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Hoje senti a necessidade de escrever sobre isto e dar uma pequena noção sobre nós. Uma vez eu me permiti pensar na possibilidade de isto tudo ser um imenso equívoco. É claro que, no início do meu processo íntimo, eu pensava nisso muitas vezes durante o dia. E a cada vez que pensava, eu tinha muitas evidências a favor da certeza que não era um equívoco. A primeira era o meu coração, não falo sentir de coração da maneira poética que tornou-se leviana entre os humanos. Eu falo da vibração do coração cheio, pleno, pulsando em confirmação com uma enorme sensação de alegria e certeza que eu não vim viver a experiência da dissociação na prisão. Digo nós = eu e você que me lê e sente o que eu senti e ainda sinto. E assim eu já sinto desde setembro de 2009.

Eu quero a sorte de um amor tranquilo

Com sabor de fruta mordida

Nós na batida, no embalo da rede

Matando a sede na saliva

A minha posição neste trabalho não me foi dada, e sim, trazida por mim. Eu não tive ajuda “divina”, não rezei e não pedi. Eu trago e exponho o que eu sou. E você também É.

Eu me observei, reconheci e apreendi os medos, inversões, crenças e modus operandi de uma mente tridimensional dissociada. Eu passei por cada etapa que divido com vocês através do meu trabalho. Eu me fechei no início do meu despertar e devorei sites e blogs inteiros com picos de 20 a 22 horas de consumos diários. E tudo isso só me invertia cada vez mais, pois eu pensava que, como todo indivíduo que desperta, eu deveria buscar. Quando na verdade eu me afastava de mim quanto mais eu buscava. Eu perseguia as cenouras como um jumento que só consegue ver uma cenoura apetitosa.

Ser teu pão, ser tua comida

Todo amor que houver nessa vida

E algum trocado pra dar garantia

Sempre me consideraram uma fortaleza, pessoas me consideravam um homem intransponível para desvendar. Mas tudo isto se desmorona diante de coisas simples como um sorriso de alguém que sente-se alegre. Este pequeno fato cotidiano, quando com um amor de outro mundo que a sua mudança de modus operandi te faz voltar a ser, nos “re-acessa” o coração quando sentimos a alegria daquele sorriso. Este momento mágico é uma pequena “lambidinha” na pontinha do meu iceberg que está cada vez menos submerso (corpo de eternidade).

A fortaleza que disfarça e esconde a lágrima abusada que saiu à revelia, fica encantado em sentir esta gotinha que fugiu. Caramba, o que é isso? É apenas um sorriso de quem eu nunca vi e brotou em mim. De nada adianta querer compreender isso que você sente. Mais vale sentir aquela felicidade, aproveitar o momento e sorrir junto. Confesso que dou uma disfarçada para esconder a evidência do sorriso do meu coração, a lágrima, pois fica difícil explicar a alguém que “uma lágrima à revelia é um sorriso do meu coração”.

Aprendi que lágrimas à revelia no meu processo íntimo não expressam alguma dor. Elas são a confirmação de que eu não sou o que penso que sou, que não sou esta personalidade desenvolvida para atender o meio que vivo fantasiado de humano. Aprendi que o amor deste mundo não é o amor de outros mundos. Aqui não existe amor. Na Terra, os humanos só conhecem dor ao viverem o seu amor.

Um certo dia, quando eu estava irritado com a quantidade de e-mails acumulados para responder, resolvi tirar o resto do dia para dar um “foda-se” na minha burra preocupação. Observei o tamanho daquela “responsabilidade”, ops, responsa + habilidade = um homem responsável e com habilidade. Que bom, coloquei a troca de olhar e constatei que eu tenho habilidade e sou responsável, portanto, para isto deve haver alegria por confiarem em mim. Alegria por tudo, pois tudo é experiência, vivência.

E ser artista no nosso convívio

Pelo inferno e céu de todo dia

Pra poesia que a gente não vive

Transformar o tédio em melodia

Eu me acho muito habilidoso para construir uma imagem de um Anthonio com asinhas que só pronuncia palavras doces e com comportamento passivo às imbecilidades e manifestações agressivas, sobretudo às hipocrisias dos indivíduos que tentam consumir o meu trabalho. É muito fácil ser assim, porém, vergonhoso por realmente desrespeitar o processo íntimo de cada um. Me observar em modus operandi, me impede de vestir uma personalidade que não seja o que eu sou para além deste mundo, e aqui volto a ser cada vez mais.

Tudo começa assim, os pais dizem para a criança: O que você quer ser quando crescer? Usando uma menina como exemplo, se ela vê TV diariamente, ela desde os 3 ou 4 anos de idade já começa a dizer que quer ser modelo, manequim e artista. Os idiotas primitivos responsáveis por esta criança aplaudem e acham “bonitinho” e a incentivam de todas as maneiras. Ali começa a criação do monstrinho. Se por acaso aquela menina que fisicamente era “engraçadinha” e torna-se uma adolescente feia por um período, pois é a nossa fase de mudanças físicas e fisicamente falando as mudanças são imensas, os complexos começam a surgir.

Estes complexos promovem escolhas de personalidades para se adequarem àquela sociedade estúpida. Lembremos, a adolescência é a fase que o “senso de ridículo” fica zerado. Como adolescentes, achamos que é atitude, mas logo que passa esta fase, ficamos constrangidos dos atos e comportamentos que não tínhamos noção e sentimos vergonha de lembrar.

Ser teu pão, ser tua comida

Todo amor que houver nessa vida

E algum veneno antimonotonia

Agora, como jovens pensamos que tudo no mundo é poesia…rs..rs. Mas nossa sociedade local começa com as cobranças sobre o maldito “futuro”. Os jovens vivem para o futuro e esquecem de viver o AGORA de suas vidas, por isso vemos jovens vazios e frustrados em todos os sentidos. À beira da depressão. O objetivo: profissão+emprego+casa+carro+família constituída, os distancia de qualquer possibilidade de sabermos como é aquela essência que nasceu aqui para despertar e ser, nesta Terra, o que ele É de toda eternidade. Estes, em sua grande maioria, estão aprisionados pelo modus operandi mental dos humanos.

Não podem, não conseguem, não vivem. O futuro de cada um destes é de doenças marcadas pelas “pré-ocupações” com o futuro, do vazio que não preencheram em seus “AGORA”s, da distância de seus corações que jamais permitiu que eles soubessem quem eles são muito além desta medíocre vida humana.

E se eu achar a tua fonte escondida

Te alcanço em cheio, o mel e a ferida

E o corpo inteiro como um furacão

Boca, nuca, mão e a tua mente não

Eu peço a cada um que reflita que vocês NÃO são o que vocês pensam que são, vocês hoje são frutos de um mundo primitivo que não tem nada relacionado ao Amor que você É do seu mundo, de outros mundos.

Vocês não precisam ser algo ou profissão, vocês independem de profissão ou grau de instrução, vocês independem de corpo físico ou saúde aparente. Vocês são independentes quando acessam o que vocês são, quando realmente sentem por suas vibrações que você não veio viver a experiência num corpo humano dentro de uma prisão planetária. Vocês podem tudo, não se limitem, vocês são os olhos, braços, pernas, voz e coração da sua “origem” aqui representados. Vocês não precisam de espiritualidade ou religião, não precisam de lideranças, não precisam, definitivamente, de NADA. Não há certo ou errado, bom ou ruim, feio ou bonito, melhor ou pior, divino ou satânico, bem ou mal, não há qualquer dualidade. Aqui nada se sabe, pois é um mundo invertido e limitado, e ninguém nunca vai saber alguma verdade, pois a verdade e suas necessidades só existem num mundo de ilusão.

Ser teu pão, ser tua comida

Todo amor que houver nessa vida

E algum remédio que me dê alegria

Não olhem para o Anthonio, olhem somente o material, ele está dentro de cada um de vocês. Eu sei que não é fácil alguém se despir do modus operandi de toda uma vida, mas não há alternativa que não seja a sua saída do modus operandi mental.

Sair do mental é o maior e melhor “remédio” antimonotonia.

Seja o Amor que você É além desta vida.

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