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O tempo, confinado e contado neste mundo, lembre-se sempre: ele é regressivo.

Ele é implacável.

Ele não te espera.

Foda-se o tempo da sua personalidade.

Ele está acabando.

Já, quem se extraiu do modus operandi regido pelo tempo, só vive o “agora”.

E o “agora” é a única realidade.

Um humano que é regido pelo tempo e funciona pelo seu mental/cérebro, os seus parâmetros e referências cotidianas são submetidos ao tempo contado, confinado e regressivo, portanto, ele é refém das referências oriundas do passado (morto) e inseguro quanto ao futuro (não existe ainda), ou seja, ele não vive o seu “agora”.

É impossível estar/viver o “agora” através do seu mental/cérebro. A programação mental/cerebral inserida em cada humano, aprisiona-o pela contagem de tempo regressiva com base no que já morreu (o passado), e deixando-o inseguro sobre o que ainda não existe (o futuro).

Bem, você não é livre, e como aprisionado, o tempo é o seu maior inimigo.

Já, fora deste corpo físico, verdadeiramente vivo, a contagem do tempo é progressiva. Ela não se esgota, e sim, ela te eterniza. Desta maneira, não há alguma tensão quanto à validade de um corpo de carne que o seu prazo de validade é efêmero.

Fora deste corpo, o tempo progressivo registra a sua eternidade.

O seu mental diante deste conteúdo aqui exposto, vai tentar entender e não vai alcançar o óbvio.

Apreenda, se quiser, e experimente a troca de olhar sobre o tempo. Observe como ele é contado neste mundo e o que ele já fez em sua vida e ainda faz quando você ainda funciona em modus operandi mental via personalidade.

A lucidez sobre a dualidade, as crenças e todo o teatro, te permite viver, mesmo num corpo limitado, o tempo progressivo, que é o tempo da liberdade e da sua eternidade.

É exatamente a partir deste novo modus operandi em relação ao tempo, que tudo aqui vivido começa a ser acrescentado em sua eternidade.

 

 

 

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