito bacana e adorava o jeito educado do meu pai. Criei a ideia que gostaria de ter um relacionamento parecido com o deles e que gostaria muito que meu marido fosse parecido com meu pai. Isso virou um ideal e eu criei que me casaria só se fosse com uma pessoa boa como meu pai e que agiria como minha mãe, pois achava ela firme e forte. Cristalizei de tal forma que repliquei várias situações no meu casamento, as quais tinha presenciado com meus pais. E arrumei um marido que me tratava ainda melhor do que meu pai tratava minha mãe e fiz com que meu casamento fosse perfeito.
    3ª Situação: Quando era jovem, eu era bem acima do peso e apesar de todos me elogiarem, eu tinha a crença de que só seria bonita se fosse magra. Acreditei nisso de tal forma que nunca deixei nenhum homem se aproximar pois criei que não seria possível alguém me achar bonita e também nunca me aproximei de ninguém. Fiz várias dietas, cirurgia bariátrica e abdominoplastia e enfim fiquei magra. E só agora me acho bonita. Cristalizei isso em mim e hoje sou super confiante no teatro.

  63. Maria Elizabete Torres de Menezes
    Maria Elizabete Torres de Menezes

    1 – Eu acredito na honestidade e tenho essa crença, ou seja, defendia seriamente que era honesta e acreditava nisso. Me foi dito desde pequena que a honestidade tem que está acima de tudo e sempre acreditei e defendi a tal ponto de um dia me deparar com a realidade.
    Me foi ensinado, mostrado e inserido em mim (cre) acreditei no que me disseram e desenvolvi em mim a honestidade (cri), cristalizei e vivi essa honestidade em minha vida (cri) até quando descortinei que tudo é ilusão e vi que que tudo é com base na dualidade e que ao acreditar na honestidade eu tinha a desonestidade dentro de mim. Eu também sou desonesta. Tudo desmoronou.
    Me foi ensinado e eu aderi(cre), eu acreditei e criei a crença (cri ) e .vivi, cristalizei a honestidade em minha vida como um conceito a ser seguido (cri).

    2 – Quando eu tenho um relacionamento eu tenho a crença da fidelidade, acredito que ser fiel é ter somente aquela pessoa e se envolver somente com ela. Isso é uma crença que eu acreditava e ainda acredito (cre), ao acreditar que existe sentimentos e a fidelidade é parte do que estou sentindo eu crio em mim essa crença (cri) e vivo como se esse sentimento, essa fidelidade fosse a base do meu relacionamento.(cri).

    3 – Acredito que ser uma profissional exemplar vai me trazer benefícios (Cre) tenho a crença que um profissional exemplar vai fazer eu crescer no trabalho(cri) e eu faço tudo para mostrar que sou competente mesmo muitas vezes não conseguindo alcançar o objetivo (cri). Vivo isso no meu trabalho diariamente.
    Acredito que sou uma boa funcionaria(cre), desempenho com capricho minhas funções(cri) e procuro sempre fazer o que me é solicitado com muito esmero. (cri).

  64. Núbia
    Núbia Bastos

    1. Crença de que minha dicção é ruim, e que é difícil e demanda esforço para mudar isso.
    ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
    1.1 (Crer)
    Quando criança eu falava normal na maior parte do tempo e falava mais rápido quando estava alegre e empolgada, comecei a ouvir das pessoas que eu falava rápido, em algumas situações isso era vantajoso entre eu e meus coleguinhas. Diferentemente dos adultos, crianças adimiravam quando eu falava rápido, passei a acreditar que eu falava rápido sempre e convenientemente adotei essa crença.
    ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
    1.2 (Criei)
    Sem me dar conta comecei a falar rápido em todas as situações, isso ficou no meu modus operandi, e ao crescer comecei a ter dificuldades para me comunicar de forma fluida, e essa realidade que eu criei para mim começou a me “prejudicar” no teatro. Comecei a receber muitas críticas e cobranças do meu meio social em relação a isso, e passei a enxergar isso como um problema, passei a me auto cobrar também e desenvolvi a outra crença em relação a isso, a crença de que é difícil e de que demanda muito esforço da minha parte para mudar esse ponto.
    ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
    1.3 (Cristalizei)
    A partir do momento em que eu criei isso eu fui cristalizando ao continuar falando dessa forma, inclusive, traços da minha personalidade e meu modus operandi foram bastante moldados/influenciados de acordo com essa crença. A maior parte das minhas inseguranças estão voltadas para esse ponto, a minha timidez, medo de perguntar e falar em certas situações é algo que já me gerou muito desconforto e estão ligados a esse crê-cri-cri, que também influenciou minha postura, minha forma de lidar e encarar diversas situações, ou seja, influenciou bastante o meu jeito de ser, meu modus operandi. A crença de dificuldade para mudar isso, me gerou desconforto e irritabilidade em vários momentos da minha “vida”.
    ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
    Percebo que quando olho para isso com a troca de olhar, é como “retirar uma casca da cebola” que forma o meu modus operandi e minha fala flui, já quando me disperso a “casca da cebola” é cresce novamente.
    ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
    2. A crença sobre o nível de sensibilidade da minha pele
    ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
    2.1 (Crer)
    Ao colocar minha mão em contato com cloro ainda quando criança, minha mão empolou e minha pele rachou, minha mãe disse que minha pele era muito sensível, mediante a situação eu acreditei no que ela disse e adotei aquela crença. Isso ficou em meu modus operandi, e ao adotar a crença, não levei em consideração apenas a pele da minha mão e sim a de todo o corpo.
    ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
    2.2 (Criei)
    De fato a minha realidade passou a ser de acordo com essa crença, após a adoção dessa crença facilmente passei a ter alergia a produtos que tem algum cheiro “forte” que me incomode. A forma que manuseio determinados produtos de limpeza, higiene e cosméticos é diferente, e hoje eu sei que é de acordo com essa crença que eu ajo assim, que evito entrar em contato com certos produtos, e que criei habitos referente a isso. Ainda me excluo e me privo de certas atividades por ter essa crença cristalizada.
    ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
    2.3 (Cristalizei)
    Após crer e criar essa sensibilidade, alergias começaram a ser mais recorrentes, ao ver isso acontecer cristalizei de vez essa crença e a minha forma de agir ao limpar algo, ao lavar uma roupa, ao passar ou escolher algum produto para o meu corpo, se tornou excessivamente cautelosa. Certos comportamentos de prevenções que eu ainda tenho nasceram dessa crença, eu desenvolvi habitos para lidar com atividades de limpeza e higiene que eu creio que ajude a me “prejudicar” menos. Em consequência a essa crença minha noção de limpeza e o meu tato para sentir os produtos sobre a minha pele é mais sensível, também desenvolvi o hábito de ao lavar as mãos retirar o sabão o máximo possível, isso fez com que eu demore o dobro de tempo para simplesmente lavar as mãos, ao escovar os dentes eu demoro mais também, ao tomar banho eu demoro bastante, eu desenvolvi a necessidade de ter a sensação de que os produtos de limpeza tenha saído 100% da minha pele. A minha demora para tomar banho devida a essa necessidade já me prejudicou em relação ao convívio com os meus familiares, já me prejudicou financeiramente, já me prejudicou por eu me atrasar, e o atraso já me gerou diversos enredos no teatro. Isso me faz olhar o quanto uma crença por mais boba que pareça, gera diversos enredos (como essa já gerou) e influencia a minha realidade nesse mundo.
    ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
    3. A crença de que devo ser simpática com as pessoas
    ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
    3.1 (Crer)
    Muitas vezes já escutei que ser uma pessoa simpática é legal, que ser simpático é questão de educação, observava como as pessoas reagem outras pessoas quando são simpáticas, já me disseram que eu deveria ser mais simpática, eu convenientemente, por ver vantagem e por também gostar de pessoas simpáticas, passei a crer que eu devo ser simpática e que isso me faria parecer ser uma “boa” pessoa e me traria vantagens.
    ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
    3.2 (Criei)
    Após acreditar, criei a minha realidade de acordo com isso, me posiciono de acordo com essa crença, as expressões faciais que faço em certas ocasiões, a forma como eu escuto as pessoas, e toda a forma como busco me posicionar no teatro ainda está ligado a esse “dever”. Antes de saber sobre os conceitos e como funcionam, os conflitos internos ao não conseguir ter sido simpática me consumiam. Hoje mesmo eu sabendo que é um conceito, ainda está no automático do meu modus operandi, a diferença é que não tenho mais os conflitos que tinha quando acabo não sendo simpática. Querer ser simpática é totalmente conveniente para mim, ao ser simpática eu me sinto no poder de certas situações ou simplesmente me sinto bem, no fundo também ainda há a crença de que isso é “o certo”, e com base nisso, na crença de que devo ser simpática, o conceito simpatia convenientemente forja diversas fantasias da minha personalidade.
    ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
    3.3 (Cristalizei)
    Ao ver os benefícios de ser simpática, de sorrir mais, de escutar mais e ser educada em certas ocasiões, ou seja, ao praticar a simpatia eu passei a crer de vez e passei a tentar agir de acordo com esse “dever”. Meu modus operandi girou entorno desse conceito por muito tempo, hoje está mais suave, porém continuo muitas vezes agindo como se eu devesse ser isso, por mais que eu saiba o que é isso (que é um conceito, e que é impossível ser os conceitos), quando não me observo ainda me sinto e me movo de acordo com esse “dever” sem perceber. Em questão de segundos ainda calculo como agir de forma simpática até em situações simples como comprimentar o motorista do ônibus, lidar com o atendente de uma loja ou o caixa de um supermercado, ao comprimentar qualquer pessoa na rua, ao reparar qual é a minha expressão facial enquanto ando ou converso. Ao observar isso, é como se o meu modo de me posicionar de acordo com esse “dever” que criei para mim, diminuísse, mas ainda está lá escondidinho em um cantinho.

  65. Maria Helena Gonçalves Dias
    Maria Helena Gonçalves Dias

    1º EXEMPLO:
    1- CRE: Desde cedo, me foi passado a importância se ter responsabilidade e compromisso em tudo que eu fizesse na vida, seja estudando, executando um trabalho, lidando com os outros, em fim, acreditei e tomei isso como verdade no decorre da minha vida.
    2 – CRI: Sempre quando ia estudar, procurava estar sempre em dia com meus estudos, me preparava para estar apta a fazer boas provas e obter boas notas, buscava sempre cumprir minhas tarefas dentro do prazo determinado, se combinasse um horário eu sempre chegava no horário marcado, ou se prometesse algo, procurava cumprir o prometido.
    3 – CRI: cristalizei esta crença ao longo da minha vida, tenho responsabilidade na hora de pagar minhas contas, cumprir compromissos, entregar uma solicitação dentro de um prazo mais curto, estou sempre pronta ao que me é solicitado, seja no trabalho, seja em casa, seja com terceiros, de maneira que sempre conclua, seja o que for, em qualquer situação do meu cotidiano.

    2º EXEMPLO:
    1- CRE: Eu creio que sou boa mãe.
    2 – CRI: criei a crença de que sou boa mãe, sempre atenciosa, dedicada, pronta para atende-lo no que for necessário e sendo firme quando é preciso, estando sempre aberta para ouvi-lo no que tem a dizer.
    3 – CRI: Sempre procuro estar aberta a conversar, a atende-lo sempre quando sou solicitada, a ver se está precisando de algo, a orienta-lo quando me questiona algo ou tem dúvidas, a acompanhar seus estudos, seus relacionamentos, seu dia a dia, conversando, trocando, procurando não me intrometer ou interferir em suas opiniões, predileções e pontos de vista.

    3º EXEMPLO:
    1 – CRE: Acredito ser importante estar sempre apresentável, bem arrumada. (crença que adquiri do meu pai).
    2 – CRI: Criei a crença da importância de eu estar sempre arruma ou preparada para um eventual compromisso, ou me esbarrar com alguém conhecido inesperadamente na rua e estar apresentável (arrumada).
    3 – CRI: Todos os dias ao me levantar, me preparo para estar o melhor possível apresentável para o trabalho, conforme a necessidade do dia, quando há uma reunião dou uma caprichada, procuro estar apresentável para qualquer eventualidade, seja para ir ao mercado, para ir a uma farmácia, ou seja, nas coisas do cotidiano, mesmo num dia em que vou ficar em casa, pois já recebi visitas inesperadas, até para atender o porteiro quando toca a campainha para entregar algo.

  66. Helena Batista

    COMO EU DESENVOLVI O MEU CRE CRI CRI

    1º Exemplo
    Durante meu matrimónio meu marido ciumento me acusava diariamente que eu o traia (o que não era verdade). Com sua insistência de me dizer sempre o mesmo passei a acreditar (crer) que era verdade mesmo sendo mentira.
    Então criei (cri) essa crença, e a cada vez ao fim do dia que era quando nos encontrava-mos depois do trabalho eu já ia com medo para junto dele, pois sabia o que viria a seguir.
    Cristalizei (cri) isso em mim o que fez desses tempos um inferno para mim.
    Mesmo não sendo verdade á força de ele me repetir a mesma coisa, isso passou a fazer parte de mim.

    2º Exemplo
    Toda a minha vida ouvi dizer que se queremos ser pósperos e viver em abundância temos que trabalhar muito.
    Eu acreditava (cre) que isso era verdade. Afinal todo o mundo dizia o mesmo.
    Criei (cri) essa crença em meu modus operandi e cristalizei (cri) porque toda a minha vida corri atras desses ensinamentos. Trabalhei muito e ainda trabalho e o que me foi ensinado é uma grande falácia mas eu aderi e ainda adiro mesmo assim.

    3º Exemplo
    Na infância meu pai me dizia que eu tinha que ser educada com os outros. Não responder mal a ninguém nem faltar ao respeito a ninguem (porque se eu queria respeito tinha que o dar em primeiro).
    E assim eu acreditei (cre) nesse ensinamento dele e criei (cri) esse conceito para toda a minha vida…

  67. Italo
    Italo

    Exemplo 1- Sobre a minha timidez.
    1- cre: Quando no meu tempo de escolha, eu fui apresentar um trabalho escolar, na hora de apresentar, eu vi todos olharem pra mim esperando minha apresentação, na hora eu me esforcei para me sair bem (intenção) e acabei tendo um branco na memória sobre os conteúdos que eu ia apresentar, e quando ia falar algo, me dava uma gagueira. Com isso o pessoal percebeu meu nervosismo e começaram a rir. Dai eu passei a acreditar, que eu era tímido, que não sabia me comunicar bem, que eu não sei falar em público e que isso era algo ruim.

    2-cri: Criei isso para mim, evitando fazer apresentações, ou quando a professora pedia para ler algum trecho de um texto do livro na sala de aula, eu inventava uma desculpa para não fazer, com medo de gaguejar e o povo rir de mim. Passei a interagir menos com as pessoas, por medo de me expressar e o pessoal achar que era tímido, muitas vezes tentava me mostrar descolado para parecer o oposto, pois eu julgava isso como algo negativo.

    3-cri: Cristalizei a timidez em meu modus operandi, passei a viver na minha mais na minha, sem conversar muito, fazia amizades com poucas pessoas, e a maioria delas eram tímidas também. Quando eu me vejo em situação de ter que me comunicar em público, me vem um nervosismo, uma leve tremedeira. Ou quando a situação é de gravar um vídeo para comunicar algo sobre o meu trabalho, eu chego a grava vários, até conseguir gravar um falando de forma clara, e excluo a maioria por achar que não ficou bom. Também vejo o perfeccionismo de minha parte nesta situação.

    Exemplo 2- Sobre a profissão ideal.
    1-cre: Desde pequeno eu sempre gostei de desenhar, e cresci desenhando, e chegou na fase da adolescência e meus pais me cobraram entrar no mercado de trabalho, para poder ajudar nos custos de casa. E enquanto eu trabalhei alguns anos em profissões comuns, eu percebi que algumas pessoas trabalhavam com o que eu gosto, como desenhista, ilustradores, grafiteiros, tatuadores, e entre outras profissões. Dai eu passei a acreditar que eu só seria satisfeito profissionalmente quando eu trabalhasse com a profissão que tivesse a ver com o desenho, passei a acreditar que eu estava perdendo tempo com outras profissões que não tinha muito a ver comigo.

    2- cri: Criei raiva da minha profissão e passei a almejar trabalhar apenas com a minha arte. Transformei isso em um objetivo, passei a procurar maneiras de gerar renda com meus desenhos e ilustrações, fiz vários cursos sobre o assunto. E por outro lado passei desejar a minha demissão do trabalho da época, e trabalhar sem vontade.

    3- cri: Cristalizei essa necessidade de trabalhar apenas com o que eu gosto, me limitando apenas a trabalhos nessa área artística. Isso passou a ser minha verdade, e os trabalhos que eu passei a fazer e aceitar na maioria das vezes, era nessa área. Me limitei a não me desenvolver profissionalmente em outras áreas distintas. Foram raras as vezes, em que cheguei a fazer outros trabalhos, mas quando fazia, sempre estava insatisfeito.
    Isso influenciou até o trabalho que eu tenho atual, de grafiteiro e tatuador.
    E vejo que mesmo dentro das profissões que eu sempre desejei trabalhar (tatuagem e graffiti), o cre-cri-cri se repetiu novamente e novamente. Exemplo: mesmo já trabalhando com o que eu gostava, eu passei a acreditar que eu deveria trabalhar no estilo que eu gostava, e dai passei a criar uma série de preferências e exigências.

    Exemplo 3- Sobre minha sustentabilidade.

    1- cre: Quando eu estava me desenvolvendo profissionalmente , eu achava que estava ganhando pouco dinheiro, que meus custos eram mais altos que minhas despesas, e também passei a acreditar que eu deveria ajudar financeiramente na minha casa, e de fato desde minha adolescência ocorreu essa cobrança da parte de meus pais e eu aceitei e adotei isso para mim. Passei a acreditar que precisava de mais dinheiro, e que eu tinha que tomar alguma providência em relação a isso, que existia outras pessoas que trabalhavam na minha área e eram bem remuneradas.

    2-cri: Criei para mim essa necessidade procurar formar de aumentar minha remuneração, passei a procurar maneiras de fazer anúncios na Internet sobre o meu trabalho, passei a querer dar um trabalho mais exclusivo para o meus clientes, passei a cobrar mais caro pelo meu serviço. Passei a estudar sobre empreendedorismo, finanças e investimentos.

    3- cri: Cristalizei isso mantendo um trabalho para um publico mais exigente, não aceitando trabalhos com desconto, e não aceitando várias negociações, passei a sentir um peso quando minha renda mensal não era alta. Com isso gerei um peso e uma cobrança nesse sentido, pensei até em achar que essa profissão não era a melhor em relação a um retorno financeiro.

  68. GERLENO SILVA

    Exeplos:
    1- Passei ir a praia todo sábado pra dá uma relaxada da coreria da semana, passei acreditar que~tinha ir a praia aos sábados, crie que renova as minhas energias e me relaxava, crsitalizei que tenho que todo sábado a praia, quando não por qualquer motivo e o final de semana termina, fica como se tivesse faltando uma coisa, e espero pro proximo sábado para ir.
    2- Eu desde muito cedo escutava que o dinheiro era ruim, corrompia as pessoas, que pesoas ricas são maus, egoítas e bosais, de tanto ouvi isso eu passei a acreditar, e assistindo a filmes e novelas, que a maioria dos nucles ricas era pessoas desornestas e que corruptas, e qualquer pessoas que eu sabia que ele era rica ou como muito poder aquisitivo, já vinha nas minhas conclusoes que essa pessoa não era legal, porque era rica, cristalizei que o dinheiro era ruim, criei a dificuldade de ”ganhar” dinheiro, com essa cre-cri-cri .
    2- Me rocordo que até na época da faculdade, eu estudava muito e prestava atenção na aula e algumas vezes eu até tirva dúvidas dos meu colegas de classe, Mas quando eu ia fazer alguma comprova que fosse discursiva eu me trvava, eu dizia poxa eu tenho muito dificuldade de expressar no papel, eu falava isso pra os meus amigos, acreditei que tenho dificuldade, então criei essa dificuldade de me expressar na hora da escrita, o mesmo acontece nos assuntos de outros curso, falar um determinda assunto eu falo mais do que quando vou escrever sobre o mesmo assunto.

  69. Cristiane

    Em seu comentário traga 3 situações diferentes em que você desenvolveu o CRE CRI CRI em seu moduz operandi.

    1-CRE: timida.
    2-CRIAR: desenvolvi a crença que era tímidapor por me comparar com outros,por gostar de ficar quieta no meu canto e ser uma pessoa resevada.Essa crença fez de mim uma pessoa limitada.
    Por eu acreditar que era tímida,me tornei uma pessoa travada,e essa crença prejudicou muito minha vida financeira,pois me dificultava a conseguir um emprego,e quando conseguia era bem difícil pra mim, pois ficava no meu canto me sentindo muito mau por eu ser”tímida”.
    3-Cristalizar: Essa crença moldou meu moduz operandi eu vesti essa fantasia e em na maioria dos lugares vestia essa fantasia e me comportava como tímida,era travada.
    E acreditava que eu era tímida.

    1-CRER: burra.
    2-Criar: Por não ter muita facilidade em aprender ,ouvir falar fulana mais que lerdeza ,que burrice,desenvolvi a crença que era burra,tudo que eu ia fazer ,encontrava dificuldade,porque eu acreditava que não tinha capacidade de fazer aquilo pois eu tinha a crença que era burra.
    2-CRISTALIZO:cristalizei que era burra ,e tudo que fazia eu me comportava como uma pessoa burra,me sentia incapaz.

    1-CRE:gorda.
    2-CRIAR: na minha adolescência por eu não me enquadrar,no manequim que as artistas de tv usava na época,desenvolvi a crença que era gorda.
    Me sentia muito mau com meu corpo,pensava que para eu ser bonita tinha que ser magra.
    Vestia n°38 e ainda me sentia gorda.
    Eu não era gorda mais eu acreditava que era, e eu também tinha a crença que para eu ser bonita eu tinha que ser bem magrinha.
    Hoje vejo as minhas fotos dessa época,fico boba como eu podia me achar gorda.
    3-CRISTALIZAR:Eu acreditava que era gorda e assim eu me enxergava.

  70. Alzinete
    Alzinete

    EXERCÍCIOS AVANÇADOS 003
    Exemplos de como desenvolvi o meu CRE CRI CRI.
    1° _ Aprendi bem cedo o que era certo e o que era errado. E que o certo era bom e o errado era mal. Isso ja veio desde o berço. E claro que adotei essas crenças como verdadeiras, e passei a reproduzir-las em mim como regras de conduta ou seja cristalizei.
    2°_ Criada em família católica, aprendi o que era pecado. Aprendi que o pecado era mau e vice-versa. Adotei essa crença de pecado como verdade e passei a ser um pecador. KKKKK
    Mais é isso. Eu passei a crer e tomei como verdade então tornou se a minha realidade.
    Passei muito tempo carregando o peso da crença do pecado como se de fato ele existisse.
    3°_ Também me diseram que existia um deus, um ser divino que ia me salvar de todas as outras crenças que já citei e eu acreditei ser verdade pois todos acreditavam. E criei esse personagem em minha mente.

  71. Rodrigo Lorent

    Em seu comentário traga 3 exemplos em que você desenvolveu o Crê, Cri, Cri em seu modus operandi.

    1- desenvolvi durante um bom tempo na minha vida um comportamento introvertido
    Eu aCReditava que devido a condição financeira , aparecia física , o problema na dicção da fala , a não formação acadêmica era o motivo para eu não ser uma pessoa solta e extrovertida eu CRIei um comportamento tímido e inseguro que na maioria das vezes em ocasiões onde eu precisava enfrentar situações de frente com pessoas eu travava , por esse comportamento tá CRIstalizado no meu modus operandi.

    2- eu aCREedito ser uma pessoa de humanas essa uma crença que tenho por aCREedita que sou ruim em matemática, essa crença tá CRIstalizada no meu modus operandi por eu agir e me comporta dessa forma eu não arrisco fazer tarefas ou trabalhos que exijam muitos números e cálculos .

    3- a crença de eu não ser bom em matemática e em uma grande parte das matérias escolares por outra parte me fez aCREedita que eu era bom nos esportes, essa crença e CRIei um comportamento de atleta e competidor que se CRIstalizou no meu modus operandi e em todos os esportes que eu me envolvi eu sempre queria competir com os que estavam em destaque e no topo esse comportamento ficou CRIstalizado durante muito tempo.

Anthonio Magalhães
Anthonio Magalhães

Anthonio Magalhães, é escritor, autor da Reversão Humana e é especialista em modus operandi humano. Outros trabalhos de Anthonio Magalhães: AOQ, Anthonomia, Troca de Olhar, Projeto Sirianos, Lucidópolis, 320.000 Anos e vários personagens criados para apresentar os seus trabalhos. Até o presente são 07 livros + 01 apostila publicados e 4 livros em desenvolvimento.

Leia Também

error:
×