(…)

— Meninos, o que vocês acham do que vocês veem? — perguntou Delfi.

— Eu não tenho palavras, eu não sei o que dizer… — respondeu Luna um pouco confusa.

— Este é um bom exemplo do valor de “apreender”. Tudo aqui é novo, vocês jamais viram algo parecido e não têm qualquer forma de comparação com algo que vocês conheçam. Portanto, qualquer comparação não vai adiantar. Agora, quando apreendemos, imediatamente começamos a conhecer este “novo” sem as interferências do seu conhecimento. O autor quer falar sobre isso:

— Obrigado Delfi. Aos que nos leem, saibam que eu sou aquele que faz todas as anotações destas aventuras com os gêmeos levados por Delfi, e eu os acompanho em todas as viagens. Tudo que se passa eu transcrevo para que todos possam ler e participar destas viagens. É muito difícil colocar em palavras escritas, algumas coisas e situações que acontecem nessas viagens, me faltam palavras, pois o “novo” não pode ser deturpado por impressões pessoais.

Conforme eu acabei de dizer, eu também os acompanho em cada viagem e quero convidar a cada um, para também viajar conosco. Eu lhes faço este convite, porque há “coisas” que cada um tem que sentir, cada um tem que ver. Isso vai muito além de palavras bem relatadas como eu procuro fazer, pois, como agora que adentramos o interior da estrela Vega da Lyra, me faltam palavras para descrever tudo o que estamos vendo e sentindo. Há cores em Vega da Lyra que não existem na Terra. Há paisagens que, nesta minha atual condição como humano, eu jamais vi, não tenho referências para descrever e me faltam sentidos para absorver o que vejo com meus olhos. O que posso dizer é que literalmente estamos em outro mundo em que tudo é muito diferente de qualquer coisa da Terra.

O meu convite é do meu coração para o seu coração. Não importa a sua idade, vamos abrir as portas desta dimensão para cada um que queira vir a Vega da Lyra.

Neste momento, comece a observar a sua respiração, não a altere, apenas observe-a. Agora, ainda observando a sua respiração, coloque a sua atenção no seu coração (não o coração que bate), eu falo do centro do seu centro (o ponto entre os mamilos na região peitoral), também conhecido como o centro do céu. Agora com a atenção na sua respiração, dirija a sua atenção para aquele ponto no centro do seu peito e entre por ali para encontrar Luna, Lucas, Delfi e Auro. Eu estou presente, mas estou ao seu lado, portanto, nós só veremos os personagens. A partir de agora você continuará lendo o livrinho, mas você está presente em cada momento vivido, em cada situação para ver e sentir o mesmo que eles, e que tudo isso está muito além das palavras.

A partir de agora, você não é mais um leitor, você é um passageiro.

— Atenção, atenção todos a bordo da embarcação de luz, como comandante desta embarcação, eu comunico que o nosso relator de bordo (autor) convidou aquela pessoa que estava lendo este livro, para, a partir de agora, fazer parte de nossas viagens. Seja bem-vindo e acople imediatamente o seu coração aos nossos corações. O nome disso é Unidade.

Neste momento, o que nós sentimos, você também sente. O que nós pensamos, você também ouve. O que nós apreendemos, você também apreende. De agora em diante, é dos nossos corações para o seu coração, e do seu coração para o coração de todos. — falou o comandante Delfi.

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Trecho do livro “AMOR DE OUTROS MUNDOS II: Visitando a Estrela Ovo” (CLIQUE AQUI E SAIBA MAIS!).